A importância do profissional sustentável nas organizações

Artigo extra 03 Artur

Atualmente a Sustentabilidade é pesquisada e analisada por inúmeros autores, dentre eles, Peter Drucker, Michael Porter e Philip Kotler, grandes estudiosos das ciências sociais aplicadas e que fomentam conteúdos riquíssimos para o estudo da gestão de organizações.

Mas afinal, o que é Sustentabilidade? Nada mais é do que você garantir que a próxima geração tenha o mesmo recurso que você possui. No ambiente organizacional isso é traduzido por assegurar que você deixará sucessores capazes de dar continuidade ao desempenho empresarial e à eficiência (ambiental, social e econômica) que a sua geração administrou.

Cresce, então, a procura por profissionais que possuam visão sistêmica, fácil relacionamento com o público de interesse e capacidade de prever mudanças necessárias para o desenvolvimento sustentável da organização.

Por conta disso, a sustentabilidade permeia todas as áreas da empresa, de forma que é imprescindível a geração de profissionais sustentáveis no R.H, marketing, produção, P&D e etc. Este colaborador tem a consciência de que os resultados auferidos por ele são de longo prazo: melhoria no ambiente interno, valorização da marca, retornos financeiros otimizados, fidelização de clientes, engajamento das partes interessadas, transparência nas ações. A proposta não é se tornar um “ecochato”, mas sim um líder que inspira seus colaboradores a conquistarem resultados tão reconhecidos quanto os seus.

Hoje, a visão sistêmica desses profissionais tornou-se a maior contribuição para as empresas. Tão fundamental é a presença desses colaboradores nas organizações que desde 2011 a Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade organiza eventos, atividades e disseminação do tema no ambiente corporativo.

Por fim, o diferencial desse agente de mudança é, também, o engajamento com a proposta de valor da organização e a sabedoria que os resultados alcançados dependem de uma rede interligada (cadeia de valor) capaz de gerar impactos positivos na sociedade.

Em geral, os profissionais sustentáveis conseguem:

  1. Comprometer-se com a estratégia da empresa;
  2. Possuir visão sistêmica;
  3. Entender e engajar seus stakeholders;
  4. Estabelecer ações éticas e transparentes com seu público de interesse;
  5. Apresentar resultados sustentáveis (social, econômico e ambiental).

 

Fontes:

ALVES JÚNIOR, M. D. Sustentabilidade das Organizações sem Fins Lucrativos. 01. ed. Fortaleza: Premius, 2010. v. 1000. 192p .

PORTER, M. E.; KRAMER, M. The competitive advantage of corporate philanthropy. Harvard Business Review, December, 2002.

ETHOS – INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Site institucional. Disponível em: <http:// www1.ethos.org.br/EthosWeb/Default.aspx>. Acesso em: abril de 2015.

ARAÚJO, G.C.; KALB, N.D. Análise do conceito de responsabilidade social: um ensaio teórico. Revista DCS, Três Lagoas, vol. 3, n. 1, p. 1-15, nov. 2008.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Manual de Consultoria Empresarial. São Paulo: Atlas, 1999.

KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.

Artur Freitas

Os benefícios do conteúdo streaming

Artigo 35 Nicolas

É possível observar em nossa sociedade uma mudança na forma de consumir conteúdos de entretenimento. Um dos principais causadores desta transformação é a rápida proliferação de conteúdos no formato streaming (tecnologia de envio de informações multimídia, utilizando, principalmente a Internet). Utilizando como base um artigo de opinião, veiculado no site Uol, do escritor, ilustrador e roteirista, Fábio Yabu, iremos fazer uma breve discussão sobre como as novas gerações  irão consumir os conteúdos de entretenimento.

Para tentar prever essa mudança na forma de consumir o conteúdo de entretenimento da geração Z, Fábio observa o comportamento de Luna, sua filha de 4 anos. O escritor também levanta um importante questionamento acerca da relação entre as próximas geração de consumidores e a publicidade tradicional.

Observando as diferenças entre a televisão e o conteúdo streaming (Apple TV, Netflix, YouTube), é apontado que um dos benefícios deste último é o poder que o telespectador possui de escolher que deseja assistir, algo impossível na televisão.

