Memes: Um Mercado Valioso para o Marketing Digital

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Você já ouviu falar do Rei do Camarote e seus mandamentos? Ou da Giovanna que derrubou o forninho? Mesmo se você não sabe quem são eles, provavelmente já ouviu falar da Luíza do Canadá ou riu com a Betina, que tem 22 anos e já é milionária, certo? Se você respondeu ‘sim’ para pelo menos uma dessas perguntas, você faz parte da rede de, aproximadamente, 94 milhões de brasileiros que estão, diariamente, na Internet compartilhando memes.

O termo ‘meme’ em si se refere a qualquer informação que viralize, isto é, que seja copiada ou imitada por outras pessoas. Esse termo foi criado pelo estudioso Richard Dawkins, no ano de 1976, já com a intenção de representar uma ideia transmitida em uma espécie de propagação cultural. Hoje, se espalhando tal como vírus, os memes são publicações, como imagens, vídeos, gifs e expressões com o propósito de divertir, que se propagam por meio de redes sociais e de fóruns.

Esse tipo de publicação, carregada de humor, em sua maioria, gera empatia nas pessoas que atingem diariamente, sendo uma ferramenta interessante para o marketing digital. Se bem utilizado em uma campanha publicitária e, até mesmo, em anúncios de escalar menor, o meme pode fazer com que os consumidores e um mercado potencial possam criar uma relação de identificação, intimidade e confiança com o produto ou a marca. Como exemplo há a campanha do Burger King, que anunciava o ‘hambúrguer raiz’, fazendo um paralelo, onde “antigo” tem mais qualidade que o “novo” ou “nutella”. Dessa maneira, essa ferramenta faz com que a fidelidade, o engajamento, a propagação e, por conseguinte, as vendas de um negócio aumentem, dado a velocidade de reprodução e de alcance por minuto.

Assim, fica evidente a constante ascensão do uso de memes voltado para os negócios. Esse tipo de estratégia de marketing digital faz com que diversas páginas em redes sociais se tornem, progressivamente, mais criativas e populares, transformando-as em verdadeiros mercados, de maneira que o mix de marketing (ou 4 ps do marketing) sejam trabalhados mais fluidamente, tendo o produto, com um preço de divulgação acessível, para uma praça grande (toda rede de internet e seu alcance) e com uma promoção (divulgação) expansiva.

Logo, de acordo com o site Leia Já, esse tipo de página gera uma renda mínima de R$2 mil por mês para perfis criadores iniciais. Em resumo, os memes combinados com o marketing digital estão transformando hobby em profissão.

REFERÊNCIAS

LEIA JÁ. O que são memes?. In: Criadores contam suas estratégias no mercado dos memes?: Perfis de humor nas redes sociais chegam a ganhar mais de R$ 2 mil com publicidade e compartilhamento de conteúdo. [S. l.], 2019. Disponível em: https://www1.leiaja.com/noticias/2019/09/16/criadores-contam-suas-estrategias-no-mercado-dos-memes/. Acesso em: 6 fev. 2020.

ROCK CONTENT. Como utilizar os memes na sua estratégia de Marketing Digital. [S. l.], 2019. Disponível em: https://rockcontent.com/blog/melhores-memes/. Acesso em: 1 fev. 2020.

STEIN, Thaís. O que são memes? In: O que são memes?. [S. l.], 2019. Disponível em: https://www.dicionariopopular.com/meme/. Acesso em: 6 fev. 2020.

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO DO TEXTO FEITA EM: 28.04.2020 

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Lei de Murphy na Administração

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É comum justificar as ocasiões de enganos, erros, fracassos e “azar”- expressão característica do pessimismo – como momentos que todos os indivíduos certamente irão passar algumas vezes na vida, ou seja, são considerados momentos cotidianos e fatídicos, o que, na cultura ocidental, muitas vezes é associado como referência à teoria conspiratória chamada “Lei de Murphy”.

A Lei de Murphy foi idealizada em 1949 pelo engenheiro da Força Aérea norte-americana Edward A. Murphy Jr., que supervisionava uma experiência na qual 16 sensores deveriam ser instalados no corpo de uma cobaia humana, e havia duas maneiras de instalação, sendo uma delas errada. Como a pessoa responsável pela instalação fez sua tarefa pela forma errada, Murphy, que observava todo o experimento, elaborou a seguinte lei: se algo de errado tiver que acontecer, acontecerá, no pior momento possível. Desde então, essa lei é aplicada em todos os setores, inclusive o administrativo.

