Memes: Um Mercado Valioso para o Marketing Digital

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Você já ouviu falar do Rei do Camarote e seus mandamentos? Ou da Giovanna que derrubou o forninho? Mesmo se você não sabe quem são eles, provavelmente já ouviu falar da Luíza do Canadá ou riu com a Betina, que tem 22 anos e já é milionária, certo? Se você respondeu ‘sim’ para pelo menos uma dessas perguntas, você faz parte da rede de, aproximadamente, 94 milhões de brasileiros que estão, diariamente, na Internet compartilhando memes.

O termo ‘meme’ em si se refere a qualquer informação que viralize, isto é, que seja copiada ou imitada por outras pessoas. Esse termo foi criado pelo estudioso Richard Dawkins, no ano de 1976, já com a intenção de representar uma ideia transmitida em uma espécie de propagação cultural. Hoje, se espalhando tal como vírus, os memes são publicações, como imagens, vídeos, gifs e expressões com o propósito de divertir, que se propagam por meio de redes sociais e de fóruns.

Esse tipo de publicação, carregada de humor, em sua maioria, gera empatia nas pessoas que atingem diariamente, sendo uma ferramenta interessante para o marketing digital. Se bem utilizado em uma campanha publicitária e, até mesmo, em anúncios de escalar menor, o meme pode fazer com que os consumidores e um mercado potencial possam criar uma relação de identificação, intimidade e confiança com o produto ou a marca. Como exemplo há a campanha do Burger King, que anunciava o ‘hambúrguer raiz’, fazendo um paralelo, onde “antigo” tem mais qualidade que o “novo” ou “nutella”. Dessa maneira, essa ferramenta faz com que a fidelidade, o engajamento, a propagação e, por conseguinte, as vendas de um negócio aumentem, dado a velocidade de reprodução e de alcance por minuto.

Assim, fica evidente a constante ascensão do uso de memes voltado para os negócios. Esse tipo de estratégia de marketing digital faz com que diversas páginas em redes sociais se tornem, progressivamente, mais criativas e populares, transformando-as em verdadeiros mercados, de maneira que o mix de marketing (ou 4 ps do marketing) sejam trabalhados mais fluidamente, tendo o produto, com um preço de divulgação acessível, para uma praça grande (toda rede de internet e seu alcance) e com uma promoção (divulgação) expansiva.

Logo, de acordo com o site Leia Já, esse tipo de página gera uma renda mínima de R$2 mil por mês para perfis criadores iniciais. Em resumo, os memes combinados com o marketing digital estão transformando hobby em profissão.

REFERÊNCIAS

LEIA JÁ. O que são memes?. In: Criadores contam suas estratégias no mercado dos memes?: Perfis de humor nas redes sociais chegam a ganhar mais de R$ 2 mil com publicidade e compartilhamento de conteúdo. [S. l.], 2019. Disponível em: https://www1.leiaja.com/noticias/2019/09/16/criadores-contam-suas-estrategias-no-mercado-dos-memes/. Acesso em: 6 fev. 2020.

ROCK CONTENT. Como utilizar os memes na sua estratégia de Marketing Digital. [S. l.], 2019. Disponível em: https://rockcontent.com/blog/melhores-memes/. Acesso em: 1 fev. 2020.

STEIN, Thaís. O que são memes? In: O que são memes?. [S. l.], 2019. Disponível em: https://www.dicionariopopular.com/meme/. Acesso em: 6 fev. 2020.

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO DO TEXTO FEITA EM: 28.04.2020 

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O que você faria com a criança? As dificuldades do processo decisório!

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Caso alguém perguntasse a definição de liderança, você provavelmente responderia palavras como união, organização, trabalho em equipe, foco, orientação etc. Se perguntassem, também, sobre a principal atividade do líder algumas respostas comuns/usuais seriam dadas, mas todas elas girariam em volta da famosa tomada de decisão. Esse exercício de escolha é um dos grandes pontos da administração, pois nas organizações ele está em constante ocorrência. Como observado no site do Portal IBC (2018) a importância do processo decisório na alta gestão é imensa, pois a partir dele são gerados os resultados futuros da organização. Desse modo, surge uma dúvida: você estaria pronto para tomar decisões de liderança?