O controle existente por parte dos telespectadores perante a programação faz com que os mesmos se abstenham dos métodos de persuasão das tradicionais publicidades existentes na televisão. Para Fábio, a TV possui um foco muito grande no anunciante, já o streaming pensa primeiramente no usuário. Tal fato reflete, consideravelmente, no impacto que a atual publicidade possui sobre as crianças, assunto que é, atualmente, passível de muitas discussões.

Para o ilustrador, o streaming tem como benefício a não exposição dos telespectadores mirins às propagandas tradicionais. Fábio observa que o distanciamento existente entre a filha e certos comerciais, principalmente aqueles que utilizam personagens infantis com o foco na venda de produtos, fez com que não despertasse nela o anseio por tais produtos, atribuindo aos personagens apenas o viés fantasioso, e não aquele associado ao consumo. Ele tem consciência que os pais são influências fundamentais no processo de escolha dos filhos, mas aponta que fica muito mais fácil convencê-los do que é correto quando não há um determinado personagem oferecendo algo contrário.

Como o escritor analisa, talvez Luna seja uma minoria, mas com a queda da audiência da TV aberta, a multiplicação das telas e dos serviços de streaming, e a constante aceleração da vida contemporânea, provavelmente a forma de consumir TV das futuras gerações será completamente diferente da geração de seus avós.

Fonte:

http://televisao.uol.com.br/noticias/redacao/2014/12/25/opiniao-minha-filha-tem-4-anos-e-mal-sabe-o-que-e-globo-sbt-ou-discovery.htm

Nicolas

Storytelling: contar histórias para alcançar o público

Artigo 34 - Adriano

As empresas do século XXI têm visto cada vez mais a necessidade de propagandas inteligentes para seus produtos através de técnicas inovadoras e ao mesmo tempo sutis, visto que a exigência do consumidor está se apurando assim como a variedade de seus gostos. Visando esta problemática é que nasce a estratégia de Storytelling.

Markenting consiste em contar uma boa história e, de acordo com o palestrante motivacional Marcos Zanqueta, Storytelling é um meio de dialogar com o público através da história da empresa, do produto, da necessidade e da expectativa do cliente, contendo começo, meio e fim para deixá-lo curioso. Através dele a empresa procura entender seu público-alvo, contar sua trajetória de mercado para ganhar confiança e criar novas propagandas que o atraia e o torne fiel à marca.

Porém, as atuais organizações precisam compreender não apenas seu público, mas o ambiente no qual ele se insere por meio de uma linguagem específica e direta, já que o marketing em função do ambiente ajuda na propagação das ideias das organizações chamando a atenção dos consumidores. O que faz com que o Storytelling não se restrinja a televisão e ao rádio, mas busque sua inserção nas redes sociais.

Por fim, resta às empresas o novo desafio de compreender que, para que esta técnica dê certo, a história transmitida deve conter traços que emocionem e influenciem quem a ouve, a fim de fazer com que quem é alcançado por ela se identifique com a mensagem recebida, porque isto é o essencial para que a campanha seja eficiente.

Fontes:

Storytelling: uma nova ideia de marketing e vendas. Disponível em:<http://www.agendor.com.br/blog/storytelling-uma-nova-ideia-de-marketing-e-vendas/> Acessado em 27 de Maio de 2015.

Storytelling, importante conceito do marketing digital. Disponível em:<http://www.publiweb.pt/marketing-digital/storytelling-importante-conceito-do-marketing-digital/ > Acessado em 27 de Maio de 2015.

Adriano dos Santos

Mapeamento de processos

Artigo 36 Nonato

As organizações contemporâneas necessitam de ferramentas que propiciem o aperfeiçoamento de seus processos e desempenho. Uma destas ferramentas, é o mapeamento de processos de negócios, uma ferramenta gerencial que visa estudar os processos organizacionais a fim de identificar melhorias e implantá-las nas atividades das organizações. Entre os conceitos acerca desses processos, os de negócios, pode-se citar o de Hammer e Champy (1994), onde processo é um grupo de atividades realizadas numa sequência lógica com o objetivo de produzir um bem ou um serviço que tem valor para um grupo específico.

