Os estrangeiros estão em posição de vantagem no mercado de trabalho brasileiro?

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Imagine que você possui um amigo que é norte americano e resolveu tentar a vida aqui no Brasil, e ambos estão visando um emprego que só possui uma vaga. Apesar de possuírem a mesma formação, você se sentiria em desvantagem dado ao fato de que ele veio de outro país? Ou sentiria que vocês estão em igualdade e que serão avaliados pelas suas qualificações profissionais?

É notório que o Brasil é conhecido por sua receptividade com estrangeiros, além disso, devido à crise financeira global, o país tem sido imensamente procurado por pessoas que buscam se recolocar no mercado, devido as oportunidades que são oferecidas. Esses estrangeiros disputam vagas com profissionais locais, que acabam se sentindo em desvantagem, pois, fundados em estigmas, os estrangeiros são beneficiados, por suas características pessoais como o sotaque. Todavia, essas vantagens são reais?

Baseado nessa indagação, uma pesquisa foi feita por Araujo et al. (2016), que analisou o efeito do sotaque na preferência por um profissional. Sendo assim, através da escolha de entrevistados, que avaliavam dois candidatos, um brasileiro e um ator nacional bilíngue que misturasse sotaque norte americano e português, foi notória a diferença feita por eles, os quais acreditavam que o estrangeiro era mais capacitado para o cargo tendo como base o seu sotaque e sua fala.

Esse pensamento é originado, por uma das razões, devido ao ensino nas escolas estrangeiras serem de qualidade superior à das brasileiras e, desta forma, supõe-se que são mais aptos por possuírem noções mais desenvolvidas de educação, como também por acreditar em estigmas de que os estrangeiros são melhores, mais inteligentes e com mais ética profissional. Portanto, a desvantagem de um trabalhador local em relação ao estrangeiro pode ocorrer, e a visão obtida no tocante aos demais países é de inferioridade, subestimando o elevado potencial de profissionais nacionais que possuem excelência em suas atividades.

Isso retrata a necessidade de preparação e capacitação, pois essa falta de confiança nos trabalhadores locais demonstra desvalorização da educação e competência nacional. Ademais, o descrédito que as organizações agem em relação aos profissionais locais é extremamente prejudicial para o próprio país, pois contribui para a evasão de excelentes profissionais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DE ARAUJO, Bruno Felix von Borell, CORREA, Fabricia e WOLTERS,  Mark. O Sotaque Estadunidense Representa uma Vantagem em Decisões de Emprego no Brasil? . 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rac/v20n6/1415-6555-rac-20-06-00693.pdf>. Acesso em: 20 de maio. 2018.

DICAS PROFISSIONAIS. A invasão estrangeira no mercado de trabalho no Brasil. 2012.Disponível em: <http://www.dicasprofissionais.com.br/a-invasao-estrangeira-no-mercado-de-trabalho-no-brasil/>. Acesso em: 20 de maio. 2018.

Marianne

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Notícias

https://brasil.elpais.com/brasil/2018/06/19/actualidad/1529432204_320868.html

https://brasil.elpais.com/brasil/2018/07/17/economia/1531849146_357965.html

https://exame.abril.com.br/marketing/vitoria-da-franca-na-copa-deve-gerar-recordes-de-receita-e-patrocinios/

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https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/06/secretario-do-tesouro-dos-eua-diz-que-limite-de-investimento-nao-se-restringira-a-china.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/06/china-mira-brasil-como-parceiro-estrategico-em-meio-a-guerra-global.sht

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Regionalização das propagandas: Cerveja no Mc Donald’s?

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A busca das empresas para se tornarem cada vez mais íntimas de seus consumidores acarreta na procura constante de novas estratégias para conhecer o consumidor e adequar suas peças publicitárias e produtos. Uma dessas estratégias é a regionalização, que consiste em ações mercadológicas voltadas para determinada região, criando estratégias específicas para os mercados, como a personalização de seus produtos e propagandas com os aspectos culturais de seu público-alvo.