Muitos sonham em um dia alcançar a graça da liderança/gestão, seja de uma grande multinacional ou até mesmo de uma pequena padaria na esquina, entretanto, todos os que sonham estão aptos a tomar decisões difíceis? Existe um desafio feito pelo jornal NYT em 2015 que questionava seus leitores sobre o seu comportamento, se pudessem voltar no tempo e ter em suas mãos a vida de Adolf Hitler quando era bebê, vocês a tirariam?

As decisões organizacionais apesar de não serem tão difíceis como “matar ou não um bebê”, impactam de maneira parecida e tão grande quanto, pois as decisões tomadas decidem o futuro do negócio ou empresa.

Imagine só uma empresa que foi sonhada, idealizada, oficializada, implantada, cresceu, maturou, se reinventou, conta com muitos trabalhadores, logo, sustenta famílias com os salários. Imagine-se, como gestor, tomando a decisão de cortar ou não determinado funcionário que subtraiu algum equipamento da empresa.

No primeiro momento, parece lógico que o funcionário mereça ser demitido, porém vamos observar mais a fundo a situação: determinado funcionário trabalha há mais de 10 anos com a empresa, ele sustenta só, uma família com dez pessoas sendo que duas dessas pessoas são complicadas com deficiências mentais e físicas. Em seus 10 anos de trabalho o contribuinte nunca faltou um dia sem atestado e é querido por toda a empresa, porém roubou da organização um armário do almoxarifado. Daí, surgem os dilemas: Ele deve sair impune devido ao seu histórico ou demitido para que roubos não aconteçam novamente, dessa vez por outros funcionários? O que acontece com sua família, seus filhos e as crianças com deficiência?

Portanto, independente da decisão, por mais “comum” que pareça como uma demissão, tem um grande impacto. Logo, aparece a importância da preparação para a tomada de decisão, o fator liderança deve estar perfeitamente equilibrado, tanto seu lado lógico quanto o emocional. Por fim, quando for decidir algo, lembre-se. Pare, pense, repense, pergunte, questione, faça tudo isso dentro da janela de tempo disponível, e acima de tudo, confie em você!

 

REFERÊNCIAS

OBSERVADOR. Se pudesse recuar no tempo, mataria o bebé Hitler?. 2015. Disponível em: < https://observador.pt/2015/10/26/se-pudesse-recuar-no-tempo-mataria-o-bebe-hitler/ >. Acesso em 15 de Abril de 2019.

OK CONCURSOS. Tomada de Decisão nas Organizações. 2018. Disponível em: < http://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/111-administracao-geral/162-tomada-de-decisao-nas-organizacoes#.XLSoEolKgdU >. Acesso em 15 de Abril de 2019.

PORTAL IBC. A IMPORTÂNCIA DA TOMADA DE DECISÕES NAS ORGANIZAÇÕES. 2018. Disponível em: < https://www.ibccoaching.com.br/portal/a-importancia-da-tomada-de-decisoes-nas-organizacoes/ >. Acesso em 15 de Abril de 2019.

 

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Lei de Murphy na Administração

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É comum justificar as ocasiões de enganos, erros, fracassos e “azar”- expressão característica do pessimismo – como momentos que todos os indivíduos certamente irão passar algumas vezes na vida, ou seja, são considerados momentos cotidianos e fatídicos, o que, na cultura ocidental, muitas vezes é associado como referência à teoria conspiratória chamada “Lei de Murphy”.

A Lei de Murphy foi idealizada em 1949 pelo engenheiro da Força Aérea norte-americana Edward A. Murphy Jr., que supervisionava uma experiência na qual 16 sensores deveriam ser instalados no corpo de uma cobaia humana, e havia duas maneiras de instalação, sendo uma delas errada. Como a pessoa responsável pela instalação fez sua tarefa pela forma errada, Murphy, que observava todo o experimento, elaborou a seguinte lei: se algo de errado tiver que acontecer, acontecerá, no pior momento possível. Desde então, essa lei é aplicada em todos os setores, inclusive o administrativo.