No contexto empresarial, os desacertos e os deslizes tendem a ser evitados por meio de planejamentos e de uma visão crítica das possíveis contingências, que visam criar uma preparação quanto aos objetivos e à orientação a ser seguida. No entanto, o excesso de confiança no manuseamento e na organização dos planos faz com que os gestores não revisem devidamente as programações feitas, ficando, assim, despreparados perante os imprevistos que ocorrem durante os processos organizacionais. Dessa forma, a falta de atenção aos detalhes, muitas vezes, custa caro à organização e, quando questionados, os gestores, costumam declarar que trata-se de algo excepcional e fatídico, apesar de todo o planejamento feito, o que remete à Lei de Murphy.

Portanto, a relação da Lei de Murphy dentro do cenário da Administração revela que os acontecimentos que geram os erros estão mais relacionados à ineficiência das pessoas do que à disposição das coisas caminharem para destinos desastrosos. É necessário que o administrador, continuamente, fique alerta para possíveis problemas, programando um plano B para os atrapalhos, e sempre tendo em mente a importância da retroação e revisão dos planos, por meio de medidas corretivas, para um desempenho organizacional adequado.

REFERÊNCIAS

LIMA, Talita. A Lei de Murphy. 2012. Disponível em: <http://adm-graduacao.blogspot.com/2012/11/a-lei-de-murphy.html>. Acesso em: 01 dez. 2018.

RODRIGUES, Hayrton. A famosa lei de Murphy no mundo empresarial. 2010. Disponível em: <https://qualidadeonline.wordpress.com/2010/10/15/a-famosa-lei-de-murphy-no-mundo-empresarial/>. Acesso em: 01 dez. 2018.

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https://bit.ly/2Q8NoXh

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Tenha Um Currículo Diferenciado ou Fique Para Trás no Mercado de Trabalho!

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O mercado de trabalho tem buscado, cada vez mais, por diferenciais competitivos entre seus concorrentes. O diploma de curso superior já garante uma vantagem frente à uma maioria, no entanto tão importantes quanto o curso de graduação têm sido as experiências vividas fora da sala de aula.

Mas como fazer sua experiência acadêmica ser mais engrandecedora dentro da universidade e aumentar suas chances de conseguir seu emprego dos sonhos?

As entidades estudantis se apresentam como uma ótima oportunidade para alinhar o conhecimento teórico da sala de aula com a vivência prática, acelerando o crescimento pessoal e profissional do estudante, além de contar muitos pontos no currículo. A seguir, serão apresentadas algumas dessas oportunidades que o aluno pode aproveitar dentro da universidade.

  1. Centro Acadêmico(CA): É a entidade representante, normalmente, dos estudantes de um curso de nível superior. O CA possui diversas funções, entre elas: organização de atividades acadêmicas extra-curriculares, discussões, palestras, semanas temáticas, recepção de calouros e realização de projetos de extensão.
  2. Empresas Juniores: Empresas juniores são associações civis sem fins lucrativos dentro de instituições de ensino superior. Através dessas empresas, os estudantes oferecem serviços e projetos com o intuito de contribuir para o desenvolvimento dos estudantes e formar profissionais mais capacitados e comprometidos.
  3. Programa de Educação Tutorial (PET): O PET é uma bolsa acadêmica que atua oferecendo projetos nas três vertentes da universidade: pesquisa, ensino e extensão, feitos com o auxílio de um professor-tutor. O PET traz uma vivência muito engrandecedora aos estudantes e além de gerar uma grande bagagem de conhecimento ao aluno, ainda proporciona benefícios para a sociedade que é favorecido com as pesquisas e eventos.

A vivência acadêmica pode gerar muitos frutos positivos a longo prazo, como a melhora da comunicação e a resiliência para solucionar problemas frente a várias pressões, além de aperfeiçoar a sua capacidade de trabalhar em equipe e estimular a proatividade e criatividade. Assim, é notório que qualquer das opções gera vários benefícios para a sua carreira e para o seu desenvolvimento pessoal. Agora é só escolher o que melhor se encaixa com você e correr para aproveitar.

