Kpop: uma estratégia coreana

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O ritmo K-pop, representado por batidas pop com pegadas de eletrônico, de origem sul-coreana, por letras dançantes e por clipes com superprodução, e as produções de televisão, tornaram uma estratégia da Coreia do Sul para impulsionar sua economia, a 11ª maior do mundo. Este fenômeno de propagação cultural, chamado “Hallyu” (“Onda Coreana”), iniciou-se no final da década de 90, entretanto o “boom” mundial ocorreu após o mega hit “Gangnam Style” do rapper PSY, ocorrido em 2012. Após isto, a Coreia do Sul tenta expandir no mercado global cultural investindo na internacionalização do K-pop e nas produções de televisão.

O país asiático constrói em sua capital um gigantesco parque temático dedicado ao K-pop e às séries de televisão, com 302 mil metros quadrados, e que será concluído em 2019. O projeto K Valley visa promover o país em nível global, por meio de seus produtos e recursos culturais. Com ele, o governo coreano espera criar mais de 56 mil postos de trabalho nos próximos cinco anos, gerar mais de 8,7 trilhões de wons (7,3 bilhões de dólares) e atrair mais de cinco milhões de turistas por ano. (TERRA, 2016).

O show business sul-coreano adota três pilares de estratégia que os tornam referência mundial (NISHIDA, 2017):

A gestão estratégica de talentos: ocorre quando as grandes agências coreanas, como a S.M. Entertainment, formam seus talentos, selecionando e treinando seus candidatos desde a infância, com aulas de canto, dança, interpretação, línguas estrangeiras e treinamento intenso, diário e disciplinado, produzindo artistas completos.

A oferta variada e adaptada de produtos: desde álbuns a itens de vestuário, cosméticos e alimentos. É comum o lançamento das músicas e clipes em mais de um idioma, o grupo EXO possui até mesmo duas versões, o EXO-K (K para “Korean”) e EXO-M (M para Mandarim).

A gestão de relacionamento com o público: utilizando-se de mídias sociais, aplicativos e administração da base de fãs (com fã clubes oficiais que tem acesso a conteúdos exclusivos, promoções e acessos VIP’s).

Segundo o centro de Convergência Cultural, em 2015, a Coreia do Sul alcançou a quantia de 8 trilhões de wons, o que equivale a R$ 23,23 bilhões de reais, com exportações relacionadas ao Hallyu. Este número representa cerca de 3% do mercado global. Dessa forma, suas estratégias provam a sua disposição de marcar o mercado cultural global com suas produções, alavancando ainda mais a sua economia.

Referências:

TERRA. K-pop e novelas se tornam novos motores da economia sul-coreana. 2016. Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/mundo/asia/k-pop-e-novelas-se-tornam-novos-motores-da-economia-sul-coreana,b3fb415e03919c9187a1e5a036894275ta2jpl0z.html. Acesso em 19 de Julho de 2018.

NISHIDA, Ricardo. K-Pop: Entenda O Fenômeno Pop Coreano Que Conquistou. 2017. Disponível em: O Brasilhttp://atl.clicrbs.com.br/infosfera/2017/08/19/k-pop-entenda-o-fenomeno-pop-coreano-que-conquistou-o-brasil/. Acesso em: 19 de julho de 2018.

Josué Paiva

GIRL POWER: LUTA PELA IGUALDADE

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Desde muito novas, as crianças são ensinadas que existem coisas de meninos e coisas de meninas, que azul é para os homens e rosa para as mulheres, que jogar bola é coisa de menino e as meninas devem brincar de casinha. Essas ideologias são passadas por gerações e estão, a muito tempo, enraizadas na cultura brasileira.

As mulheres são a maioria da população brasileira, possuem mais educação formal, mas ocupam, apenas, 44% das vagas de emprego registradas no Brasil, além disso, o número de mulheres desempregadas é 29% maior que o de homens. Esses dados mostram a disparidade nas oportunidades de empregos para as mulheres, evidenciando a tamanha descriminação e desigualdade que as mesmas sofrem todos os dias. Muito mais que preconceito, isso tem a ver com as escolhas feitas a partir da construção social dos gêneros e das funções atribuídas a homens e mulheres desde a infância. Mesmo que as porcentagens de CEOs mulheres tenham crescido para 16% em 2017, elas ainda ocupam pouquíssimas vagas em cargos mais altos, apenas 2,8%.

