Cultura e Mercado Drag: Shantay, you both stay.

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Na última década, a cultura drag tem se desenvolvido bastante, sendo muito influente na cultura pop. Desde a criação do programa RuPaul’s Drag Race em 2009, fabulosas Drag Queens conquistaram os corações de milhões de fãs ao redor do globo. Com tanta exposição, grandes oportunidades mercadológicas surgiram e onde há oportunidade, há sucesso.

A arte drag está intimamente associada a homens gays e cultura gay, mas uma drag queen pode ser de qualquer orientação sexual e gênero. “Drag” vem do verbo em inglês “to drag”, que significa arrastar em português. A expressão remete ao fato de que as longas roupas femininas se arrastavam pelos palcos e, em decorrência dele, drag virou um termo associado a homens vestidos de mulher. Drag queens são, por definição, indivíduos, geralmente do sexo masculino, que se vestem com roupas femininas e geralmente agem com feminilidade exagerada e em papéis femininos de gênero com um propósito primordialmente lúdico e satírico.

Com a ascensão dessa esfera no ramo de entretenimento, várias drag queens se aproveitaram desse sucesso para divulgar suas marcas e mercadorias nas redes sociais. A DragCon, a maior convenção da categoria, reuniu fãs e drag queens, além de movimentar mais de 9 milhões na sua edição de 2017. Canais de televisão e de streaming, como a Netflix, produzem séries e programas de televisão focados nessa cultura como, por exemplo, o The Trixie and Kayta Show, exibido pela Viceland, e os shows Dancing Queen e Super Drags da Netflix.

Nos ramos da moda, do cinema e do teatro, a categoria também marca presença. Muitas drag queens participaram de campanhas de moda em revistas famosas, como a Vogue e a Dazed. No ramo cinematográfico, estão em originais da Netflix como, Hurricane Bianca (e sua sequência Hurricane Bianca 2: From Russia with Hate)e Cherry Pop, além do filme da Lady Gaga, A Star Is Born. Essa classe de artistas se mostra bastante presente no ramo de entretenimento, movimentando um grande mercado na área dessa indústria, e a sua evolução nos mostra que a cultura e indústria drag e, por extensão, a cultura e indústria LGBTQ+, vêm ganhando mais visibilidade e aceitação, sendo porta vozes importantes para a quebra de preconceitos e discriminação sofridas pela categoria.

 

REFERÊNCIAS:

BBC, Long live the queens: How drag culture went mainstream. Disponível em: <https://www.bbc.com/news/business-44335007>. Acesso em: 03 de dezembro de 2018.

CNBC, How ‘RuPaul’s Drag Race’ helped mainstream drag culture — and spawned a brand bringing in millions. Disponível em: <https://www.cnbc.com/2018/09/28/rupauls-drag-race-inspired-multimillion-dollar-conference-dragcon.html>. Acesso em: 03 de dezembro de 2018.

DAZED, The IG placing iconic drag queens in full-on fantasy fashion editorials. Disponível em:<http://www.dazeddigital.com/fashion/article/40883/1/drag-queen-fantasy-fashion-editorial-magazine-cover-rupaul-dragmorph-shea-coulee>. Acesso em: 03 de dezembro de 2018.

G1, Drag queens: a história da arte por trás de homens vestidos de mulher. Disponível em: <https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/drag-queens-a-historia-da-arte-por-tras-de-homens-vestidos-de-mulher.ghtml>. Acesso em: 03 de dezembro de 2018.

WIKIPEDIA, Drag queen. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/Drag_queen>. Acesso em: 03 de dezembro de 2018.

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO NO TEXTO FEITA EM: 09.07.2019

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O Marketing na Era Digital

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Marketing é uma palavra tão utilizada no nosso dia a dia que já se tornou familiar, no entanto poucas pessoas sabem realmente definir o que significa essa expressão. Segundo Kotler e Armstrong (2000), o processo de marketing vai muito além de vender um produto ou serviço, incluindo a agregação de valor (diferenciar-se do restante do mercado) no que é comercializado, com o intuito de proporcionar satisfação ao cliente no processo de busca do que este deseja. Em resumo, o marketing é uma operação de troca, na qual duas ou mais partes oferecem algo de valor para o outro, com o objetivo de satisfazer as necessidades e desejos próprios (COBRA, 2009).

Com o surgimento de novas tecnologias, um novo tipo de marketing ganhou espaço, o digital. Esse estilo possibilitou um contato ágil e direto com quem está oferecendo um produto ou um serviço a quem está procurando-o. As mídias digitais se adaptaram para essa nova forma de fazer negócios e criaram plataformas como: Facebook Business, Instagram for Business e o Google Business, justamente para pessoas e empresas poderem promover seus produtos e serviços, os chamados “e-commerces”. Para Carvalho e Murback (2014), com o surgimento das tecnologias e com o desenvolvimento dos meios de comunicação as redes sociais, negócios acabaram sendo divulgados com mais facilidade formando assim um ambiente para o empreendedorismo.

