Coronavírus e a Gestão de Riscos

Projeto – Blog da TreinaWeb

No final de dezembro de 2019, a primeira evidência do Coronavírus, causador da COVID-19, apareceu na cidade Wuhan, na China, e em cerca de dois meses essa doença se tornou uma pandemia, atingindo criticamente países europeus, como a Itália e a Espanha e, atualmente, se faz presente no Brasil. Assim, a quarentena foi estabelecida como medida de contenção do contágio. Em casos mais graves, o lockdown foi decretado, isto é, o distanciamento social obrigatório com saída permitida apenas para realizar ou ser favorecido de serviços essenciais, como supermercados e farmácias.

Nesse contexto, a dispersão acelerada da doença impede que muitos colaboradores trabalhem de forma presencial, logo os clientes ficam impedidos de irem realizar compras nas lojas. Dessa maneira, o comércio, em geral, do microempreendedor até a maior indústria, precisou se reorganizar e estabelecer novas estratégias de venda, como a introdução de entrega por delivery, para se manter no mercado. Essas novas medidas oriundas do surgimento de riscos, isto é, vindas de um efeito incerto (positivo ou negativo), podem ser relacionadas ao conceito de Gestão de Riscos.

Gestão de Riscos, de acordo com a ISO 31000 (norma da família de gestão de risco criada pela International Organization for Standardization), se refere a terminologia usada para tratar de um conjunto de ações estratégicas, como identificação, administração, condução e prevenção dos riscos ligados a uma determinada atividade. Esse procedimento possibilita que a empresa, primeiramente, considere uma mentalidade de riscos e aja de forma preventiva, evitando possíveis perdas, sejam elas humanas ou materiais. Na metodologia clássica dos 5 passos previstos para gerir riscos estão as seguintes fases:

  1. Identificação: catalogar e conhecer os riscos;
  2. Análise qualitativa: determinar o grau de importância de cada risco e a possibilidade de acontecer;
  3. Análise quantitativa: avaliar os impactos e os efeitos causados pelos riscos;
  4. Planejamento de respostas: estabelecer ações que deverão ser executadas em caso de ameaça para apaziguar os efeitos;
  5. Monitoramento: acompanhar os processos de prevenção para identificar se estão sendo executados corretamente.

Assim sendo, é possível perceber a relevância da Gestão de Riscos em um ambiente de crise iminente, uma vez que procura fortalecer a organização e ajudar, mesmo que indiretamente, a sociedade, deixando-as preparadas para serem capazes de aproveitar o máximo que puderem das oportunidades que estejam à disposição. Como exemplo pode-se citar a Magazine Luiza que, segundo a revista Croma, está sendo reconhecida pelas iniciativas de emprego para autônomos com a expansão dos revendedores, além das doações de aparelhos respiratórios para hospitais públicos, além de  revigorar a competitividade, por meio de estratégias bem posicionadas, e de minimizar os impactos, por meio de planos de ação previamente desenhados.

 

REFERÊNCIAS:

PEREIRA, Marcelo. A importância da gestão de risco com a epidemia de coronavírus global. 2020. Disponível em: https://canaltech.com.br/mercado/a-importancia-da-gestao-de-risco-com-a-epidemia-de-coronavirus-global-161950/. Acesso em: 15 maio 2020.

TEIXEIRA, Ariele Salles. O que é Gestão de Risco? 2015. Disponível em: https://blogdaqualidade.com.br/o-que-e-gestao-de-risco/. Acesso em: 15 maio 2020.

VANESSA. Entenda a importância da gestão de riscos: veja agora como a gestão de riscos funciona e o que ela pode oferecer para a sua organização!. 2019. Disponível em: https://administradores.com.br/artigos/entenda-a-importancia-da-gestao-de-riscos. Acesso em: 15 maio 2020.

UOL. Itaú, Ambev e Magalu: estudo aponta marcas mais lembradas durante pandemia. Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/05/13/itau-ambev-e-magalu-estudo-aponta-marcas-mais-lembradas-durante-pandemia.htm. Acesso em: 10 jun. 2020.