No contexto empresarial, os desacertos e os deslizes tendem a ser evitados por meio de planejamentos e de uma visão crítica das possíveis contingências, que visam criar uma preparação quanto aos objetivos e à orientação a ser seguida. No entanto, o excesso de confiança no manuseamento e na organização dos planos faz com que os gestores não revisem devidamente as programações feitas, ficando, assim, despreparados perante os imprevistos que ocorrem durante os processos organizacionais. Dessa forma, a falta de atenção aos detalhes, muitas vezes, custa caro à organização e, quando questionados, os gestores, costumam declarar que trata-se de algo excepcional e fatídico, apesar de todo o planejamento feito, o que remete à Lei de Murphy.

Portanto, a relação da Lei de Murphy dentro do cenário da Administração revela que os acontecimentos que geram os erros estão mais relacionados à ineficiência das pessoas do que à disposição das coisas caminharem para destinos desastrosos. É necessário que o administrador, continuamente, fique alerta para possíveis problemas, programando um plano B para os atrapalhos, e sempre tendo em mente a importância da retroação e revisão dos planos, por meio de medidas corretivas, para um desempenho organizacional adequado.

REFERÊNCIAS

LIMA, Talita. A Lei de Murphy. 2012. Disponível em: <http://adm-graduacao.blogspot.com/2012/11/a-lei-de-murphy.html>. Acesso em: 01 dez. 2018.

RODRIGUES, Hayrton. A famosa lei de Murphy no mundo empresarial. 2010. Disponível em: <https://qualidadeonline.wordpress.com/2010/10/15/a-famosa-lei-de-murphy-no-mundo-empresarial/>. Acesso em: 01 dez. 2018.

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Amigos, amigos. Trabalho a parte!

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O ambiente de trabalho possibilita uma grande interação entre as pessoas, já que é normal passar de 4 a 8 horas por dia com os colegas. Devido a isso, muitos relacionamentos transcendem as organizações, viram amizades verdadeiras e até namoros. Porém, é sempre importante saber distinguir a vida pessoal da vida profissional, pois é esperado do funcionário que o seu comportamento não prejudique o clima organizacional.

O relacionamento interpessoal é a habilidade do ser humano de conviver com as pessoas e o mundo à sua volta e é decisiva para a construção de relacionamentos positivos em nossa vida pessoal e profissional. Porém, é preciso tomar cuidado para não extrapolar e acabar destratando os colegas de trabalho, fazendo brincadeiras nas horas erradas e adotando posturas que não condizem com o ambiente. É comum ao ser humano misturar as emoções e acabar fazendo tratamentos dentro da organização que só devem ser feitos fora da empresa.

Então, o certo é ser estreitamente profissional durante todo o período de convívio com os colegas de trabalho? Também não é assim, existe hora para tudo! É necessário que se adote uma postura mais séria e respeitosa durante as reuniões, conversas de cunho mais sério e quando os colegas estão concentrados, para que, assim, o clima organizacional não seja prejudicado. No entanto, em um momento de descontração ou na hora do lanche, uma piada, comentários engraçados, mas nunca preconceituosos, ou um convite para sair são bem-vindos e, até, necessários, já que melhoram a integração entre os funcionários, diminui a fadiga, aumenta a produtividade e diminui o estresse.

Por fim, os relacionamentos interpessoais no ambiente de trabalho são incontroláveis, já que é natural do ser humano, e necessários para manter o clima da organização amigável e agradável, mas precisa-se ter cuidado para não misturar a vida pessoal e a profissional, e acabar criando um clima desagradável na empresa.

Referências:

DESTINO NEGÓCIO. Bom humor no trabalho é importante, mas com moderação. Disponível em: <https://destinonegocio.com/br/gestao/bom-humor-no-trabalho-e-importante-mas-com-moderacao/>. Acesso em: 16 nov. 2018

RH. Relacionamentos pessoais no ambiente de trabalho. 2011. Disponível em: <http://www.rh.com.br/Portal/Grupo_Equipe/Entrevista/7103/relacionamentos-pessoais-no-ambiente-de-trabalho.html>. Acesso em: 16 nov. 2018.

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Tenha Um Currículo Diferenciado ou Fique Para Trás no Mercado de Trabalho!

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O mercado de trabalho tem buscado, cada vez mais, por diferenciais competitivos entre seus concorrentes. O diploma de curso superior já garante uma vantagem frente à uma maioria, no entanto tão importantes quanto o curso de graduação têm sido as experiências vividas fora da sala de aula.

