Concorrência: Uma Análise do Mercado de Delivery Apps

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O delivery de alimentos, no mundo, tem evidências de ter iniciado em 1889, na Itália, tendo como principal destaque a famosa pizza, que está entre as campeãs do delivery até hoje. Com a chegada do telefone, os pedidos passaram a ser feitos por ligação e com o avanço tecnológico e o aumento do uso dos smartphones, surgiram os famosos aplicativos de delivery.

Provavelmente, quando o assunto é pedir comida pelo seu celular a primeira palavra que vem na sua mente é “Ifood”, isso se deve ao fato de que a empresa brasileira liderou o mercado de delivery de alimentos durante 5 anos. A ideia de ter várias opções de comidas e restaurantes na palma da sua mão, diversas formas de pagamentos e ainda poder acompanhar seu pedido foi inovadora e bem recebida pelos brasileiros. Em 2016, a UberEats chegou para disputar o mercado, trazendo inovações, como a possibilidade de ganhar descontos compartilhando um código de usuário e com uma taxa de entrega única para seus clientes. Trouxe novidades, também, para os restaurantes, disponibilizando um tablet que fornece informações importantes para o negócio, como os pratos mais pedidos e horários de maior demanda. Pouco tempo depois foram surgindo outros concorrentes, como a Glovo e a Rappi, empresas de origem estrangeira que vieram ganhar uma fatia desse mercado no Brasil.

O surgimento de concorrentes parece algo muito ameaçador e pode prejudicar muito um determinado negócio. É muito comum vermos grandes empresas ou marcas comprando suas concorrentes, como no caso da Coca-Cola que já comprou diversas outras marcas como a Ades, Guaraná Jesus e a Fanta. Outro exemplo, em território nacional, seria a M. Dias Branco, grande fabricante de massas e biscoitos que já adquiriu outras marcas de biscoito como a Piraquê e a Vitarella.

No mercado de delivery, a entrada das novas marcas se deve ao fato de existir uma grande fatia de mercado que ainda não foi suprida, até então tendo muito a ser explorado pelas empresas do ramo alimentício. Mas, diante de tantas opções de escolha, o que faz os consumidores (clientes e restaurantes) desses serviços decidirem entre um App e outro? Tendo isso em vista, as empresas de aplicativos buscam inovar, ou seja, oferecer algo diferente do que suas concorrentes e, consequentemente, conquistar e fidelizar o cliente. A Rappi e a Glovo, por exemplo, não só oferecem o serviço de entrega de alimentos, mas também remédios e até produtos de limpeza. Já a UberEats permite que os usuários agendem um pedido para um determinado horário.

Podemos perceber que quando uma empresa monopoliza um mercado, ela tende a controlar os preços e a não buscar a melhoria do seu produto ou serviço, pois ela não compete com nenhuma outra e o cliente não tem opção de escolha. No ramo de delivery esse fenômeno não é diferente, a empresa brasileira Ifood estava praticamente “sozinha” no mercado brasileiro, porém quando as concorrentes surgiram, ela começou a captar investidores para expansão e melhoria dos serviços de entrega. Logo, o surgimento de concorrência, conforme observamos anteriormente, fomenta uma maior competição entre as marcas e, consequentemente, gera benefícios e novidades para os clientes e restaurantes, tornando esse modelo mais desejável pelo mercado.

 

Referências:

FONSECA, Maria. Guerra nas entregas:startups captam megarodadas para dominar o Brasil. Revista Exame. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/pme/guerra-entregas-startups-brasil/> Acesso em: 26 fev. 2019.

MARQUES, Marcus. A importância da concorrência. Disponível em: < http://marcusmarques.com.br/empreendedorismo/importancia-da-concorrencia/> Acesso em: 26 fev. 2019.

OLIVEIRA, Débrah. “Nosso maior concorrente é o fogão”, diz CEO do Ifood. Computerworld. Disponível em: < https://computerworld.com.br/2018/10/01/nosso-maior-concorrente-fogao-diz-ceo-ifood/> Acesso em: 26 fev. 2019.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE VAREJO E CONSUMO. Ifood reage a entrada de concorrentes de peso. Disponível em: < http://sbvc.com.br/ifood-reage-concorrentes/ > Acesso em: 26 fev. 2019.

