É possível observar em nossa sociedade uma mudança na forma de consumir conteúdos de entretenimento. Um dos principais causadores desta transformação é a rápida proliferação de conteúdos no formato streaming (tecnologia de envio de informações multimídia, utilizando, principalmente a Internet). Utilizando como base um artigo de opinião, veiculado no site Uol, do escritor, ilustrador e roteirista, Fábio Yabu, iremos fazer uma breve discussão sobre como as novas gerações irão consumir os conteúdos de entretenimento.
Para tentar prever essa mudança na forma de consumir o conteúdo de entretenimento da geração Z, Fábio observa o comportamento de Luna, sua filha de 4 anos. O escritor também levanta um importante questionamento acerca da relação entre as próximas geração de consumidores e a publicidade tradicional.
Observando as diferenças entre a televisão e o conteúdo streaming (Apple TV, Netflix, YouTube), é apontado que um dos benefícios deste último é o poder que o telespectador possui de escolher que deseja assistir, algo impossível na televisão.
O controle existente por parte dos telespectadores perante a programação faz com que os mesmos se abstenham dos métodos de persuasão das tradicionais publicidades existentes na televisão. Para Fábio, a TV possui um foco muito grande no anunciante, já o streaming pensa primeiramente no usuário. Tal fato reflete, consideravelmente, no impacto que a atual publicidade possui sobre as crianças, assunto que é, atualmente, passível de muitas discussões.
Para o ilustrador, o streaming tem como benefício a não exposição dos telespectadores mirins às propagandas tradicionais. Fábio observa que o distanciamento existente entre a filha e certos comerciais, principalmente aqueles que utilizam personagens infantis com o foco na venda de produtos, fez com que não despertasse nela o anseio por tais produtos, atribuindo aos personagens apenas o viés fantasioso, e não aquele associado ao consumo. Ele tem consciência que os pais são influências fundamentais no processo de escolha dos filhos, mas aponta que fica muito mais fácil convencê-los do que é correto quando não há um determinado personagem oferecendo algo contrário.
Como o escritor analisa, talvez Luna seja uma minoria, mas com a queda da audiência da TV aberta, a multiplicação das telas e dos serviços de streaming, e a constante aceleração da vida contemporânea, provavelmente a forma de consumir TV das futuras gerações será completamente diferente da geração de seus avós.
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