O que você faria com a criança? As dificuldades do processo decisório!

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Caso alguém perguntasse a definição de liderança, você provavelmente responderia palavras como união, organização, trabalho em equipe, foco, orientação etc. Se perguntassem, também, sobre a principal atividade do líder algumas respostas comuns/usuais seriam dadas, mas todas elas girariam em volta da famosa tomada de decisão. Esse exercício de escolha é um dos grandes pontos da administração, pois nas organizações ele está em constante ocorrência. Como observado no site do Portal IBC (2018) a importância do processo decisório na alta gestão é imensa, pois a partir dele são gerados os resultados futuros da organização. Desse modo, surge uma dúvida: você estaria pronto para tomar decisões de liderança?

Muitos sonham em um dia alcançar a graça da liderança/gestão, seja de uma grande multinacional ou até mesmo de uma pequena padaria na esquina, entretanto, todos os que sonham estão aptos a tomar decisões difíceis? Existe um desafio feito pelo jornal NYT em 2015 que questionava seus leitores sobre o seu comportamento, se pudessem voltar no tempo e ter em suas mãos a vida de Adolf Hitler quando era bebê, vocês a tirariam?

As decisões organizacionais apesar de não serem tão difíceis como “matar ou não um bebê”, impactam de maneira parecida e tão grande quanto, pois as decisões tomadas decidem o futuro do negócio ou empresa.

Imagine só uma empresa que foi sonhada, idealizada, oficializada, implantada, cresceu, maturou, se reinventou, conta com muitos trabalhadores, logo, sustenta famílias com os salários. Imagine-se, como gestor, tomando a decisão de cortar ou não determinado funcionário que subtraiu algum equipamento da empresa.

No primeiro momento, parece lógico que o funcionário mereça ser demitido, porém vamos observar mais a fundo a situação: determinado funcionário trabalha há mais de 10 anos com a empresa, ele sustenta só, uma família com dez pessoas sendo que duas dessas pessoas são complicadas com deficiências mentais e físicas. Em seus 10 anos de trabalho o contribuinte nunca faltou um dia sem atestado e é querido por toda a empresa, porém roubou da organização um armário do almoxarifado. Daí, surgem os dilemas: Ele deve sair impune devido ao seu histórico ou demitido para que roubos não aconteçam novamente, dessa vez por outros funcionários? O que acontece com sua família, seus filhos e as crianças com deficiência?

Portanto, independente da decisão, por mais “comum” que pareça como uma demissão, tem um grande impacto. Logo, aparece a importância da preparação para a tomada de decisão, o fator liderança deve estar perfeitamente equilibrado, tanto seu lado lógico quanto o emocional. Por fim, quando for decidir algo, lembre-se. Pare, pense, repense, pergunte, questione, faça tudo isso dentro da janela de tempo disponível, e acima de tudo, confie em você!

 

REFERÊNCIAS

OBSERVADOR. Se pudesse recuar no tempo, mataria o bebé Hitler?. 2015. Disponível em: < https://observador.pt/2015/10/26/se-pudesse-recuar-no-tempo-mataria-o-bebe-hitler/ >. Acesso em 15 de Abril de 2019.

OK CONCURSOS. Tomada de Decisão nas Organizações. 2018. Disponível em: < http://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/111-administracao-geral/162-tomada-de-decisao-nas-organizacoes#.XLSoEolKgdU >. Acesso em 15 de Abril de 2019.

PORTAL IBC. A IMPORTÂNCIA DA TOMADA DE DECISÕES NAS ORGANIZAÇÕES. 2018. Disponível em: < https://www.ibccoaching.com.br/portal/a-importancia-da-tomada-de-decisoes-nas-organizacoes/ >. Acesso em 15 de Abril de 2019.

 

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ALKS

Lei de Murphy na Administração

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É comum justificar as ocasiões de enganos, erros, fracassos e “azar”- expressão característica do pessimismo – como momentos que todos os indivíduos certamente irão passar algumas vezes na vida, ou seja, são considerados momentos cotidianos e fatídicos, o que, na cultura ocidental, muitas vezes é associado como referência à teoria conspiratória chamada “Lei de Murphy”.

