O Sócio: Mais que um reality show, uma aula sobre administração

TEXTO VINICIUS

Você já pensou em assistir um programa de TV e, ao mesmo tempo, aprender bastante sobre empreendedorismo e administração? Com o reality show O Sócio isso é possível. The Profit, um programa do canal estadunidense CNBC, é transmitido no Brasil através do canal fechado History Channel. Esse programa é ministrado por Marcus Lemonis, um libanês que, ainda criança, mudou-se para o EUA e se tornou milionário através das empresas Camping World e Good Sam Enterprises.

Esse reality show de negócios se baseia na ideia de que Marcus, com seu próprio dinheiro, investe em empresas que estão em crise e/ou prestes a falir, devido a endividamento e/ou problemas na administração em geral. Dessa maneira, Lemonis busca fazer uma análise minuciosa na organização com um time de contadores, advogados e outros funcionários. Com isso, ele não investe só capital, mas também propõe soluções e mudanças em setores com problemas, investindo todo seu know-how em transformar empresas decadentes em negócios prósperos.

Assim, o programa, além de entreter, ensina bastante sobre empreendedorismo e administração de empresas, visto que diversas pessoas que estão passando por dificuldades semelhantes podem aplicar nas suas empresas. Além disso, ele faz um replanejamento dos processos e do pessoal, otimizando a empresa, tornando-a mais lucrativa e com menos custos, podendo ser adaptada e replicada em outras organizações.

Desse modo, o programa traz uma ideia diferente da maioria dos vistos na televisão contemporânea, dado que por se tratar de um reality show de negócios, ele lida com empresários e funcionários reais e problemas delicados. Assim, o programa é repleto de emoção, pois não é apenas dinheiro que está em negociação, mas outras variáveis como a reputação dos participantes, todo o sentimento e ideias do fundador do empreendimento, o emprego dos envolvidos no projeto e muitos outros fatores que o torna único, divertido e bastante didático.

 REFERÊNCIAS:  

MARCUS MARQUES. O Sócio – O que aprender com o programa de Marcus Lemonis. 2017. Disponível em: <http://marcusmarques.com.br/empreendedorismo/o-socio-o-que-aprender-com-o-programa-de-marcus-lemonis/>. Acesso em: 04 de outubro de 2018.

REVISTA PEGN. 5 CASOS IMPERDÍVEIS DE EMPREENDEDORES NO PROGRAMA ‘O SÓCIO’. 2016. Disponível em: <https://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2016/08/5-casos-imperdiveis-de-empreendedores-no-programa-o-socio.html> . Acesso em: 03 de outubro de 2018.

UOL. Band estreia “O Sócio”, melhor, mais caro e rentável reality show do mundo. 2018. Disponível em: <https://tvefamosos.uol.com.br/noticias/ooops/2018/01/21/band-estreia-o-socio-melhor-mais-caro-e-rentavel-reality-show-do-mundo.htm>. Acesso em: 03 de outubro de 2018.

UOL. Melhor e mais caro reality da TV, “O Sócio” castiga os incompetentes. 2016. Disponível em: <https://tvefamosos.uol.com.br/noticias/ooops/2016/04/10/porque-o-socio-e-o-melhor-e-mais-caro-reality-da-tv.htm>. Acesso: 04 de outubro de 2018.

vinicius

Kylie Jenner: um Império Além da Herança

TEXTO KYLIE

            Kylie Kristen Jenner, ou como gosta de se intitular King Kylie, é conhecida por ser empresária e fazer parte do elenco de um dos reality shows mais famosos dos Estados Unidos: Keeping Up With the Kardashians. O programa de TV mostra o estilo de vida pessoal e profissional da família Kardashian-Jenner, que no início do show era bem simples, mas agora é praticamente patrocinado pelas marcas mais caras e luxuosas que se possa imaginar.

            Desde seus dez anos, Kylie ganhou destaque participando mais ativamente do programa que trouxe fama global à família. Com isso, a integrante mais nova do clã Kardashian cresceu diante dos olhos do público e ganhou um exército de seguidores na internet, que atualmente resulta em cerca de 188 milhões. Assim, é considerada it-girl da moda, ou seja, criadora de tendências, o que faz com que ela acumule recordes de fotos mais curtidas na sua rede social principal, o Instagram.