Além da escassez no mercado de trabalho, as mulheres também enfrentam constrangimentos por meio de cantadas e insinuações com o objetivo de obter vantagens ou favorecimento sexual em um ambiente que deveriam se sentir seguras, por pessoas que deveriam ser consideradas colegas de trabalho.

O dia 26 de agosto é celebrado o Dia Internacional da Igualdade Feminina, o que retrata as conquistas das mulheres na sociedade, na luta por condições de igualdade entre os gêneros, no intuito de se refletir e agir no combate à desigualdade. Mesmo com poucas oportunidades, abusos frequentes e uma grande desigualdade de gênero, as mulheres estão caminhando para conseguir o que é de direito de todos e, com os dados apresentados nesse texto, é possível perceber o mercado de trabalho, aos poucos, se abrindo para as mulheres.

Referências:

CTHO. Mulher: igualdade no mercado de trabalho? Disponível em: <https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/colunistas/noticias/dia-da-mulher-igualdade-no-mercado-de-trabalho/>. Acesso em: 20 de agosto de 2018.

JUSBRASIL. O Assédio Sexual no Ambiente de Trabalho. Disponível em: https://sthefanyalmeida.jusbrasil.com.br/artigos/511032909/o-assedio-sexual-no-ambiente-de-trabalho. Acesso em: 20 de agosto de 2018.

REVISTA GALILEU. 5 passos para acelerar a igualdade de gêneros no mercado de trabalho. Disponivel em: https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2017/01/5-passos-para-acelerar-igualdade-de-generos-no-mercado-de-trabalho.html. Acesso em: 20 de agosto de 2018.

THINK WITH GOOGLE. Mulheres e o mercado de trabalho: os desafios da igualdade. Disponível em: https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/tendencias-de-consumo/mulheres-e-o-mercado-de-trabalho-os-desafios-da-igualdade/. Acesso em: 20 de agosto de 2018.

RITHELLE

 

 

Como combater o machismo nas organizações?

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É lamentável que, em pleno século XXI, milhares de mulheres ainda sofram com o machismo todos os dias. Criticadas pelo modo de agir, vestir e pensar, muitas delas tem seus direitos reprimidos, e, assim, são impossibilitadas de se expressar livremente.

Seguindo essa linha, a cultura machista também encontra-se incorporada em algumas organizações, por meio da desconsideração das ideias femininas, recebendo salário inferior exercendo o mesmo cargo, além da intensa sexualização e do tratamento de inferioridade com as mulheres. Todavia, muitas vezes, essa desvalorização ocorre de maneira inconsciente, o que faz com que homens e mulheres não lutem ferozmente por tornar essa realidade diferente, como também não saibam como lidar em relação ao assunto. Devido a isto, é necessário prestar atenção e agir. Sendo assim, a lista abaixo contém algumas formas de se combater essa cultura nas organizações, tornando o ambiente de trabalho cada vez mais agradável e de melhor convívio.

      1. Escutar a fala de uma mulher sem interromper ou subestimar

Durante reuniões, existem casos de interrupção desnecessária da fala das mulheres, além de desacreditar os argumentos das mesmas, também, é comum só querer tratar dos negócios na presença de um homem.

      2. Não fazer piadas sexistas ou comentários maldosos

Piadas chamando as mulheres de histéricas ou loucas, ou até mesmo brincando com a TPM é uma realidade vivida por diversas mulheres, o que acaba por gerar constrangimento.

      3. Evitar cantadas que parecem elogios

O ambiente é de trabalho, sendo assim,é errado sexualizar a mulher e fazer cantadas que causem desconforto. Caso presencie uma cena, converse e, se necessário, relate o caso ao departamento de Recursos Humanos.

