Kylie Jenner: um Império Além da Herança

TEXTO KYLIE

            Kylie Kristen Jenner, ou como gosta de se intitular King Kylie, é conhecida por ser empresária e fazer parte do elenco de um dos reality shows mais famosos dos Estados Unidos: Keeping Up With the Kardashians. O programa de TV mostra o estilo de vida pessoal e profissional da família Kardashian-Jenner, que no início do show era bem simples, mas agora é praticamente patrocinado pelas marcas mais caras e luxuosas que se possa imaginar.

            Desde seus dez anos, Kylie ganhou destaque participando mais ativamente do programa que trouxe fama global à família. Com isso, a integrante mais nova do clã Kardashian cresceu diante dos olhos do público e ganhou um exército de seguidores na internet, que atualmente resulta em cerca de 188 milhões. Assim, é considerada it-girl da moda, ou seja, criadora de tendências, o que faz com que ela acumule recordes de fotos mais curtidas na sua rede social principal, o Instagram.

            Como resultado de sua fama, Jenner, segundo a revista americana Forbes, faturou cerca de US$ 41 milhões (R$ 129,2 milhões), no período de um ano, graças aos vários contratos de publicidade que mantém com marcas, as quais entendem sobre o uso de celebridades na comunicação e propagação de sua marca e de seus produtos, isto é, aproveitam-se do significado e da personalidade do “famoso” para gerar uma promessa e convencer o consumidor a se relacionar com a empresa.

            Usando da mesma estratégia de imagem, Kylie lançou, em novembro de 2015, sua marca de cosméticos: Kylie Cosmetics. O portfólio de produtos inclui batons líquidos, pincéis, paletas de sombras e iluminadores, os quais são vendidos pelo site próprio e divulgados em suas contas do Instagram – pessoal e da marca, gerando receitas de mais de US$ 420 milhões (R$ 1,32 bilhão) para a empresária. “Todos os produtos esgotaram antes do lançamento. Foi um sentimento incrível”, disse Kylie sobre seu sucesso nas vendas.

            Portanto, a jovem de apenas 21 anos quebra o estigma de ser “famosa por ser famosa” e ocupa capas de revistas prestigiadas como a Forbes e a Vogue Austrália, sendo assunto sobre ascensão nos negócios como jovem empresária, no campo de beleza e também imobiliário, e uma das maiores influenciadoras do mundo, se aproximando, cada vez mais, de seu primeiro bilhão de dólares e da consolidação do seu império, que vai muito além de sua herança de família.

Referências:

GLAMURAMA. 3 motivos que provam que Kylie Jenner é a nova rainha dos altos cachês da moda. Disponível em: <https://glamurama.uol.com.br/3-cifras-que-provam-que-kylie-jenner-e-nova-rainha-dos-caches-milionarios-da-moda/>. Acesso em: 06 nov. 2018.

PUGA, Rodrigo. Uso de celebridades para construção de valor para as marcas. Disponível em: <https://www.mundodomarketing.com.br/artigos/rodrigo-puga/32644/uso-de-celebridades-para-construcao-de-valor-para-as-marcas.html>. Acesso em: 05 nov. 2018.

SCOTT, Daniel. Qual será o legado de Kylie Jenner? Disponível em: <https://forbes.uol.com.br/negocios/2018/07/qual-sera-o-legado-de-kylie-jenner/>. Acesso em: 07 nov. 2018.

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Descontos: Saiba como oferecer e bombar seu negócio.

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No último mês, uma notícia de que uma empresa que vende água ofereceu descontos, de forma estratégica, quando os clientes usam palavras gentis ao realizarem seus pedidos tornou-se famosa nas redes sociais. Com isso, vem o questionamento, “Como posso usar descontos de forma objetiva e direcionada em prol de beneficiar minha empresa? ”.

Assim, de antemão, para conseguir dar um desconto estratégico você deve buscar entender o seu produto ou o serviço oferecido, pois um produto no qual seja de extrema necessidade para a população ou que tenha, junto a ele, um alto valor agregado, não necessita de descontos, mas, quando existem, não há necessidade de serem altos e recorrentes.

Com isso, um desconto, primeiramente, deve ser calculado e oferecido com base na margem de lucro da empresa, buscando planeja-lo antes que a venda ocorra. Desse modo, o comprador fica ciente dos produtos em desconto e de quanto irá economizar, não ocorrendo, dessa maneira, um prejuízo para empresa, devido ao baixo valor do produto vendido, e também não criando o costume do cliente em querer pagar sempre menos pelos produtos oferecidos pela empresa.

Pensando nisso, um desconto deve ser visto, principalmente, como forma de reduzir ou acabar com o estoque parado da empresa, além de aumentar o volume de vendas e de fazer o cliente buscar aquela loja no futuro. Dessa maneira, dar uma diminuição no valor de um produto com baixa saída pode gerar um aumento nas vendas do mesmo, diminuindo, assim, custo com estoque, além disso, um desconto realizado de maneira efetiva, apesar de não ser a melhor forma de trazer novos clientes, pode ocasionar a volta de um comprador. Ademais, um desconto pode servir como forma de premiação ao ser comprada certa quantia de produtos ou quando o comprador é recorrente na loja, visto que fidelizar um cliente é um dos objetivos buscados.

