Cinco dicas para se desenvolver a Inteligência Emocional

Artigo 64 - SITE

Cada vez mais o mercado de trabalho busca profissionais que, além das competências técnicas, sejam dotados também de habilidades comportamentais. Aqueles que não sabem como relacionar-se com os demais profissionais, não detêm autocontrole de seus ímpetos e não conseguem administrar suas emoções, prejudicarão o ambiente de trabalho e, portanto, afetarão os resultados organizacionais. A habilidade de gerenciar as emoções, medos, insatisfações e inseguranças, a fim de se alcançar metas, é a chamada inteligência emocional.

Carlos Aldan, CEO (Chief Executive Officer – Diretor Executivo) do Grupo Kronberg – empresa especialista em liderança e profissionais da linha de frente, assessment e coaching –vela cinco dicas a respeito de como administrar as emoções e aperfeiçoar a atuação, tanto no mercado de trabalho quanto na vida pessoal através da Inteligência emocional:

1.  Saber quais as emoções mais presentes no cotidiano:

As pessoas estão constantemente sob influência de suas emoções. É interessante dar nome a essas emoções e conhecer as razões pelas quais elas se manifestam, a fim de desenvolver o autoconhecimento.

2. Reconhecer padrões:

É necessário identificar padrões emocionais, isto é, reconhecer quais reações (similares) surgem em circunstâncias semelhantes, o porquê e como essas reações ocorrem. No instante em que se desenvolve um plano de ação para emoções e casos específicos, é possível trabalhar em situações adversas de modo mais eficaz e ágil.

3. Abrir-se ao lado positivo:

O otimismo e a positividade são características essenciais para manter o equilíbrio e saber lidar de modo produtivo com o cotidiano e a rotina.

4. Desenvolver empatia:

É importante reconhecer e vivenciar os sentimentos e as situações pelas quais outras pessoas estão passando. Através da empatia é possível desenvolver relacionamentos mais fortes, além de auxiliar no momento em que é necessário compreender e lidar com certas circunstâncias.

5. Ter uma meta nobre de vida:

Ter uma meta ajuda a estabelecer conexões, uma vez que existe um objetivo a ser cumprido com o auxílio das pessoas com quem se convive e ao longo dos locais por onde se passa. O individualismo é então deixado de lado e o estresse e a ansiedade se mantêm em equilíbrio.

A inteligência emocional surge como um diferencial competitivo, uma competência a mais que deve ser considerada no momento da contratação, ela mostra que não basta apenas os conhecimentos técnicos, mas é necessário também desenvolver o lado social e comportamental para se tornar um profissional completo. Sendo assim, é perceptível que a Inteligência emocional é tema que merece destaque e deve ser trabalhado tanto dentro quanto fora das salas de aula.

Fontes:

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/mas-afinal-para-que-serve-a-inteligencia-emocional/87374/

http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/a-inteligencia-emocional-em-divertida-mente/103045/

Amanda-Reis

O autocontrole e a manipulação: os dois lados da Inteligência Emocional

Artigo 26032015

Inteligência emocional é a capacidade de administrar emoções. Ela está relacionada com a habilidade de motivar a si próprio, mesmo em situações contrárias; saber lidar com frustrações; controlar impulsos, canalizando as emoções para momentos mais adequados e manter um bom relacionamento com outras pessoas. Trata-se de um verdadeiro exercício de autocontrole.

A inteligência emocional explora o poder do pensamento sobre as emoções. Para ser emocionalmente inteligente, é preciso respeitá-las, dar-se o direito de sentir o que se sente sem deixar-se ser dominado quando estas forem prejudiciais. Segundo Rodrigo Fonseca, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional, “quem usa esses atributos com ética consegue criar empatia com mais facilidade e criar laços de liderança”.

Entretanto, existe uma linha tênue entre “controlar emoções” e “manipular emoções”. Uma tese publicada pela Universidade do Texas A&M questiona o lado benéfico da inteligência emocional. Isso porque algumas pessoas podem aproveitar-se de suas habilidades em perceber e interpretar emoções para desenvolver um lado manipulador. Estas pessoas fingem sentimentos na busca por causar impressões favoráveis, objetivando ganhos pessoais. Os manipuladores com alta inteligência emocional conseguem captar os sentimentos alheios, aproveitando-se de situações de fragilidade ou descontrole para dissimular ou fazer chantagens. Esses maus profissionais apresentam-se principalmente em situações de competição em atmosfera de alta pressão. Tratam-se de pessoas inescrupulosas de caráter questionável que esperam o momento certo para lançar seu veneno, contaminando os colegas e o ambiente no qual estão inseridas.

Há algumas maneiras de se proteger destes indivíduos. Dentre elas pode-se destacar:

  1. Evitar conversas que levem para o lado pessoal: seja sobre si próprio ou sobre os outros;
  2. Aprender a dizer “não”: lembre-se de que os manipuladores são insistentes e sabem conseguir o que querem;
  3. Ser cauteloso com as palavras: ao terminar uma conversa retome resumidamente o que quis dizer a fim de evitar interpretações distorcidas que possam prejudicá-lo no futuro.

Fontes:

http://www.din.uem.br/ia/emocional/

http://www.marisapsicologa.com.br/inteligencia-emocional.html

http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/196/noticias/o-lado-obscuro-da-inteligencia-emocional

Glicielle