Podemos tomar como exemplo o Mc Donald’s, a rede de fast food popularmente conhecida, que, enquanto, no Brasil, serve seus hambúrgueres acompanhados com refrigerante ou café, na Alemanha, os mesmos produtos são servidos com cerveja. Outro exemplo foi o biscoito Bono, edição limitada de Canjica, exclusivo para a região Norte/Nordeste. A Fiat, líder de mercado no ramo automobilístico, também é adepta da regionalização, a montadora procura adequar os seus carros ao gosto e padrão dos consumidores de uma região específica. A empresa, que atribui grande parte do seu sucesso a essa técnica, chegou a lançar mais de 10 mil versões do mesmo carro com diferentes adaptações.

Essa estratégia, também, é utilizada no marketing digital. A Netflix investe pesado nas propagandas regionalizadas, sempre trazendo peças que abordam o contexto atual do país e personalidades influentes, além de vários outros aspectos, como a divulgação da série Stranger Things feita pela querida rainha dos baixinhos, Xuxa, e a publicação em suas plataformas digitais da série House of Cards sobre a situação política do Brasil.

A regionalização cria um relacionamento direto com consumidores específicos. O desafio está na utilização correta dos aspectos e características regionais, observando a compatibilidade desses elementos com a proposta da marca, desenvolvendo ações e produtos diferenciados e criativos que fortaleçam a relação da marca-consumidor através da sensibilidade da marca às preferências de cada consumidor.

ADNEWS. Regionalização impulsiona crescimento das marcas. Disponível em <http://adnews.com.br/publicidade/regionalizacao-impulsiona-crescimento-das-marcas.html>. Acesso em 11 de abril de 2018.

O MELHOR DO MARKETING. REGIONALIZAÇÃO DE MARCAS – CRIANDO RELAÇÕES COM O CONSUMIDOR. Disponível em <http://omelhordomarketing.com.br/regionalizacao-de-marcas-criando-relacoes-com-o-consumidor/>. Acesso em 11 de abril de 2018.

METROPOLES. House of Cards faz piada com a política brasileira. Disponível em <https://www.metropoles.com/sai-do-serio/so-rindo/house-of-cards-faz-piada-com-a-politica-brasileira>. Acesso em 11 de abril de 2018.

INGV

LIÇÕES ADMINISTRATIVAS A SE APRENDER COM A SELEÇÃO BRASILEIRA

marianne conect

Reconhecida internacionalmente, a seleção brasileira possui 5 títulos mundiais que a faz se tornar objeto de estudo de técnicos e amantes de futebol, além de despertar o interesse de milhões de crianças e adolescentes que sonham em algum dia participar do elenco dessa seleção. Todo esse sucesso se dá devido a um conjunto de técnicas que permitiu o aprimoramento das habilidades e a formação de um time completo e capacitado para poder representar o país da melhor forma.

Sendo assim, o Brasil é reconhecido como o país do futebol e falhas nesse processo de preparação e administração podem gerar traumas, como o ocorrido em 2014 no jogo contra a Alemanha, no qual perdeu de 7 a 1, consequentemente, a partida ficou para a história mundial como uma das piores derrotas em copa do mundo. Com o tempo, a seleção foi se reerguendo a ponto de se tornar o primeiro país sul-americano a se classificar para a copa de 2018.

A seguir estão características que também podem ser aplicadas a fim de garantir o sucesso e a formação de uma empresa como um “time” e não como meros funcionários:

Planejamento: Primeiro passo para a formação de uma equipe de sucesso, o planejamento é essencial, pois, sem ele, ocorre uma série de problemas devido à falta de estrutura e de metas, visto que, não possuir um posicionamento claro pode gerar conflitos de ideias. Na seleção brasileira, o técnico Tite, com seu planejamento aliado ao estudo, possibilitou que a seleção aumentasse 10 pontos e garantisse a primeira colocação.

Importância de um bom líder: O Brasil encontrava-se numa situação criteriosa depois do jogo contra a Alemanha, e, com o passar do tempo, o desempenho caia cada vez mais. Desta forma, foi inevitável a substituição do técnico, revelando a necessidade na troca da administração do time. Com a saída do Dunga e a admissão do Tite, ex-treinador do Corinthians, a seleção começou a recuperar a confiança e adquirir resultados positivos. A Era Tite foi extremamente significativa, demonstrando que um bom líder faz total diferença, mesmo que não atuando ativamente em campo.