      4. Não colocar as mulheres umas contra as outras.

O mercado de trabalho já é competitivo por si só, mas devido ao machismo intenso nas organizações, há a sensação de que não possui espaço para as mulheres, sendo assim, acabam por competir entre si. Esse sentimento é diversas vezes incentivado através de comentários denigrindo e subestimando uma mulher em relação a outra.

Para tornar o ambiente de trabalho em um local de qualidade para ambos os sexos, o primeiro passo é notar que a diferença é existente e que ela deve ser extinta e, após isso, possuir uma maior sensibilidade para lidar com o tema. O machismo não deve ser combatido apenas para ajudar as mulheres, mas também para tornar as relações mais igualitárias e justas, sendo dever de todos lutar por isso.

Referências

DOS SANTOS, Beatriz. TREVISAN, Rita. Mulheres contam como encaram o machismo em empresas de tecnologia. Disponível: <https://universa.uol.com.br/noticias/redacao/2018/06/21/cybermachismo-em-empresas-de-tecnologia-preconceito-ainda-e-desafio.htm?cmpid=copiaecola>. Acesso em: 01 de agosto de 2018.

MENINI, Laís. Sinais de machismo no ambiente de trabalho. Disponível em: <https://www.profissas.com.br/sinais-de-machismo-no-ambiente-de-trabalho/>. Acesso em : 02 agosto de 2018.

Marianne

As diferentes estratégias de marketing esportivo utilizadas na Copa do Mundo de 2018

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Marketing esportivo é toda ação atrelada ao esporte como ferramenta de comunicação e venda de algum produto ou serviço, procurando aliar as experiências e emoções geradas pelo esporte à oportunidade de desenvolvimento de um negócio ou fortalecimento de uma marca. Com a recente edição da Copa do Mundo de 2018, a expectativa para os jogos estava bastante alta, e coube às empresas aproveitar ou não esse momento de euforia e destaque da modalidade esportiva.

Vale destacar que eventos esportivos como esse reúnem milhares de espectadores em todo o mundo, o que pode trazer grande visibilidade e mídia espontânea para as marcas. Para se ter uma ideia da lucratividade, um balanço comercial da edição 2014 da Copa do Mundo, feito pela FIFA, apontou que o Mundial rendeu para a Federação cerca de R$ 16 bilhões de reais).

Hoje, o torcedor consome as informações rapidamente, seja através das redes sociais ou sites de notícias, estando sempre ligado sobre o time que torce em tempo real. A Copa do Mundo, nesse aspecto, é um evento que move os torcedores de diversos países, aumentando o sentimento ufanista e a necessidade de dar apoio ao time que representa seu país. Sabendo disso, procuram cada vez mais desenvolver campanhas que visam criar uma comunicação direta e mexer com o emocional do torcedor. Se antes muitas delas procuravam apenas se engajar com os atletas para conseguir visibilidade de sua marca, hoje procuram buscar os fãs de maneira mais direta, atrelando seus produtos ao entusiasmo e impacto emocional que o evento pode trazer.

Desse modo, as empresas de artigos esportivos, como Nike e Adidas, tiveram o mesmo foco: o marketing esportivo usado para atrair os consumidores de maneira mais direta. A Nike inaugurou, em São Paulo, um local gratuito ao público onde se podia realizar exercícios, experimentar produtos da marca e acompanhar exposições de uniformes, fotos e itens inspirados na história do futebol. E o objetivo? Enaltecer a cultura do futebol e aproximar ao máximo seu público-alvo: os torcedores. Assim como a Nike, a Adidas também criou um espaço de interação entre os seus consumidores, sediado no Museu de Moscou, e foram realizados diversos eventos de futebol, incluindo campeonatos, concertos, palestras e exibições de jogos da Copa do Mundo ao público.

Portanto, a disputa das marcas está fugindo do tradicional, como anteriormente mencionado, e procurando atingir cada vez mais os consumidores de seus produtos, os torcedores. Adotar formas diferentes de promover a marca e saber aproveitar eventos de grande escala, como a Copa do Mundo, ainda se constitui como um desafio para as empresas, sendo necessário analisar o momento atual e estudar as necessidades dos seus clientes para escolher a melhor estratégia de marketing a ser adotada.