Referências  

G1. Empresa Júnior ou Centro Acadêmico, qual é melhor para mim?. Disponível em:<https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/especial-publicitario/ampesc/admiravel-mundo-novo/noticia/2018/11/30/empresa-junior-ou-centro-academico-qual-e-melhor-para-mim.ghtml>. Acesso em 15 de abril de 2019.

GRUPO CIA DE TALENTOS. 5 motivos para entrar numa EJ. Disponível em<https://www.grupociadetalentos.com.br/br/conteudo/5-motivos-para-entrar-numa-empresa-junior>. Acesso em 15 de abr. de 2019.

PET ADM UFC. O que é o PET?. Disponível em<http://www.petadm.ufc.br/?page_id=309>. Acesso em 15 de abr. de 2019.

Imagem: https://bit.ly/32vbsbe

INGV

Madmen: o que a série pode nos ensinar sobre as práticas de gestão e publicidade nos anos 60.

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A série cujo criador e produtor é o roteirista americano Matthew Weiner foi amplamente aclamada e reverenciada pela crítica mundial. Possuindo um total de 92 episódios divididos em 7 temporadas, Madmen aborda diversos temas polêmicos, destacando-se: o tabagismo, o alcoolismo, o machismo, o feminismo, o adultério, a homofobia e o racismo.

O ator Jon Hamm, que interpreta o protagonista Don Draper, foi ganhador de diversos prêmios, como dois Globos de Ouro nos anos de 2008 e 2016 por melhor ator em série dramática e um Emmy em 2015 na mesma categoria. personagem trata-se de um prestigiado publicitário que chefia o departamento de criação numa grande agência publicitária norte-americana. Conhecido pelo seu caráter relativamente autoritário e tendo seu trabalho respeitado por seus colegas, Don apresenta traços de narcisismo e, embora crie excelentes propagandas, slogans, bordões e conceitos para os seus clientes, recorre muitas vezes à práticas antiéticas para consolidar seus clientes ou prejudicar os seus concorrentes.

As peculiaridades históricas repercutem fortemente na rotina dos personagens da série, um exemplo disto é o episódio em que os personagens se reúnem no prédio da agência com medo de um ataque nuclear por causa da crise dos mísseis de Cuba. Entretanto, vale ressaltarue no período da década de 60, os Estados Unidos começavam a impor restrições à publicidade dos produtos tabagistas, como o cigarro. Como administrador, é interessante observar às práticas adotadas pelos gestores da empresa fictícia aonde os protagonistas trabalham, mas sempre buscando realizar um julgamento ético acerca destas práticas. De modo generalista, a grande maioria dos personagens são homens ávidos por dinheiro e status sociais, contudo, apesar da visão pessimista sobre as personagens, também é possível observar diversas soluções criativas, práticas de empreendedorismo e liderança. Em adição a isto, a série é muito interessante para os administradores que buscam entender a dinâmica corporativa utilizada nas grandes companhias americanas do século passado, possibilitando a identificação das mudanças ocorridas com o decorrer do tempo.

Devido à própria natureza das ciências sociais aplicadas, é necessário pensar e repensar os seus paradigmas. Neste sentido, Madmen possibilita uma reflexão sobre tais paradigmas e ainda proporciona uma complexa e bem desenvolvida trama. Por fim, recomenda-se esta série para gestores e publicitários interessados na contextualização histórica de suas áreas devido à fiel retratação do cotidiano das grandes agências publicitárias no período previamente citado.

Imagem: https://bit.ly/2lvX42L

Referências:

WIKIPEDIA. Madmen (série de televisão). Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Mad_Men>. Acesso em: 19 jan. 2019.

IMDB. Madmen: Inventando Verdades. Disponível em: <https://www.imdb.com/title/tt0804503/>. Acesso em: 19 jan. 2019.

marcelo

O Sócio: Mais que um reality show, uma aula sobre administração

TEXTO VINICIUS

Você já pensou em assistir um programa de TV e, ao mesmo tempo, aprender bastante sobre empreendedorismo e administração? Com o reality show O Sócio isso é possível. The Profit, um programa do canal estadunidense CNBC, é transmitido no Brasil através do canal fechado History Channel. Esse programa é ministrado por Marcus Lemonis, um libanês que, ainda criança, mudou-se para o EUA e se tornou milionário através das empresas Camping World e Good Sam Enterprises.