Não depender do craque do time: É bastante comum as organizações possuírem um profissional que se destaca de tal forma que a empresa torna-se dependente de suas aptidões. Sendo assim, é fundamental impedir essa dependência, investindo nos demais profissionais e incentivando-os a solucionar os problemas da organização, ao distribuir tarefas e poderes. Da mesma maneira, apesar de o Neymar ser o personagem principal da nossa seleção, medidas devem ser tomadas caso seja necessária a sua retirada. Com essa preparação, mesmo que o craque não jogue, o time não perde.

Contratação de profissionais versáteis:  A versatilidade se caracteriza como a capacidade de exercer diversas funções e desempenhar diversos papeis em uma organização. Logo, a rotatividade exerce uma peça-chave na administração por “testar” os funcionários com o intuito de localizar em quais posições eles mais se encaixam e produzem mais resultados, além de possibilitar facilidade de adaptação a novas circunstâncias.

Diante disto, a seleção brasileira inspira novas formas de lidar com os assuntos administrativos, que podem levar ao sucesso e mudar a história de qualquer organização. Essas lições são imensamente importantes para as empresas nascentes, pois podem facilitar muito a jornada e o êxito. Enquanto isso, só nos resta acompanhar o time brasileiro e torcer para que a taça seja nossa.

Referências

GLOBO. Tite vê injustiça com neymar e prepara seleção para encarar “fantasminha”. Disponível em: <https://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/tite-ve-injustica-com-neymar-e-prepara-selecao-para-encarar-fantasminha.ghtml>. Acesso em: 03 maio de 2018.

REUTERS. Brasil garante vaga na copa de 2018 e tite faz alerta: equipe não está pronta. Disponível em: <https://br.reuters.com/article/sportsnews/idbrkbn1700fq-obrsp>. Acesso em: 03 maio de 2018.

Marketing Multinível, você sabe como funciona?

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Seja uma revendedora Jequiti! Você gostaria de ser um revendedor Hinode ou Mary kay. É bem possível que alguém já tenha lhe oferecido alguns dos produtos dessas empresas. Essas organizações trabalham com o modelo de Marketing Multinível ou Marketing de Rede, um modelo de vendas criado na década de 1940, nos EUA, por Carl Rhenborg.

O marketing multinível foi e é uma evolução das tradicionais vendas diretas unilevel, que se trata do ganho individual de comissões. O multinível veio, assim, para incentivar os revendedores, além de vender, a atrair novos distribuidores. É como uma oportunidade de promoção, em que o vendedor passa a se tornar um líder ou um gerente de vendas, e amplia os seus ganhos. A analista do SEBRAE, Minas Andreza Capelo, exemplifica como a rede funciona: “Família, amigos e conhecidos tornam-se clientes, tanto para comprar quanto para convidar outras pessoas. Nesse caso, a rede ganha uma comissão em cada venda feita pelos ‘distribuidores independentes’ que consegue recrutar”. No Marketing Multinível a forma de trabalho pode ser presencial ou através da internet e, além disso, o revendedor possui autonomia ao comprar seus produtos, pois pode montar seu próprio modelo de negócios, escolhendo quantas horas do dia se dedicará ao trabalho, o tipo de produto que quer comercializar e o público para o qual irá vender.

Podemos citar algumas vantagens do Marketing Multinível: Autonomia de trabalho; Suporte de grandes empresas; e Modelo escalável de ganhos. E algumas desvantagens: Investimento inicial pode ser caro; Criação de redes em longo prazo; e Saturação de revendedores em determinada região.

Portanto, o Marketing Multinível é um modelo comercial de sucesso e traz a proposta de desenvolver o empreendedorismo, pois dar a possibilidade de abrir o próprio negócio, sem necessidade de um alto investimento inicial, prova disso, em 2016, o Marketing Multinível registrou R$ 40,4 bilhões em negócios, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), representando como este nicho é crescente no Brasil.

Referências Bibliográficas

ADMINISTRADORES. A expansão do marketing multinível no Brasil. 2017. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/a-expansao-do-marketing-multinivel-no-brasil/81190/>. Acesso em: 12 de Abril de 2018.