 

Referências:

MKT ESPORTIVO. Atenção: já é copa do mundo para o marketing esportivo!. Disponível em: <http://www.mktesportivo.com/2017/08/atencao-ja-e-copa-do-mundo-para-o-marketing-esportivo/>. Acesso em: 15 jul. 2018.

MKT ESPORTIVO. Especial | com atuações distintas, nike e adidas focam em experiências na copa 2018. Disponível em: <http://www.mktesportivo.com/2018/06/especial-com-atuacoes-distintas-nike-e-adidas-focam-em-experiencias-na-copa-2018/>. Acesso em: 18 jul. 2018.

TERRA. Entenda a importância do marketing esportivo. Disponível em: <https://www.terra.com.br/noticias/dino/entenda-a-importancia-do-marketing-esportivo,a9ed6a829684447aba91e80be1c95c06tiewlzvy.html >. Acesso em: 22 jul. 2018.

Carol Schramm

Empreendedorismo e inovação: Uma análise sobre o filme A Barraca do Beijo.

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O filme é uma comédia romântica adolescente envolvendo três principais personagens: Elle, Lee e Noah. Mesmo com todo aquele clichê de filme romântico americano, a Barraca do Beijo tem algo a mais: o início de um negócio.

A trama tem o foco na amizade de Lee e Elle, e no romance dela com Noah. Os melhores amigos fizeram um planejamento para arrecadar fundos para a escola e, pensando no que o consumidor local deseja, eles escolheram o melhor produto, o beijo. Quando eles precisam mostrar a ideia que tiveram para o conselho da escola, Lee acaba fugindo do programado, fazendo com que Elle tenha que se organizar rapidamente para conseguir “vender” a sua ideia e, como ela conhece bem o desejo de seus clientes, afirma que o cara mais gato da escola estará na barraca, mesmo que ela ainda tenha que convencer Noah a participar.

A Barraca do Beijo é um típico filme que prende a atenção devido ao roteiro fofo envolvendo os personagens, mas podemos identificar algumas lições empreendedoras dele, como:

  1. Ideias novas de produto: As outras equipes da escola planejaram fazer atividades que já eram bastante conhecidas, como o jogo de argola e tiro ao alvo, mas Elle e Lee se arriscaram e inovaram no produto ofertado;
  2. Conhecer seu público: os personagens principais conhecem o que seus colegas de escola querem, principalmente, as meninas que desejam o Noah, e os meninos que desejam as Garotas OMG (Olivia, Mia e Gwyneth);
  3. Atrair seus clientes: Foi escolhido, para participar da barra do beijo, as meninas e meninos mais bonitos da escola. Assim, Elle e Lee conseguiram atrair a atenção de muitos colegas e venderam seu “produto” muito rápido, sendo, eles, os que mais arrecadaram fundos para a escola.

O filme é muito bom de se assistir, é leve, engraçado, romântico e podemos tirar vários ensinamentos dele, como os citados anteriormente, mas, principalmente, o de transformar uma ideia inovadora em algo que pode dar certo, atrair o público-alvo com produtos de interesse e gerar bastante lucro.

REFERÊNCIAS

NETFLIX. A Barraca do Beijo. 2018. Disponível em: <https://www.netflix.com/watch/80143556?trackId=14170286&tctx=3%2C0%2Cb1480e56-deca-4e7f-bd6b-2ece59ae19ae-33712304%2C5a38dc42-46d9-4ce8-9e99-c55b0e7e08e9_41076610X3XX1529700547015%2C5a38dc42-46d9-4ce8-9e99-c55b0e7e08e9_ROOT>. Acesso em: 22 de jun. 2018.