Esse reality show de negócios se baseia na ideia de que Marcus, com seu próprio dinheiro, investe em empresas que estão em crise e/ou prestes a falir, devido a endividamento e/ou problemas na administração em geral. Dessa maneira, Lemonis busca fazer uma análise minuciosa na organização com um time de contadores, advogados e outros funcionários. Com isso, ele não investe só capital, mas também propõe soluções e mudanças em setores com problemas, investindo todo seu know-how em transformar empresas decadentes em negócios prósperos.

Assim, o programa, além de entreter, ensina bastante sobre empreendedorismo e administração de empresas, visto que diversas pessoas que estão passando por dificuldades semelhantes podem aplicar nas suas empresas. Além disso, ele faz um replanejamento dos processos e do pessoal, otimizando a empresa, tornando-a mais lucrativa e com menos custos, podendo ser adaptada e replicada em outras organizações.

Desse modo, o programa traz uma ideia diferente da maioria dos vistos na televisão contemporânea, dado que por se tratar de um reality show de negócios, ele lida com empresários e funcionários reais e problemas delicados. Assim, o programa é repleto de emoção, pois não é apenas dinheiro que está em negociação, mas outras variáveis como a reputação dos participantes, todo o sentimento e ideias do fundador do empreendimento, o emprego dos envolvidos no projeto e muitos outros fatores que o torna único, divertido e bastante didático.

 REFERÊNCIAS:  

MARCUS MARQUES. O Sócio – O que aprender com o programa de Marcus Lemonis. 2017. Disponível em: <http://marcusmarques.com.br/empreendedorismo/o-socio-o-que-aprender-com-o-programa-de-marcus-lemonis/>. Acesso em: 04 de outubro de 2018.

REVISTA PEGN. 5 CASOS IMPERDÍVEIS DE EMPREENDEDORES NO PROGRAMA ‘O SÓCIO’. 2016. Disponível em: <https://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2016/08/5-casos-imperdiveis-de-empreendedores-no-programa-o-socio.html> . Acesso em: 03 de outubro de 2018.

UOL. Band estreia “O Sócio”, melhor, mais caro e rentável reality show do mundo. 2018. Disponível em: <https://tvefamosos.uol.com.br/noticias/ooops/2018/01/21/band-estreia-o-socio-melhor-mais-caro-e-rentavel-reality-show-do-mundo.htm>. Acesso em: 03 de outubro de 2018.

UOL. Melhor e mais caro reality da TV, “O Sócio” castiga os incompetentes. 2016. Disponível em: <https://tvefamosos.uol.com.br/noticias/ooops/2016/04/10/porque-o-socio-e-o-melhor-e-mais-caro-reality-da-tv.htm>. Acesso: 04 de outubro de 2018.

vinicius

Casos de família: Eu não quero suceder o meu pai!

arte do site

Uma família pode ser classificada por seus mais diversos tipos de formatos e composições. Entretanto, uma coisa é certa: esses grupos são motivados por muito mais que interesses em comum, mas como por seus laços emocionais estabelecidos na convivência. Uma empresa familiar, deste modo, está sujeita a uma relação muito mais delicada entre os seus colaboradores, especialmente se aqueles que compõem a cúpula estratégica compartilharem desses mesmos laços estreitados.

Presente tanto em pequenas empresas quanto em multinacionais, a cultura familiar é caracterizada, dentre muitos aspectos, como um trabalho repassado por gerações, ligado a um desejo de continuidade dos negócios atribuída a um sucessor, como o filho ou a filha. Muitos empreendedores iniciam com um sonho, crescendo com esforço, adquirindo conhecimento e experiência, e esperando que seu cargo seja futuramente ocupado por alguém de confiança. A alternativa de muitos pais é projetar essa responsabilidade em seus filhos, os quais também se convencem de que seguir o exemplo de seu progenitor é parte de sua obrigação. Contudo, quais os problemas em tomar uma decisão baseada em uma simples condição de confiança familiar?

Os direitos de todos os funcionários devem ser respeitados dentro de uma organização, o que também condiz com a contratação de algum parente do proprietário. É importante que a admissão dessas pessoas siga o mesmo padrão estabelecido a todos, atendendo às exigências cobradas aos demais candidatos. É muito comum que algumas empresas com cultura extremamente familiar cheguem a momentos de crises por conta da inexperiência de seus sucessores, sem conhecimento teórico e técnico para tomar as decisões antes a cargo de seus parentes.

