Como ganhar dinheiro extra com coisas sem utilidade (para você)? Uma jornada feminina na educação financeira.

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Em tempos de crise, estamos quase sempre nos pegamos pensando em quais são as oportunidades que devemos aproveitar ou como ganhar uma graninha extra, seja para guardar para uma viagem, satisfazer um desejo de consumo ou até pagar aquela dívida que se tornou uma grande bola de neve. Então, como gerar renda mesmo acreditando que não há recursos? Nomes como Marie Kondo (especialista em organização pessoal, empresária e escritora japonesa), Nathalia Arcuri (jornalista e educadora financeira) e Nasty Gal (varejista americana) compõem um tripé feminino essencial para abrir e expandir perspectivas sobre como ganhar dinheiro de maneira inteligente.

Marie Kondo, a especialista em arrumação, se tornou best seller ao escrever o livro “A mágica da arrumação” (2011), apresentando cinco métodos para melhor organizar e se desfazer das variedades de coisas que não têm mais serventia ou que “já cumpriram seu papel no mundo”. Seu jeito peculiar de ver cada acessório, roupa, sapato ou utensílio doméstico ensina e motiva as pessoas a repensarem sobre o que de fato é necessário e importante guardar e ter dentro de casa. Para além, Marie compreende e se faz ser compreendida quando coloca a necessidade de desapegar de modo consciente, considerando a importância que objeto, roupa ou livro teve na história da pessoa.

Relacionando a organização com os interesses lucrativos, Nathalia Arcuri, jornalista, educadora financeira e autora do livro “Me poupe!” (2018), também ressalta como método a organização e o planejamento na definição do que são, ou não, prioridades de gastos, e de como pensar em alternativas que possibilitem renda extra a partir da verificação do que é, ou não, útil, em casa ou no guarda-roupas. Assim, a jornalista acredita que coisas paradas em casa significam dinheiro parado, sendo consideradas como desperdício, ainda mais quando já não cumpre mais a função que outrora cumpria. A jornalista incentiva então a venda de tudo o que não é utilizado, de modo a gerar renda que possa ser devidamente investida e cumprir uma função simples e clara: tirar pessoas do sufoco financeiro.

Nasty Gal, varejista americana famosa em seu ramo, ficou conhecida aqui no Brasil a partir do lançamento do livro e da série no Netflix “Girl Box”, onde conta todo seu percurso em sair da “pobreza” e anôminato a partir da venda de peças de roupas costumizadas de brechó em meios virtuais (Ebay). Nasty Gal revela, também, estratégias de ganhar dinheiro com o simples fato de costumizar roupas usadas e sem mais serventia para muitos e mostra, ainda, a importância de boas divulgações e campanhas de marketing na atração de clientela, que pode encontrar novas utilidades nos produtos vendidos!

E aí? Ficou interessado(a) em fazer uma renda extra? Fica aqui a dica desse tripé maravilhoso e estimulante para dar um up no seu mundo financeiro.

REFERÊNCIAS

AMORUSO, Sophia. Girl Boss. In: AMORUSO, Sophia. Girl Boss. São Paulo: Editora Seoman, 2015.

ARCURI, Nathalia. Me Poupe!: 10 passos para nunca mais faltar dinheiro no seu bolso. São Paulo: Sextante, 2018.

KONDO, Marie. A mágica da arrumação: A arte japonesa de colocar ordem na sua casa e na sua vida. In: KONDO, Marie. A mágica da arrumação: A arte japonesa de colocar ordem na sua casa e na sua vida. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2011.

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Rachel Pronto

Você sabe o que é merchandising editorial?

 

marketing-editorial-planejamentoEm algum momento você já sentiu vontade de comprar um produto ou um serviço só pelo simples fato de observar um colega, amigo ou até mesmo um desconhecido comprando? E quando você assiste a reality shows, telenovelas e seriados nos quais os integrantes estão sempre mostrando produtos de variadas marcas, mesmo que de forma sutil, você se sente tentado a consumi-los também?

Essa situação surge por intermédio de uma ferramenta mercadológica denominada Merchandising, cuja finalidade é apresentar e repassar informações sobre os produtos disponíveis nos pontos de venda.Regina Blessa, presidente do Instituto de Estudos em Varejo, diz que o Merchandising pode ser conceituado como qualquer técnica, ação ou material promocional usado no ponto de venda que proporcione informação e melhor visibilidade a produtos, marcas ou serviços, com o propósito de motivar ou influenciar as decisões de compra dos consumidores.

