Decidir: um risco necessário

Artigo - Adriana - Decidir um risco necessário

Mudança e inovação são características necessárias às empresas atualmente. Primeiro, por causa da globalização que aumentou a competitividade, e, segundo, por que dependendo da mudança, essa pode atingir a qualidade de vida dos colaboradores e consequentemente os resultados da empresa.

Empresas com uma cultura institucional burocrática e rígida aparentemente parecem não funcionar perante uma idealização de sistemas participativos e democráticos, esses cada vez mais citados e protegidos na sociedade atual. A escolha de uma transição de uma cultura rígida para uma participativa é comum ocorrer quando os objetivos da empresa não estão sendo alcançados.

Não foi bem o caso da metalúrgica Flexform, a qual mudou de uma gestão rígida para uma gestão participativa afim de melhorar a satisfação dos seus funcionários e dar-lhes autonomia para criar.Mesmo antes, os resultados eram excelentes, mas as reclamações dos funcionários eram muitas.

Assim, o presidente da Flexform, Pascoal Iannoni, passou a aplicar essa cultura participativa e percebeu como pessoas motivadas e com liberdade para trabalhar podem demonstrar mais proatividade e potencial, alcançando até mesmo melhores resultados na empresa.

Portanto, a forma como que se lidera dentro de uma empresa pode não ter somente o objetivo de alcançar os melhores resultados. Os meios para alcançá-los podem, e muitas vezes devem, vir antes dos resultados. A valorização do patrimônio intelectual e humano é, pois, o principal meio para satisfação dos colaboradores, além de ser uma vantagem competitiva.

Fonte: Decisão Difícil. Revista Você S/A, As melhores empresas para você trabalhar, São Paulo, p. 66, 30 out. 2014.

Adriana Marques

O autocontrole e a manipulação: os dois lados da Inteligência Emocional

Artigo 26032015

Inteligência emocional é a capacidade de administrar emoções. Ela está relacionada com a habilidade de motivar a si próprio, mesmo em situações contrárias; saber lidar com frustrações; controlar impulsos, canalizando as emoções para momentos mais adequados e manter um bom relacionamento com outras pessoas. Trata-se de um verdadeiro exercício de autocontrole.

A inteligência emocional explora o poder do pensamento sobre as emoções. Para ser emocionalmente inteligente, é preciso respeitá-las, dar-se o direito de sentir o que se sente sem deixar-se ser dominado quando estas forem prejudiciais. Segundo Rodrigo Fonseca, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional, “quem usa esses atributos com ética consegue criar empatia com mais facilidade e criar laços de liderança”.

Entretanto, existe uma linha tênue entre “controlar emoções” e “manipular emoções”. Uma tese publicada pela Universidade do Texas A&M questiona o lado benéfico da inteligência emocional. Isso porque algumas pessoas podem aproveitar-se de suas habilidades em perceber e interpretar emoções para desenvolver um lado manipulador. Estas pessoas fingem sentimentos na busca por causar impressões favoráveis, objetivando ganhos pessoais. Os manipuladores com alta inteligência emocional conseguem captar os sentimentos alheios, aproveitando-se de situações de fragilidade ou descontrole para dissimular ou fazer chantagens. Esses maus profissionais apresentam-se principalmente em situações de competição em atmosfera de alta pressão. Tratam-se de pessoas inescrupulosas de caráter questionável que esperam o momento certo para lançar seu veneno, contaminando os colegas e o ambiente no qual estão inseridas.

Há algumas maneiras de se proteger destes indivíduos. Dentre elas pode-se destacar:

  1. Evitar conversas que levem para o lado pessoal: seja sobre si próprio ou sobre os outros;
  2. Aprender a dizer “não”: lembre-se de que os manipuladores são insistentes e sabem conseguir o que querem;
  3. Ser cauteloso com as palavras: ao terminar uma conversa retome resumidamente o que quis dizer a fim de evitar interpretações distorcidas que possam prejudicá-lo no futuro.

Fontes:

http://www.din.uem.br/ia/emocional/

http://www.marisapsicologa.com.br/inteligencia-emocional.html

http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/196/noticias/o-lado-obscuro-da-inteligencia-emocional

Glicielle

Lições de RH com o Vale do Silício

Artigo 24032015

O Vale do Silício é uma região que fica na Califórnia, Estados Unidos. Diversas empresas que hoje estão entre as maiores do mundo nasceram e continuam presentes nesta região, considerada a maior aglomeração de indústrias de tecnologia de ponta da atualidade.

O Google, uma das empresas situadas nessa localidade, foi eleito recentemente como a melhor empresa para se trabalhar no mundo. Não só ele, mas diversas outras organizações presentes no Vale do Silício, são referências quando o assunto é RH, apresentando várias práticas em comum que as tornam objetos de desejo dos maiores talentos disponíveis no mercado de trabalho.

