Comunicação não-verbal: a influência desse tipo de linguagem durante um processo seletivo.

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Além da linguagem verbal, nós podemos nos comunicar através da linguagem corporal, que tem a capacidade de reforçar ou retirar a veracidade do que estamos falando, além de transmitir a nossa personalidade e demonstrar nosso estado de espírito. A linguagem corporal é uma forma de comunicação não-verbal que se expressa por meio de gestos, expressões, movimentos e pelos componentes corporais, tais como roupas, adornos, tatuagens e cicatrizes e são capazes de transmitir algum significado e criar comunicação.

Devido a isso, esse tipo de comunicação é utilizado durante os processos seletivos para avaliar os candidatos em processos seletivos, a fim de se perceber o nível de estresse, de nervosismo e até mesmo o nível de interesse pela vaga disponibilizada. É importante salientar que não é apenas um gesto que conseguirá dizer algo sobre o candidato e sim um conjunto de gestos dentro de um contexto.

A comunicação não-verbal representa 60% daquilo que o candidato comunica durante o processo seletivo. Não se pode criar um manual que diga que tipo de ações as pessoas devem realizar durante a seleção, mas as pessoas devem estar cientes de que elas devem ser elas mesmas durante um processo, pois tudo que elas fazem transmitirá alguma informação aos avaliadores.

Entretanto, existem alguns gestos e ações que podem transmitir visões negativas nossas como, por exemplo: caso o candidato esquecer o celular ligado e receber uma ligação e, ao invés de desligar, olhar para ver quem está ligando, isso poderá transmitir para o entrevistador que há um desinteresse pela vaga; mexer repetidamente a perna ou os pés pode demonstrar impaciência; cruzar os braços pode demonstrar que você está se fechando ao que está sendo falado, a forma como se aperta a mão das pessoas também pode transmitir insegurança (ou confiança) e manter contato visual com apenas uma pessoa pode demonstrar que você não está interessado, ou que não é atencioso.

Essas são algumas das ações que devemos evitar durante um processo seletivo para evitar que se passe uma imagem negativa nossa, mas é bom sempre lembrar que o essencial é ser você mesmo.

REFERÊNCIAS:

MAGALHÃES, Gladys. O corpo fala: linguagem não verbal também é importante em entrevistas de emprego. 2010. Disponível em: <https://administradores.com.br/noticias/o-corpo-fala-linguagem-nao-verbal-tambem-e-importante-em-entrevistas-de-emprego >. Acesso em: 16 setembro 2019.

PEREIRA, Ana Carolina Lima. PROCESSO DE SELEÇÃO: ASPECTOS ANALISADOS NA LINGUAGEM CORPORAL. 2018. 27 f. TCC (Graduação) – Curso de Adminstração, Faculdade de Tecnologia e Ciências Sociais Aplicadas – Fatecs, Brasília, 2018.

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A Importância da Dinâmica de Grupo no Processo Seletivo

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Você já deve ter participado de algum processo seletivo ou, se não, conhece alguém que já participou para concorrer a uma vaga de alguma bolsa na universidade ou para de emprego. É fato que, praticamente em todo processo seletivo, as dinâmicas de grupo estão presentes. Algumas pessoas gostam e outras odeiam, mas, independente disso, elas estarão lá e você, como candidato, precisará passar por elas para conseguir a sua tão almejada vaga. Mas afinal, para que elas servem?

Com o passar do tempo, as empresas começaram a investir cada vez mais tempo e recursos em seus processos seletivos, que se tornam, muitas vezes, longos e complexos. Isso se deve ao fato de que, principalmente no Brasil, as despesas com contratação de pessoal são umas das maiores do mundo. Portanto, investir nesses processos se torna viável para garantir a contratação de um candidato com “a cara da empresa”, ou seja, ideal para preencher a vaga. Caso contrário, a organização corre o risco de contratar um funcionário que não se identifica com sua função ou que não pretende ficar muito tempo naquele emprego. Parece não ser algo muito grave, mas esse tipo de problema gera muito prejuízo de tempo e dinheiro, já que será necessário abrir outro processo de recrutamento e seleção enquanto uma vaga estará ociosa.

A grande dúvida que fica na cabeça de quem está prestes a entrar no mercado de trabalho é “como se preparar para uma dinâmica de grupo?” e a resposta para essa pergunta é “não é possível”. Uma das funções dessas dinâmicas é de fazer o candidato agir naturalmente, não é possível treinar ou ensaiar antes. As dinâmicas de grupo fazem parte de umas das etapas mais importantes num processo seletivo, pois, através de jogos e de atividades, permitem que os avaliadores identifiquem traços de personalidade e de comportamento dos candidatos que não são identificados em outras etapas como na análise de currículo ou nas entrevistas.

