A matemática na gestão administrativa contemporânea

Artigo 46 Nonato

Diversas são as habilidades e competências inerentes à formação de administradores, como por exemplo: resiliência, flexibilidade, atitude, dentre outras, que comportam o perfil de gestores pertinentes à atualidade, tendo em vista uma melhor holística e discernimento ao ramo dos negócios. Porém, estudos denotam a defasagem acadêmica a essa formação, uma vez que o raciocínio lógico-matemático ainda sofre resistência por partes dos discentes da área e, como resultado, o prejuízo da formação na área administrativa em benefício de outras, como as engenharias.

Conforme IX Congresso Virtual Brasileiro de Administração, os conhecimentos prévios de modelos quantitativos são imprescindíveis para a carreira do administrador, posto que, em sua atuação profissional, os conhecimentos matemáticos serão base para a tomada de decisão.  A matemática não compreende somente o financeiro e a pesquisa operacional, ela vai além, tendo importância na gestão de recursos humanos, logística, produção entre outras. Nesse contexto, de acordo com as considerações do XXXIII- Congresso Nacional de Ensino de Engenharia (2005), afirma-se que os engenheiros, dada a competência em métodos quantitativos, estão ocupando os mais altos postos nas organizações em detrimento dos Administradores cuja formação, na maioria das vezes, é precária em tal área.

A proficiência com os números, fórmulas e estatística tornam os engenheiros capazes de mensurar dados e convertê-los em soluções. Mas para ser administrador faz-se necessário o domínio lógico-matemático? Não, no entanto, o seu uso é fundamental como ferramenta e algumas competências nitidamente necessitam de sua aplicação como por exemplo:

  •       Raciocínio lógico, crítico e analítico: domínio de formulas e números;
  •       Operação com valores: controle financeiro;
  •       Compreensão do ambiente externo: estudo de concorrentes e mercado;
  •       Avaliação de mercado: interpretação das tendências de negócios;
  •       Inovação: potencializar a competitividade e diferenciação no mercado.

Portanto, o gestor requerido pelo mercado trata-se daquele que faz uso de ferramentas e competências mais embasadas à tomada de decisão. Logo o conhecimento matemático é de fundamental importância aos administradores, em função do domínio dos negócios e da frenagem do novo profissional, o engenheiro-administrador.

Fontes:

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAH54AC/a-importancia-matematica-na-administracao

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/a-importancia-da-matematica-para-a-administracao/30716/

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/administracao-x-engenharia-uma-batalha-sem-sentido/74712/

Junior Alves

Autoconhecimento e liderança: uma intrínseca relação

Artigo 45 Cleilton

A correria do dia a dia, aliada à pressão por alta produtividade e a busca por altas remunerações, têm empurrado cada vez mais profissionais para a alienação a respeito de quem são de verdade. Conhecer-se é uma prática que parece ser exercida apenas por aqueles que “não têm o que fazer”, pois afinal de contas quem tem tempo para gastar com tal atividade? Mas qual será a importância de se praticar o autoconhecimento? E qual a importância desta prática para a liderança?

A prática do autoconhecimento, como o próprio nome esclarece, consiste em viajar rumo ao interior, à essência do ser, buscando conhecer suas potencialidades, dificuldades, temperamento, características. É olhar para o passado com lentes de análise, com espírito investigativo, a fim de saber o porquê de se estar com as características que se tem.

Segundo Susane Zanetti, mestre em Gestão Empresarial pela FGV/ENAPE, o autoconhecimento pode ser desenvolvido através de atividades como: a busca de feedbacks de terceiros; coaching; terapia; identificação de intenções pessoais; conhecimento e utilização de competências positivas; contato com seus sentimentos; e o conhecimento e administração das próprias limitações.

Daniela Ribeiro, gerente sênior da Robert Half, aponta que desenvolver autoconhecimento exige maturidade, paciência, comprometimento e disciplina. Para a gerente é importante que o interessado na prática esteja aberto e disposto a buscar ferramentas que levantem questionamentos que conduzam a percepção da essência de quem se é e quais são os objetivos para sua vida profissional.

Em artigo publicado por Sidnei Oliveira, em seu blog na Exame.com, a consultora de carreira Waleska Farias aponta que aquele que não conhece a si mesmo não pode ser responsável por outras pessoas, e que através do conhecimento vem à confiança necessária para liderar. O líder precisa ter o entendimento de que as pessoas diferem umas das outras e por isso elas apresentam diferentes necessidades. O autoconhecimento possibilitará ao praticante a compreensão daquilo que se quer conquistar, permitindo assim a inclusão das necessidades e expectativas do outro na própria realidade.