Assim, conheça alguns dos benefícios ofertados aos profissionais que trabalham em organizações sediadas nessa região:

  1. Regalias: Os colaboradores têm a sua disposição diversos benefícios totalmente gratuitos, como acesso à academia, pet shop, salão de cabeleireiros e de jogos, comida ilimitada e a possibilidade de flexibilização dos horários de entrada e saída da empresa. Tudo isso é oferecido buscando atrair talentos e garantir a sua retenção.
  2. Regra dos 20% livre: No Google, há um incentivo para que os funcionários ligados à área de engenharia utilizem 20% do tempo de seu expediente para tentarem desenvolver algo que considerem útil para a empresa, mas que não esteja ligado diretamente ao que lhes é exigido em seus cotidianos. De um momento como esses, surgiu, por exemplo, o Gmail.
  3. Premiação entre colaboradores: Na maioria das empresas, quando se trata de premiações financeiras, é mais comum encontrarmos um cenário onde um setor ou grupo de responsáveis decide/avalia quem obteve melhor desempenho e merece ser premiado. Já em empresas como Google e LinkedIn, esse processo se mostra bem mais descentralizado. Cada funcionário recebe uma determinada verba para agradecer, através de bonificação, um colega que tenha lhe prestado auxílio em alguma tarefa/problema fora de suas atribuições.
  4. Reuniões em movimento: Para incentivar a prática de esportes, algumas das organizações presentes no Vale costumam premiar equipes que realizem “reuniões móveis”, no momento em que caminham ou passeiam de bicicleta, por exemplo. Incentivando, assim, a obtenção de hábitos saudáveis, em um meio onde as pessoas costumam passar muito tempo sentadas e onde reina o sedentarismo.

Esses e muitos outros benefícios visam satisfazer as demandas de um quadro de funcionários predominantemente jovem e altamente talentoso, os quais buscam um ambiente que possibilite a máxima extração de suas habilidades, recebendo em troca o máximo de benefícios. É importante ressaltar, no entanto, que apesar de todos esses incentivos inovadores, essas empresas não descuidam dos incentivos tradicionais: os salários continuam alinhados com os melhores do mercado.

Fontes:

http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/rh-dos-sonhos-aprenda-com-o-vale-do-silicio/99272/

http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/no-vale-do-silicio-empresas-usam-mimos-para-estimular-inovacao-11906294

Larissa Araújo

Responsabilidade Social Empresarial: Origem, significados e reflexões

Artigo 12032015

Práticas e políticas empresariais de cunho de Responsabilidade Social Corporativa têm tido um crescimento vertiginoso nas últimas décadas e faz-se imperioso refletir acerca de seus objetivos, bem como de seus efeitos e influência/poder políticos.

No final do século XIX, nos EUA, documentos já incitavam o questionamento acerca das relações éticas entre as empresas e a sociedade. Não obstante, em 1919, o caso Dogde versus Ford afirmou o paradigma neoclássico da administração, onde a empresa é restrita à sua função econômica de maximizar os lucros para os acionistas. Com o decorrer dos anos, esse debate entre lucratividade e responsabilidade social foi bastante fértil.

Nos anos de 1970, a teoria dos stakeholders enfatizou um modelo de governança socialmente responsável, onde a Responsabilidade Social Empresarial passa a ser corolário de uma gestão estratégica e ética. Desse contexto, surge, no final da década de 1980, o conceito de Desenvolvimento Sustentável, numa associação que supõe posturas empresariais que arquem com as esferas social e ambiental, além da financeira.

Conceito dinâmico, polêmico e envolto em vários véus, promove várias indagações: É filantropia? Mera jogada de marketing? Ou mudança real de paradigma? O fato é que a Responsabilidade Social Empresarial vem adquirindo cada vez mais status politizado, impondo, assim, novas relações entre Estado – Empresas – Sociedade Civil. É tempo, pois, de reflexão e definição de papeis.

Fonte: http://rae.fgv.br/sites/rae.fgv.br/files/artigos/10.1590_s003475902012000200002_0.pdf

Emanuella

8 Lições para quem deseja ter sucesso no mundo do empreendedorismo

Artigo 10032015

Abrir um negócio próprio e ser um empreendedor de sucesso é o desejo de muitas pessoas. No entanto, ser empreendedor não é uma tarefa fácil, exige esforço e dedicação. Muitas dúvidas podem surgir ao longo do processo de criação de uma empresa, sendo assim, chequem as lições de Akio Morita, cofundador da Sony, sobre como empreender de uma maneira próspera:

  1. Acredite em seu próprio potencial – Não permita que as pessoas destruam suas ideias, seus pensamentos e suas expectativas sobre a forma como você tem que agir. Akio, por exemplo, afastou-se dos costumes e práticas de sua família, como a produção de saquê, para fundar a sua empresa de tecnologia Sony.
  2. Comece pequeno – O capital inicial para fundar a Sony foi de apenas 350 US$ (dólares). Não desista pela falta de recursos financeiros: ache sempre uma solução.
  3. Pense em um nome criativo e marcante para a sua empresa – Um marca notável, em muitos casos, é uma vantagem competitiva.
  4. Confie em suas intuições – O êxito inicial da Sony é consequência de um princípio de Morita: analise atenciosamente a maneira como as pessoas vivem e adquira uma percepção instintiva do que elas desejam e podem ter.
  5. Arrisque-se, sem medo de errar – À medida que se comete erros, mais sabedoria se adquire. No entanto, não cometa a mesma falha repetidas vezes.
  6. Certifique-se de que seus produtos sejam sempre de qualidade – Nem mesmo um bom marketing “salva” um produto ruim.
  7. Tenha originalidade e inove – A criatividade pode render marketing gratuito.
  8. Seja pioneiro no seu mercado – O sucesso acontece principalmente em setores onde não existe uma concorrência definida. Akio Morita investiu em mercados até então inexistentes e esse foi um dos segredos para o êxito da Sony.

Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/8-licoes-sobre-empreendedorismo-de-akio-morita-fundador-da-sony/53096/

Amanda Reis

Inscrições PET Ludus

Quer desenvolver o pensamento estratégico e ainda se divertir? Então, participe do PET LUDUS!  Corre, são poucas vagas!

Os alunos que participarem de todos os encontros deverão assinar o termo de compromisso para receber a declaração de participação contabilizando 16 horas.

Os encontros ocorrerão na sala 204 do novo bloco didático da FEAAC.

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