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Tenha Um Currículo Diferenciado ou Fique Para Trás no Mercado de Trabalho!

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O mercado de trabalho tem buscado, cada vez mais, por diferenciais competitivos entre seus concorrentes. O diploma de curso superior já garante uma vantagem frente à uma maioria, no entanto tão importantes quanto o curso de graduação têm sido as experiências vividas fora da sala de aula.

Mas como fazer sua experiência acadêmica ser mais engrandecedora dentro da universidade e aumentar suas chances de conseguir seu emprego dos sonhos?

As entidades estudantis se apresentam como uma ótima oportunidade para alinhar o conhecimento teórico da sala de aula com a vivência prática, acelerando o crescimento pessoal e profissional do estudante, além de contar muitos pontos no currículo. A seguir, serão apresentadas algumas dessas oportunidades que o aluno pode aproveitar dentro da universidade.

  1. Centro Acadêmico(CA): É a entidade representante, normalmente, dos estudantes de um curso de nível superior. O CA possui diversas funções, entre elas: organização de atividades acadêmicas extra-curriculares, discussões, palestras, semanas temáticas, recepção de calouros e realização de projetos de extensão.
  2. Empresas Juniores: Empresas juniores são associações civis sem fins lucrativos dentro de instituições de ensino superior. Através dessas empresas, os estudantes oferecem serviços e projetos com o intuito de contribuir para o desenvolvimento dos estudantes e formar profissionais mais capacitados e comprometidos.
  3. Programa de Educação Tutorial (PET): O PET é uma bolsa acadêmica que atua oferecendo projetos nas três vertentes da universidade: pesquisa, ensino e extensão, feitos com o auxílio de um professor-tutor. O PET traz uma vivência muito engrandecedora aos estudantes e além de gerar uma grande bagagem de conhecimento ao aluno, ainda proporciona benefícios para a sociedade que é favorecido com as pesquisas e eventos.

A vivência acadêmica pode gerar muitos frutos positivos a longo prazo, como a melhora da comunicação e a resiliência para solucionar problemas frente a várias pressões, além de aperfeiçoar a sua capacidade de trabalhar em equipe e estimular a proatividade e criatividade. Assim, é notório que qualquer das opções gera vários benefícios para a sua carreira e para o seu desenvolvimento pessoal. Agora é só escolher o que melhor se encaixa com você e correr para aproveitar.

Referências  

G1. Empresa Júnior ou Centro Acadêmico, qual é melhor para mim?. Disponível em:<https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/especial-publicitario/ampesc/admiravel-mundo-novo/noticia/2018/11/30/empresa-junior-ou-centro-academico-qual-e-melhor-para-mim.ghtml>. Acesso em 15 de abril de 2019.

GRUPO CIA DE TALENTOS. 5 motivos para entrar numa EJ. Disponível em<https://www.grupociadetalentos.com.br/br/conteudo/5-motivos-para-entrar-numa-empresa-junior>. Acesso em 15 de abr. de 2019.

PET ADM UFC. O que é o PET?. Disponível em<http://www.petadm.ufc.br/?page_id=309>. Acesso em 15 de abr. de 2019.

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INGV

Como ganhar dinheiro extra com coisas sem utilidade (para você)? Uma jornada feminina na educação financeira.

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Em tempos de crise, estamos quase sempre nos pegamos pensando em quais são as oportunidades que devemos aproveitar ou como ganhar uma graninha extra, seja para guardar para uma viagem, satisfazer um desejo de consumo ou até pagar aquela dívida que se tornou uma grande bola de neve. Então, como gerar renda mesmo acreditando que não há recursos? Nomes como Marie Kondo (especialista em organização pessoal, empresária e escritora japonesa), Nathalia Arcuri (jornalista e educadora financeira) e Nasty Gal (varejista americana) compõem um tripé feminino essencial para abrir e expandir perspectivas sobre como ganhar dinheiro de maneira inteligente.

