Resenha do livro Oportunidades Disfarçadas

Resenha equipe 01

O livro Oportunidades Disfarçadas, do autor Carlos Domingos, retrata casos reais de diversas empresas que foram afetadas por graves crises, mas conseguiram superá-las através de soluções criativas e inovadoras. Essas soluções encontravam-se camufladas nos próprios problemas. Eram oportunidades que só foram percebidas por causa do olhar aguçado daqueles que enfrentavam a situação sem se abaterem.

Escrito a partir de relatos de cases de empresas de grande porte, como a P&G e a rede de lanchonetes McDonalds, o autor explana de maneira sucinta, inclusive didática, como situações, pessoas e ideias aparentemente comuns podem revolucionar uma época.

Domingos descreve em 14 capítulos as adversidades que comumente podem surgir no ambiente empresarial, como: concorrência acirrada; reclamações dos clientes; falta de recursos; problemas com a equipe; problemas pessoais; fracassos; dificuldades do mercado em geral; entre outros. Além disso, o autor mostra como as oportunidades podem estar por trás dessas adversidades e apresenta 10 maneiras de identificar uma oportunidade disfarçada.

Por tratar de casos reais, o livro funciona como um instrumento motivador, pois mostra que mesmo as empresas que hoje são fortes e poderosas já passaram por crises e problemas diversos e que de forma criativa solucionaram os seus problemas e impulsionaram suas empresas; ensina a ter uma nova perspectiva sobre os problemas, encarando-os como uma forma de desenvolver a melhoria contínua dentro da sua empresa. Seguindo uma linha prescritiva, Domingos não só relata os casos, mas proporciona, de forma brilhante, dicas e sugestões importantes que podem ajudar o leitor a alcançar o sucesso desejado.

Equipe 01

Liderança e delicadeza: o líder no século XXI

Artigo 31 Tielly

Como se define o líder nas organizações contemporâneas? É pela autoridade imposta exercida ou pautada em aspectos sociais? A partir destas indagações que autores como Kotler (1990), Zaleznick (1997) apud Domingos (2011) se propuseram a analisar e compreender as particularidades – principalmente os aspectos sociais e motivadores – dessa função. Assim, o estudo de liderança passou a significar mais que autoridade, sendo alicerçada sobre noções sociais de empatia, cordialidade e respeito pelo outro, o que contribuiria em uma característica necessária e primordial para a liderança: a delicadeza.

Pensar em delicadeza em um momento onde a produtividade é o objetivo principal e existe a ocorrência de um déficit simbólico no indivíduo e da sociedade (MATOS, 2008) é refletir além do óbvio, do lugar comum; é compreender a singularidade da liderança.

Neste contexto, a liderança surge então como uma conexão multifacetada entre a sociabilidade e Administração, o que consiste em um novo modo de gerenciamento de organizações, onde o líder se caracteriza como complexo e aberto a novos métodos a fim de obter resultados.

Fontes:

MATOS, Olgária. O mal-estar na contemporaneidade: performance e tempo. Disponível em < http://comciencia.scielo.br/pdf/cci/n101/a08.pdf > Acesso em 15 de maio de 2015.

DOMINGOS, Maria Eulália. A Liderança sobre a perspectiva do outro: uma investigação sobre empatia, o respeito, a cordialidade e seus efeitos no desempenho profissional, pessoal e organizacional. Dissertação: Universidade Católica Portuguesa, 2011.

Tielly Mendonça

Ascensão profissional e os caminhos a seguir

Artigo 32 Larissa

Antigamente, nos sistemas tradicionais de desenvolvimento de carreira, a ascensão profissional costumava ocorrer de forma linear, por meio da promoção a cargos gerenciais. No entanto, há algum tempo, as empresas começaram a perceber perfis não compatíveis com essa lógica de crescimento ao constatar a existência de profissionais especializados, sem perfil gerencial, mas que eram fundamentais para o desenvolvimento dos negócios. Motivados pela alta complexidade e pela solução de problemas, focados em processos, pesquisa e desenvolvimento de produtos, serviços e estratégias, esses profissionais desejavam ascender em suas carreiras, mas não desejavam gerir pessoas.

Dessa forma, algumas empresas passaram a oferecer outras possibilidades de crescimento aos seus funcionários, nascendo, assim, a “carreira em Y”, a qual possibilita a escolha entre duas opções: carreira gerencial ou técnica. Essa solução permitiu que bons técnicos e bons gestores pudessem dispor de salários e benefícios equivalentes, agradando assim, empresas e profissionais.

Porém, a estrutura organizacional de determinadas empresas envolve muito mais complexidade do que um simples “Y” consegue abranger. Com esse modelo já não atendendo a certas situações, surgiu, então, a carreira em “W”, representando um terceiro caminho, para profissionais com atuação transversal e líderes de projetos multidisciplinares, que mescla competências dos outros dois: muito conhecimento técnico, habilidades administrativas e liderança de diferentes pessoas.