A Lei de Murphy foi idealizada em 1949 pelo engenheiro da Força Aérea norte-americana Edward A. Murphy Jr., que supervisionava uma experiência na qual 16 sensores deveriam ser instalados no corpo de uma cobaia humana, e havia duas maneiras de instalação, sendo uma delas errada. Como a pessoa responsável pela instalação fez sua tarefa pela forma errada, Murphy, que observava todo o experimento, elaborou a seguinte lei: se algo de errado tiver que acontecer, acontecerá, no pior momento possível. Desde então, essa lei é aplicada em todos os setores, inclusive o administrativo.

No contexto empresarial, os desacertos e os deslizes tendem a ser evitados por meio de planejamentos e de uma visão crítica das possíveis contingências, que visam criar uma preparação quanto aos objetivos e à orientação a ser seguida. No entanto, o excesso de confiança no manuseamento e na organização dos planos faz com que os gestores não revisem devidamente as programações feitas, ficando, assim, despreparados perante os imprevistos que ocorrem durante os processos organizacionais. Dessa forma, a falta de atenção aos detalhes, muitas vezes, custa caro à organização e, quando questionados, os gestores, costumam declarar que trata-se de algo excepcional e fatídico, apesar de todo o planejamento feito, o que remete à Lei de Murphy.

Portanto, a relação da Lei de Murphy dentro do cenário da Administração revela que os acontecimentos que geram os erros estão mais relacionados à ineficiência das pessoas do que à disposição das coisas caminharem para destinos desastrosos. É necessário que o administrador, continuamente, fique alerta para possíveis problemas, programando um plano B para os atrapalhos, e sempre tendo em mente a importância da retroação e revisão dos planos, por meio de medidas corretivas, para um desempenho organizacional adequado.

REFERÊNCIAS

LIMA, Talita. A Lei de Murphy. 2012. Disponível em: <http://adm-graduacao.blogspot.com/2012/11/a-lei-de-murphy.html>. Acesso em: 01 dez. 2018.

RODRIGUES, Hayrton. A famosa lei de Murphy no mundo empresarial. 2010. Disponível em: <https://qualidadeonline.wordpress.com/2010/10/15/a-famosa-lei-de-murphy-no-mundo-empresarial/>. Acesso em: 01 dez. 2018.

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Amigos, amigos. Trabalho a parte!

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O ambiente de trabalho possibilita uma grande interação entre as pessoas, já que é normal passar de 4 a 8 horas por dia com os colegas. Devido a isso, muitos relacionamentos transcendem as organizações, viram amizades verdadeiras e até namoros. Porém, é sempre importante saber distinguir a vida pessoal da vida profissional, pois é esperado do funcionário que o seu comportamento não prejudique o clima organizacional.

O relacionamento interpessoal é a habilidade do ser humano de conviver com as pessoas e o mundo à sua volta e é decisiva para a construção de relacionamentos positivos em nossa vida pessoal e profissional. Porém, é preciso tomar cuidado para não extrapolar e acabar destratando os colegas de trabalho, fazendo brincadeiras nas horas erradas e adotando posturas que não condizem com o ambiente. É comum ao ser humano misturar as emoções e acabar fazendo tratamentos dentro da organização que só devem ser feitos fora da empresa.

Então, o certo é ser estreitamente profissional durante todo o período de convívio com os colegas de trabalho? Também não é assim, existe hora para tudo! É necessário que se adote uma postura mais séria e respeitosa durante as reuniões, conversas de cunho mais sério e quando os colegas estão concentrados, para que, assim, o clima organizacional não seja prejudicado. No entanto, em um momento de descontração ou na hora do lanche, uma piada, comentários engraçados, mas nunca preconceituosos, ou um convite para sair são bem-vindos e, até, necessários, já que melhoram a integração entre os funcionários, diminui a fadiga, aumenta a produtividade e diminui o estresse.