No caso das telenovelas, reality shows, seriados ou filmes, essa prática é denominada merchandising editorial, que, conceitualmente, trata-se da exposição do produto, marca ou serviço em meios editoriais como revistas, jornais, telenovelas, entre outros veículos de comunicação que colocam o produto ou serviço inserido em trechos pontuais da trama, sendo comum somente a aparição, citação, utilização ou consumo do mesmo.

Em tempos de grande disputa por mercado as organizações apostam no merchandising, passando uma mensagem sutil de modo a fixar-se na mente do consumidor de maneira quase despercebida e, de fato, se posicionar como uma opção certeira para aquilo que ele precisa.

Em vista disso, pode-se obter com o merchandising o aumento nas vendas, consequentes do aumento de compras por impulso, que são as compras não planejadas, além de desenvolver a fidelidade dos consumidores à loja, atrair novos clientes para a loja e aumentar os lucros das organizações.  Marcas como a Coca-Cola, Pepsi e Natura utilizam muito dessa ferramenta mercadológica em novelas, filmes e em reality shows, reconhecendo a importância desse mecanismo para o impulsionamento de vendas e divulgação de suas marcas para um grande volume de telespectadores.

 

REFERÊNCIAS

PATEL, Neil. Merchandising: O Que É, Tipos, Exemplos e Tudo Sobre o Conceito. 2019. Disponível em: <https://neilpatel.com/br/blog/merchandising/>. Acesso em: 30 maio 2019.

SILVA, Eduardo. O QUE É MERCHANDISING, AFINAL? DEFINIÇÃO E CONCEITO. 2019. Disponível em: <http://www.blessa.com.br/index.php/regina-blessa/biografia/>. Acesso em: 30 maio 2019.

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Diego mota

Jogos Vorazes: O uso do marketing pessoal como ferramenta de sobrevivência.

parquedejogosvor-462c17d74e5461c375078ea84f3e798b-1200x600 A trilogia Jogos Vorazes encantou diversos leitores e cinéfilos ao redor do mundo com sua abordagem única do mundo distópico de Panem. Acompanhando a história de Katniss Everdeen, a jovem caçadora do Distrito 12 que se voluntariou a participar da 74ª edição dos Jogos Vorazes para proteger sua irmã, percebemos o quão fundamental o marketing pessoal foi para sua sobrevivência na arena, assim como para outros participantes do cruel evento.

Desde o primeiro dia após a colheita dos tributos é dever dos seus assessores e mentores não só prepará-los para prevalecer em termos de combate e sobrevivência, mas também desenvolver suas características como figuras públicas. Os jogos são como um letal reality show, onde sua história, sua aparência e suas habilidades sociais te protegem tão bem quanto uma arma. Se o público gosta de você, você tem mais tempo no ar e isso te dá mais chances de conseguir patrocinadores. Usando um termo muito utilizado na escrita, ter uma boa história e cativar o público te dá uma plot armor, que significa “armadura de enredo”, enquanto o indivíduo se manter relevante ele é “indestrutível”.

A Capital quer audiência, logo buscará extrair o máximo que pode de cada tributo e adiará eventos que possam eliminar “personagens” influentes de seu show. Os próprios mentores, sendo mais experientes, estimulam seus tributos a se mostrarem vulneráveis, a se abrirem para o público nas entrevistas e eventos que precedem a ida à arena.Vender sua imagem pode não te proteger assim que você entrar na arena, mas a longo prazo é uma ferramenta que auxiliará bastante em sua sobrevivência. Katniss Everdeen, por exemplo, saiu vitoriosa pois, além de ser habilidosa com um arco e flecha, ela conseguiu vender sua imagem de “Garota em Chamas” para a audiência da Capital, logo foi beneficiada com vários recursos de patrocinadores, como comida e medicamentos. Sua história dos “Amantes Desafortunados” com Peeta Mellark permitiu que ambos fossem coroados vencedores, pois a audiência ficou tão envolvida com a história do par que sua morte poderia causar revoltas dentro do sistema mantido no governo do país.

Outros tributos, como Finnick Odair, conseguiram patrocinadores por sua beleza e carisma. Tributos treinados em combate, os “carreiristas”, conseguem patrocinadores por seus talentos e sua força. É importante conhecer suas habilidades, seus pontos fortes, e saber se aproveitar dos mesmos para aumentar suas chances de sobrevivência.

Trazendo o marketing pessoal para a nossa realidade, precisamos nos lembrar que nossa imagem é como um cartão de visitas. As pessoas nos veem antes de nos conhecer, e a maneira como nos portamos, nos apresentamos e falamos influencia a visão dos outros tão quanto como nossos conhecimentos e experiências profissionais. Uma boa imagem é, como mostra Katniss Everdeen, tão perigosa quanto uma flecha e tê-la é algo essencial para sobreviver na grande arena do mercado de trabalho.