Seja tradicional, em “Y” ou “W”, cada empresa deve avaliar qual modelo de carreira se adequa melhor à sua realidade. Encontra-se, por exemplo, organizações que adotam o “W” somente em algumas de suas áreas e em outras mantém o “Y”. Desse modo, o importante é que haja uma orientação e comunicação clara a todos os colaboradores sobre as vias existentes e que caminho trilhar para chegar lá.

Fontes:

http://exame.abril.com.br/revista-voce-rh/edicoes/36/noticias/uma-via-de-tres-maos

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/e-depois-da-carreira-em-w-o-que-vira/86696/

http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/carreira-em-y-maior-entrega-de-resultados-para-a-empresa/83973/

Larissa Araujo

Só aprende quem muda, só muda quem aprende

Artigo 28 Carol

O setor empresarial do século XXI está sendo marcado por uma avalanche de mudanças e desafios, onde as organizações são chamadas a se inovar, pois não basta ser apenas “satisfatória no mercado”, a empresa que não assumir riscos para ser melhor, não sobreviverá ao mercado. Assim, as mudanças estratégicas, operacionais, ou qualquer outra que seja necessária, não se resumem apenas em fazer melhor do que o já existente, mas sim, modificar fundamentos e princípios que atrasam a evolução da instituição.

Uma ferramenta chave para toda essa transformação são os colaboradores,  os quais precisam estar abertos às mudanças, compreender essa necessidade como meio para trilhar o sucesso profissional e empresarial e possuir redes de contatos que propiciem aderência de conhecimento para em seguida disseminar todo conteúdo adquirido.

Um ambiente organizacional que está disposto a passar por modificações deve ser flexível, ágil, e estar munido de insumos tecnológicos. Aprender e mudar são vantagens competitivas de mercado, pois não existe aprendizado sem mudança nem mudança sem aprendizado.

Fonte: MOHRMAN, Susam Albers e Mohrman Jr., AlIan M., Mudanças organizacionais e aprendizado. Makron Books, 1995, pp. 69-89.

Carol Fernandes

A Importância do Branding de uma Marca

Artigo 27 nícolas

O Branding de uma marca está estritamente relacionado com a vivência entre um consumidor e uma determinada marca. Esta técnica de Marketing, é de extrema importância para a sobrevivência de uma empresa e se refere ao trabalho de construção de imagem e de posicionamento de marca.

Por ter o objetivo principal de fixar a imagem da marca na memória do consumidor, normalmente este tipo de técnica não possui um retorno direto e imediato. No entanto, quando bem elaborado, junto a um plano de comunicação sólido e focado nos perfis e tendências de mercado, o Branding pode ter efeitos de performance quase imediatos.

O Branding deve ser pensado desde o início até o fim do processo de planejamento, e, para que possa chegar à excelência, a estratégia de marca deve seguir pontualmente o que foi idealizado.

Exemplos de empresas como Apple, Coca Cola, RedBull e Outback, possuem um Branding bem solidificado. Elas costumam trabalhar os aspectos comportamentais, sensoriais e emocionais, sempre levando em consideração os anseios de seus consumidores.

Cada vez mais as empresas precisam buscar ferramentas para diferenciar seus produtos e serviços dentre os apresentados por seus concorrentes. E, para buscar a eficiência de resultados, as mesmas precisam ter consciência da importância de possuir um Branding bem estruturado e consolidado, aumentando desta forma, a visibilidade e a credibilidade de seu produto no mercado.

Fonte: http://blog.opovo.com.br/comnexo/2015/04/09/a-importancia-do-branding-no-planejamento/#more-23

Nicolas

Resenha do filme Wall Street – Poder e Cobiça

Artigo 19 Amanda

O filme “Wall Street – Poder e Cobiça” se passa na Nova York de 1985 e retrata a vida de Bud Fox, um corretor da bolsa de valores que trabalha em uma empresa em Wall Street. Sua função é ligar para as pessoas e convencê-las a aplicar seu dinheiro em ações de empresas.

Bud Fox é um profissional ganancioso e vê sua chance de crescer no mercado financeiro através de Gordon Gekko, um milionário do ramo, conhecido por seu sucesso no mercado de investimentos. Após inúmeras tentativas mal sucedidas de aproximações, Bud aproveita a data oportuna do aniversário de Gordon para fazer uma “visitinha” ao milionário, ganhando, assim, cinco minutos de sua atenção. É então que Fox, com o intuito de persuadir Gekko a investir seu dinheiro, acaba divulgando informações confidenciais sobre a empresa aérea Bluestar, dadas por seu pai, o qual trabalha na mesma, atitude essa que caracteriza uma ação ilegal no código de conduta do ambiente da bolsa de valores.

Gekko vê potencial no jovem Fox e decide dar-lhe a oportunidade de trabalhar ao seu lado, ensinando truques e artimanhas para fazer fortuna no mercado de ações. No entanto, trabalhar com Gordon Gekko é sinônimo de trapaça e espionagem empresarial. A obtenção de informações sigilosas a todo custo é o principal fator para ganhar muito dinheiro com especulações na bolsa de valores do dia para a noite. E essa, como dito antes, é uma ação ilegal.