Saber separar as relações profissionais e pessoais também se mostra um desafio, pois a linha entre o relacionamento de chefe/subordinado e pai/filho também pode se mostrar extremamente frágil. Problemas pessoais externos entre a família têm uma maior chance de prejudicar o trabalho interno. Em acréscimo, alguns sucessores não se sentem nada satisfeitos com sua posição na organização, pois possuem outras aspirações profissionais. Compreender e respeitar as decisões de seu filho ou parente é essencial, acima de tudo.

Em resumo, se o filho não quer suceder o pai, não há motivos para forçá-lo. O trabalho junto da família pode ser tão prazeroso quanto perigoso para o seguimento dos negócios, portanto toda a atenção quanto às relações externas e internas é necessária. “O sucesso está no sangue da família.”, alguns dizem, contudo, será que esse sucesso é o mesmo para todos?

Referências:

EXAME. Os 5 principais dilemas das empresas familiares. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/pme/os-5-principais-dilemas-das-empresas-familiares/>. Acesso em 24 Julho 2018.

ROSSATO NETO, Félix João; CAVEDON, Neusa Rolita. Empresas familiares: desfilando seus processos sucessórios. Cad. EBAPE.BR,  Rio de Janeiro ,  v. 2, n. 3, p. 01-16,  Dez. 2004 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512004000300007&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 24 Julho 2018.

Samuel Moreira

Afroempreendedorismo: o empoderamento dos negros no mercado

lalalala

No início do ano de 2018, o lançamento do filme “Pantera Negra”, filme da Marvel, trouxe temas inerentes à identidade negra. A trajetória da luta dos negros por igualdade social, as particularidades culturais e históricas do povo africano e os seus estereótipos são assuntos retratados por essa produção cinematográfica. No Brasil, assim como em outros países, tais questões são abordadas pelo afroempreendedorismo, iniciativa que vem ganhando força pela sua proposta inclusiva.

O afroempreendedorismo, ou empreendedorismo afro, visa o estímulo da inovação e da geração de negócios, de modo a ampliar as oportunidades de trabalho e renda para os negros no Brasil, uma vez que a discriminação racial ocorre no mundo dos negócios, como apresentado na pesquisa feita entre os participantes do PBAE (Projeto Brasil Afroempreendedor), apontando que quase metade dos respondentes (44,5%) já sofreram com manifestações de racismo por parte de clientes. Tal preconceito gera menos oportunidades de trabalho para essa grande parcela da população.

Assim, algumas empresas ou organizações, sensibilizadas ao grande potencial do mercado para os negros, planejam incentivos a esse público, oferecendo benefícios como a forma de empréstimos de capital para o início de seu negócio. A partir dos incentivos advindos dessa iniciativa, o número de empreendedores negros está crescendo no mercado, aumentando, na mesma proporção, o número de negócios que tragam à tona elementos das raízes africanas.

Outra forma de incentivo é através da criação de eventos onde as pessoas podem apresentar o seu produto para potenciais investidores e consumidores. Um grande exemplo disso é a Feira Preta, evento que une cultura e comércio de produtos afro-étnico. Pinturas, músicas, livros e roupas são algumas das produções que os visitantes podem apreciar no evento que já é considerado o maior encontro de cultura negra da América Latina.

É perceptível, portanto, que existe, cada vez mais, a valorização da cultura negra, seja nos filmes, seja no mercado. Dessa forma, o incentivo social e econômico para tais movimentos ajuda não só a posicionar a imagem da população negra, como também auxilia na quebra das barreiras sociais.

REFERÊNCIAS

DCM. O sucesso da Feira Preta, o maior evento de empreendedorismo negro da América Latina. Disponível em: <https://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-sucesso-da-feira-preta-o-maior-evento-de-empreendedorismo-negro-da-america-latina/>. Acesso em: 21 de jun. 2018.

FEIRA PRETA. FEIRA CULTURAL PRETA. Disponível em: <http://feirapreta.com.br/projetos/feira-cultura-preta/>. Acesso em: 22 de jun. 2018.

MEDIUM.COM. O afro-empreendedorismo e as novas perspectivas para o mercado. Disponível em: <https://medium.com/clavedefapp/o-afro-empreendedorismo-e-as-novas-perspectivas-para-o-mercado-52fe87069bd7>. Acesso em: 20 de jun. 2018.