Mas como fazer sua experiência acadêmica ser mais engrandecedora dentro da universidade e aumentar suas chances de conseguir seu emprego dos sonhos?

As entidades estudantis se apresentam como uma ótima oportunidade para alinhar o conhecimento teórico da sala de aula com a vivência prática, acelerando o crescimento pessoal e profissional do estudante, além de contar muitos pontos no currículo. A seguir, serão apresentadas algumas dessas oportunidades que o aluno pode aproveitar dentro da universidade.

  1. Centro Acadêmico(CA): É a entidade representante, normalmente, dos estudantes de um curso de nível superior. O CA possui diversas funções, entre elas: organização de atividades acadêmicas extra-curriculares, discussões, palestras, semanas temáticas, recepção de calouros e realização de projetos de extensão.
  2. Empresas Juniores: Empresas juniores são associações civis sem fins lucrativos dentro de instituições de ensino superior. Através dessas empresas, os estudantes oferecem serviços e projetos com o intuito de contribuir para o desenvolvimento dos estudantes e formar profissionais mais capacitados e comprometidos.
  3. Programa de Educação Tutorial (PET): O PET é uma bolsa acadêmica que atua oferecendo projetos nas três vertentes da universidade: pesquisa, ensino e extensão, feitos com o auxílio de um professor-tutor. O PET traz uma vivência muito engrandecedora aos estudantes e além de gerar uma grande bagagem de conhecimento ao aluno, ainda proporciona benefícios para a sociedade que é favorecido com as pesquisas e eventos.

A vivência acadêmica pode gerar muitos frutos positivos a longo prazo, como a melhora da comunicação e a resiliência para solucionar problemas frente a várias pressões, além de aperfeiçoar a sua capacidade de trabalhar em equipe e estimular a proatividade e criatividade. Assim, é notório que qualquer das opções gera vários benefícios para a sua carreira e para o seu desenvolvimento pessoal. Agora é só escolher o que melhor se encaixa com você e correr para aproveitar.

Referências  

G1. Empresa Júnior ou Centro Acadêmico, qual é melhor para mim?. Disponível em:<https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/especial-publicitario/ampesc/admiravel-mundo-novo/noticia/2018/11/30/empresa-junior-ou-centro-academico-qual-e-melhor-para-mim.ghtml>. Acesso em 15 de abril de 2019.

GRUPO CIA DE TALENTOS. 5 motivos para entrar numa EJ. Disponível em<https://www.grupociadetalentos.com.br/br/conteudo/5-motivos-para-entrar-numa-empresa-junior>. Acesso em 15 de abr. de 2019.

PET ADM UFC. O que é o PET?. Disponível em<http://www.petadm.ufc.br/?page_id=309>. Acesso em 15 de abr. de 2019.

Imagem: https://bit.ly/32vbsbe

INGV

Você sabe o que é merchandising editorial?

 

marketing-editorial-planejamentoEm algum momento você já sentiu vontade de comprar um produto ou um serviço só pelo simples fato de observar um colega, amigo ou até mesmo um desconhecido comprando? E quando você assiste a reality shows, telenovelas e seriados nos quais os integrantes estão sempre mostrando produtos de variadas marcas, mesmo que de forma sutil, você se sente tentado a consumi-los também?

Essa situação surge por intermédio de uma ferramenta mercadológica denominada Merchandising, cuja finalidade é apresentar e repassar informações sobre os produtos disponíveis nos pontos de venda.Regina Blessa, presidente do Instituto de Estudos em Varejo, diz que o Merchandising pode ser conceituado como qualquer técnica, ação ou material promocional usado no ponto de venda que proporcione informação e melhor visibilidade a produtos, marcas ou serviços, com o propósito de motivar ou influenciar as decisões de compra dos consumidores.

No caso das telenovelas, reality shows, seriados ou filmes, essa prática é denominada merchandising editorial, que, conceitualmente, trata-se da exposição do produto, marca ou serviço em meios editoriais como revistas, jornais, telenovelas, entre outros veículos de comunicação que colocam o produto ou serviço inserido em trechos pontuais da trama, sendo comum somente a aparição, citação, utilização ou consumo do mesmo.

Em tempos de grande disputa por mercado as organizações apostam no merchandising, passando uma mensagem sutil de modo a fixar-se na mente do consumidor de maneira quase despercebida e, de fato, se posicionar como uma opção certeira para aquilo que ele precisa.

