Lei de Murphy na Administração

solechuva

É comum justificar as ocasiões de enganos, erros, fracassos e “azar”- expressão característica do pessimismo – como momentos que todos os indivíduos certamente irão passar algumas vezes na vida, ou seja, são considerados momentos cotidianos e fatídicos, o que, na cultura ocidental, muitas vezes é associado como referência à teoria conspiratória chamada “Lei de Murphy”.

A Lei de Murphy foi idealizada em 1949 pelo engenheiro da Força Aérea norte-americana Edward A. Murphy Jr., que supervisionava uma experiência na qual 16 sensores deveriam ser instalados no corpo de uma cobaia humana, e havia duas maneiras de instalação, sendo uma delas errada. Como a pessoa responsável pela instalação fez sua tarefa pela forma errada, Murphy, que observava todo o experimento, elaborou a seguinte lei: se algo de errado tiver que acontecer, acontecerá, no pior momento possível. Desde então, essa lei é aplicada em todos os setores, inclusive o administrativo.

No contexto empresarial, os desacertos e os deslizes tendem a ser evitados por meio de planejamentos e de uma visão crítica das possíveis contingências, que visam criar uma preparação quanto aos objetivos e à orientação a ser seguida. No entanto, o excesso de confiança no manuseamento e na organização dos planos faz com que os gestores não revisem devidamente as programações feitas, ficando, assim, despreparados perante os imprevistos que ocorrem durante os processos organizacionais. Dessa forma, a falta de atenção aos detalhes, muitas vezes, custa caro à organização e, quando questionados, os gestores, costumam declarar que trata-se de algo excepcional e fatídico, apesar de todo o planejamento feito, o que remete à Lei de Murphy.

Portanto, a relação da Lei de Murphy dentro do cenário da Administração revela que os acontecimentos que geram os erros estão mais relacionados à ineficiência das pessoas do que à disposição das coisas caminharem para destinos desastrosos. É necessário que o administrador, continuamente, fique alerta para possíveis problemas, programando um plano B para os atrapalhos, e sempre tendo em mente a importância da retroação e revisão dos planos, por meio de medidas corretivas, para um desempenho organizacional adequado.

REFERÊNCIAS

LIMA, Talita. A Lei de Murphy. 2012. Disponível em: <http://adm-graduacao.blogspot.com/2012/11/a-lei-de-murphy.html>. Acesso em: 01 dez. 2018.

RODRIGUES, Hayrton. A famosa lei de Murphy no mundo empresarial. 2010. Disponível em: <https://qualidadeonline.wordpress.com/2010/10/15/a-famosa-lei-de-murphy-no-mundo-empresarial/>. Acesso em: 01 dez. 2018.

IMAGEM

https://bit.ly/2Q8NoXh

gio

É só pra próxima semana, vai dá tempo”: organizando-se com aplicativos digitais.

Picture 3

Já é um senso comum que o mês tem cerca de 30 dias, que a semana tem 7 dias, que o dia dura 24 horas e que o tempo não pausa para ninguém, nem nenhum trabalho. O conhecimento das atividades rotineiras e da duração dos períodos ajuda na organização das atividades diárias, porém será que, mesmo sabendo a duração de cada período da vida e conhecendo os afazeres diários, o tempo seria administrado de uma maneira otimizada?

É muito comum observar comentários como “hoje é segunda, mas já espero a sexta” e “não tenho tempo essa semana, pode ser na próxima?”. Nesses tipos de comentários são transmitidas sensações de desvalorização e desorganização do tempo e das atividades, fenômeno vivido constante e principalmente pelo povo brasileiro e, ainda, fortificado pela “característica cultural”: “brasileiro deixa tudo para a última hora”.

A má gestão do tempo e dos afazeres interfere diretamente em diversos fatores, tal qual apontados pelo site da faculdade Estácio, como a perda de prazos, projetos inacabados, não cumprimento do cronograma e baixo desempenho na organização, que podem ocasionar, até, uma perda de investimento ou uma demissão.

Normalmente, é afirmado que tudo isso deriva do fato da pouca quantidade de tempo, porém, segundo o site Pensador, Einstein já dizia que falta de tempo é desculpa daqueles que não possuem métodos. Hoje, esses métodos são oferecidos por meio dos aplicativos de gerenciamento do tempo.

Os aplicativos de administração dos períodos são usados para auxiliar na organização e no planejamento de atividades e apresentam várias funções e recursos como: agenda de eventos, cronograma de atividades, cronograma de rotinas, anotações sobre tarefas, alarme de controle de tempo das tarefas, entre outros.  Citando alguns desses aplicativos, temos: Google Keep, Time tune, Homeslice e o OptimizeMe.

Portanto, a falta de tempo e a desorganização aparentemente estão com seus dias contatos, pois os métodos estão disponíveis e com diversos recursos que otimizam e organizam as atividades. Agora, com o uso desses aplicativos, nunca mais será ouvida a desculpa, “foi mal, não tive tempo de fazer”.

REFERÊNCIAS

EADBOX.COM. Como usar o Google Keep: 5 funções que ajudam na organização. Disponível em: < https://eadbox.com/como-usar-google-keep/ >. Acesso em:21/08/2018.

ESTÁCIO. Á má gestão do tempo. Disponível em: < http://www.posestacio.com.br/a-ma-gestao-do-tempo/noticia/347>. Acesso em:21/08/2018.

10 Apps para organizar sua vida. Disponível em: < https://exame.abril.com.br/tecnologia/10-apps-para-organizar-a-sua-vida/ >. Acesso em:21/08/2018.

FORMAÇÃO. A importância do tempo. Disponível em: < https://formacao.cancaonova.com/diversos/a-importancia-do-tempo/ >. Acesso em:21/08/2018.

Aplicativos ajudam a organizar a vida doméstica e a economizar tempo e dinheiro. Disponível em: < http://g1.globo.com/especialpublicitario/zap/imoveis/noticia /2016/08/aplicativos-ajudam-organizar-vida-domestica-e-economizar-tempo-e-dinheiro. html>.  Acesso em:21/08/2018.

PENSADOR. Albert Einstein: falta de tempo é desculpa daqueles que….Disponível em: < https://www.pensador.com/frase/NTU5MjAw/>.  Acesso em:21/08/2018.

ALKS