Marie Kondo, a especialista em arrumação, se tornou best seller ao escrever o livro “A mágica da arrumação” (2011), apresentando cinco métodos para melhor organizar e se desfazer das variedades de coisas que não têm mais serventia ou que “já cumpriram seu papel no mundo”. Seu jeito peculiar de ver cada acessório, roupa, sapato ou utensílio doméstico ensina e motiva as pessoas a repensarem sobre o que de fato é necessário e importante guardar e ter dentro de casa. Para além, Marie compreende e se faz ser compreendida quando coloca a necessidade de desapegar de modo consciente, considerando a importância que objeto, roupa ou livro teve na história da pessoa.

Relacionando a organização com os interesses lucrativos, Nathalia Arcuri, jornalista, educadora financeira e autora do livro “Me poupe!” (2018), também ressalta como método a organização e o planejamento na definição do que são, ou não, prioridades de gastos, e de como pensar em alternativas que possibilitem renda extra a partir da verificação do que é, ou não, útil, em casa ou no guarda-roupas. Assim, a jornalista acredita que coisas paradas em casa significam dinheiro parado, sendo consideradas como desperdício, ainda mais quando já não cumpre mais a função que outrora cumpria. A jornalista incentiva então a venda de tudo o que não é utilizado, de modo a gerar renda que possa ser devidamente investida e cumprir uma função simples e clara: tirar pessoas do sufoco financeiro.

Nasty Gal, varejista americana famosa em seu ramo, ficou conhecida aqui no Brasil a partir do lançamento do livro e da série no Netflix “Girl Box”, onde conta todo seu percurso em sair da “pobreza” e anôminato a partir da venda de peças de roupas costumizadas de brechó em meios virtuais (Ebay). Nasty Gal revela, também, estratégias de ganhar dinheiro com o simples fato de costumizar roupas usadas e sem mais serventia para muitos e mostra, ainda, a importância de boas divulgações e campanhas de marketing na atração de clientela, que pode encontrar novas utilidades nos produtos vendidos!

E aí? Ficou interessado(a) em fazer uma renda extra? Fica aqui a dica desse tripé maravilhoso e estimulante para dar um up no seu mundo financeiro.

REFERÊNCIAS

AMORUSO, Sophia. Girl Boss. In: AMORUSO, Sophia. Girl Boss. São Paulo: Editora Seoman, 2015.

ARCURI, Nathalia. Me Poupe!: 10 passos para nunca mais faltar dinheiro no seu bolso. São Paulo: Sextante, 2018.

KONDO, Marie. A mágica da arrumação: A arte japonesa de colocar ordem na sua casa e na sua vida. In: KONDO, Marie. A mágica da arrumação: A arte japonesa de colocar ordem na sua casa e na sua vida. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2011.

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Rachel Pronto

Qual foi a primeira startup?

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As startups são um fenômeno socioeconômico global que vem se destacando nas últimas décadas, pelas suas características, como: seu modelo de negócios e ideias inovadoras, por uma iniciativa empreendedora; experimentações tecnológicas e pela busca de baixos custos de produção – mesmo uma empresa fazendo parte de um mercado global ou mais regional. Esse termo surgiu na época chamada de “bolha da internet” empresas de Tecnologia da Informação surgiram no mercado e elevaram as bolsas internacionais. Como exemplo de startups desse período que prosperaram no mercado temos o Google e o eBay. Contudo, muitas empresasntes da criação dessa definição, se enquadram nas características de uma startup e com isso surge a dúvida: “Qual foi a primeira startup à poder ser caracterizada?”.

Partindo para um mercado global de empresas que se enquadram no termo antes do seu próprio surgimento, temoso mercado japonês, exemplos de negócios centenários que são verdadeiros exemplos de inovação e empreendimentos para a sua época. São exemplos dessas empresas: A construtora de templos Kongo Gumi fundada no ano de 578 e os hotéis mais antigo ainda em funcionamento (Nisiyama Onsen Kelunkan, do ano de 705, e o hotel Koman, do ano de 717) foram grandes negócios inovadores dentro de suas províncias.

Ainda dentro desse mercado global, uma grande startup antiga que leva o nome de seu dono foi a de Henry Ford: empresário, inventor, e revolucionário da forma como os carros eram produzidos, adotando um padrão que virou referência para a indústria. Sua empresa Ford (1903) introduziu métodos para a fabricação em grande escala de carros e gestão em larga escala, através de uma força de trabalho industrial que usa linhas de montagem em movimento em 1914. Um outro grande nome de referência da criação de uma startup, a ser considerado, foi o Walt Disney: Fundador da Walt Disney Company em 1923, por ter mudado a forma de entretenimento que o mundo conhecia com ideias inovadoras e o aprimoramento de novas técnicas de animação.