É importante destacar que essas atividades em grupo possuem base em estudos psicológicos, ou seja, foram elaboradas por profissionais da área comportamental e, por isso, permitem, por exemplo, identificar o grau de proatividade de uma pessoa, apontar quem possui um perfil de liderança ou até mesmo quem possui facilidade para trabalhar em grupo. Portanto, é de interesse das organizações que precisem preencher vagas adequar essa importante etapa em seus processos de seleção.

 

Referências:

GASPARINI, C. 7 perguntas e respostas sobre dinâmicas de grupo. Revista EXAME. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/carreira/7-perguntas-e-respostas-sobre-dinamicas-de-grupo/> Acesso em: 29 mar. 2019.

KENOBY. Dinâmicas de grupo:saiba tudo sobre a sua importância! Disponível em: <http://www.kenoby.com/blog/dinamicas-de-grupo/> Acesso em: 29 mar. 2019.

MARQUES, J. R. Entenda a importância da dinâmica em grupo em processos seletivos. Blog do JRM. Disponível em: <https://www.jrmcoaching.com.br/blog/dinamica-em-grupo/>. Acesso em: 29 mar. 2019.

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A Importância da Inteligência Emocional no Ambiente de Trabalho e Como Trabalhá-la

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Primeiramente, Inteligência Emocional (IE) é um conceito da psicologia que significa a capacidade de reconhecer, avaliar e saber lidar com os seus próprios sentimentos e os dos outros, com o objetivo de alcançar resultados positivos, que valem tanto para a vida pessoal quanto profissional.

No ambiente de trabalho, o profissional passa por diversas situações com as quais necessita saber lidar para contornar ou solucionar da melhor forma, e, para isso, ele precisa ter capacidade emocional para gerir suas atitudes e ser capaz de entender o significado de cada emoção e como elas podem afetar o seu próprio desempenho e o de seus colegas. O desenvolvimento da IE também é de grande importância para se tornar um bom líder, pois este, além de trabalhar gerindo e guiando outras pessoas, está inserido em um cenário que exige bastante jogo de cintura e que pode levar suas emoções ao limite. Em tempos de crises ou grandes mudanças, por exemplo, os líderes estão inseridos em uma atmosfera que os expõe a muita pressão física, mental e psicológica, afinal é ele quem está à frente das decisões da equipe, que provavelmente também está sentindo os efeitos desse ambiente.

Ademais, saber gerir o próprio fluxo de emoções e saber refrear os impulsos, por vezes causados por estresse, é uma qualidade imprescindível para conseguir ser bem-sucedido e ter um bom relacionamento interpessoal com a equipe, pois torna o ambiente de trabalho mais cordial, facilita a convivência entre os membros, aumenta a excelência do desenvolvimento das atividades e contribui para o crescimento de todos de maneira geral.

Assim, como é possível desenvolver mais essa habilidade e se tornar um profissional de excelência? Existem algumas práticas e pequenas ações que podem ser trabalhadas no dia a dia, sendo elas:

  • Atente-se a seus comportamentos (autoconhecimento emocional):Observe como você se comporta quando está sentindo certas emoções, analise suas respostas emocionais e físicas aos diversos acontecimentos e como elas afetam sua vida (de forma negativa ou positiva). Uma vez se tornando consciente destes aspectos, o chamado autoconhecimento emocional, fica mais fácil julgar e começar a atribuir rótulos ao seu comportamento.
  • Controle emocional (saiba lidar com emoções negativas): Todos passam por momentos de estresse, frustração e raiva. São emoções com as quais o ser humano lida durante toda sua vida. Dessa forma, o primeiro passo é compreender que todos os sentimentos e emoções que surgem nos momentos de crise e estresse no trabalho têm razão e valor para existirem. Como você lidará com eles será essencial para se tornar um profissional de sucesso e livre de frustrações.

A chave não está na supressão dos sentimentos ruins e sim na dosagem e equilíbrio destes com relação às circunstâncias das situações as quais você é exposto.

  • Seja empático (saiba se colocar no lugar do outro): Um indivíduo que se põe no lugar do outro é considerado alguém com elevada inteligência emocional, isso porque consegue enxergar as situações aos olhos do outro e entender o que ele sente, o que facilita a comunicação e resolução de conflitos. Ao se colocar no lugar de seu colega de trabalho ou gestor, você pode entender o que ele está sentindo e o porquê de estar agindo de tal maneira, e acabar os respeitando mais e até deixando de entrar em conflito, abrindo espaço para uma colaboração mútua.