Diante disso, um desconto aplicado de maneira precisa pode gerar diversos benefícios para a empresa, mas vale ressaltar que o desconto não pode ser ferramenta de diferencial de uma empresa, pois o reconhecimento no mercado se faz de diferentes maneiras, desse modo explorar apenas o desconto e as ofertas pode prejudicar a imagem do negócio.

Referências:

ALGAR TELECOM. COMO DAR DESCONTO SEM PREJUDICAR SEU LUCRO. Disponível em: <https://blog.algartelecom.com.br/financas/como-dar-desconto-sem-prejudicar-seu-lucro/>. Acesso em: 20 de agosto de 2018.

BLOG DO VAREJO. Quando e como dar desconto de maneira estratégica. Disponível em: <http://blog.gazinatacado.com.br/quando-e-como-dar-desconto-varejo/>. Acesso em: 20 de agosto de 2018.

GESTÃO CLICK. Como dar desconto?. Disponível em: <https://gestaoclick.com.br/blog/como-dar-desconto>. Acesso em: 20 de agosto de 2018.

MARKETING DE CONTEÚDO. Aprenda quando e como dar descontos de forma estratégica. Disponível em: <https://marketingdeconteudo.com/como-dar-desconto/>. Acesso em: 20 de agosto de 2018.

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Obesidade e fast foods: para quem vai a culpa?

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A obesidade é uma doença que ocorre, normalmente, quando se ingere, com frequência, uma quantidade calórica de alimentos maior que o gasto energético correspondente. Uma alimentação com excesso de calorias está entre uma das principais causas para o aumento no número de pacientes com obesidade ao redor do mundo. Por isso, as redes de fast foods são alvos de muitas críticas pelos seus alimentos ricos em açúcares e gorduras saturadas, sendo acusados, por parte da população, de serem socialmente irresponsáveis ao ofertarem um produto tão nocivo à saúde humana. Mas será essa toda a verdade?

Kotler (2007), falando sobre as críticas sociais ao marketing, comenta que muitas pessoas reprovam as atividades das redes fastfoods por seus produtos proporcionarem poucos benefícios ou por chegarem a ser perigosos à saúde. Em 2004, o documentário estadunidense Super Size Me mostrou os efeitos à saúde física e psicológica de um ser humano que decide seguir uma dieta de 30 dias se alimentando exclusivamente em restaurantes McDonald’s. Os resultados desse experimento foram o ganho de 11,1 kg, 1,1 % de aumento da massa corporal, elevando seu IMC de 23,2 a 27, deixando-o com sobrepeso. Infere-se, desse modo, que esse setor influência sim na formação dessa doença.

Entretanto, sabe-se que, no mercado, prevalece a lei da oferta e da demanda, que se baseia no fato das empresas disponibilizarem produtos que os consumidores solicitam, ou seja, as empresas dão o que os clientes pedem. Além disso, apesar desses restaurantes contribuírem para o aumento da obesidade, alguns pesquisadores não atribuem a essas empresas o principal promotor para essa doença, mas, sim, o sedentarismo e um menor consumo de alimentos ricos em nutrientes, como frutas, legumes e cereais.

Dessa forma, a irresponsabilidade é das empresas que ofertam produtos tão calóricos ou dos clientes que os consomem tão deliberadamente? As duas partes têm a sua parcela da responsabilidade. Algumas redes, como McDonald’s e Subway, já começaram a optar pelo lado mais saudável, oferecendo opções menos calóricas. Resta agora, aos consumidores, a consciência para se ter um estilo de vida mais saudável e balanceado.

Referência

EXAME. Fast food contribui para o aumento da obesidade. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/ciencia/fast-food-contribui-para-o-aumento-da-obesidade/>. Acesso em: 25 de maio 2018.

KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. 12.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

MINHAVIDA. Obesidade: sintomas, tratamentos e causas. Disponível em: <http://www.minhavida.com.br/saude/temas/obesidade>. Acesso em: 25 de maio 2018.

WIKIPÉDIA. Super Size Me. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Super_Size_Me>. Acesso em: 25 de maio 2018.

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A voz do Consumidor é a Voz de Deus!

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Logo após a mudança no mercado, compreendida entre o período do fim da Segunda Guerra Mundial até a década de setenta (1945 – 1970), o cliente ganhou peso no mercado, uma vez que o número de serviços e produtos oferecidos aumentou exponencialmente junto com a evolução da tecnologia e das novas necessidades do mercado consumidor. Fazendo com que ele saísse do posto de um indivíduo que consome tudo o que lhe é oferecido, para um ser que escolhe o que quer consumir, de acordo com o que ele julga ser necessário. Desse modo, originava-se a era do cliente, que o faria detentor do poder do que realmente seria consumido.

Anteriormente, no referido período do começo do mercado de trocas e vendas até o fim da década de sessenta, o consumidor não possuía muitos critérios para a escolha de seus consumos, desnecessário tanto pela escassez de produtos/serviços quanto pela confiança em seus vendedores, pois criava laços com seus comerciantes, de forma que suas sugestões se tornavam definitivas no processo decisório de compra.