 

REFERÊNCIAS

COLLINS, Suzanne. Jogos Vorazes. 1ª Edição. São Paulo: Editora Rocco, 2010.

ZOOTSUTRA.Urban Dictionary: plot armor, 2008. Disponível em: <https://www.urbandictionary.com/define.php?term=plot%20armor>. Acesso em: 12 de novembro de 2018.

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Denis

Joy: O nome do Sucesso Empreendedorismo

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Joy: O Nome de Sucesso é um filme que retrata a história de quatro gerações da família de Joy Mangano, a garota que acaba originando uma dinastia de negócios e se torna dona do próprio destino. Tendo propensão à criatividade desde criança, Joy inventa um esfregão de limpeza inovador que se transforma em fenômeno de vendas e a faz uma das empreendedoras mais conhecidas dos Estados Unidos. No entanto, durante sua trajetória no mundo empreendedor, Joy encontra-se diante de falhas, empecilhos e traições, o que lhe exige muita perseverança, estratégia e trabalho duro, como disse a personagem: “Navegar no inverno é a melhor comparação com a vida no mundo dos negócios”.

Por meio dessa personagem, é possível tirar 5 lições sobre empreendedorismo, por exemplo:

1-      Preste atenção nas necessidades do seu cotidiano: Enquanto estava no barco de sua madrasta, Joy e sua família deixam cair copos de vinho tinto e, normalmente, ela tenta esfregar e acaba por cortar suas mãos com o vidro quebrado enquanto torce o esfregão. Assim, ela retorna para casa e começar a projetar o modelo de esfregão que atenda a sua necessidade;

2-      Empreendedorismo não significa experiência individual: Após ter a ideia de como seria o protótipo de seu produto, Joy percebe que precisaria de ajuda para formular as peças do esfregão, a qual é fornecida pelos funcionários de seu pai. Além disso, a personagem busca pelo investimento de sua madrasta para poder começar a financiar a primeira leva dos moldes;

3-      Você é a melhor pessoa para vender seu produto: A propaganda foi um dos fatores que impulsionou o sucesso da norte-americana. Inicialmente, durante a primeira tentativa de anúncio na televisão, a promoção foi um fracasso devido à apresentação feita. Entretanto, como ninguém conhecia melhor o produto do que a criadora, Joy assume como garota-propaganda, alavancando as vendas, dado que comunicou corretamente, aos consumidores, os benefícios da sua invenção;

4-      Perseverança é a chave do negócio: Na sua carreira, Joy teve que enfrentar problemas comuns na trajetória de todo empreendedor, como dificuldade financeira, barreiras burocráticas, descredibilidade na sua administração e fracassos pontuais. Diante disso, utilizou o planejamento e procurou na perseverança uma ferramenta para vencer essas dificuldades;

5-      Retribuição é importante: Após vencer as dificuldades e se estabilizar no mundo dos negócios, se tornando uma empreendedora de sucesso, Joy abre espaço para ajudar as pessoas que, assim com ela, tiveram alguma ideia muito útil e que pode revolucionar o mundo do empreendedorismo de algum modo, assim a empresária financia o produto dos inventores, visando investir em inovação de quem não tem condições de arcar com os custos iniciais.

Isto posto, é possível afirmar que Joy Mangano é um belo exemplo de empreendedora persistente, que tem na veia a busca por inovação. Toda sua história de vida e profissional, explanada no filme, inspira idealização, criatividade e muita estratégia para quem pretende ou já empreende enfrentar os desafios do mercado.

 Imagem: https://bit.ly/2ANvUIU

REFERÊNCIAS:

HASHIMOTO, Marcos. 10 LIÇÕES DE EMPREENDEDORISMO PARA APRENDER COM JOY MANGANO: Joy – O Nome da Empreendedora. 2016. Disponível em: <https://www.superempreendedores.com/cultura/10-licoes-de-empreendedorismo-para-aprender-com-joy-mangano/>. Acesso em: 13 jun. 2019.

LAUREATE, Ead. LIÇÕES DE EMPREENDEDORISMO NO FILME JOY: O NOME DO SUCESSO. 2017. Disponível em: <https://www.eadlaureate.com.br/ondefor/empreendedorismo-no-filme-joy/>. Acesso em: 13 jun. 2019.

NACIONAL, Sebrae. 8 lições ensinadas pelo filme “Joy”: Longa traz importantes dicas para empreendedores, como a importância de ter uma rede de apoio e um planejamento. 2016. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/8-licoes-ensinadas-pelo-filme-joy,eee8b85844cb5510VgnVCM1000004c00210aRCRD>. Acesso em: 13 jun. 2019.

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