O surgimento do mapeamento de processos deu-se a partir da necessidade de as organizações tornarem-se mais flexíveis, dinâmicas e inovadoras em suas gestões, de modo a aumentar a satisfação de seus clientes. O estudo de processos, de modo resumido, está intrínseco ao BPM (Business Process Management) que é uma abordagem oriunda da década de 90 e que consiste na gestão de processos que permite analisar, definir, executar, monitorar e administrar processos de negócios.

Partindo desse pressuposto, o mapeamento de processos propicia o controle de dispêndio de insumos e a redução de entraves, tornando as organizações mais enxutas, competitivas e com maior nível de eficiência e eficácia, levando a organização a alcançar maior economia e realização de suas metas.

Portanto, estudar mapeamento de processos faz-se de suma importância ao campo da administração, tendo em vista que o alto desempenho organizacional será fruto da boa sistematização dos processos de negócios, e que esta é fator de grande importância para que a empresa alcance vantagem competitiva.

Fonte:

http://www.ufrrj.br/codep/materialcursos/projetomapeamento/MapeamentoProcessos.pdf

http://www.aprendersempre.org.br/arqs/GE%20B%20-Mapeamento%20de%20processos-%20uma%20estrategia%20vencedora.pdf

Junior Alves

Coopetição: Cooperação e competitividade

Artigo 33 - Victor

A inovação exerce importante papel no desenvolvimento das organizações, pois a mesma apresenta-se no cenário bussines como ferramenta para a construção de vantagem competitiva e diferencial no mercado. De acordo com o modelo da tríplice hélice (Universidades, Empresas e Governo), constatam-se dois fenômenos que contribuem para os avanços da inovação. A competição e a cooperação.

Da competição entre as empresas, extrai-se o avanço das técnicas e produtos, a competição de um mercado existente e as saídas (bens ou serviços), gerados para suprir as demandas da sociedade. A competição motiva as empresas num exercício de busca permanente por inovação e alto padrão.

Dessa forma, pode-se observar também que a cooperação entre as empresas de determinado setor auxilia no crescimento de investimentos na área fim destas organizações, por conseguirem captar maior investimento em pesquisas e desenvolvimento de novas técnicas. Isto leva à consolidação do mercado e permite que as organizações inovem ainda mais em seus processos e sistemas internos e inter-relacionados.

Percebe-se que ambas as vertentes, competitiva e cooperativa, tem contribuído de forma significativa para o aprimoramento criativo e produtivo das empresas que nos últimos anos abriram espaço para essa fusão de termos e o conseguinte surgimento desse conceito de coopetição.

Fontes:

http://rae.fgv.br/sites/rae.fgv.br/files/artigos/10.1590-0034-7590201300400006.pdf

http://www.revistaiberoamericana.org/ojs/index.php/ibero/article/view/1909/pdf_1

Victor Carvalho

Resenha do livro Marketing 3.0

Artigo 30 Yara

Atualmente, na era do Marketing Colaborativo ou 3.0, como sugere Kotler (2010), um novo conceito de marketing surge com foco na satisfação das necessidades do indivíduo como ser humano. Depois de passar pelas eras 1.0, centrada no produto, e 2.0, com foco no consumidor, a nova versão é voltada para os valores.  Neste cenário, os profissionais da área concebem as pessoas como seres plenos, isto é, com mente, coração e espírito.

O autor apoia o Marketing 3.0 em três elementos chaves: o marketing colaborativo, caracterizado pelo consumidor que utiliza a internet como meio para disseminar valores; marketing cultural, conforme a globalização impulsiona as nações em termos socioeconômicos e culturais; e o marketing espiritual, indicando que consumidores estão em busca de algo que satisfaçam seu lado espiritual.

Assim, ressalta-se a importância da empresa trazer esse modelo de negócio desde sua missão, visão e valores com foco em atender sua proposta de valor em primeiro lugar, enquanto os retornos financeiros são apenas consequências. Ademais, é abordado o conceito de negócios sociais como organizações que desde o seu nascimento têm como objetivo contribuir com o bem-estar da sociedade. Exemplos de negócios sociais cearenses são: o Banco Palmas, banco comunitário que oferece micro crédito, capacitação para pequenos empreendedores e canais de comercialização de seus produtos; e o Quadrado Mágico, que oferece aulas e exercícios interativos online.

