A administração dos hits musicais

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Já cansou de escutar aquela música tocar pela centésima vez na rádio e não entender o porquê de tanta popularidade? Ainda assim, você se pega cantando o refrão grudento quando está sozinho, imerso em seus pensamentos? É difícil resistir ao ritmo e as letras de algumas canções, mas não pense que o desempenho nas paradas é mera questão de sorte. Para alguns administradores da indústria criativa, é tudo questão de estratégia e de uma receita muito bem definida.

John Seabrook, autor do livro “The Song Machine”, afirma que, desde os anos 1990, existe uma lógica, que continua eficiente até os dias atuais, para a elaboração de canções de sucesso. Essa lógica foi trabalhada por produtores como Denniz PoP, durante a década de 90, e continuou sendo aplicada por seus pupilos, Max Martin e Dr. Luke, nos anos 2000. Entre alguns pontos provenientes dessa lógica, destacam-se algumas vertentes clichês de quase todo hitmaker:

  1. Fácil assimilação: a música não é complexa, tem divisões rítmicas binárias e combinações agradáveis de notas de conhecimento de todos. É o caso do Millennial Whoop, um padrão melódico alternado entre a quinta e a terceira nota em uma escala maior, e a utilização de quatro acordes como estrutura de inúmeras composições famosas.
  2. Repetição de termos e expressões: Os indivíduos criam vínculos emocionais com determinadas músicas depois de ouvi-las diversas vezes, fruto de uma sensação de participação ao ter consciência do que vem a seguir. Mesmo que aquela canção não tenha uma letra muito longa, ela é capaz de deixar sua marca apenas pela utilização de certos elementos repetitivos.
  3. Melhorias vocais: A ausência de arranjos vocais suficientes para segurar altas notas não é um grande problema para artistas. Utilizando-se de técnicas virtuais de melhorias, como o autotune, programas podem transformar completamente o seu tom, mecanizando-o e tornando a música uma mistura de sons remixados.
  4. Parceiras/Featuring: Da junção de cantoras pop e rappers nos Estados Unidos à mistura de estilos como sertanejo e funk no Brasil, estabelecer parcerias se mostra uma técnica eficiente de agregar nomes importantes do cenário em uma faixa de proporções poderosas.
  5. Letras específicas: Nos anos 60, cantar sobre “quero segurar sua mão” era o auge da audácia. Em tempos de liberdade de expressão, músicas sobre festas e sensualidade são imensamente populares. O tema não é o único a ser excessivamente abordado, como por exemplo, letras com temáticas de traições, corações quebrados e, mais recentemente, vingança ganharam o seu espaço.

Nesse contexto, percebe-se que, embora a fórmula para o sucesso possua alguns fatores relativos, ela segue padrões cada vez mais replicados no mercado musical. Gravadoras, empresários, produtores e cantores sabem muito bem como arquitetar o passo a passo para um hit em rádios, YouTube e streamings, seguindo uma receita estratégica com diversos ingredientes. É a prova de que o mundo da música requer muito planejamento e administração.

REFERÊNCIAS

GAZETA DO POVO. Existe fórmula para produzir um hit? A ciência prova que sim. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/caderno-g/musica/existe-formula-para-produzir-um-hit-a-ciencia-prova-que-sim-dneir9nvsa4kfke6q8pdl1se5>. Acesso em 14 de Maio de 2018.

Samuel Moreira

Brand safety: o perigo dos “falsos influencers”

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Visando a vitalidade e a competitividade, em plena era digital, as empresas buscam “por meio das redes sociais” uma maior interação com o seu público-alvo de modo a garantir um maior reconhecimento da marca, além da expansão de possíveis consumidores de seus produtos ou serviços e da manutenção das relações entre as empresas e seus clientes.

As estratégias de marketing nas mídias digitais, especificamente nas redes sociais, são quase um mantra que as empresas devem seguir para se manterem ativas no mercado, pois esses meios de comunicação geram grandes oportunidades para elas, tendo, como exemplo disso, um maior relacionamento com seus clientes. Entretanto as redes sociais também são responsáveis por grandes disfunções nas estratégias de marketing nas mais variadas organizações.

Em um leque de redes sociais, percebemos o Instagram como uma rede social de grande ascensão, no que tange a sua utilização em estratégias de marketing, mesmo que seja má utilizada para esses fins por muitas organizações.