No filme é possível observar a forte presença de temas relacionados à administração, como o valor da informação e como elas podem representar uma vantagem competitiva; a tomada de decisões estratégicas e as repercussões que estas têm na empresa. Também é forte na obra a presença de diversas menções ao livro “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu, livro de estratégia, famoso por exercer influência em diversos empresários ao longo dos anos. Uma das frases ditas por Gordon Gekko derivadas do livro é: “Uma batalha se ganha antes do confronto”.

Dessa forma, a sétima arte pode funcionar como um instrumento de ensino lúdico. Adotado em sala de aula, permite que os alunos possam assimilar conhecimentos de uma forma simples e descontraída. Em particular, o filme Wall Street contribui para ensinamentos na área de estratégia, direito empresarial, gestão de informação, comportamento organizacional, dentre outras.

Amanda Reis

Gestão financeira em prol de objetivos

Artigo 23 Nonato

O controle e a gestão financeira constituem um dos embates oriundos em prol da gerência por objetivos. A administração financeira, assim como as demais áreas administrativas, forja um elo de suma importância para o todo organizacional, tendo em vista a análise econômico-financeira sistematizada, cujo objetivo é o embasamento dos recursos financeiros, a qual pode traçar planos e objetivos pertinentes à empresa.

Para tanto, o Benchmarking é uma ferramenta de gestão em potencial, que subsidia a Administração financeira na função de conduzir e aprimorar, por meio de estudos, a tomada de decisão a partir de experiências alheias, isto é, dos concorrentes. Desse modo, torna-se possível a retenção de informações ao setor financeiro mediante as oscilações de mercado e as estratégias de negócios já desenvolvidas. Em virtude dessas variáveis e os conhecimentos adquiridos, compete à gestão financeira nortear as táticas e estratégias para os negócios.

Entretanto, para análise financeira devem-se levar em conta suas limitações com base na natureza, essencialidade, investigações e aplicações. Compreendidos esses vértices, as informações são transmitidas ao gestor, administrador financeiro, de modo que a decisão a ser efetuada seja passível de uma análise criteriosa para sua utilidade.

Por conseguinte, os objetivos organizacionais necessitam para seu êxito, de uma administração financeira que controle, analise, infira dados objetivando a maximização no lucro do empreendimento, bem como forme planos estratégicos devidamente alinhados com o objetivo organizacional da empresa, sem deixar de lado princípios e normas políticas.

Fontes:

OLIVEIRA, Hernande Cabral de; DELELLI, Tarcizio C. F. Mendes; SILVA, João Paulo da; MARTINS, Luís Marcelo. A gestão financeira como instrumento de maximização de resultado das empresas. Revista Eletrônica de Ciências Empresariais. n 06. p 01-09, 2010.

Junior Alves

Choque de realidade em virtude do consumismo

Artigo 24 Noelle

As mudanças socioeconômicas ocorridas a partir da segunda metade do século XX transformaram a sociedade em um ambiente cada vez mais voltado para o consumo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 1% da humanidade sofre com a doença denominada oneomania, isto é, uma compulsão ao consumo, onde os principais grupos atingidos são as mulheres, jovens, vítimas de estresse e internautas. Assim, para dar conta da grande demanda na produção, indústrias fazem uso de artifícios que exploram seus funcionários e os colocam em situações de trabalho desumanas.

Na tentativa de chamar a atenção de compradores alheios aos seus hábitos de consumo e suas consequências, o jornal norueguês Aftenposten levou três blogueiros de moda para o Camboja a fim de que estes vivessem o cotidiano de trabalhadores das fábricas têxteis. A experiência deu origem ao web reality SweatShop – Deadly Fashion, que consta com cinco episódios e retrata a reação dos três blogueiros ao se depararem com a realidade de quem trabalha para essas grandes empresas.

A exposição das condições de trabalho, moradia e baixos salários dos funcionários em apenas alguns dias de vivência, foram suficientes para mudar por completo a visão de Ludvig Hambro, Frida Ottesen e Anniken Jorgensen, blogueiros participantes, fazendo-os repensar sobre os produtos por eles adquiridos. Assim, é possível perceber que a falta de informações acerca dos processos envolvidos na produção das peças de vestuário, não afeta o comportamento do consumidor em seu processo de decisão de compra e, por consequência, alimenta essa indústria de exploração.

Assim, nesse contexto, vale ressaltar a necessidade das organizações de possuírem em seu corpo institucional administradores comprometidos com os valores éticos da profissão, os quais possam desenvolver estratégias que favoreçam todos os setores da cadeia produtiva.

Fontes: 

http://www.sbpcnet.org.br/livro/58ra/SENIOR/RESUMOS/resumo_503.html

http://www.updateordie.com/2015/01/26/reality-show-envia-blogueiros-para-trabalhar-em-fabrica-textil-no-camboja/

http://www.aftenposten.no/webtv/#!/video/21032/sweatshop-ep-1-how-many-will-die-here-every-year

http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2015/01/serie-envia-blogueiros-de-moda-para-conhecer-fabrica-textil-no-camboja.html

Noelle