Por fim, os relacionamentos interpessoais no ambiente de trabalho são incontroláveis, já que é natural do ser humano, e necessários para manter o clima da organização amigável e agradável, mas precisa-se ter cuidado para não misturar a vida pessoal e a profissional, e acabar criando um clima desagradável na empresa.

Referências:

DESTINO NEGÓCIO. Bom humor no trabalho é importante, mas com moderação. Disponível em: <https://destinonegocio.com/br/gestao/bom-humor-no-trabalho-e-importante-mas-com-moderacao/>. Acesso em: 16 nov. 2018

RH. Relacionamentos pessoais no ambiente de trabalho. 2011. Disponível em: <http://www.rh.com.br/Portal/Grupo_Equipe/Entrevista/7103/relacionamentos-pessoais-no-ambiente-de-trabalho.html>. Acesso em: 16 nov. 2018.

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Concorrência: Uma Análise do Mercado de Delivery Apps

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O delivery de alimentos, no mundo, tem evidências de ter iniciado em 1889, na Itália, tendo como principal destaque a famosa pizza, que está entre as campeãs do delivery até hoje. Com a chegada do telefone, os pedidos passaram a ser feitos por ligação e com o avanço tecnológico e o aumento do uso dos smartphones, surgiram os famosos aplicativos de delivery.

Provavelmente, quando o assunto é pedir comida pelo seu celular a primeira palavra que vem na sua mente é “Ifood”, isso se deve ao fato de que a empresa brasileira liderou o mercado de delivery de alimentos durante 5 anos. A ideia de ter várias opções de comidas e restaurantes na palma da sua mão, diversas formas de pagamentos e ainda poder acompanhar seu pedido foi inovadora e bem recebida pelos brasileiros. Em 2016, a UberEats chegou para disputar o mercado, trazendo inovações, como a possibilidade de ganhar descontos compartilhando um código de usuário e com uma taxa de entrega única para seus clientes. Trouxe novidades, também, para os restaurantes, disponibilizando um tablet que fornece informações importantes para o negócio, como os pratos mais pedidos e horários de maior demanda. Pouco tempo depois foram surgindo outros concorrentes, como a Glovo e a Rappi, empresas de origem estrangeira que vieram ganhar uma fatia desse mercado no Brasil.

O surgimento de concorrentes parece algo muito ameaçador e pode prejudicar muito um determinado negócio. É muito comum vermos grandes empresas ou marcas comprando suas concorrentes, como no caso da Coca-Cola que já comprou diversas outras marcas como a Ades, Guaraná Jesus e a Fanta. Outro exemplo, em território nacional, seria a M. Dias Branco, grande fabricante de massas e biscoitos que já adquiriu outras marcas de biscoito como a Piraquê e a Vitarella.

No mercado de delivery, a entrada das novas marcas se deve ao fato de existir uma grande fatia de mercado que ainda não foi suprida, até então tendo muito a ser explorado pelas empresas do ramo alimentício. Mas, diante de tantas opções de escolha, o que faz os consumidores (clientes e restaurantes) desses serviços decidirem entre um App e outro? Tendo isso em vista, as empresas de aplicativos buscam inovar, ou seja, oferecer algo diferente do que suas concorrentes e, consequentemente, conquistar e fidelizar o cliente. A Rappi e a Glovo, por exemplo, não só oferecem o serviço de entrega de alimentos, mas também remédios e até produtos de limpeza. Já a UberEats permite que os usuários agendem um pedido para um determinado horário.

Podemos perceber que quando uma empresa monopoliza um mercado, ela tende a controlar os preços e a não buscar a melhoria do seu produto ou serviço, pois ela não compete com nenhuma outra e o cliente não tem opção de escolha. No ramo de delivery esse fenômeno não é diferente, a empresa brasileira Ifood estava praticamente “sozinha” no mercado brasileiro, porém quando as concorrentes surgiram, ela começou a captar investidores para expansão e melhoria dos serviços de entrega. Logo, o surgimento de concorrência, conforme observamos anteriormente, fomenta uma maior competição entre as marcas e, consequentemente, gera benefícios e novidades para os clientes e restaurantes, tornando esse modelo mais desejável pelo mercado.