No Instagram, já é muito comum grandes marcas pagarem para influenciadores divulgarem os seus produtos e serviços. Nesse contexto, surge a necessidade de se observar a “qualidade” dos seguidores, ou seja, verificar a quantidade de seguidores da empresa nas redes sociais que seriam consumidores em potencial – consumidores que potencialmente poderiam consumir o produto ou serviço oferecido pela marca, pois a ausência desse controle acarretaria na ascensão de “fakes” ou seguidores “fantasmas” nessa plataforma.

Ainda por essa ótica, visualiza-se a transparência e as questões ligadas a brand safety – segurança da marca – como importantes temas ligados à utilização das mídias digitais. No caso do retorno de investimento, lidar com fraudes, como a dos influenciadores falsos, é um desafio para plataformas e marcas.

No Brasil, essas práticas nocivas estão sendo observadas pelas empresas, ao ver que muitos influenciadores digitais que tiveram um crescimento muito rápido de seguidores e publicações com baixo engajamento possuem indícios de haver uma grande parcela de seguidores falsos em seus perfis.

Logo, observando os problemas relacionados à segurança da marca e aos “falsos influencers”, é notável, como saída para esses problemas, investimentos maciços em transparência nessa plataforma de marketing, alinhando a tecnologia a favor da segurança e da prevenção de “maus” influencers, de modo a reduzir seguidores fakes e alavancar seguidores que, em potencial, façam parte do público-alvo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Paulo Octavio P. de. Brand Safety: Eis a questão! 2018. Disponível em:<http://www.meioemensagem.com.br/home/opiniao/2018/01/31/brand-safety-eis-a-questao.html>. Acesso em: 02 de maio 2018.

MÍDIA BOOM. Redes Sociais e seus maiores benefícios. 2015. Disponível em: <http://midiaboom.com.br/midia-social/redes-sociais-e-seus-maiores-beneficios/>. Acesso em: 2 de maio 2018.

DEARO, Guilherme. As 10 marcas cujos influenciadores no Instagram mais têm seguidores falsos. 2018. Disponível em <https://exame.abril.com.br/marketing/as-10-marcas-cujos-influenciadores-no-instagram-mais-tem-seguidores-falsos/>. Acesso em: 02 de maio 2018.

LAB, Media. Transparência é caminho para garantir brand safety e sucesso das campanhas.2017.Disponívelem:<http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2018/04/26/seguidores-fakes-impactam-parte-do-investimento-no-instagram.html>.  Acesso em: 02 de maio 2018.

Diego mota

Qual melhor investimento para você?

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Existem inúmeras formas de investimento, mas qual delas é a mais adequada para você? Para escolher os melhores investimentos é importante conhecer bem todas as opções, de modo a não se arrepender depois. É fundamental saber qual o tipo de investidor você é e qual o tipo de risco que você está disposto a encarar.

Cada tipo de investidor possui as suas especificidades, personalidade e preferências. São identificados os perfis:

  1. Conservador: não estão dispostos a correr riscos, mesmo que isso signifique uma rentabilidade menor que a dos outros investimentos. Ele é representado por clientes que tendem a eleger investimentos como a poupança, títulos do governo ou os de renda fixa, pois eles têm liquidez e rentabilidade garantida e que possam vir a ter necessidade de resgatar os recursos em um período de tempo mais curto.
  2. Moderado:estão dispostos a correr alguns riscos e não visam o retorno financeiro em um período tão curto quanto o conservador. Títulos de empresas sólidas e, principalmente, títulos de crédito privado são as opções de investimento mais escolhidas por esse público.
  3. Dinâmico:não pensam em resgate de valores a curto ou médio prazo, eles assumem os riscos altos com a visão de que terão rentabilidade. Investidores desse tipo tem o mercado de ações como principal fonte de obtenção de lucros.

Diante disso, se organizar financeiramente antes de investir é fundamental, afinal, imprevistos acontecem e você está investindo para lucrar. Dessa forma, tente não precisar resgatar investimentos em prazos curtos e preserve os seus recursos financeiros, conservando uma poupança rentável, a fim de prevenir-se de emergências.  É extremamente importante o acompanhamento diário das notícias e dos indicadores financeiros do caderno de economia dos principais jornais.

O cuidado com seu dinheiro está ligado ao seu bem-estar e da sua família. Em vista disso, é preciso dar a devida importância à educação financeira. Apesar de poder se contar com a ajuda de profissionais especializados, como os planejadores financeiros, é essencial o entendimento sobre seus recursos para que se possa fazer as melhores escolhas.