Em vista disso, pode-se obter com o merchandising o aumento nas vendas, consequentes do aumento de compras por impulso, que são as compras não planejadas, além de desenvolver a fidelidade dos consumidores à loja, atrair novos clientes para a loja e aumentar os lucros das organizações.  Marcas como a Coca-Cola, Pepsi e Natura utilizam muito dessa ferramenta mercadológica em novelas, filmes e em reality shows, reconhecendo a importância desse mecanismo para o impulsionamento de vendas e divulgação de suas marcas para um grande volume de telespectadores.

 

REFERÊNCIAS

PATEL, Neil. Merchandising: O Que É, Tipos, Exemplos e Tudo Sobre o Conceito. 2019. Disponível em: <https://neilpatel.com/br/blog/merchandising/>. Acesso em: 30 maio 2019.

SILVA, Eduardo. O QUE É MERCHANDISING, AFINAL? DEFINIÇÃO E CONCEITO. 2019. Disponível em: <http://www.blessa.com.br/index.php/regina-blessa/biografia/>. Acesso em: 30 maio 2019.

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Diego mota

Jogos Vorazes: O uso do marketing pessoal como ferramenta de sobrevivência.

parquedejogosvor-462c17d74e5461c375078ea84f3e798b-1200x600 A trilogia Jogos Vorazes encantou diversos leitores e cinéfilos ao redor do mundo com sua abordagem única do mundo distópico de Panem. Acompanhando a história de Katniss Everdeen, a jovem caçadora do Distrito 12 que se voluntariou a participar da 74ª edição dos Jogos Vorazes para proteger sua irmã, percebemos o quão fundamental o marketing pessoal foi para sua sobrevivência na arena, assim como para outros participantes do cruel evento.

Desde o primeiro dia após a colheita dos tributos é dever dos seus assessores e mentores não só prepará-los para prevalecer em termos de combate e sobrevivência, mas também desenvolver suas características como figuras públicas. Os jogos são como um letal reality show, onde sua história, sua aparência e suas habilidades sociais te protegem tão bem quanto uma arma. Se o público gosta de você, você tem mais tempo no ar e isso te dá mais chances de conseguir patrocinadores. Usando um termo muito utilizado na escrita, ter uma boa história e cativar o público te dá uma plot armor, que significa “armadura de enredo”, enquanto o indivíduo se manter relevante ele é “indestrutível”.

A Capital quer audiência, logo buscará extrair o máximo que pode de cada tributo e adiará eventos que possam eliminar “personagens” influentes de seu show. Os próprios mentores, sendo mais experientes, estimulam seus tributos a se mostrarem vulneráveis, a se abrirem para o público nas entrevistas e eventos que precedem a ida à arena.Vender sua imagem pode não te proteger assim que você entrar na arena, mas a longo prazo é uma ferramenta que auxiliará bastante em sua sobrevivência. Katniss Everdeen, por exemplo, saiu vitoriosa pois, além de ser habilidosa com um arco e flecha, ela conseguiu vender sua imagem de “Garota em Chamas” para a audiência da Capital, logo foi beneficiada com vários recursos de patrocinadores, como comida e medicamentos. Sua história dos “Amantes Desafortunados” com Peeta Mellark permitiu que ambos fossem coroados vencedores, pois a audiência ficou tão envolvida com a história do par que sua morte poderia causar revoltas dentro do sistema mantido no governo do país.

Outros tributos, como Finnick Odair, conseguiram patrocinadores por sua beleza e carisma. Tributos treinados em combate, os “carreiristas”, conseguem patrocinadores por seus talentos e sua força. É importante conhecer suas habilidades, seus pontos fortes, e saber se aproveitar dos mesmos para aumentar suas chances de sobrevivência.

Trazendo o marketing pessoal para a nossa realidade, precisamos nos lembrar que nossa imagem é como um cartão de visitas. As pessoas nos veem antes de nos conhecer, e a maneira como nos portamos, nos apresentamos e falamos influencia a visão dos outros tão quanto como nossos conhecimentos e experiências profissionais. Uma boa imagem é, como mostra Katniss Everdeen, tão perigosa quanto uma flecha e tê-la é algo essencial para sobreviver na grande arena do mercado de trabalho.