 

Referências:

FONSECA, Maria. Guerra nas entregas:startups captam megarodadas para dominar o Brasil. Revista Exame. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/pme/guerra-entregas-startups-brasil/> Acesso em: 26 fev. 2019.

MARQUES, Marcus. A importância da concorrência. Disponível em: < http://marcusmarques.com.br/empreendedorismo/importancia-da-concorrencia/> Acesso em: 26 fev. 2019.

OLIVEIRA, Débrah. “Nosso maior concorrente é o fogão”, diz CEO do Ifood. Computerworld. Disponível em: < https://computerworld.com.br/2018/10/01/nosso-maior-concorrente-fogao-diz-ceo-ifood/> Acesso em: 26 fev. 2019.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE VAREJO E CONSUMO. Ifood reage a entrada de concorrentes de peso. Disponível em: < http://sbvc.com.br/ifood-reage-concorrentes/ > Acesso em: 26 fev. 2019.

Imagem:

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matheuys

Ainda existe discriminação sexual nas organizações?

discriminação-no-ambiente-de-trabalho A discriminação caracteriza-se como uma atitude imprópria perante a diferença a alguém ou a algo, que tenha uma característica específica. Os casos de discriminação sexual são influenciados pelo medo, moralismo, orgulho e com base em estereótipos, além de se revelar uma realidade ainda bastante comum no Brasil.

Esse sofrimento faz parte do dia-a-dia de milhares indivíduos LGBTQ+, que, por receio da rejeição, da perda de oportunidades ou de se tornar alvo de piadas constantes, acabam por não afirmar sua orientação. Pesquisas do Ibope (2013) revelam que 33% dos homossexuais não se assumem diante de colegas de trabalho, 57% por causa do medo de rejeição, comprovando a ainda cultura heterossexista nas organizações. Segundo dados da Elancers, empresa brasileira de recrutamento de funcionários, em 2015, 20% dos seus 1.500 recrutadores não contrataria homossexuais para determinados cargos.

Além disso, apenas três grandes CEOs fazem parte, assumidamente, do público LGBT, sendo evidente a existência da discriminação e da necessidade da criação de medidas firmes que acabem com a não contratação, recusa em dar promoções e não atribuição de tarefas, apenas por orientação sexual. Em contraste, de acordo com a Revista Exame, empresas com políticas de diversidade de gênero e sexual têm 15% mais probabilidade de atingir suas metas.

Além disso, no Reino Unido, o lucro cresceu 3,5% para cada 10% de aumento na diversidade, mostrando que a pluralidade revela-se um contribuinte para a inovação e um combustível para o mercado, sendo essencial tentar acabar com os casos de discriminação sexual, através de iguais políticas de oportunidade e tornando o ambiente de trabalho cada vez mais inspirado no respeito.

 

REFERÊNCIAS

EXAME. Diversidade Sexual é benéfica para empresas, diz pesquisa. 2015. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/negocios/diversidade-sexual-e-benefica-para-empresas-diz-pesquisa/>. Acesso em: 16 de novembro de 2018.

G1. Um terço dos gays evita assumir por medo de rejeição, diz pesquisa. 2013. Disponível em: <http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/03/um-terco-dos-gays-evitar-assumir-por-medo-de-rejeicao-diz-pesquisa.html>. Acesso em: 16 de novembro de 2018.

TERRA. Demitidos por serem gays: o nada fácil mercado para LGBTs. 2015. Disponível em: <https://www.terra.com.br/noticias/brasil/demitidos-por-serem-gays-o-nada-facil-mercado-de-trabalho-para-lgbts,220a094b8b5532e5cbd90ac99e8e3877mqbwRCRD.html>. Acesso em: 16 de novembro de 2018.

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Marianne