            Como resultado de sua fama, Jenner, segundo a revista americana Forbes, faturou cerca de US$ 41 milhões (R$ 129,2 milhões), no período de um ano, graças aos vários contratos de publicidade que mantém com marcas, as quais entendem sobre o uso de celebridades na comunicação e propagação de sua marca e de seus produtos, isto é, aproveitam-se do significado e da personalidade do “famoso” para gerar uma promessa e convencer o consumidor a se relacionar com a empresa.

            Usando da mesma estratégia de imagem, Kylie lançou, em novembro de 2015, sua marca de cosméticos: Kylie Cosmetics. O portfólio de produtos inclui batons líquidos, pincéis, paletas de sombras e iluminadores, os quais são vendidos pelo site próprio e divulgados em suas contas do Instagram – pessoal e da marca, gerando receitas de mais de US$ 420 milhões (R$ 1,32 bilhão) para a empresária. “Todos os produtos esgotaram antes do lançamento. Foi um sentimento incrível”, disse Kylie sobre seu sucesso nas vendas.

            Portanto, a jovem de apenas 21 anos quebra o estigma de ser “famosa por ser famosa” e ocupa capas de revistas prestigiadas como a Forbes e a Vogue Austrália, sendo assunto sobre ascensão nos negócios como jovem empresária, no campo de beleza e também imobiliário, e uma das maiores influenciadoras do mundo, se aproximando, cada vez mais, de seu primeiro bilhão de dólares e da consolidação do seu império, que vai muito além de sua herança de família.

Referências:

GLAMURAMA. 3 motivos que provam que Kylie Jenner é a nova rainha dos altos cachês da moda. Disponível em: <https://glamurama.uol.com.br/3-cifras-que-provam-que-kylie-jenner-e-nova-rainha-dos-caches-milionarios-da-moda/>. Acesso em: 06 nov. 2018.

PUGA, Rodrigo. Uso de celebridades para construção de valor para as marcas. Disponível em: <https://www.mundodomarketing.com.br/artigos/rodrigo-puga/32644/uso-de-celebridades-para-construcao-de-valor-para-as-marcas.html>. Acesso em: 05 nov. 2018.

SCOTT, Daniel. Qual será o legado de Kylie Jenner? Disponível em: <https://forbes.uol.com.br/negocios/2018/07/qual-sera-o-legado-de-kylie-jenner/>. Acesso em: 07 nov. 2018.

gio

Supermercado Sem filas? Conheça o Amazon Go!

AMAZON

Já imaginou fazer suas compras sem precisar passar por caixas de atendimento, nem muito menos enfrentar filas? Essa já não é uma realidade tão distante assim. Em 22 de janeiro deste ano, a Amazon abriu ao público seu primeiro “supermercado do futuro”, Amazon Go, localizado na cidade de Seattle, em Washington. O cliente apenas precisa baixar um aplicativo para se identificar através de um QR Code gerado no app, que permite a entrada no estabelecimento, e depois pegar os produtos desejados. Ao sair da loja, o valor das mercadorias é debitado no cartão de crédito cadastrado no aplicativo.

Toda essa facilidade só acontece graças às centenas de câmeras e sensores que combinam algoritmos de visão computacional com aprendizagem de máquina, semelhantes aos usados nos carros autônomos, instalados no teto do estabelecimento, que permitem identificar e monitorar cada passo do cliente, como também o que acontece nas prateleiras. Portanto, quando o consumidor remove ou devolve o produto da prateleira, automaticamente, este é adicionado ou removido do seu carrinho de compras virtual.

Do ponto de vista das empresas desse respectivo ramo, as vantagens ficam por conta da redução de custos consideráveis com mão-de-obra e o aumento do fluxo de clientes devido à rapidez na saída de mercadorias. Entretanto, como toda nova tecnologia, a inovação usada pela Amazon trata-se de uma novidade tecnológica e consequentemente cara, por enquanto, inviável economicamente para muitos negócios, o que significa que vai demorar um pouco para que os brasileiros possam usufruir desse recurso no Brasil.

Referências:

CNN BUSINESS. I spent 53 minutes in Amazon Go and saw the future of retail. Disponível em: <https://edition.cnn.com/2018/10/03/tech/amazon-go/index.html>. Aceso em 19 out. 2018.

E-COMMERCEBRASIL. Amazon inaugura o Amazon Go, seu “supermercado do futuro”. Disponível em: <https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-go-supermercado-futuro/>. Acesso em: 19 out. 2018.

matheuys

Snapchat, Nunca Mais?