 

REFERÊNCIAS

COLLINS, Suzanne. Jogos Vorazes. 1ª Edição. São Paulo: Editora Rocco, 2010.

ZOOTSUTRA.Urban Dictionary: plot armor, 2008. Disponível em: <https://www.urbandictionary.com/define.php?term=plot%20armor>. Acesso em: 12 de novembro de 2018.

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Denis

Joy: O nome do Sucesso Empreendedorismo

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Joy: O Nome de Sucesso é um filme que retrata a história de quatro gerações da família de Joy Mangano, a garota que acaba originando uma dinastia de negócios e se torna dona do próprio destino. Tendo propensão à criatividade desde criança, Joy inventa um esfregão de limpeza inovador que se transforma em fenômeno de vendas e a faz uma das empreendedoras mais conhecidas dos Estados Unidos. No entanto, durante sua trajetória no mundo empreendedor, Joy encontra-se diante de falhas, empecilhos e traições, o que lhe exige muita perseverança, estratégia e trabalho duro, como disse a personagem: “Navegar no inverno é a melhor comparação com a vida no mundo dos negócios”.

Por meio dessa personagem, é possível tirar 5 lições sobre empreendedorismo, por exemplo:

1-      Preste atenção nas necessidades do seu cotidiano: Enquanto estava no barco de sua madrasta, Joy e sua família deixam cair copos de vinho tinto e, normalmente, ela tenta esfregar e acaba por cortar suas mãos com o vidro quebrado enquanto torce o esfregão. Assim, ela retorna para casa e começar a projetar o modelo de esfregão que atenda a sua necessidade;

2-      Empreendedorismo não significa experiência individual: Após ter a ideia de como seria o protótipo de seu produto, Joy percebe que precisaria de ajuda para formular as peças do esfregão, a qual é fornecida pelos funcionários de seu pai. Além disso, a personagem busca pelo investimento de sua madrasta para poder começar a financiar a primeira leva dos moldes;

3-      Você é a melhor pessoa para vender seu produto: A propaganda foi um dos fatores que impulsionou o sucesso da norte-americana. Inicialmente, durante a primeira tentativa de anúncio na televisão, a promoção foi um fracasso devido à apresentação feita. Entretanto, como ninguém conhecia melhor o produto do que a criadora, Joy assume como garota-propaganda, alavancando as vendas, dado que comunicou corretamente, aos consumidores, os benefícios da sua invenção;

4-      Perseverança é a chave do negócio: Na sua carreira, Joy teve que enfrentar problemas comuns na trajetória de todo empreendedor, como dificuldade financeira, barreiras burocráticas, descredibilidade na sua administração e fracassos pontuais. Diante disso, utilizou o planejamento e procurou na perseverança uma ferramenta para vencer essas dificuldades;

5-      Retribuição é importante: Após vencer as dificuldades e se estabilizar no mundo dos negócios, se tornando uma empreendedora de sucesso, Joy abre espaço para ajudar as pessoas que, assim com ela, tiveram alguma ideia muito útil e que pode revolucionar o mundo do empreendedorismo de algum modo, assim a empresária financia o produto dos inventores, visando investir em inovação de quem não tem condições de arcar com os custos iniciais.

Isto posto, é possível afirmar que Joy Mangano é um belo exemplo de empreendedora persistente, que tem na veia a busca por inovação. Toda sua história de vida e profissional, explanada no filme, inspira idealização, criatividade e muita estratégia para quem pretende ou já empreende enfrentar os desafios do mercado.

 Imagem: https://bit.ly/2ANvUIU

REFERÊNCIAS:

HASHIMOTO, Marcos. 10 LIÇÕES DE EMPREENDEDORISMO PARA APRENDER COM JOY MANGANO: Joy – O Nome da Empreendedora. 2016. Disponível em: <https://www.superempreendedores.com/cultura/10-licoes-de-empreendedorismo-para-aprender-com-joy-mangano/>. Acesso em: 13 jun. 2019.

LAUREATE, Ead. LIÇÕES DE EMPREENDEDORISMO NO FILME JOY: O NOME DO SUCESSO. 2017. Disponível em: <https://www.eadlaureate.com.br/ondefor/empreendedorismo-no-filme-joy/>. Acesso em: 13 jun. 2019.