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO NO TEXTO FEITA EM: 17.06.2020

MODELO FOTO PARA ASSINATURA DO SITE

Valorant

Criadora do LoL, Riot solta teaser de novo jogo "Valorant" | Cointimes

Se você não é uma pessoa muito antenada nos mundo dos Games, no dia 5 de maio de 2020, a grande poderosa Riot Games, empresa que criou o fenômeno League of Legends (LoL), lançou no Brasil a fase beta de um novo jogo chamado Valorant, logo, devido ao prestígio da organização, recaíram elevadíssimas expectativas sobre o novo produto, como definiu o site Eurogamer. O jogo é de tiro em primeira pessoa de cinco contra cinco jogadores, em que a habilidade individual é de extrema importância para conseguir a vitória, e, além disso, é totalmente gratuito. Apesar de ainda estar em fase de testes, o gamejá é sensação no mercado de jogos, conseguindo atrair facilmente jogadores e assim, adquirir vantagens competitivas sobre as outras empresas do ramo.

Você pode não saber nada sobre League of Legends, mas com certeza conhece alguém que passa horas jogando ou viu pela TV uma partida profissional ou, até mesmo, ficou sabendo de algum evento promovido pela Riot Games. A empresa, fundada em 2006, é conhecida por tratar muito bem seus clientes, já que constantemente ouve os anseios e feedbacks destes, e por incentivar o cenário profissional dos seus games, uma vez que promove eventos grandiosos para este fim. Exemplo disso foi a final do campeonato brasileiro do LoL, que se deu no Allianz Parque, estádio do Palmeiras, com mais de 12 mil espectadores ao vivo e milhares pelas plataformas de streaming. O novo jogo já possui vantagem competitiva, apenas por estar sendo desenvolvido por essa empresa, não é para menos que o anúncio do Valorant está sendo um motivo de preocupação para seus concorrentes. O Globo Esporte fez entrevistas com grandes figuras do cenário profissional, os quais anunciaram que estariam largando sua carreira em jogos de empresas consolidadas como a Valve, Blizzard e Ubisoft, e tentariam se dedicar ao competitivo do novo jogo da Riot Games. Estes relataram que em seus jogos de origem não viam perspectivas de crescimento, os equipamentos para suportar o jogo eram muito caros, há falta de amparo da desenvolvedora, entre outros motivos.

Outra vantagem que o Valorant está tendo sobre seus concorrentes é seu novo sistema contra trapaças. Especialmente em jogos de tiro, os programas de trapaças são atrativos por conta da precisão mecânica, ou seja, conseguir mirar de forma artificial nas partes vitais dos personagens, dessa forma, conseguindo superioridade sobre o inimigo. Nesse contexto, é corriqueiro em jogos como Counter-Strike e Rainbow Six Siege encontrar jogadores usando trapaças. Assim, os responsáveis pelo desenvolvimento do sistema antifraudes estão oferecendo US$ 100 mil (cem mil dólares) como recompensa para quem achar falhas neste sistema, segundo uma reportagem deste ano do Globo Esportes.

Dessa forma, é fácil concluir que buscar ter um bom relacionamento com seus clientes e procurar proporcionar a melhor experiência possível para estes consumidores deveriam ser lemas para as organizações, assim como seus valores. Segundo Porter (1996), as vantagens competitivas são resultados da capacidade das empresas de realizarem eficientemente o conjunto de atividades necessárias para obter um custo mais baixo que o dos concorrentes e/ou se organizar de uma forma única, capaz de gerar um valor diferenciado. Com isso em mente, se torna claro que o Valorant, novo jogo da Riot Games, provavelmente será um sucesso, não por simplesmente ser de uma empresa grandiosa, mas porque o jogo, ainda na sua fase beta, ou seja, até o momento não foi lançado oficialmente, já possui vantagem competitiva em relação aos concorrentes já consolidados. 

 

Referencias

CARBONE, Filipe. Valorant: Riot oferece R$ 523 mil para quem encontrar falhas no anti-cheat. Disponível em: https://globoesporte.globo.com/e-sportv/valorant/noticia/valorant-riot-oferece-r-523-mil-para-quem-encontrar-falhas-no-anti-cheat.ghtml. Acesso em: 15 maio 2020.

LOUREIRO. Jorge. Valorant é o novo FPS free-to-play da Riot Games e chegará no Verão de 2020. Disponível em: https://www.eurogamer.pt/articles/valorant-fps-f2p-riot-games-data-lancamento. Acesso em: 15 maio 2020.