REFERÊNCIAS

LONDON CAPITAL. Investimentos: conheça todos os 9 melhores tipos de investimentos. Disponível em: <http://londoncapital.com.br/investimentos/melhores-investimentos/#acoes>. Acesso em: 18 maio. 2018.

Ariadne (2)

 

PET Informa

Notícias

https://brasil.elpais.com/brasil/2018/06/19/actualidad/1529432204_320868.html

https://brasil.elpais.com/brasil/2018/07/17/economia/1531849146_357965.html

https://exame.abril.com.br/marketing/vitoria-da-franca-na-copa-deve-gerar-recordes-de-receita-e-patrocinios/

Imagens

https://bit.ly/2L6jrrv

https://bit.ly/2Nt8aOn

https://bit.ly/2L6VArB

https://bit.ly/2NrCSYj

https://bit.ly/2zM9Twg

https://bit.ly/2L7HJ4n

O que podemos aprender com a série “La casa de papel”

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A cada dia que passa as empresas vêm buscando entender ainda mais os desafios corporativos e procurando novas estratégias para lidar com o mercado e as pessoas. Por isso, destacam-se nesse texto alguns pontos muito interessantes sobre estratégia na série “La casa de papel” que podem vir a ser colocados em prática (claro que não para roubar bancos). Antes de mais nada, uma pequena contextualização para quem não acompanha a série. Trata-se de uma série espanhola em que um estrategista de primeira, chamado “Professor” recruta alguns especialistas em diferentes áreas do crime para roubar um banco. A intenção deles é roubar mais de 2 bilhões em notas que eles mesmo ajudariam a produzir na hora do roubo. A seguir, listam-se algumas lições que a série nos traz relacionadas à administração.

Planejamento: Uma das primeiras características observadas é o planejamento. Já dizia Fayol, uma grande figura da administração, que o planejamento são as ações e os métodos para alcançar os propósitos da organização, sendo, assim, uma das partes principais do plano de ação. Na série, todos ali sabiam exatamente o que era para ser feito e quando ser feito.

Antecipação: Quando você estuda as variáveis dentro do planejamento você já está buscando uma maneira de se antecipar. No caso da série, os assaltantes estão sempre um passo à frente da polícia, mesmo com alguns imprevistos que acontecem durante o roubo. De certa forma, eles estudaram várias situações que a polícia poderia prever e estavam preparados para elas.

Ter uma equipe diversificada: É muito importante ter uma equipe heterogênea, unindo pessoas de características diferentes e com talentos complementares, tendo, assim, uma maior capacitação para a realização do trabalho. Na série, cada integrante da equipe possui funções específicas dentro do roubo de acordo com suas características e isso faz muita diferença. A equipe foi montada e escolhida pelo “Professor” para tudo dar certo, assim como nas organizações.

Conhecer bem seus inimigos (seus concorrentes):Se você conhece seus concorrentes, saberá o que eles fazem e saberá como se diferenciar deles para o seu público. Na série, o Professor conhece muito bem todos os funcionários do banco, e também busca aproximação com a polícia, a pessoa com quem está negociando. Enfim, ele entende o que se passa na cabeça deles e consegue planejar seus próximos passos e falas.

O que se pode concluir é que conseguimos tirar aprendizados de tudo na vida e, ultimamente, as séries tem feito muito sucesso, então porque não tirar alguma coisa delas além de entretenimento (o que já é muito bom)? As lições citadas, como: planejamento e antecipação, são de grande importância e podem ser levadas para qualquer situação que possamos enfrentar. Ademais, você pode tirar outras lições como liderança, utilizando-as como forma de crescimento pessoal e até mesmo profissional.

Referências Bibliográficas

ADMINISTRADORES. La casa de papel: o que temos a aprender com a série. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/la-casa-de-papel-o-que-temos-a-aprender-com-a-serie/123830/>. Acesso em: 20 de abril de 2018.

CONTRATE DESENVOLVEDOR. O que la casa de papel tem a ver com gestão de pessoas. Disponível em: <https://contratedesenvolvedor.com.br/la-casa-de-papel/>. Acesso em: 19 de abril de 2018.

KWASNICKA, Eunice Lacava. Introdução à Administração. São Paulo:Atlas,6ªEd.2014

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