O autocontrole e a manipulação: os dois lados da Inteligência Emocional

Artigo 26032015

Inteligência emocional é a capacidade de administrar emoções. Ela está relacionada com a habilidade de motivar a si próprio, mesmo em situações contrárias; saber lidar com frustrações; controlar impulsos, canalizando as emoções para momentos mais adequados e manter um bom relacionamento com outras pessoas. Trata-se de um verdadeiro exercício de autocontrole.

A inteligência emocional explora o poder do pensamento sobre as emoções. Para ser emocionalmente inteligente, é preciso respeitá-las, dar-se o direito de sentir o que se sente sem deixar-se ser dominado quando estas forem prejudiciais. Segundo Rodrigo Fonseca, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional, “quem usa esses atributos com ética consegue criar empatia com mais facilidade e criar laços de liderança”.

Entretanto, existe uma linha tênue entre “controlar emoções” e “manipular emoções”. Uma tese publicada pela Universidade do Texas A&M questiona o lado benéfico da inteligência emocional. Isso porque algumas pessoas podem aproveitar-se de suas habilidades em perceber e interpretar emoções para desenvolver um lado manipulador. Estas pessoas fingem sentimentos na busca por causar impressões favoráveis, objetivando ganhos pessoais. Os manipuladores com alta inteligência emocional conseguem captar os sentimentos alheios, aproveitando-se de situações de fragilidade ou descontrole para dissimular ou fazer chantagens. Esses maus profissionais apresentam-se principalmente em situações de competição em atmosfera de alta pressão. Tratam-se de pessoas inescrupulosas de caráter questionável que esperam o momento certo para lançar seu veneno, contaminando os colegas e o ambiente no qual estão inseridas.

Há algumas maneiras de se proteger destes indivíduos. Dentre elas pode-se destacar:

  1. Evitar conversas que levem para o lado pessoal: seja sobre si próprio ou sobre os outros;
  2. Aprender a dizer “não”: lembre-se de que os manipuladores são insistentes e sabem conseguir o que querem;
  3. Ser cauteloso com as palavras: ao terminar uma conversa retome resumidamente o que quis dizer a fim de evitar interpretações distorcidas que possam prejudicá-lo no futuro.

Fontes:

http://www.din.uem.br/ia/emocional/

http://www.marisapsicologa.com.br/inteligencia-emocional.html

http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/196/noticias/o-lado-obscuro-da-inteligencia-emocional

Glicielle

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