Saindo desse cenário mais global e entrando em um mercado mais específico, existe no mercado nacional grandes referências de empreendimentos inovadores. A mais antiga seria a empresa Correio Mor, do ano de 1663, responsáveis pela distribuição de correspondência e telégrafos. Esta demonstrou uma inovação pioneira da comunicação no país. No ano seguinte a esse empreendimento, temos a criação da Casa da Moeda, fundado por administradores portugueses para a fabricação de moedas de ouro no país. Outras grandes empresas brasileiras, fundadas dois séculos depois, que se enquadram bem na características descritas de uma startup é a Ypióca (1846), responsável por uma iniciativa empreendedora regional diante umademanda emergente, e a Universidade Mackeinzie (1870), fundada inicialmente como umaescola porMary Ann Annesley que dedicava-se a práticas pedagógicas em sua própria casa.

Uma outra importante características para as startups, já mencionada anteriormente, é a “experimentação tecnológica”, que significa algum tipo de inovação dentro dessa área. As primeiras startups dentro desse campo de inovação tecnológica mais recente, porém antes da criação do termo em si, são a Apple e a Microsoft durante a década de setenta com a criação dos computadores de bordo. A Microsoft teve seu início no ano de 1975, quando Bill Gates e seu amigo estudante Paul Allen, decidiram fundar uma empresa para desenvolver um software para IBM rodar no seu computador Altair 8800. No ano seguinte, os fundadores da Apple, Steve Jobs e Steve Wozniak, jovens apaixonados por tecnologia e novidades dentro da faculdade, decidiram montar um computador denominado Apple I.

Por fim, as startups originais e as mais recentes que deram origem ao termo surgiram em um cenário onde inúmeras empresas de tecnologia da informação entraram no mercado internacional e conseguiram se manter competitivamente. As primeiras, já tidas como exemplos, foram o Google e o eBay. O Google foi fundado como uma empresa privada em 1998 com o intuito de “organizar a informação mundial e torná-la universalmente acessível e útil”, idealizado pela dupla Larry Page e Sergey Brin. Dois anos antes, Pierre Omidyars e Jeffrey Skoll dedicaram todas as suas atenções no que viria a se tornar o primeiro site de leilões com um modelo de negócio completamente inovador, intermediando negociações entre pessoas, usando a internet como local comum.

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Referências

ABREU, Paulo RM et al. O panorama das aceleradoras de startups no Brasil. USA: Editora CreateSpace Independent Publishing Plataform. 2016.

RAMOS, Fabrício Barranqueiros et al. Certificação ISO 14000: análise do sistema de gestão ambiental da Ford motor company. Volume 3. São Paulo: INMR-Innovation & Management Review. 2006.

REMUNS, Diego. As empresas mais antigas do Brasil e do mundo. 2014. https://startupi.com.br/2014/11/xo-falencia-empresas-mais-velhas-brasil-e-mundo/. Acesso em: 16 de maio de 2019.

RIES, Eric. A startup enxuta. 1ª Edição. São Paulo: Editora Leya, 2012.

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R$19,99 ou R$20,00? A Influência da Apresentação do Preço para Estimular a Compra

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As empresas que trabalham com vendas de produtos e serviços oferecem um preço determinado, todavia, antes de pô-lo no mercado, análises são feitas para estabelecer o preço ideal para o produto. Essa escolha influencia o comportamento do consumidor, tanto de maneira direta como indireta, pois é necessário o estudo do preço ideal, com base na sua qualidade, no valor da marca e no custo de produção, além de possuir estratégias para a divulgação deste preço, pois as distintas formas de apresentação interferem, de forma positiva, na compra.

Desta forma, pode-se destacar algumas das principais formas de exposição de preço, sendo, uma delas, gerenciar o número 99 ao final do preço em termos de centavos, gerando a sensação de um desconto maior que o real. Outro método é expor as parcelas, dando a impressão de ser mais barato do que realmente é. Além dessas, existe a de preços comparativos, destacando o valor na concorrência e o da loja que está expondo, criando, segundo Vieira e Matos (2012), até 18% a mais de intenção de compra do bem.