VAREJO S.A. Afroempreendedorismo. Disponível em: <http://revistavarejosa.com.br/varejo-cidadao/afroempreendedorismo/>. Acesso em: 20 de jun. 2018.

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O que o Lobo de Wall Street nos ensina sobre negócios.

 

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O filme Lobo de Wall Street, lançado em 2013, conta a história de Jordan Belfort, um ambicioso corretor da bolsa que emergiu do nada e fundou um verdadeiro império. O filme relata, baseando-se em fatos reais da vida do personagem principal, a ascensão e a queda de Jordan, chocando o espectador de diversas formas no decorrer do longa com cenas bem-humoradas e, um tanto quanto, exageradas.

O Lobo de Wall Street traz o lado positivo e negativo do setor financeiro e de seus capitalistas. No filme, a ideologia seguida é de que “os fins justificam os meios”. Partindo dessa abordagem, o diretor, Martin Scorcese, apresenta a história de forma provocativa, com cenas de sexo e drogas, e, também, trazendo ensinamentos valiosos sobre os negócios.

Mas, afinal, o que o Lobo de Wall Street nos ensina sobre business?

1. Oratória

Jordan não dominava de forma excepcional o mercado financeiro, no entanto, logo adquiriu diversas técnicas para se sobressair frente aos seus investidores e prosperar seu negócio. A sua habilidade de oratória foi um quesito primordial nas suas técnicas de venda, ainda que sem um amplo conhecimento. Belfort se utilizava mais da abordagem focada nos aspectos emocionais e na confiabilidade do cliente em seus produtos do que em conhecimentos técnicos. Tal confiança era transmitida justamente através de seus discursos.

2. Motivação

Os discursos motivacionais são um dos destaques no filme, mostrando a incrível habilidade de Jordan de motivar sua equipe e a si mesmo. Através destes, Belfort conseguia engajar seu time e inflamá-los a produzir sempre mais.

3. Lealdade

Diversos fatores fomentavam a parceria e fidelidade entre a equipe, tais como as vitórias que, de fato, eram bastante comemoradas, e as variadas recompensas que eram oferecidas. Os laços criados dentro da organização ficam muito evidentes no filme, apesar dos negócios sujos que aconteciam dentro da empresa, todos na equipe compartilhavam os mesmos valores e embolsavam bastante dinheiro com isso.

4. Foco nos resultados

Belfort sempre teve um foco bem definido, ele sabia onde queria estar e o que desejava ter, tal objetivo se traduzia em riqueza. Para atingi-lo, Jordan era extremamente dedicado e cobrava proporcionalmente de seus colaboradores. Seus pilares, performance e comprometimento, visavam sempre se alinhar ao foco do negócio.

O filme nos traz grandes lições sobre o mercado financeiro e, também, lições éticas através dos exageros no ambiente totalmente corruptor em que se ambienta o filme. O longa exercita a percepção de seus espectadores sobre o que é correto e o que não é dentro dos negócios, como você pode ir ao auge e à queda apenas com decisões.

Referências

 

GLOBO. 7 lições de carreira e liderança em: o Lobo de Wall Street. Disponível em: <https://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2014/03/7-licoes-de-carreira-e-lideranca-em-o-lobo-de-wall-street.html>. Acesso em 13 de jun. 2018.

PORTAL DOS ADMINISTRADORES. O Lobo de Wall Street: A epítome do “Business Cinema”. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/entretenimento/o-lobo-de-wall-street-a-epitome-do-business-cinema/110884/>. Acesso em 13 de jun. 2018.

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Pet Informa

Notícias:

https://brasil.elpais.com/brasil/2018/07/25/internacional/1532544358_167315.html

https://brasil.elpais.com/brasil/2018/07/31/internacional/1533063515_375329.html?id_externo_promo=ep-ob&prm=ep-ob&ncid=ep-ob

https://exame.abril.com.br/negocios/huawei-ultrapassa-apple-e-se-torna-segunda-maior-vendedora-de-smartphones/

 

Imagens:

https://bit.ly/2O2C5NL

https://bit.ly/2O2HFj4

https://bit.ly/2OyQQJf

https://bit.ly/2AwZDZo

https://bit.ly/2LISRoH

https://bit.ly/2LMC6sE