NACIONAL, Sebrae. 8 lições ensinadas pelo filme “Joy”: Longa traz importantes dicas para empreendedores, como a importância de ter uma rede de apoio e um planejamento. 2016. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/8-licoes-ensinadas-pelo-filme-joy,eee8b85844cb5510VgnVCM1000004c00210aRCRD>. Acesso em: 13 jun. 2019.

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Por Enquanto Eles Têm um Uso Além da Decoração de Estantes

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Há quatro anos, o Jornal O Globo produziu uma reportagem que mostrava 40% das escolas particulares que até então já usavam a tecnologia para aprender. Nessa perspectiva, era fácil ouviroatos que as mídias eletrônicas iriam substituir as mídias tradicionais. O jornal eletrônico iria substituir o físico, as notícias não seriam mais veiculadas por telejornais, mas sim em sites e, principalmente, que os e-books iriam substituir os livros convencionais. No entanto, para a surpresa da maioria, não houve uma substituição, mas sim uma coexistência harmônica. Logo, as editoras tiveram que desenvolver um novo conjunto de atividades para atender o ascendente mercado.

Não é difícil pensar que os livros eletrônicos, por contar com uma quantidade abundante de benefícios, poderiam substituir os livros físicos, uma vez que esses têm uma série de vantagens. O homem moderno está cada vez com menos tempo livre em sua agenda corrida, logo a comodidade de comprar títulos em “players” confiáveis, como Amazon, Apple e Google, com apenas um click sem sair de casa parece ser altamente conveniente. Como mostram os dados do censo do livro digital feito em 2017, somente no ano anterior à pesquisa, aproximadamente 9500 novos títulos foram lançados e mais de 2 milhões e meio foram negociados.

Para alcançar esses números monumentais, as editoras de livros tiveram que adaptar seus métodos de comércio, uma vez que o mercado digital difere totalmente dos métodos tradicionais. Uma das principais mudanças foi o fato de não ser necessário intermediário no processo de compra, ou seja, é ainda mais vantajoso para as empresas no ponto de vista econômico, visto que há uma redução de custos, barateando ainda mais o produto. Livrarias físicas são colocadas em questão por não haver a necessidade de intermediários no processo de compra e venda, mas apesar disso elas ainda têm seu valor. Vê-se que ainda participam no processo de decisão, mas não necessariamente no processo de compra. As livrarias físicas são muito usadas como instrumentos de consulta para que, posteriormente, seja feita a aquisição online, não necessariamente na mesma livraria que foi feita a consulta.

Por conseguinte, apesar do aparecimento dos e-books terem sido uma mudança de paradigma nos conceitos de compra e venda e ter gerado um impacto no mercado de livros, a ascensão ainda não é suficientemente enérgica a ponto de ser uma pedra angular no rompimento da harmonia entre mídias físicas e mídias digitais. Enquanto as telas e arquivos não substituírem completamente as páginas de papel, o conteúdo dos livros nas estantes continuará valendo mais do que somente seu uso decorativo.

Imagem: https://bit.ly/2kSu8BM

Referências

ALMEIDA, Fabiana. Mercado de e-books cresce no Brasil com uso cada vez maior nas escolas. 2015. Disponível em: <http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2015/02/mercado-de-e-books-cresce-no-brasil.html>. Acesso em: 20 maio 2019.

MARTINS FERREIRA, Fernando Coelho; MIRANDA, Luis Fernando Moreira; MORAS, Monique. Impacto dos e-books na cadeia editorial brasileira: Uma análise exploratória. RAE-Revista de Administração de Empresas, [S.l.], v. 58, n. 5, p. 494-505, out. 2018. ISSN 2178-938X. Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rae/article/view/77381/74121>. Acesso em: 17 Mai. 2019. doi:http://dx.doi.org/10.1590/S0034-759020180505.

SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS (Org.). Inédito, Censo do Livro Digital aponta que 37% das editoras brasileiras produzem e comercializam e-books. 2017. Disponível em: <https://snel.org.br/inedito-censo-do-livro-digital-mapeia-a-producao-e-a-comercializacao-de-e-books-no-brasil-confira-o-estudo/>. Acesso em: 20 maio 2019.

 

Matheus Carneiro