De modo conclusivo, pode-se identificar o autoconhecimento como premissa básica do autodesenvolvimento e fundamento das relações interpessoais, como aponta Sidinei Oliveira. É uma prática que possibilita a tomada de decisões de modo mais consciente, além de proporcionar a neutralização dos pontos fracos e a exaltação daquilo que é positivo, o que se traduz de modo muito favorável a uma maior produtividade profissional e o desenvolvimento de relações interpessoais no ambiente de trabalho que sejam mais respeitosas e compreensivas. Somado a estes benefícios, deve-se incluir o favorecimento da motivação pessoal e do grupo, uma vez que o autoconhecimento permitirá saber onde de fato se quer chegar. Conhecer-se, portanto, é uma atividade fundamental ao líder.

Fontes:

http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sidnei-oliveira/2013/07/16/autoconhecimento-o-principio-da-lideranca/

http://www.roberthalf.com.br/portal/site/rh-br/menuitem.b0a52206b89cee97e7dfed10c3809fa0/?vgnextoid=50e2a3a9cb815410VgnVCM100000180af90aRCRD

http://www.zhz.com.br/artigos/o-impacto-do-autoconhecimento-na-lideranca/

Cleilton

A História das organizações: um breve relato sobre a organização na contemporaneidade

Artigo 43 Tielly

A concepção do termo organização no campo científico é composta por contradições advindas das teorias administrativas desde o início do século XX e se caracteriza, de forma superficial, como um agrupamento de sujeitos e de recursos destinados para uma finalidade específica em um contexto social determinado, o que demonstra o predomínio deste conceito entrelaçado na história da humanidade.

Alicerçado neste pressuposto histórico para observar as implicações organizacionais na atualidade, observa-se que, segundo Bodarick et. al. (2005), há uma multiplicidade e convergência das sociedades – e das organizações – a partir de 1990 cuja característica principal é a pluralidade de sistemas sociais e a expansão do conceito de globalização.

Neste sentido, as organizações emergem na contemporaneidade como um suporte das transformações sociais e econômicas onde traduzem as circunstâncias em que o presente está inserido. As organizações e os sujeitos que a compõem demonstram os resultados e demandas que ocorreram; são um reflexo da realidade em que foi construída.

Destarte, refletir acerca da organização na temporalidade é relevante para a formação de futuros administradores devido a duas características intrínsecas da História descritas por Jacques Le Goff que definem a importância de compreender o passado: a primeira é refletida em pensar o sujeito dentro da história e de suas implicações, a segunda é para refletir a história das organizações sem situá-la somente no passado, há história também no presente e situada em todos os aspectos. É perceptível, baseando-se nessas considerações, que aprender acerca da história das organizações corresponde a compreender a história da humanidade e o próprio presente.

Fontes:

BONDARIK, Roberto. CARVALHO, Hélio. PILATTI. Luiz Alberto. História empresarial: Uma ferramenta para a gestão do conhecimento nas organizações empresariais. Disponível em < http://www.uel.br/grupo-estudo/processoscivilizadores/portugues/sitesanais/anais9/artigos/workshop/art17.pdf> Acesso em 20 de junho de 15

LE GOFF, Jacques. História e Memória. Disponível em < http://memorial.trt11.jus.br/wp-content/uploads/Hist%C3%B3ria-e-Mem%C3%B3ria.pdf > Acesso em 25 de junho de 15

NASCIMENTO, Paulo. Organização: critérios para uma concepção crítica e objetiva. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/cebape/v7n4/03.pdf > Acesso em 22 de junho de 15.

Tielly Mendonça

Empreendedorismo jovem: ferramenta para o desenvolvimento de um país

Artigo 42 Larissa

O empreendedorismo é um dos principais elementos capazes de impulsionar o desenvolvimento econômico e social de um país. A identificação e criação de oportunidades faz parte do papel do empreendedor, o qual é capaz de pensar e agir de forma inovadora, entusiasmar pessoas e assumir riscos, mantendo sempre o foco nos objetivos, que, para serem alcançados, precisam de comprometimento.

De acordo com uma pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), estima-se que o Brasil possua cerca de 46 milhões de empreendedores, dos quais metade iniciou seu próprio negócio há menos de três anos e meio. Dentre esses iniciantes, 53% são jovens com idade entre 18 e 34 anos. Dessa forma, frente à relevância dessa temática para o país, conheça alguns jovens empreendedores de destaque nacional e local:

  • Guilherme Lichand: Foi eleito um dos jovens mais inovadores do Brasil pelo MIT Technology Review. Diante da importância da coleta de dados sobre a situação da população para a resolução dos problemas sociais, Guilherme criou, junto com outros dois sócios, a MGov Brasil, uma consultoria de políticas públicas que coleta dados por chamadas de voz e SMS (como uma parcela significativa da população não tem acesso a novas tecnologias, um aplicativo para smartphones não seria tão eficaz). Esses dados coletados são fornecidos para gestores públicos, a fim de que sejam elaboradas ações que contribuam para o alcance de um impacto social efetivo.
  • Bel Pesce: Aos 26 anos, já escreveu três livros, foi considerada uma das “100 pessoas mais influentes do Brasil” pela Revista Época e eleita um dos “30 jovens mais promissores do Brasil” pela Revista Forbes. Após ter fundado empresas no período em que morou nos EUA e trabalhado em outras como Google e Microsoft, criou, em 2013, a FazINOVA, escola de empreendedorismo e habilidades, a qual objetiva desenvolver talentos e transformar o Brasil em um país mais empreendedor.

