Atualmente a Sustentabilidade é pesquisada e analisada por inúmeros autores, dentre eles, Peter Drucker, Michael Porter e Philip Kotler, grandes estudiosos das ciências sociais aplicadas e que fomentam conteúdos riquíssimos para o estudo da gestão de organizações.
Mas afinal, o que é Sustentabilidade? Nada mais é do que você garantir que a próxima geração tenha o mesmo recurso que você possui. No ambiente organizacional isso é traduzido por assegurar que você deixará sucessores capazes de dar continuidade ao desempenho empresarial e à eficiência (ambiental, social e econômica) que a sua geração administrou.
Cresce, então, a procura por profissionais que possuam visão sistêmica, fácil relacionamento com o público de interesse e capacidade de prever mudanças necessárias para o desenvolvimento sustentável da organização.
Por conta disso, a sustentabilidade permeia todas as áreas da empresa, de forma que é imprescindível a geração de profissionais sustentáveis no R.H, marketing, produção, P&D e etc. Este colaborador tem a consciência de que os resultados auferidos por ele são de longo prazo: melhoria no ambiente interno, valorização da marca, retornos financeiros otimizados, fidelização de clientes, engajamento das partes interessadas, transparência nas ações. A proposta não é se tornar um “ecochato”, mas sim um líder que inspira seus colaboradores a conquistarem resultados tão reconhecidos quanto os seus.
Hoje, a visão sistêmica desses profissionais tornou-se a maior contribuição para as empresas. Tão fundamental é a presença desses colaboradores nas organizações que desde 2011 a Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade organiza eventos, atividades e disseminação do tema no ambiente corporativo.
Por fim, o diferencial desse agente de mudança é, também, o engajamento com a proposta de valor da organização e a sabedoria que os resultados alcançados dependem de uma rede interligada (cadeia de valor) capaz de gerar impactos positivos na sociedade.
Em geral, os profissionais sustentáveis conseguem:
- Comprometer-se com a estratégia da empresa;
- Possuir visão sistêmica;
- Entender e engajar seus stakeholders;
- Estabelecer ações éticas e transparentes com seu público de interesse;
- Apresentar resultados sustentáveis (social, econômico e ambiental).
Fontes:
ALVES JÚNIOR, M. D. Sustentabilidade das Organizações sem Fins Lucrativos. 01. ed. Fortaleza: Premius, 2010. v. 1000. 192p .
PORTER, M. E.; KRAMER, M. The competitive advantage of corporate philanthropy. Harvard Business Review, December, 2002.
ETHOS – INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Site institucional. Disponível em: <http:// www1.ethos.org.br/EthosWeb/Default.aspx>. Acesso em: abril de 2015.
ARAÚJO, G.C.; KALB, N.D. Análise do conceito de responsabilidade social: um ensaio teórico. Revista DCS, Três Lagoas, vol. 3, n. 1, p. 1-15, nov. 2008.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Manual de Consultoria Empresarial. São Paulo: Atlas, 1999.
KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.