RITHELLE

Afroempreendedorismo: o empoderamento dos negros no mercado

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No início do ano de 2018, o lançamento do filme “Pantera Negra”, filme da Marvel, trouxe temas inerentes à identidade negra. A trajetória da luta dos negros por igualdade social, as particularidades culturais e históricas do povo africano e os seus estereótipos são assuntos retratados por essa produção cinematográfica. No Brasil, assim como em outros países, tais questões são abordadas pelo afroempreendedorismo, iniciativa que vem ganhando força pela sua proposta inclusiva.

O afroempreendedorismo, ou empreendedorismo afro, visa o estímulo da inovação e da geração de negócios, de modo a ampliar as oportunidades de trabalho e renda para os negros no Brasil, uma vez que a discriminação racial ocorre no mundo dos negócios, como apresentado na pesquisa feita entre os participantes do PBAE (Projeto Brasil Afroempreendedor), apontando que quase metade dos respondentes (44,5%) já sofreram com manifestações de racismo por parte de clientes. Tal preconceito gera menos oportunidades de trabalho para essa grande parcela da população.

Assim, algumas empresas ou organizações, sensibilizadas ao grande potencial do mercado para os negros, planejam incentivos a esse público, oferecendo benefícios como a forma de empréstimos de capital para o início de seu negócio. A partir dos incentivos advindos dessa iniciativa, o número de empreendedores negros está crescendo no mercado, aumentando, na mesma proporção, o número de negócios que tragam à tona elementos das raízes africanas.

Outra forma de incentivo é através da criação de eventos onde as pessoas podem apresentar o seu produto para potenciais investidores e consumidores. Um grande exemplo disso é a Feira Preta, evento que une cultura e comércio de produtos afro-étnico. Pinturas, músicas, livros e roupas são algumas das produções que os visitantes podem apreciar no evento que já é considerado o maior encontro de cultura negra da América Latina.

É perceptível, portanto, que existe, cada vez mais, a valorização da cultura negra, seja nos filmes, seja no mercado. Dessa forma, o incentivo social e econômico para tais movimentos ajuda não só a posicionar a imagem da população negra, como também auxilia na quebra das barreiras sociais.

REFERÊNCIAS

DCM. O sucesso da Feira Preta, o maior evento de empreendedorismo negro da América Latina. Disponível em: <https://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-sucesso-da-feira-preta-o-maior-evento-de-empreendedorismo-negro-da-america-latina/>. Acesso em: 21 de jun. 2018.

FEIRA PRETA. FEIRA CULTURAL PRETA. Disponível em: <http://feirapreta.com.br/projetos/feira-cultura-preta/>. Acesso em: 22 de jun. 2018.

MEDIUM.COM. O afro-empreendedorismo e as novas perspectivas para o mercado. Disponível em: <https://medium.com/clavedefapp/o-afro-empreendedorismo-e-as-novas-perspectivas-para-o-mercado-52fe87069bd7>. Acesso em: 20 de jun. 2018.

VAREJO S.A. Afroempreendedorismo. Disponível em: <http://revistavarejosa.com.br/varejo-cidadao/afroempreendedorismo/>. Acesso em: 20 de jun. 2018.

LF

O que o Lobo de Wall Street nos ensina sobre negócios.

 

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O filme Lobo de Wall Street, lançado em 2013, conta a história de Jordan Belfort, um ambicioso corretor da bolsa que emergiu do nada e fundou um verdadeiro império. O filme relata, baseando-se em fatos reais da vida do personagem principal, a ascensão e a queda de Jordan, chocando o espectador de diversas formas no decorrer do longa com cenas bem-humoradas e, um tanto quanto, exageradas.

O Lobo de Wall Street traz o lado positivo e negativo do setor financeiro e de seus capitalistas. No filme, a ideologia seguida é de que “os fins justificam os meios”. Partindo dessa abordagem, o diretor, Martin Scorcese, apresenta a história de forma provocativa, com cenas de sexo e drogas, e, também, trazendo ensinamentos valiosos sobre os negócios.

Mas, afinal, o que o Lobo de Wall Street nos ensina sobre business?