Com isso, é necessário que cada empresa adapte seu marketing de acordo com a necessidade de mercado, dado que a manipulação da apresentação de preço pode estimular ainda mais as vendas, tornando os lucros mais altos, mesmo que o preço seja o mesmo. Em pesquisas feitas pelos autores supracitados, foi percebido que a forma que mais persuadiu o consumidor (no contexto que os estudos estavam inseridos) foi a análise comparativa com a concorrência, sendo assim, seria a forma mais adequada de exposição, por isso a importância do estudo prévio.

Então, caso deseje estimular ainda mais as técnicas de venda do seu produto ou serviço, mudar as estratégias de marketing, alterando a forma de demonstração do preço, pode ser uma boa ideia, todavia é necessário entender, primeiramente, o contexto que seu mercado e seu público-alvo está inserido para ver quais desses métodos é o mais adequado.

REFERÊNCIAS:

VIEIRA, Valter Afonso, DE MATOS, Celso Augusto. A Influência da Apresentação do Preço sobre as Avaliações dos Clientes. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rac/v16n4/v16n4a04.pdf> Acesso em 21 de junho de 2018.

Marianne

 

Afroempreendedorismo: o empoderamento dos negros no mercado

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No início do ano de 2018, o lançamento do filme “Pantera Negra”, filme da Marvel, trouxe temas inerentes à identidade negra. A trajetória da luta dos negros por igualdade social, as particularidades culturais e históricas do povo africano e os seus estereótipos são assuntos retratados por essa produção cinematográfica. No Brasil, assim como em outros países, tais questões são abordadas pelo afroempreendedorismo, iniciativa que vem ganhando força pela sua proposta inclusiva.

O afroempreendedorismo, ou empreendedorismo afro, visa o estímulo da inovação e da geração de negócios, de modo a ampliar as oportunidades de trabalho e renda para os negros no Brasil, uma vez que a discriminação racial ocorre no mundo dos negócios, como apresentado na pesquisa feita entre os participantes do PBAE (Projeto Brasil Afroempreendedor), apontando que quase metade dos respondentes (44,5%) já sofreram com manifestações de racismo por parte de clientes. Tal preconceito gera menos oportunidades de trabalho para essa grande parcela da população.

Assim, algumas empresas ou organizações, sensibilizadas ao grande potencial do mercado para os negros, planejam incentivos a esse público, oferecendo benefícios como a forma de empréstimos de capital para o início de seu negócio. A partir dos incentivos advindos dessa iniciativa, o número de empreendedores negros está crescendo no mercado, aumentando, na mesma proporção, o número de negócios que tragam à tona elementos das raízes africanas.

Outra forma de incentivo é através da criação de eventos onde as pessoas podem apresentar o seu produto para potenciais investidores e consumidores. Um grande exemplo disso é a Feira Preta, evento que une cultura e comércio de produtos afro-étnico. Pinturas, músicas, livros e roupas são algumas das produções que os visitantes podem apreciar no evento que já é considerado o maior encontro de cultura negra da América Latina.

É perceptível, portanto, que existe, cada vez mais, a valorização da cultura negra, seja nos filmes, seja no mercado. Dessa forma, o incentivo social e econômico para tais movimentos ajuda não só a posicionar a imagem da população negra, como também auxilia na quebra das barreiras sociais.

REFERÊNCIAS

DCM. O sucesso da Feira Preta, o maior evento de empreendedorismo negro da América Latina. Disponível em: <https://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-sucesso-da-feira-preta-o-maior-evento-de-empreendedorismo-negro-da-america-latina/>. Acesso em: 21 de jun. 2018.

FEIRA PRETA. FEIRA CULTURAL PRETA. Disponível em: <http://feirapreta.com.br/projetos/feira-cultura-preta/>. Acesso em: 22 de jun. 2018.

MEDIUM.COM. O afro-empreendedorismo e as novas perspectivas para o mercado. Disponível em: <https://medium.com/clavedefapp/o-afro-empreendedorismo-e-as-novas-perspectivas-para-o-mercado-52fe87069bd7>. Acesso em: 20 de jun. 2018.