MARQUES, Roque. Sensação, Valorant vira esperança para profissionais de outros games. Disponível em: https://globoesporte.globo.com/e-sportv/valorant/noticia/sensacao-valorant-vira-esperanca-para-profissionais-de-outros-games.ghtml. Acesso em: 15 maio 2020.

PORTER, Michael E. et al. What is strategy?. Harvard business review, v. 74, n. 6, p. 61-78, 1996.

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO NO TEXTO FEITA EM: 18.06.2020

MODELO FOTO PARA ASSINATURA DO SITE

Slow Fashion, a conciliação da moda com o meio ambiente

Webjornalismo UFPI: Slow fashion: a nova maneira de consumir

O meio ambiente, desde meados do século passado, é temática alvo de grandes debates em busca de caminhos para desacelerar a degradação ambiental sem prejudicar o desenvolvimento social e econômico das sociedades. Em paralelo, a ascensão da indústria têxtil fixou um cenário de movimentação de cifras milionárias, e em muitos casos, de fomento da precarização da mão de obra em países emergentes, degradação do meio ambiente com resíduos industriais e indução do aumento de lixo comum com o descarte de roupas, calçados e acessórios “desatualizados” em relação às tendências da moda.

O modo de produção fast fashion – termo em inglês que significa “moda rápida”-  é um agravante desse problema, ao passo que esse sistema sugere um ciclo de produto muito curto, pois os itens são produzidos, vendidos e descartados com grande velocidade, sendo acompanhados principalmente pelas sazonalidades e pelo estilo de vida consumista desenvolvido por muitas pessoas na contemporaneidade.

Conforme dados do site Ecycle, as peças fast fashion são utilizadas, em média, cinco vezes e formam por volta de 400% mais emissões de carbono do que peças comuns, que em média, são usadas 50 vezes. Além das emissões de carbono, ainda se pode mencionar que para a produção dessas peças são desencadeados uma série de processos prejudiciais a natureza como os desmatamentos, extração de petróleo, utilização de agrotóxicos e fertilizantes.

De forma antagônica a esse movimento nocivo, tem-se o slow fashion – modo de produção que significa “moda lenta” – que tem como propósito a formação de um sistema transparente e com menos intermediação entre produtor e consumidor. Um dos benefícios que podemos elencar é a disponibilização ao mercado de produtos sustentáveis, promovendo a atuação colaborativa entre os agentes da cadeia têxtil e o descarte correto do lixo gerado. Segundo a revista InfoMoney (2018), a característica predominante desse estilo é o incentivo aos modelos de negócios locais e independentes, através dos bazares, dos designers independentes, das roupas artesanais feitas por tecelãs e dos produtores locais.

Dado esse cenário, o slow fashion torna-se um grande aliado da sustentabilidade, uma vez que promove a desaceleração da degradação ambiental ao passo que colabora com o desenvolvimento social e econômico dos produtores locais, sendo uma oportunidade grandiosa de, nós consumidores, adotarmos um estilo de vida na qual contribuímos com a sustentabilidade e seus pilares (social, econômico e ambiental), sem abrir mão de estar na moda e de bem consigo mesmo.

 

Referências

DINO. O impacto social do slow fashion: a moda sustentável. 2018. Disponível em: <https://www.infomoney.com.br/patrocinados/noticias-corporativas/o-impacto-social-do-slow-fashion-a-moda-sustentavel/>. Acesso em: 30 jan. 2020.

LEGNAIOLI, Stella. O que é fast fashion? s.i.. Disponível em: <https://www.ecycle.com.br/5891-fast-fashion>. Acesso em: 23 jan. 2020.

PEREIRA, Bárbara. Slow fashion: como se adaptar ao movimento que preza pela moda sustentável. 2019. Disponível em: <https://emais.estadao.com.br/noticias/moda-e-beleza,slow-fashion-como-se-adaptar-ao-movimento-que-preza-pela-moda-sustentavel,70002851663>. Acesso em: 23 jan. 2020.

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO NO TEXTO FEITA EM: 13.06.2020

Diego mota

Temos que consertar rápido! O caso Sonic, jogada de marketing ou preservação de imagem?

Sonic' até mudou, mas as maldades de Jim Carey salvam a produção ...