SNAPCHAT

Snapchat é uma rede social de mensagens instantâneas voltada para celulares com sistema Android e iOS. O app pode ser usado para enviar texto, fotos e vídeos, mas o diferencial é que este conteúdo só pode ser visto apenas uma vez, pois é deletado logo em seguida. Essa rede social foi um fenômeno, principalmente, entre os jovens de todo o mundo, entregando algo simples, porém inédito para seus usuários, ao passo que o usuário compartilha fotos e vídeos com um grupo de pessoas escolhidas por ele, após passar 24 horas, o conteúdo some para sempre, além de notificar ao dono do conteúdo se alguém captura a tela para guardar o que foi postado.

Esse fenômeno das redes está, aparentemente, caindo no desuso do público ema especulação que vem sendo levantada, como motivo dessas baixas, é que Mark Zuckeberg, sem êxito, tentou comprar o App e após a recusa de Evan Spiegel, dono do Snap, o CEO do Facebook investiu em quatro tentativas de copiar os principais atributos da empresa, colocando as ferramentas de stories no Instagram, Facebook, WhatsApp e Messenger.

Outro fator importante para o declínio da empresa, levantado por muitos, é que as empresas acabam preferindo a alternativa do Instagram Stories para fazer seus anúncios, principalmente por conta da facilidade. A falta de métricas mensuráveis também atrapalha o negócio de quem prefere moldar a estratégia com base em dados, e isso é um atributo da rede social Instagram, oferecendo um melhor suporte às empresas.

Longe da competição entre gigantes, o Snapchat passou ter sua imagem maculada após uma polêmica com a cantora Rihanna, depois que o aplicativo de compartilhamento de fotos e vídeos publicou um anúncio zombando do espancamento que ela sofreu nas mãos de seu então namorado Chris Brown, em 2009. Reagindo a isso, a cantora, grande influenciadora no mundo pop, pediu que seus fãs apagassem o Snapchat. Essa ação de Rihanna custou uma queda de 4 % nas ações da organização. Outra baixa que a empresa enfrentou foi a declaração de Kylie Jenner que após escrever em seu Twitter que não abre mais o Snapchat, as ações da Snap caíram 7,2% fazendo com que a companhia se desvalorizasse em US$ 1,3 bilhão.

Logo, perceptível que são grandes os desafios da “empresa do fantasminha”, tendo em vista, principalmente, seus grandes concorrentes. Ainda com tamanha perca de popularidade, a empresa ainda parece sobreviver ao mercado mobile de redes sociais, tendo em vista que seu público alvo é bem segmentado. Ademais, a empresa demonstra ainda muito fôlego no que tange a inovação, prometendo uma “repaginada” no aplicativo de modo a aumentar as receitas da organização para o ano de 2019.

REFERÊNCIAS

ALVES, Ariane. Snapchat lança aplicativo para computador com seus famosos filtros. 2018. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/tecnologia/snapchat-lanca-aplicativo-para-computador-com-seus-famosos-filtros/>. Acesso em: 05 nov. 2018.

CAPUTO, Victor. Com novo recurso, Snapchat deixa de ser copiado para copiar. 2018. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/tecnologia/com-novo-recurso-snapchat-deixa-de-ser-copiado-para-copiar/>. Acesso em: 05 nov. 2018.

COELHO, Taysa. Snapchat libera Lentes no PC; use os filtros do app com o Snap Camera. 2018. Disponível em: <https://www.techtudo.com.br/noticias/2018/10/snapchat-libera-lentes-no-pc-use-os-filtros-do-app-com-o-snap-camera.ghtml>. Acesso em: 05 nov. 2018.

O GLOBO. Ações do Snap caem após Rihanna pedir que fãs apaguem aplicativo. 2018. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/economia/negocios/acoes-do-snap-caem-apos-rihanna-pedir-que-fas-apaguem-aplicativo-22494723>. Acesso em: 05 nov. 2018.

ROSA, Natalie. CEO do Snapchat admite que redesign do aplicativo foi “um erro precipitado”. 2018. Disponível em: <https://canaltech.com.br/apps/ceo-do-snapchat-admite-que-redesign-do-aplicativo-foi-um-erro-precipitado-124206/>. Acesso em: 05 nov. 2018.

Diego mota