Portanto, o Marketing 3.0 foi fundamentado no propósito do ser humano em fazer parte de uma sociedade melhor e contribuir com o bem-estar próprio e dos demais através do consumo consciente, buscando transformar e causar impacto de forma colaborativa por meio da internet, em um mundo globalizado, satisfazendo sua essência.

O livro traz aos estudantes e estudiosos da área uma visão completa da nova perspectiva do Marketing, descrevendo a conjuntura atual frente à passada, de forma enriquecedora e empolgante. A leitura é acompanhada por muitos exemplos e contextualizações práticas de organizações bem conhecidas, o que facilita o acompanhamento do conteúdo. Além disso, o autor reúne as melhores referências do mercado em cada capítulo, instigando um aprofundamento pelo assunto.

Fontes:

KOTLER, Philip. Marketing 3.0: as forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano / Philip Kotler, Hermawan Kartajaya, Iwan Setiawan; tradução Ana Beatriz Rodrigues. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

Anexo VI – Banco de Ideias: Exemplos de Negócios Sociais no Brasil. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/Anexo_VI_-Exemplos_de_Negocios_Sociais_no_Brasil.pdf> Aecesso em 15 de junho de 2015.

Yara barreto

EAD e você: pronto para aprender?

Artigo extra Aline

O ensino a distância (EAD) é uma modalidade educativa que envolve a utilização de recursos tecnológicos de informação e comunicação na transmissão do conhecimento. Ele permite o acesso ao saber de forma flexível, independente da distância ou da indisponibilidade de tempo nos horários tradicionais de aula. Basta ter a capacidade de gerenciar o tempo a ser dedicado e ter disciplina para cumprir o cronograma do curso.

Para você, aluno ávido por conhecimento, selecionamos algumas opções de plataformas de EAD gratuitas ou com alguns cursos gratuitos em sua grade:

BM&F Bovespa [http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/educacional/cursos/financas-pessoais.aspx?idioma=pt-br] – a Bovespa oferece cursos da área de finanças pagos em quase sua totalidade, mas descobrimos um gratuito: o de finanças pessoais.

CIEE [http://www.ciee.org.br/est/ead/] – para quem é estudante matriculado em alguma instituição de ensino e cadastrado no site da plataforma, o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) oferece cursos voltados à formação básica, como, produção textual, informática, inglês, matemática, etc.

Escola virtual SOF [https://ead.orcamentofederal.gov.br/mod/page/view.php?id=239] – a Secretaria de Orçamento Federal (SOF) oferta cursos com temática aplicada ao orçamento público.

EV Escola Virtual [http://www.ev.org.br/CURSOS/Paginas/Online.aspx] – a Fundação Bradesco através deste portal disponibiliza cursos pertinentes à administração, informática, comportamental, entre outros.

FGV [http://www5.fgv.br/fgvonline/Cursos/Gratuitos] – a Fundação Getúlio Vargas (FGV) concede cursos nas áreas de finanças pessoais, inovação, sustentabilidade, venture capital e empreendedorismo.

Saberes [http://saberes.senado.leg.br/] – essa é a plataforma de ensino e aprendizagem do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB) contendo cursos referentes ao poder legislativo, administração pública e novo acordo ortográfico.

Sebrae [https://www.ead.sebrae.com.br/] – o Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas possui cursos alusivos ao desenvolvimento das habilidades do empreendedor.

Senac [http://www.ead.senac.br/cursos-gratuitos/] – periodicamente o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) disponibiliza o acesso a cursos gratuitos de capacitação profissional.

Veduca [http://www.veduca.com.br/] – trata-se de uma plataforma que oferece cursos das melhores instituições de ensino do Brasil e do mundo com formações que vão desde a escrita científica (USP), perpassa pela liderança (Harvard) e oferta, inclusive, teoria financeira (Yale), entre outros.

Aline Ribeiro