O filme Sonic, baseado na série de jogos da SEGA, cujo personagem principal carrega o mesmo nome, teve sua data inicial de estreia anunciada para 08 de novembro de 2019.  Entretanto, a produção recebeu um desastroso feedback por parte de sua audiência, referente a aparência do personagem, que ficou bastante humanizada e bem distante do carismático ouriço azul que conquistou gerações de jogadores ao longo dos anos. Em decorrência disso, logo após a liberação do primeiro trailer oficial do filme seu lançamento foi adiado em três meses.

Imediatamente após todos os comentários negativos, o diretor do filme, Jeff Fowler, agradeceu por todo o apoio e criticismo e se dispôs, juntamente com toda a equipe de design e animação gráfica, a refazer o personagem, com o intuito de tornar a produção no melhor que ela poderia ser. A decisão de reformulá-lo e postergar o lançamento nos cinemas foi recebida positivamente pelos fãs, que ficaram ainda mais animados ao verem o resultado após a estreia do segundo trailer do filme em 12 de novembro de 2019. O redesign foi um sucesso, e a obra é uma das mais aguardadas de 2020.

Inesperadamente, muitos fãs começaram a especular, em redes socias como o Twitter e o Reddit, a respeito de o episódio ter se tratado de uma jogada de marketing por parte dos produtores do filme. O primeiro trailer oficial foi amplamente divulgado e chegou a virar um meme que percorreu a internet do mundo inteiro. Se, por um lado, o trailer foi um grande alvo de críticas, por outro, ele também proporcionou bastante visibilidade à produção por conta da difamação do personagem nas redes sociais. Além disso, após a divulgação do novo design, os comentários e críticas adotaram uma luz mais positiva.

A agilidade e compreensão da equipe responsável em remodelar o personagem também agradou os fãs. Dentro de um prazo de seis meses, Sonic recuperou seu charme original e a produção ganhou um grande boost de imagem por acatar os desejos dos seus consumidores finais. Tendo em vista que houve um gasto de milhões em merchandising, trailers e posters, que tiveram de ser refeitos, além da reanimação do filme e da perda de credibilidade sofrida pelo estúdio, essa teoria da conspiração perde muito de seu argumento. Entretanto, apesar de todos os contratempos, é seguro afirmar que o filme não teria gerado tanta expectativa se não fosse por esse incidente, e o público mal pode esperar para que esse ouriço azul venha rápido aos cinemas.

 

REFERÊNCIAS

FULLERTON, Huw. No, Sonic’s new look isn’t a conspiracy – but we could all learn from it. RadioTimes, 14 de novembro de 2019. Disponível em: <https://www.radiotimes.com/news/film/2019-11-14/sonic-the-hedgehog-new-look-theory/>. Acesso em: 27 de janeiro de 2020.

GÓIS, Paulo C. EITA! Visual horrível do Sonic pode ser jogada de marketing – entenda! Nerdsite, 03 de maio de 2019. Disponível em: <https://www.nerdsite.com.br/2019/05/eita-visual-horrivel-do-sonic-pode-ser-jogada-de-marketing-entenda/>. Acesso em: 29 de novembro de 2019.

‘SONIC’ ganha novo visual após críticas; ASSISTA ao 1° trailer com mudanças. G1, 12 de novembro de 2019. Disponível em: <https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2019/11/12/sonic-muda-de-visual-apos-criticas-assista-ao-trailer.ghtml>. Acesso em: 29 de novembro de 2019.

VIANNA, Katlúscia. Sonic – O Filme: Lançamento é adiado para mudar o visual do personagem. Adoro Cinema, 24 de maio de 2019. Disponível em:  <http://www.adorocinema.com/noticias/filmes/noticia-148326/>. Acesso em: 29 de novembro de 2019.

WAKKA, Wagner. Novo trailer do filme de Sonic traz novo design do personagem. E que diferença! Canaltech, 12 de novembro de 2019. Disponível em: <https://canaltech.com.br/cinema/novo-trailer-do-filme-de-sonic-mostra-novo-design-do-personagem-155029/>. Acesso em: 29 de novembro de 2019.

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO NO TEXTO FEITA EM: 04.05.2020

MODELO FOTO PARA ASSINATURA DO SITE (1)