VAREJO S.A. Afroempreendedorismo. Disponível em: <http://revistavarejosa.com.br/varejo-cidadao/afroempreendedorismo/>. Acesso em: 20 de jun. 2018.

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Barba, Cabelo e Bíceps: a popularização das barbearias e academias

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Desde o período clássico, questões de estética eram apresentadas pelas populações e, dentre elas, o corte de cabelo foi uma das primeiras a aparecer, com citações até mesmo na bíblia! Mais tarde, lá pela década de 40, o halterofilismo e a ginástica se popularizavam remetendo a importância de um corpo bem preparado, como era rogada pelos antigos guerreiros espartanos e, até mesmo, os sagrados monges. Ao olhar para a última década, vemos que esses temas se desenvolveram, criando e movimentando um mercado aquecido.

Com o crescimento das barbearias e de suas vendas que, segundo a revista EXAME foi de cerca de 7% no ano de 2015, é observado sua evolutiva popularidade. Hoje esses espaços se caracterizam como verdadeiros SPAs para seus clientes e é levado tão a sério que em lugares como Indiana, EUA, a permissão para ser barbeiro é dada pelo governo estadual. Nesse assunto, as tecnologias não poderiam ficar de fora do desenvolvimento do mercado, logo, já existem apoios tecnológicos na parte técnica do corte de cabelo, como cortes usando artifícios de pirotecnia e no ambiente da barbearia, com aplicativos de atendimento, etc.

Na área de saúde e cuidado com o corpo, as academias ganharam um grande espaço, principalmente no Brasil, fato esse comprovado pelos dados do site Cognatis que demonstra o país como o segundo maior do mundo em número de academias. Essa popularidade deriva da mudança na percepção das pessoas em relação à importância da saúde física para uma boa qualidade de vida e, também, pelo atual padrão de beleza imposto no século presente.

Dessa forma, esses temas têm crescido nessa geração, movimentando o mercado e renovando alguns pensamentos culturais e estéticos da população, de modo que, eles se tornam relevantes quando se pensa em novos empreendimentos e possíveis investimentos.

Referências

BELASIS. A tradição das barbearias. Disponível em< https://www.belasis.com.br/tradicao-das-barbearias/ >. Acesso em: 25 de junho de 2018.

COGNATIS. Brasil é mercado promissor quando o assunto é fitness. Disponível em < http://www.cognatis.com.br/brasil-e-mercado-promissor-quando-o-assunto-e-fitness/>. Acesso em: 25 de junho de 2018.

EXAME. Novo conceito de Barbearia conquista espaço no disputado mercado de beleza brasileiro. Disponível em < https://exame.abril.com.br/negocios/dino/novo-conceito-de-barbearia-conquista-espaco-no-disputado-mercado-de-beleza-brasileiro-shtml/ >. Acesso em: 25 de junho de 2018.

O POPULAR. Tecnologias digitais invadem uma rede de barbearia. Disponível em < https://www.opopular.com.br/editorias/infomercial/like-a-boss-1.1491791/tecnologias-digitais-invadem-uma-rede-de-barbearia-1.1491792>. Acesso em: 25 de junho de 2018.

ALKS

Os estrangeiros estão em posição de vantagem no mercado de trabalho brasileiro?

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Imagine que você possui um amigo que é norte americano e resolveu tentar a vida aqui no Brasil, e ambos estão visando um emprego que só possui uma vaga. Apesar de possuírem a mesma formação, você se sentiria em desvantagem dado ao fato de que ele veio de outro país? Ou sentiria que vocês estão em igualdade e que serão avaliados pelas suas qualificações profissionais?

É notório que o Brasil é conhecido por sua receptividade com estrangeiros, além disso, devido à crise financeira global, o país tem sido imensamente procurado por pessoas que buscam se recolocar no mercado, devido as oportunidades que são oferecidas. Esses estrangeiros disputam vagas com profissionais locais, que acabam se sentindo em desvantagem, pois, fundados em estigmas, os estrangeiros são beneficiados, por suas características pessoais como o sotaque. Todavia, essas vantagens são reais?