1. Oratória

Jordan não dominava de forma excepcional o mercado financeiro, no entanto, logo adquiriu diversas técnicas para se sobressair frente aos seus investidores e prosperar seu negócio. A sua habilidade de oratória foi um quesito primordial nas suas técnicas de venda, ainda que sem um amplo conhecimento. Belfort se utilizava mais da abordagem focada nos aspectos emocionais e na confiabilidade do cliente em seus produtos do que em conhecimentos técnicos. Tal confiança era transmitida justamente através de seus discursos.

2. Motivação

Os discursos motivacionais são um dos destaques no filme, mostrando a incrível habilidade de Jordan de motivar sua equipe e a si mesmo. Através destes, Belfort conseguia engajar seu time e inflamá-los a produzir sempre mais.

3. Lealdade

Diversos fatores fomentavam a parceria e fidelidade entre a equipe, tais como as vitórias que, de fato, eram bastante comemoradas, e as variadas recompensas que eram oferecidas. Os laços criados dentro da organização ficam muito evidentes no filme, apesar dos negócios sujos que aconteciam dentro da empresa, todos na equipe compartilhavam os mesmos valores e embolsavam bastante dinheiro com isso.

4. Foco nos resultados

Belfort sempre teve um foco bem definido, ele sabia onde queria estar e o que desejava ter, tal objetivo se traduzia em riqueza. Para atingi-lo, Jordan era extremamente dedicado e cobrava proporcionalmente de seus colaboradores. Seus pilares, performance e comprometimento, visavam sempre se alinhar ao foco do negócio.

O filme nos traz grandes lições sobre o mercado financeiro e, também, lições éticas através dos exageros no ambiente totalmente corruptor em que se ambienta o filme. O longa exercita a percepção de seus espectadores sobre o que é correto e o que não é dentro dos negócios, como você pode ir ao auge e à queda apenas com decisões.

Referências

 

GLOBO. 7 lições de carreira e liderança em: o Lobo de Wall Street. Disponível em: <https://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2014/03/7-licoes-de-carreira-e-lideranca-em-o-lobo-de-wall-street.html>. Acesso em 13 de jun. 2018.

PORTAL DOS ADMINISTRADORES. O Lobo de Wall Street: A epítome do “Business Cinema”. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/entretenimento/o-lobo-de-wall-street-a-epitome-do-business-cinema/110884/>. Acesso em 13 de jun. 2018.

INGV

Barba, Cabelo e Bíceps: a popularização das barbearias e academias

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Desde o período clássico, questões de estética eram apresentadas pelas populações e, dentre elas, o corte de cabelo foi uma das primeiras a aparecer, com citações até mesmo na bíblia! Mais tarde, lá pela década de 40, o halterofilismo e a ginástica se popularizavam remetendo a importância de um corpo bem preparado, como era rogada pelos antigos guerreiros espartanos e, até mesmo, os sagrados monges. Ao olhar para a última década, vemos que esses temas se desenvolveram, criando e movimentando um mercado aquecido.

Com o crescimento das barbearias e de suas vendas que, segundo a revista EXAME foi de cerca de 7% no ano de 2015, é observado sua evolutiva popularidade. Hoje esses espaços se caracterizam como verdadeiros SPAs para seus clientes e é levado tão a sério que em lugares como Indiana, EUA, a permissão para ser barbeiro é dada pelo governo estadual. Nesse assunto, as tecnologias não poderiam ficar de fora do desenvolvimento do mercado, logo, já existem apoios tecnológicos na parte técnica do corte de cabelo, como cortes usando artifícios de pirotecnia e no ambiente da barbearia, com aplicativos de atendimento, etc.

Na área de saúde e cuidado com o corpo, as academias ganharam um grande espaço, principalmente no Brasil, fato esse comprovado pelos dados do site Cognatis que demonstra o país como o segundo maior do mundo em número de academias. Essa popularidade deriva da mudança na percepção das pessoas em relação à importância da saúde física para uma boa qualidade de vida e, também, pelo atual padrão de beleza imposto no século presente.

Dessa forma, esses temas têm crescido nessa geração, movimentando o mercado e renovando alguns pensamentos culturais e estéticos da população, de modo que, eles se tornam relevantes quando se pensa em novos empreendimentos e possíveis investimentos.