Muitas são as técnicas para se alcançar a desejada inteligência emocional, mas não é algo que irá ser adquirido rapidamente. São atitudes inteligentes advindas de um aprendizado diário consigo mesmo e com a convivência com o próximo, que com o tempo viram excelentes hábitos. Estes essenciais para todos os colaboradores e líderes manterem um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

REFERÊNCIAS 

FEBRACIS – COACHING INTEGRAL SISTÊMICO (Comp.). Os 5 pilares da inteligência emocional e como aplicar. Disponível em: <https://www.febracis.com.br/blog/5-pilares-inteligencia-emocional/>. Acesso em: 05 maio 2019.

HIPERCULTURA (Comp.). O que é e como desenvolver inteligência emocional. Disponível em: <https://www.hipercultura.com/o-que-e-e-como-desenvolver-sua-inteligencia-emocional/>. Acesso em: 05 maio 2019.

MARQUES, José Roberto. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO TRABALHO, POR QUE ELA É TÃO IMPORTANTE? 2018. Disponível em: <https://www.ibccoaching.com.br/portal/coaching-e-psicologia/inteligencia-emocional-trabalho-importante/>. Acesso em: 05 maio 2019.

 

Fotinhas (atualizadas 2019.2)

 

“Eu ouvi um rumor…” A dualidade dos boatos nas organizações.

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A adaptação da série de quadrinhos Umbrella Academy, produzida pela Netflix, conta com uma série de poderosos e cativantes personagens. Dentre eles, temos Allison Hargreeves, a “número três”, cujo poder é controlar pessoas com qualquer frase que se inicie com “eu ouvi um rumor…”, manipulando-as ao seu favor. Para uma organização, a palavra falada, os boatos, podem ser uma ferramenta muito útil para disseminar sua marca, mas será mesmo que os rumores conseguem auxiliar as empresas?

Atualmente a publicidade, a propaganda, e outros aspectos do marketing de qualquer empresa precisam se adequar não só à dinâmica do mercado, mas também aos meios de comunicação pelos quais elas se propagam. Um desses meios é o buzz marketing, também conhecido como marketing boca-a-boca, que é uma forma gratuita de promover, de forma oral ou escrita, produtos, serviços, empresas ou eventos sem a necessidade de divulgação da empresa, apenas pelos consumidores relatando suas experiências com determinado produto ou serviço. Esse tipo de ferramenta reflete bastante na credibilidade das organizações, pois um feedback positivo reflete na confiabilidade que a empresa passa para o público, mas vale lembrar que o contrário também é válido. Os rumores, que são justamente esse repasse de informações (boca-a-boca) entre clientes sem intervenção direta da empresa, em sua dualidade, também criam espaço para comentários negativos, que podem manchar a reputação e a credibilidade de uma organização caso seus produtos não supram as necessidades de seus clientes.

É válido ressaltar que esse tipo de marketing, sozinho, não é algo inteiramente válido na hora de divulgar os produtos ou serviços de uma empresa, pois ele exige um conhecimento prévio dos consumidores sobre a organização e sobre o produto. Qualidade é algo essencial para garantir que o retorno de seus clientes seja positivo, gerando confiabilidade na sua marca o suficiente para disseminá-la entre seus conhecidos, tanto em empresas novas quanto em empresas já consolidadas, mas percebemos que estas possuem maior facilidade em captar a confiança de sua clientela, visto seu longo tempo de mercado.

Os rumores, o boca-a-boca, podem ser extremamente úteis para disseminar sua marca entre seus clientes, mas estes são difíceis de controlar e nunca devem ser utilizados, sozinhos, para expor sua organização. Entretanto, são uma ótima ferramenta a ser adquirida ao longo da trajetória da sua empresa, ao se criar uma relação forte entre produto e cliente, e confiança em sua marca. Eu ouvi um rumor… de que empresas que consolidam seus clientes têm mais chances de se tornar gigantes no mercado.

REFERÊNCIAS:

ARICETO, Natascha. Como divulgar minha empresa com três poderosas ferramentas de comunicação. Disponível em: <https://mgapress.com.br/blog/como-divulgar-minha-empresa-com-tres-poderosas-ferramentas-de-comunicacao/>. Acesso em: 29 de abril de 2019.

FANDOM, The Umbrella Academy, Allison Hargreeves. Disponível em: <https://umbrellaacademy.fandom.com/wiki/Allison_Hargreeves_(Netflix)>. Acesso em: 12 de abril de 2019.

IBGPAT, Rumores que matam a empresa. Disponível em: <http://www.ibgpat.org.br/rumores-que-matam-a-empresa/>. Acesso em: 12 de abril de 2019.

WIKIPEDIA. Marketing de boca a boca. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing_de_boca_a_boca>. Acesso em: 29 de abril de 2019.

 

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