EMALTA. Marketing Multinível: o que é, vantagens e desvantagens. 2016. Disponível em: http://emalta.com.br/marketing-multinivel-o-que-e-vantagens-e-desvantagens/. Acesso em: 12 de Abril de 2018.

REVISTAPEGN. Marketing Multinível é um bom negócio? Disponível em: <https://revistapegn.globo.com/Negocios/noticia/2017/04/marketing-multinivel-e-um-bom-negocio.html>. Acesso em: 12 de Abril de 2018.

Josué Paiva

#PETinforma

Se liga nos acontecimentos recentes que influenciam o mundo administrativo! Esse é o #PETInforma

Notícias:

https://goo.gl/LeMGQ7

https://goo.gl/PMvm1D

https://goo.gl/2AEK94 . https://g1.globo.com/carros/noticia/gm-e-volvo-fazem-parceria-com-amazon-para-compras-serem-entregues-em-carros.ghtml

https://g1.globo.com/economia/noticia/lucro-do-santander-sobe-54-no-primeiro-trimestre-de-2018.ghtml

https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2018/04/4-tendencias-da-industria-40.html

Estratégias de Marketing e o funk brasileiro: a porta para o sucesso.

Texto 214 - Aleks [SITE]

Está claro que o atual mercado do funk brasileiro se encontra em alta no meio musical, e tal realidade pode ser percebida por meio da grande repercussão e ampla aprovação desse estilo musical dentre os usuários das maiores redes sociais do país, como Facebook, Instagram e YouTube. Desse modo, o momento encontra-se favorável ao aparecimento e aceitação de novos funkeiros como: Anita, Valesca Popozuda, Mc Kevinho, entre outros. Com essa alta no mercado a possibilidade de se chegar à fama fica mais palpável. Entretanto, essa aceitação dependerá de como sua imagem será administradaaté o almejado sucesso.

Dessa forma, nota-se no funk uma grande massa emergente de novos funkeiros que se aproveita do bom momento do estilo musical e das estratégias de marketing para chegar aos holofotes. Um exemplo atual é o do Mc Kevinho que se encontra no Top 7 do ranking do YouTube de músicas mais ouvidas do mês de junho do ano de 2017.

De acordo com o YouTube, no mesmo período, os funkeiros estiveram concentrados no topo das visualizações musicais. Tal fato pode ter ocorrido devido a uma boa estratégia de Marketing Pessoal, com a criação de uma boa gestão de imagem para os músicos funkeiros, por exemplo, a cantora Anita que no presente momento se encontra no topo dessa lista, devido ao seu “bom comportamento” em aparições públicas, como em seu programa de TV “Música Boa ao vivo” e seus Vlogs feitos aos fãs nas redes sociais.

Apesar da atual popularidade do funk, antigamente os artistas que levantavam a bandeira desse estilo musical eram vistos com maus olhos, como o caso da cantora Valesca Popozuda, que de acordo com a revista Inovare Gestão Contábil, “era considerada vulgar, por cantar músicas de cunho sexual e recheadas de palavrões”. Porém, com a ajuda de profissionais e o uso de estratégias de Marketing, como: Gestão de Marca Pessoal, Gestão de Produto, Networking, CRM Social (Customer Relationship Marketing) e Marketing Social, hoje possui uma imagem admirada e respeitada no mundo da música, contribuindopara o aumento da popularidade do funk. Portanto, observa-se que trabalhos de marketing pessoal conseguem guiar/modificar o sucesso de uma carreira.

 Tendo isso em vista, percebe-se a importância do uso das ferramentas de administração com foco na gestão de imagem, para que em um ambiente de mercado em crescimento se consiga aproveitá-lo de maneira mais produtiva.

 Fontes:

Inovare gestão contábil.5 estratégias de marketing utilizadas no reposicionamento de imagem da cantora Valesca Popozuda. Disponível em: <http://www.gestaoinovare.com.br/5-estrategias-de-marketing-utilizadas-no-reposicionamento-de-imagem-da-cantora-valesca-popozuda/>. Acesso em: 23 de junho de 2017.