Baseado nessa indagação, uma pesquisa foi feita por Araujo et al. (2016), que analisou o efeito do sotaque na preferência por um profissional. Sendo assim, através da escolha de entrevistados, que avaliavam dois candidatos, um brasileiro e um ator nacional bilíngue que misturasse sotaque norte americano e português, foi notória a diferença feita por eles, os quais acreditavam que o estrangeiro era mais capacitado para o cargo tendo como base o seu sotaque e sua fala.

Esse pensamento é originado, por uma das razões, devido ao ensino nas escolas estrangeiras serem de qualidade superior à das brasileiras e, desta forma, supõe-se que são mais aptos por possuírem noções mais desenvolvidas de educação, como também por acreditar em estigmas de que os estrangeiros são melhores, mais inteligentes e com mais ética profissional. Portanto, a desvantagem de um trabalhador local em relação ao estrangeiro pode ocorrer, e a visão obtida no tocante aos demais países é de inferioridade, subestimando o elevado potencial de profissionais nacionais que possuem excelência em suas atividades.

Isso retrata a necessidade de preparação e capacitação, pois essa falta de confiança nos trabalhadores locais demonstra desvalorização da educação e competência nacional. Ademais, o descrédito que as organizações agem em relação aos profissionais locais é extremamente prejudicial para o próprio país, pois contribui para a evasão de excelentes profissionais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DE ARAUJO, Bruno Felix von Borell, CORREA, Fabricia e WOLTERS,  Mark. O Sotaque Estadunidense Representa uma Vantagem em Decisões de Emprego no Brasil? . 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rac/v20n6/1415-6555-rac-20-06-00693.pdf>. Acesso em: 20 de maio. 2018.

DICAS PROFISSIONAIS. A invasão estrangeira no mercado de trabalho no Brasil. 2012.Disponível em: <http://www.dicasprofissionais.com.br/a-invasao-estrangeira-no-mercado-de-trabalho-no-brasil/>. Acesso em: 20 de maio. 2018.

Marianne

O mercado da beleza e os influenciadores digitais

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Os influenciadores digitais são figuras que exercem impacto sobre seu público nas plataformas de mídias sociais, tais como Instagram, Youtube, Facebook e Snapchat. Através de anúncios, eles induzem e influenciam a decisão de compra dos seus seguidores. As empresas observaram que utilizar a imagem dos influenciadores traz, o tão procurado, engajamento com seus consumidores. Os blogers e os influenciadores digitais têm se tornado figuras cada vez mais presentes no mercado com divulgações, parcerias, comerciais e presenças em eventos de diversas marcas não param de crescer nas redes sociais.

Dentro do mercado que aposta nos influenciadores digitais, um grande destaque é o segmento da beleza. A maioria do seu público-alvo compra produtos através da indicação de alguma figura da internet e atualmente, as blogueiras têm sido as principais atuantes de marketing desse setor, tomando o lugar, inclusive, de atrizes de TV consagradas na telinha.

Cada vez mais, os consumidores têm procurado informações sobre o mercado de beleza no meio digital, que acaba fornecendo a possibilidade das empresas manterem um estreito relacionamento com seus consumidores através dos produtores dessas informações nas plataformas on-line. Os influenciadores digitais agem como ferramentas para comunicação da marca e as empresas que investem nesse tipo de publicidade recebem um retorno bastante positivo no engajamento dos seus consumidores, aumentando seu alcance e, consequentemente, seu lucro.

Referências Bibliográficas

MEIO E MENSAGEM. Precisamos falar dos digital influencers.Disponível em: <http://www.meioemensagem.com.br/home/opiniao/2017/10/26/precisamos-falar-dos-digital-influencers.html>. Acesso em 10 de maio de 2018.

PESQUISAS. 5 insights sobre influenciadores e o mercado de beleza. Disponível em: <https://pesquisas.com.br/blog/5-insights-sobre-influenciadores-e-o-mercado-de-beleza/>. Acesso em 10 de maio de 2018.

ROTINA DE VENDAS. Como os digital influencers estão mudando o mercado de vendas. Disponível em: <http://www.rotinadevendas.com.br/como-os-digital-influencers-estao-mudando-o-mercado-de-vendas/>. Acesso em 10 de maio de 2018.

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