Organizando sua vida com o método 5S

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No dia a dia, você tem dificuldades para manter suas coisas em seu devido lugar seguindo uma categorização? Alguma vez já se atrasou por não encontrar algum objeto que precisava antes de sair? Já perdeu a vontade de estudar ou trabalhar porque o ambiente não estava arrumado? A organização de um ambiente é um ponto importante para conseguir uma maior qualidade nas atividades, e, entendendo isso, desenvolveu-se, no Japão, um instrumento de gestão da qualidade e produtividade, conhecido no Brasil como o método 5S.

O primeiro é o Senso de Utilização, o qual diz que devemos manter conosco somente aquilo que for necessário para o nosso cotidiano e descartar o que não for. É importante, nessa etapa, evitar o apego emocional com os objetos. Após ter apenas o que será útil, o próximo passo é designar um local adequado para cada um dos objetos, e é nisso que consiste o segundo S, o Senso de Ordenação. Nessa fase, deve-se considerar a acessibilidade do objeto de acordo com sua frequência de uso. Assim, objetos usados diariamente devem ser postos em locais de fácil visibilidade, enquanto os de uso raro devem ser armazenados.

O terceiro é o Senso de Limpeza. “A filosofia principal neste senso não consiste no ato de limpar, mas no ato de não sujar” (CAMPOS et al, 2005). Dessa forma, precisa-se pensar nos focos de sujeira, ou seja, nos fatores que impendem que a organização e a limpeza sejam mantidas, tal como uma solução. Já no Senso de Padronização, o quarto senso, serão criados normas e processos a serem seguidos a risco para assegurar os resultados obtidos nas etapas anteriores.

Por fim, o Senso de Autodisciplina é o estágio de reeducação comportamental do indivíduo para manter rigorosamente o hábito de cumprir corretamente os procedimentos estabelecidos anteriormente. Esse senso é um dos mais difíceis de serem seguidos, pois requer uma mudança de atitudes. Contudo, a prática diária facilita com que se atinjam os objetivos esperados com o 5S.

Esse modelo, resumido nesses cinco sensos, uma vez executado, garante tanto uma organização da empresa quanto uma mudança comportamental. Embora se trate de um modelo comumente aplicado em estabelecimentos, também pode ser aplicado no meio pessoal do indivíduo por se tratar de um modelo bastante simples, garantindo benefícios como otimização das atividades, agilidades nos afazeres e bem-estar.

 

REFERÊNCIAS

CAMPOS, R. A.; OLIVEIRA, L. C. Q.; SILVESTRE, B. S.; FERREIRA, A. S. A Ferramenta 5S e suas Implicações na Gestão da Qualidade Total. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/268011854_A_Ferramenta_5S_e_suas_Implicacoes_na_Gestao_da_Qualidade_Total>. Acesso em: 15 de fev. 2019.

INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO E PESQUISA. SISTEMA 5S: PRATICANDO OS 5S NO SEU LOCAL DE TRABALHO. Disponível em: <https://ibenp.files.wordpress.com/2010/08/manual-basico-5s.pdf>. Acesso em: 15 de fev. 2019.

 

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LF

Adeus lojas físicas? O futuro do varejo tradicional na era do e-commerce

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O surgimento da Internet transformou o mundo, ampliando a comunicação e a integração em todos os povos e, por consequência, a economia mundial. Uma dessas consequências é o surgimento e a crescente ascensão do comércio eletrônico. Sua chegada tornou o processo de compra mais cômodo e ágil, dando a opção aos consumidores comprarem sem sair do conforto de suas casas ou atrapalhar as atividades do seu dia a dia, o que modificou seu comportamento de compra e tornou sua ida ás lojas físicas cada vez mais rara. Em 2016, cerca de 108,7 mil estabelecimentos comerciais fecharam as portas, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Todavia, apesar de parecer uma barreira, se for trabalhada juntamente com o varejo tradicional pode trazer uma nova visão de crescimento do negócio, dando oportunidade à empresa de conhecer melhor o seu cliente, atrair sua atenção, prever seus desejos, ser mais eficiente e poder atuar em muitos mercados simultaneamente. Dessa forma, o futuro das lojas físicas está bastante atrelado a transformação digital.

Como foi dito anteriormente, atualmente o cliente pode realizar suas compras com mais comodidade, rapidez e sem precisar sair de casa. O ato de se dirigir às lojas físicas para realizar suas compras pode se tornar cada vez mais difícil e, por isso, é importante que os empresários saibam aliar suas estratégias de vendas com a realidade atual, analisar o comportamento do consumidor e investir para que ele tenha uma experiência agradável na realização do comércio físico. Torna-se obrigação da marca garantir que o processo de compra físico seja significativo ao cliente. Segundo Paulo Correa, CEO da C&A no Brasil, “O papel da loja física está mudando. Agora, o cliente terá de ter um argumento muito forte para ir à loja”.