Som 13. Biografia Mc Kevinho. Disponível em: <https://som13.com.br/mc-kevinho/biografia>. Acesso em 23 de junho de 2017.

Youtube. TOP 100 Músicas Brasileiras Mais Tocadas junho 2017 Disponível em:https://www.youtube.com/playlist?list=PL_Q15fKxrBb7C94UPD5Gb5ZiVnBzlyDHH. Acesso em: 23/06/2017.

ALKS

O empreendedorismo nas universidades do Brasil

Texto 166 - Andrea [SITE]

A palavra “empreendedor” se origina do francês e significa “aquele que assume riscos e começa algo novo”. Para o professor José Dornelas, atualmente “o empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados”. Nessa linha de pensamento, Dornelas acrescenta que o empreendedorismo, diferente do que se pensava, pode sim ser ensinado e deve desenvolver, dentre outras habilidades, a de: (1) identificar e analisar oportunidades; (2) entender como ocorre a inovação e o processo empreendedor; (3) preparar e utilizar um plano de negócios; e(4) gerenciar e fazer a empresa crescer.

Segundo a pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2015, patrocinada pelo Sebrae no Brasil, de cada dez brasileiros adultos, quatro já possuem ou estão envolvidos com a criação de uma empresa. Assim, muitas pessoas que estão em busca de criar seu negócio e se tornar um empreendedor, procuram no curso de graduação em Administração uma oportunidade para desenvolver o perfil empreendedor e administrador, pois, nas palavras de Dornelas, “todo empreendedor necessariamente deve ser um bom administrador para obter sucesso”.

Porém, será que as faculdades de Administração no Brasil estão preparadas para desenvolver tais habilidades do empreendedorismo? Em uma pesquisa sobre o desenvolvimento de competência dos cursos de Administração de Minas Gerais foi constatado que as competências empreendedoras, como a criatividade, o domínio de novos conhecimentos técnicos ligados à profissão, e a capacidade de lidar com incertezas e dúvidas têm sido as menos desenvolvidas no ambiente acadêmico. Em paralelo a isso, o professor Paulo Roberto Feldmann, que ao longo de seus 35 anos trabalhou em grandes companhias transnacionais como Microsoft e Ernst & Young, diz queo brasileiro tem um perfil conservador que corre poucos riscos e não investe em pesquisas que busquem novas alternativas para seus negócios, produtos e para seus processos, por isso o brasileiro não inova, o que resulta na estagnação de muitas empresas no Brasil.

Muitos alunos de Administração entram no curso com sonhos diversos e por vezes querem se tornar um empreendedor, porém ao longo dos semestres começam a adquirir competências iguais às dequalquer outro estudante do curso, o que pode podar ou até mesmo acabar com seus desejos iniciais, afetandonão somente o estudante, mas também um mercado que está necessitando de inovação.

A universidade não é o único fator que afeta o perfil do empreendedor, porém é uma importante ferramenta para fortalecer essas características e por isso deve se atentar para uma grade curricular mais dinâmica, voltada para a análise do mercado e para o entendimento e incentivo da inovação e seus processos.

FONTES:

ADMINISTRADORES.COM (Org.). Administração do jeito que está é o curso que mata o sonho dos inovadores. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/noticias/academico/administracao-do-jeito-que-esta-e-o-curso-que-mata-o-sonho-dos-inovadores/114030/>. Acesso em: 01 dez. 2016.

AGÊNCIA SEBRAE DE NOTÍCIAS. 4 EM CADA 10 BRASILEIROS SÃO EMPREENDEDORES, DIZ PESQUISA. 2016. Disponível em: <http://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2016/02/4-em-cada-10-brasileiros-sao-empreendedores-diz-pesquisa.html>. Acesso em: 01 dez. 2016.

DORNELAS, José. Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios. 5. ed. Rio de Janeiro: Empreende / LTC, 2014.

MAIRINS, Simão. Criação da graduação em Administração no Brasil foi um erro, afirma professor. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/criacao-da-graduacao-em-administracao-no-brasil-foi-um-erro-afirma-professor/88248/>. Acesso em: 01 dez. 2016.

andreá