Brand safety: o perigo dos “falsos influencers”

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Visando a vitalidade e a competitividade, em plena era digital, as empresas buscam “por meio das redes sociais” uma maior interação com o seu público-alvo de modo a garantir um maior reconhecimento da marca, além da expansão de possíveis consumidores de seus produtos ou serviços e da manutenção das relações entre as empresas e seus clientes.

As estratégias de marketing nas mídias digitais, especificamente nas redes sociais, são quase um mantra que as empresas devem seguir para se manterem ativas no mercado, pois esses meios de comunicação geram grandes oportunidades para elas, tendo, como exemplo disso, um maior relacionamento com seus clientes. Entretanto as redes sociais também são responsáveis por grandes disfunções nas estratégias de marketing nas mais variadas organizações.

Em um leque de redes sociais, percebemos o Instagram como uma rede social de grande ascensão, no que tange a sua utilização em estratégias de marketing, mesmo que seja má utilizada para esses fins por muitas organizações.

No Instagram, já é muito comum grandes marcas pagarem para influenciadores divulgarem os seus produtos e serviços. Nesse contexto, surge a necessidade de se observar a “qualidade” dos seguidores, ou seja, verificar a quantidade de seguidores da empresa nas redes sociais que seriam consumidores em potencial – consumidores que potencialmente poderiam consumir o produto ou serviço oferecido pela marca, pois a ausência desse controle acarretaria na ascensão de “fakes” ou seguidores “fantasmas” nessa plataforma.

Ainda por essa ótica, visualiza-se a transparência e as questões ligadas a brand safety – segurança da marca – como importantes temas ligados à utilização das mídias digitais. No caso do retorno de investimento, lidar com fraudes, como a dos influenciadores falsos, é um desafio para plataformas e marcas.

No Brasil, essas práticas nocivas estão sendo observadas pelas empresas, ao ver que muitos influenciadores digitais que tiveram um crescimento muito rápido de seguidores e publicações com baixo engajamento possuem indícios de haver uma grande parcela de seguidores falsos em seus perfis.

Logo, observando os problemas relacionados à segurança da marca e aos “falsos influencers”, é notável, como saída para esses problemas, investimentos maciços em transparência nessa plataforma de marketing, alinhando a tecnologia a favor da segurança e da prevenção de “maus” influencers, de modo a reduzir seguidores fakes e alavancar seguidores que, em potencial, façam parte do público-alvo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Paulo Octavio P. de. Brand Safety: Eis a questão! 2018. Disponível em:<http://www.meioemensagem.com.br/home/opiniao/2018/01/31/brand-safety-eis-a-questao.html>. Acesso em: 02 de maio 2018.

MÍDIA BOOM. Redes Sociais e seus maiores benefícios. 2015. Disponível em: <http://midiaboom.com.br/midia-social/redes-sociais-e-seus-maiores-beneficios/>. Acesso em: 2 de maio 2018.

DEARO, Guilherme. As 10 marcas cujos influenciadores no Instagram mais têm seguidores falsos. 2018. Disponível em <https://exame.abril.com.br/marketing/as-10-marcas-cujos-influenciadores-no-instagram-mais-tem-seguidores-falsos/>. Acesso em: 02 de maio 2018.

LAB, Media. Transparência é caminho para garantir brand safety e sucesso das campanhas.2017.Disponívelem:<http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2018/04/26/seguidores-fakes-impactam-parte-do-investimento-no-instagram.html>.  Acesso em: 02 de maio 2018.

Diego mota