Referências

BELASIS. A tradição das barbearias. Disponível em< https://www.belasis.com.br/tradicao-das-barbearias/ >. Acesso em: 25 de junho de 2018.

COGNATIS. Brasil é mercado promissor quando o assunto é fitness. Disponível em < http://www.cognatis.com.br/brasil-e-mercado-promissor-quando-o-assunto-e-fitness/>. Acesso em: 25 de junho de 2018.

EXAME. Novo conceito de Barbearia conquista espaço no disputado mercado de beleza brasileiro. Disponível em < https://exame.abril.com.br/negocios/dino/novo-conceito-de-barbearia-conquista-espaco-no-disputado-mercado-de-beleza-brasileiro-shtml/ >. Acesso em: 25 de junho de 2018.

O POPULAR. Tecnologias digitais invadem uma rede de barbearia. Disponível em < https://www.opopular.com.br/editorias/infomercial/like-a-boss-1.1491791/tecnologias-digitais-invadem-uma-rede-de-barbearia-1.1491792>. Acesso em: 25 de junho de 2018.

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A mudança no comportamento do consumidor infantil

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Até o início dos anos 2000, o mercado infantil muito girou em torno de produtos que estimulassem os mais diversos tipos de brincadeiras, afinal ter uma pista de carrinhos, uma bicicleta, uma Barbie ou um pula-pula era considerado objeto de desejo. Entretanto, com o passar dos anos, os interesses desse público foram mudando à medida que a tecnologia ofereceu novas oportunidades de consumo.

Mas afinal, o que é brincadeira em 2018? Boa parte das crianças ainda almeja a compra de brinquedos físicos, mas os produtos que não se adequaram as necessidades tecnológicas começaram a ser esquecidos. Em 2011, a empresa Duracell aplicou uma pesquisa na Inglaterra para entender as preferências entre os produtos infantis. Em seus resultados, constatou-se que 1.171 das crianças queriam produtos tecnológicos em detrimento dos tradicionais, ou seja, preferindo celulares a brinquedos como presentes.

E não é à toa, que o consumo infantil pela tecnologia continua a ser estimulado, pois desde o nascimento, os jovens encontram-se em meio a um mundo extremamente conectado. O desenvolvimento do comportamento consumidor de uma criança tem como base a observação no comportamento de seus responsáveis, de outras crianças ao seu redor e também na influência da comunicação midiática. Diante disso, muitas empresas passaram a investir em produtos e serviços que atraiam os olhares desse público, dando enfoque em apps de jogos e vídeos nas redes sociais, conteúdo gratuito e de fácil acesso que pode ser posteriormente convertido em produtos a serem comprados. Felipe Neto, youtuber e digital influencer, possui um público que migrou especialmente para o adolescente, tirando como lição a criação de novos conteúdos e a venda de produtos com sua marca, de bonecos e spinners.

Se hoje a Galinha Pintadinha é o maior canal de música do YouTube, com mais de 7 bilhões de views acumuladas, é porque a influência dos seus espectadores, majoritariamente infantil, a levou para esse patamar. Ficar atento às mudanças no estilo de vida dos consumidores é de extrema importância, já que diante dessa análise, as empresas podem moldar e ofertar produtos e serviços de maior qualidade e que acompanhem o ritmo acelerado da sociedade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GAUCHAZ. Galinha Pintadinha ultrapassa Rihanna e se torna o maior canal de música do YouTube.  Disponível em: <https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/musica/noticia/2018/02/galinha-pintadinha-ultrapassa-rihanna-e-se-torna-o-maior-canal-de-musica-do-youtube-cjdysgy0f00k301qxd6re89uv.html>. Acesso em: 08 de jun. 2018.

MOREIRA, Anieli Galvão et al. MARKETING E SUA RELAÇÃO COM O PÚBLICO INFANTIL. Revista Científica On-line Tecnologia – Gestão – Humanismo, Guaratinguetá, v. 2, n. 1, 2013.

Samuel Moreira