Dessa forma, para ter sucesso nos negócios na internet, existem muitas estratégias que as grandes empresas usam para se impulsionar ainda mais no mercado. Segundo o IBE (2018), uma delas é usada tanto pelo Facebook, Google e até mesmo o Bradesco (ou seja, empresas que não são primariamente do meio virtual, estão se inserindo no ramo) que são os “chatbots”, tratam-se de programas virtuais que respondem questões abrangentes como horários de funcionamento, preços e entre outras perguntas. Outra estratégia é o uso inteligente das redes sociais, a proximidade com o cliente, a possibilidade de criação de promoções e competições são alguns aspectos que atraem ainda mais os clientes a consumirem ainda mais os produtos e serviços das empresas.

Um exemplo prático de marketing digital é de uma empresa chamada “E-Commerce na Prática”, a qual esta empresa iniciou seus trabalhos pelo Youtube, os idealizadores, ensinam o passo a passo de começar um empreendimento digital de forma gratuita na plataforma, mas também oferecem aulas pagas para um aprendizado mais completo. O curioso desse exemplo, é que as estratégias que os líderes da empresa usam para atrair clientes para comprarem seus cursos são as mesmas que eles lecionam. Em outras palavras, constata-se que o modelo de negócio funciona, pois o cliente que comprou os produtos conseguiu ver valor agregado neste curso, o mesmo que ele terá que fazer, quando este inaugurar sua empresa.

O sucesso dessa rede mundial se expressa pelos números obtidos pelo marketing digital. Segundo a IAB Brasil (2017), 14,8 bilhões de reais foram investidos nesse tipo de marketing, chegando à marca de representar 1/3 do total investido em publicidade. Esses investimentos são divididos em várias áreas: ferramentas de pesquisa, classificados, comparadores de preço, propaganda nas redes sociais e propagandas em vídeos. É visível que esse é um mercado promissor, visto que o número a população brasileira está em pleno crescimento, sendo uma oportunidade promissora tanto para empresas consolidadas tanto quanto para pessoas buscando se realocarem no mercado ou uma renda extra.

 

REFERÊNCIAS:

CARVALHO, Vanessa Oliveira; MURBACK, Fábio Guilherme Ronzelli. ESTUDO DA UTILIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS DIGITAIS NAS EMPRESAS BRASILEIRAS, 2014.

COBRA, Marcos. Administração de marketing no Brasil. Elsevier Brasil, 2009.

IAB BRASIL. INFOGRÁFICO IAB BRASIL – PESQUISA DIGITAL ADSPEND 2017. Disponível em: <https://iabbrasil.com.br/wp-content/uploads/2017/08/INFOGR%C3%81FICO-IAB-BRASIL-PESQUISA-DIGITAL-ADSPEND-2017.pdf>. Acesso em: 18 jul. 2019.

IBE . 5 ESTRATÉGIAS DE MARKETING USADAS POR EMPRESAS GLOBAIS. Disponível em: <https://www.ibe.edu.br/5-estrategias-de-marketing-usadas-por-empresas-globais/>. Acesso em: 16 jul. 2019.

KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Introdução ao marketing. 4. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO NO TEXTO FEITA EM: 13.03.2020

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Inteligência Emocional na Criação de Líderes Fortes

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Liderança pode ser explicada, resumidamente, como a habilidade de coordenar um grupo e motivá-lo a colaborar com o todo, de maneira espontânea e voluntária, levando-o a despertar para fazer ou ser um diferencial. No entanto, liderar é uma competência que envolve desafios diários, dado que lida com a complexidade humana em busca de obter resultados coletivos, tendo em vista estimular os envolvidos. Assim, uma das alternativas para a gestão de equipes acontecer, de forma efetiva, é desenvolver a inteligência emocional.

Segundo Daniel Goleman, psicólogo estadunidense, a inteligência emocional é a capacidade de identificar emoções, próprias e de outras pessoas. Pessoas inteligentes emocionalmente possuem maior empatia para tratar com opiniões e sentimentos coletivos, mesmo diante de obstáculos, frustações e desilusões, sendo capazes de controlar impulsos, canalizar emoções para situações adequadas, praticar a gratidão e cativar os indivíduos, além de outras qualidades que possam ajudar a encorajá-los.

Assim, a inteligência emocional torna o gestor mais sensível em relação aos seus colaboradores, o qual é essencial no cotidiano de uma organização, dado que as nuances comportamentais passam despercebidas diante das metas que precisam ser alcançadas. Dessa maneira, algumas práticas principais são estimular a inteligência emocional, tais como o entendimento interpessoal, a criação de recursos para lidar com as emoções e a proatividade para resolução de problemas.

Isto posto, em meio a um mundo empresarial que preza por resultados, com foco apenas em ascensão no meio mercadológico, se preocupar em entender a si mesmo e a outros é um diferenciador, pois forma líderes e equipes fortes, alavancando mais vantagens competitivas. É papel do gestor de equipes valorizar as individualidades de seus colaboradores para tirar o máximo de cada um deles, ampliando a percepção a respeito das singularidades das pessoas.

REFERÊNCIAS:

NEOTRIAD. Por que a inteligência emocional é importante na gestão de equipes. Disponível em: <http://gestaodeequipes.com.br/inteligencia-emocional-e-importante-na-gestao-de-equipes/>. Acesso em: 12 abr. 2019.

RYDER, Leah. 9 Dicas de inteligência emocional para gerenciar equipes. Disponível em: <https://blog.trello.com/br/gerenciamento-de-equipes>. Acesso em: 12 abr. 2019.

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