Um bom exemplo é o da marca Adidas que deu início, em 2018, a um processo de fechamento de lojas físicas e aumento do investimento na plataforma digital. Segundo Kasper Rorsted, diretor executivo da empresa, em entrevista ao site Financial Times, “Nosso site é a loja mais importante que temos no mundo e tem prioridade quando contratamos, quando alocamos nossos recursos e quando construímos nossa infraestrutura”. Tal estratégia de negócio se explica pelo desempenho das vendas: no ano passado, as vendas online do grupo aumentaram 57%, chegando a quase 1,6 bilhão de euros, além do fato das margens de lucro no comércio eletrônico serem mais altas do que no varejo tradicional. Contudo, a empresa ressalta que isso não quer dizer que todas lojas físicas serão encerradas e toda a mudança se configura na busca de melhorar a experiência dos clientes, enquanto também reforça os investimentos no e-commerce.

Portanto, mesmo sendo considerada uma verdadeira barreira e parecer um anúncio para o fim das lojas físicas, a transformação digital veio para ficar e ser uma oportunidade de negócios. Cabe aos empresários saberem aliar o comércio tradicional com as novas tecnologias se quiser sobreviver no mercado atual.

 

Referências Bibliográficas

ADMINISTRADORES.COM. 4 preocupações do varejo físico na era do e-commerce. 2017. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/4-preocupacoes-do-varejo-fisico-na-era-do-e-commerce/120890/>. Acesso em: 22 nov. 2018.

HELEODORO, Pedro. As lojas físicas vão desaparecer? 2018. Disponível em: <https://www.hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/blogs/opini%C3%A3o-1.363900/as-lojas-f%C3%ADsicas-v%C3%A3o-desaparecer-1.588400>. Acesso em: 22 nov. 2018.

NEW TRADE. Adidas quer fechar parte das lojas para investir mais em site. 2018. Disponível em: <https://newtrade.com.br/varejo/adidas-quer-fechar-parte-das-lojas-para-investir-mais-em-site/>. Acesso em: 22 nov. 2018.

SER HCM. O impacto da transformação digital nas lojas físicas. 2017. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/o-impacto-da-transformacao-digital-nas-lojas-fisicas/108111/>. Acesso em: 22 nov. 2018.

Imagem: https://bit.ly/333MlfX

Fotinhas (atualizadas 2019.2)

 

Tenha Um Currículo Diferenciado ou Fique Para Trás no Mercado de Trabalho!

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O mercado de trabalho tem buscado, cada vez mais, por diferenciais competitivos entre seus concorrentes. O diploma de curso superior já garante uma vantagem frente à uma maioria, no entanto tão importantes quanto o curso de graduação têm sido as experiências vividas fora da sala de aula.

Mas como fazer sua experiência acadêmica ser mais engrandecedora dentro da universidade e aumentar suas chances de conseguir seu emprego dos sonhos?

As entidades estudantis se apresentam como uma ótima oportunidade para alinhar o conhecimento teórico da sala de aula com a vivência prática, acelerando o crescimento pessoal e profissional do estudante, além de contar muitos pontos no currículo. A seguir, serão apresentadas algumas dessas oportunidades que o aluno pode aproveitar dentro da universidade.

  1. Centro Acadêmico(CA): É a entidade representante, normalmente, dos estudantes de um curso de nível superior. O CA possui diversas funções, entre elas: organização de atividades acadêmicas extra-curriculares, discussões, palestras, semanas temáticas, recepção de calouros e realização de projetos de extensão.
  2. Empresas Juniores: Empresas juniores são associações civis sem fins lucrativos dentro de instituições de ensino superior. Através dessas empresas, os estudantes oferecem serviços e projetos com o intuito de contribuir para o desenvolvimento dos estudantes e formar profissionais mais capacitados e comprometidos.
  3. Programa de Educação Tutorial (PET): O PET é uma bolsa acadêmica que atua oferecendo projetos nas três vertentes da universidade: pesquisa, ensino e extensão, feitos com o auxílio de um professor-tutor. O PET traz uma vivência muito engrandecedora aos estudantes e além de gerar uma grande bagagem de conhecimento ao aluno, ainda proporciona benefícios para a sociedade que é favorecido com as pesquisas e eventos.

A vivência acadêmica pode gerar muitos frutos positivos a longo prazo, como a melhora da comunicação e a resiliência para solucionar problemas frente a várias pressões, além de aperfeiçoar a sua capacidade de trabalhar em equipe e estimular a proatividade e criatividade. Assim, é notório que qualquer das opções gera vários benefícios para a sua carreira e para o seu desenvolvimento pessoal. Agora é só escolher o que melhor se encaixa com você e correr para aproveitar.

Referências  

G1. Empresa Júnior ou Centro Acadêmico, qual é melhor para mim?. Disponível em:<https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/especial-publicitario/ampesc/admiravel-mundo-novo/noticia/2018/11/30/empresa-junior-ou-centro-academico-qual-e-melhor-para-mim.ghtml>. Acesso em 15 de abril de 2019.

GRUPO CIA DE TALENTOS. 5 motivos para entrar numa EJ. Disponível em<https://www.grupociadetalentos.com.br/br/conteudo/5-motivos-para-entrar-numa-empresa-junior>. Acesso em 15 de abr. de 2019.

PET ADM UFC. O que é o PET?. Disponível em<http://www.petadm.ufc.br/?page_id=309>. Acesso em 15 de abr. de 2019.

Imagem: https://bit.ly/32vbsbe

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