Após esse período, com a evolução do mercado, diversos novos tipos de produtos e serviços, que agradavam os mais varia dos nichos de consumidores, começaram a ser oferecidos. E, juntamente com eles, os critérios de exigência apareceram, pois, os clientes passaram a avaliar o custo benefício dos produtos/serviços, os seus orçamentos familiares, a qualidade do produto, os descontos, suas opiniões e etc.

Portanto, é percebida a importância dos clientes, já que eles definem se uma empresa vende ou não. Vale salientar, também, que suas opiniões são de fundamental importância, afinal, como os clientes sabem do que necessitam e de como necessitam, por que não dar atenção ao que eles falam ou ao que eles sentem? Logo, se os clientes sabem o que querem, melhor deixar que decidam o que deve ser produzido.

CANALTECH. “Quem mudou: o mercado ou o consumidor?”. Disponível em: <https://canaltech.com.br/mercado/Quem-mudou-o-mercado-ou-o-consumidor/ >. Acesso em: 23 de março de 2018.

KOIBER. A evolução do atendimento ao cliente, da era do produto até a era da experiência. Disponível em: <http://blog.koiber.com/evolucao-do-atendimento/>. Acesso em: 23 de março de 2018.

ALKS

A influência dos produtos e marcas na remodelação dos significados dos feriados brasileiros: um natal sem a Coca-Cola.

Texto 228 - Aleks [SITE]

Se você curte aquela semana de Páscoa, o fim de semana festivo do Carnaval e os presentes do Natal, já imaginou como seriam se esses feriados fossem diferentes? Como seria a Páscoa sem os chocolates, o Carnaval sem bebidas e trios elétricos e a infância sem os presentes do Papai Noel no Natal? Garanto que já bateu o desespero só de imaginar essas datas sem esses símbolos.

Hoje, temos em algumas datas comemorativas um significado diferente do seu original, fato esse possibilitado por evoluções históricas com adições de acessórios que ajudam a conceituar melhor as datas e adapta-las à contemporaneidade. Um forte exemplo é a transformação nos ovos da Páscoa, visto que antes aqueles distribuídos eram ovos de galinha, pois remetiam a fertilidade e eram pintados, a fim de torná-los mais atrativos, já atualmente tais ovos são os conhecidos e adorados ovos de chocolates. Tal mudança permite que se tenha a continuidade da antiga tradição da doação dos ovos coloridos. Esse fenômeno foi gerado simplesmente quando adicionaram um produto (chocolate) a um símbolo (os ovos coloridos), adaptando e atualizando seu significado.

Desse modo, percebemos uma ligação entre os produtos e os sentidos das datas comemorativas no Brasil, de modo que um interfere diretamente no clima do outro. Como o caso do carnaval que, por volta do ano de 590 d.C., a igreja incorporou a data ao dia da purificação, onde era dada “adeus aos prazeres da carne”, porém com as modificações do tempo, de diferentes lugares e a inserção de bebidas e festas, hoje, tanto no Brasil quanto no mundo, o carnaval faz menção a folia e diversão.

Portanto, após toda essa percepção dos elos entre produtos e remodelação dos sentidos, cabe a observação da possibilidade de uma marca remodelar o significado de um feriado, adicionando novas características aos símbolos já existentes. Isso foi o que ocorreu com o caso do Papai Noel (o velhinho de vermelho) e a Coca-Cola, pois antes da chegada dessa marca ao natal, sua imagem era bastante diferente da que conhecemos hoje.

Logo, a imensa interferência e importância da aplicação dos produtos e marca como peças modificantes dos significados dessas datas comemorativas no Brasil se faz presente, pois é inimaginável curtirmos os feriados brasileiros com os mesmos significados que possuem hoje, sem seus atuais símbolos. Pois, toda criança no natal deseja acordar de manhã e ter sido presenteada pelo nosso querido velhinho de pijama vermelho.

 

 

FONTES:

Esoterikha. O que é Páscoa? O que se comemora na Páscoa? História, origem e simbologia. Disponível em: <http://www.esoterikha.com/pascoa/o-que-e-pascoa-o-que-se-comemora-na-pascoa.php>. Acesso em 30/07/2017

Globo.com. Antigamente Páscoa era festejada com ovos de galinha, diz historiador. Disponível em: <http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetinga-regiao/noticia/2012/04/ovos-de-chocolate-e-coelhos-simbolos-do-domingo-de-pascoa.html>. Acesso em 16/08/2017

Lagoinha. O carnaval: sua origem e significado. Disponível em: < http://www.lagoinha.com/ibl-vida-crista/o-carnaval-sua-origem-e-significado/ >. Acesso em 30/07/2017.

Terra. O Papai Noel foi criado pela Coca-Cola? Saiba origens do Natal. Disponível em: <.https://www.terra.com.br/noticias/educacao/voce-saiba/o-papai-noel-foi-criado-pela-coca-cola-saiba-origens-do-natal,6oo8aaccde6da310VgnCLD2ooooobbccebaRCRD.html. >. Acesso em 30/07/2017

 

ALKS