Ceará:

  • Denis Cruz: Formado em Administração pela UFC e com MBA pela Stanford University, criou a Clínica Popular SIM, a qual oferece atendimento médico e odontológico de qualidade a preços acessíveis, a fim de atender pacientes que não podem pagar por um plano de saúde, mas que não desejam ser atendidos pelo SUS.
  • Célio Belém: Advogado e palestrante, fundou, junto com dois amigos, a Sociedade de Debates da UFC. Por ter sido a primeira no contexto nacional e ter obtido destaque em competições nacionais e internacionais, atualmente é utilizada como modelo para novas sociedades de debates pelo Brasil.

Com o tema exposto ganhando cada vez mais reconhecimento, é relevante que as instituições de ensino superior em todo o país deem suporte e orientação aos seus discentes quanto ao assunto, educando-os não apenas para trabalhar em organizações de terceiros, mas também para serem protagonistas da sua própria trajetória.

Fontes:

http://revistapegn.globo.com/Startups/noticia/2015/05/empreendedor-cria-tecnologia-para-melhorar-politicas-publicas-atraves-de-sms.html

http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/433bc927bc821485d176f4ea5952c62c/$File/4321.pdf

http://www.administradores.com.br/noticias/empreendedorismo/empreendedorismo-a-aposta-do-jovem-brasileiro/100806/

http://www.sddufc.com.br/quem-somos/

Larissa Araujo

Sempre em busca do sucesso

Artigo 41 Adriano

Atualmente, notamos que a competição entre grandes empresas que dominam o mercado é cada vez maior, o que acaba por pressionar seus gestores a não se permitirem falhas, pois até mesmo o menor erro pode levá-los ao fracasso.

Porém, partindo de uma visão mais ampla, vemos que sucesso é algo relativo, ou seja, depende de variáveis que não partem apenas de uma perspectiva. Segundo o especialista em vendas, e-commerce e Marketing, João Kepler, cabe ao gestor- ou a qualquer pessoa- definir sua meta, pois ela será seu ponto de sucesso e, através dela, também poderão ser definidos os seus respectivos limites, além dos meios e estratégias para alcançá-la.

Tomando por base este pensamento, João explica a necessidade de nesta busca o indivíduo não deixar nenhuma oportunidade passar despercebida, afirmando que: “ As oportunidades aparecem para quem aparece para elas”. Não arranjando um culpado para a falta de oportunidades ou transformando-as em dificuldades, deve-se sempre possuir capacidade de enxergá-las e otimismo para sempre correr atrás.

Sendo assim, está na responsabilidade de cada um traçar suas metas e entender que o sucesso não possui um único caminho ou fórmula ideal, mas este é construído através da percepção das constantes oportunidades que surgem como ponte para o sucesso.

Fonte:

http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/as-20-razoes-para-o-insucesso/88184/

Adriano dos Santos

Educação financeira, pra que te quero?

Artigo Noelle 04082015

Encontrar famílias com relacionamentos ocasionalmente conflituosos com suas finanças no país não é uma tarefa árdua, assim, na tentativa de solucionar os desentendimentos existentes na forma como indivíduos lidam com seu patrimônio, é notório o aumento no número de projetos que incentivam o ensino de crianças e adolescentes maneiras eficientes de lidar com suas futuras realidades financeiras.

Dentro desse contexto, a MetLife Foundation e a Sesame Workshop, organizações educacionais sem fins lucrativos, em parceria com o programa infantil Vila Sésamo, lançaram no Brasil uma iniciativa chamada “Sonhar, Planejar, Alcançar: Fortalecimento Financeiro para Famílias”, que objetiva alcançar crianças de 3 a 6 anos e juntamente com a participação dos Mupptes, personagens da Vila Sésamo, e abordar assuntos como estratégias eficazes para controle de despesas, poupança, compartilhamento e doações. A implantação desse projeto parte da necessidade de atender famílias que possuem acesso limitado a serviços e produtos financeiros que podem ajudar no gerenciamento eficiente de seus recursos.

Tendo em vista que a educação financeira tem como finalidade auxiliar os consumidores a lidar de forma saudável com seus rendimentos e cooperar durante o processo de tomada de decisão, se esta estiver intimamente ligada com a administração pode elevar a qualidade de vida da sociedade e, por consequência, deveria estar mais presente na conjuntura educacional do país.

Fontes:

http://www.administradores.com.br/noticias/academico/vila-sesamo-lanca-no-brasil-programa-global-de-educacao-financeira-para-escolas-publicas/100826/

http://exame.abril.com.br/mercados/noticias/educacao-financeira-chega-as-escolas-publicas

Noelle