Marketing Invisível: Você consegue ver?

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O marketing invisível consiste em anunciar um produto ou serviço sem que se demonstre que isso está sendo feito. Trata-se de embutir conceitos a respeito do que se pretende anunciar em outros formatos que, além de não parecerem propagandas, gerem interesse do público-alvo.

Por meio deste mecanismo de comunicação, a publicidade de produtos e serviços se dá de maneira discreta e sob a face de indicações feitas por personalidades da mídia, como youtubers famosos e outros tipos de artistas, mas também pode ocorrer por meio de amigos e, até mesmo, através do “merchan” (que acontece em filmes, séries e novelas).

O principal motivo e vantagem para o sucesso desse tipo de marketing estão na facilidade de empregar ideias e produtos de uma determinada empresa de modo amistoso aos consumidores, diminuindo as barreiras que um anúncio tradicional poderia ter. Afinal, é muito mais fácil atrair a atenção de uma pessoa por um comentário de um amigo ou familiar sobre um produto ou marca do que colocando um outdoor no meio da praça. Alguns exemplos famosos são:

  • Tropa de Elite 2, em uma cena que um cidadão filma armas com um celular da Claro, enviando rapidamente para o monitor do Coronel Nascimento;
  • 2010, na Copa do Mundo, Luis Fabiano comemorou um gol batendo no peito com punho fechado. Embora a cena parecesse fruto de puro patriotismo, não passava da repetição de um gesto já feito em um comercial da Brahma.

Por conseguinte, o marketing invisível veio para falar coisas sem realmente dizê-las, mostrar sem esfregar o produto no rosto do consumidor, ou seja, uma propaganda em que muitos consumiriam sem notar.

Referências:

JRMCOACHING. Entenda o que é marketing invisível e como utilizá-lo!. Disponível em: <http://www.jrmcoaching.com.br/blog/entenda-o-que-e-marketing-invisivel-e-como-utiliza-lo/>. Acesso em: 08 jun. 2018.

MARKETING DE CONTEÚDO. Marketing invisível: conheça o potencial oculto de sucesso da sua empresa. Disponível em: <https://marketingdeconteudo.com/marketing-invisivel/>. Acesso em: 08 jun. 2018.

Ariadne (2)

Que tal um restaurante comunicativo?

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Já imaginou entrar em um restaurante, ligar o celular e saber qual o prato mais pedido do mês, quais os melhores acompanhamentos, quais as promoções e etc? Nesse mundo de inovações, a possibilidade é clara, mas o que falta para isso realmente ocorrer de maneira mais efetiva? Seria prejudicial se fossem liberadas essas informações para os clientes/interessados?

Ao falar de restaurantes, não seria interessante pensar em um serviço de entrega como o delivery, mas no serviço tradicional, onde as pessoas vão para ter encontros amorosos, reuniões de amigos e comemorações familiares, ou seja, tudo aquilo fora das residências dos clientes. Esses ambientes já mudaram e inovaram bastante, com a inserção de música ao vivo, canais de TV e até mesmo Wi-Fi grátis. A percepção do tipo de serviço que é ofertado mudou, saindo de um típico espaço de alimentação para um de relacionamento, comunicação e claro, alimentação.

De muitas inovações, as tecnológicas são as mais requeridas, pois elas estão diretamente ligadas à comunicação e ao relacionamento das pessoas. Desse modo, quando um restaurante oferece um aplicativo ou uma plataforma de pesquisa sobre o próprio, está sendo criada uma nova forma de comunicação com o cliente. Assim, as pessoas poderiam saber o que comer e como comer, dando opiniões sobre o serviço, pratos, horários, programações, entre outros pontos.

Todas essas opiniões podem ajudar no processo decisório da organização, por exemplo, caso os clientes comam, em sua maioria, um hambúrguer com fritas na terça, mas na sexta prefiram algum tipo de bife com vinho, nesses dias poderiam ter promoções com descontos nos produtos menos consumidos no determinado dia, influenciando, assim, a venda desses produtos no dia.

Portanto, as inovações e investimentos em comunicação nos restaurantes podem oferecer benefícios tanto aos estabelecimentos quanto aos seus clientes, pois fortalece o relacionamento e promove a conversação entre clientes e organização.

O QUE A GOOGLE FARIA? – Como atender às novas exigências de mercado / Jeff Jarvis; tradução Cláudia Mello Belhasoof. – Barueri, SP: Manole, 2010.

ALKS

A voz do Consumidor é a Voz de Deus!

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Logo após a mudança no mercado, compreendida entre o período do fim da Segunda Guerra Mundial até a década de setenta (1945 – 1970), o cliente ganhou peso no mercado, uma vez que o número de serviços e produtos oferecidos aumentou exponencialmente junto com a evolução da tecnologia e das novas necessidades do mercado consumidor. Fazendo com que ele saísse do posto de um indivíduo que consome tudo o que lhe é oferecido, para um ser que escolhe o que quer consumir, de acordo com o que ele julga ser necessário. Desse modo, originava-se a era do cliente, que o faria detentor do poder do que realmente seria consumido.

Anteriormente, no referido período do começo do mercado de trocas e vendas até o fim da década de sessenta, o consumidor não possuía muitos critérios para a escolha de seus consumos, desnecessário tanto pela escassez de produtos/serviços quanto pela confiança em seus vendedores, pois criava laços com seus comerciantes, de forma que suas sugestões se tornavam definitivas no processo decisório de compra.

Após esse período, com a evolução do mercado, diversos novos tipos de produtos e serviços, que agradavam os mais varia dos nichos de consumidores, começaram a ser oferecidos. E, juntamente com eles, os critérios de exigência apareceram, pois, os clientes passaram a avaliar o custo benefício dos produtos/serviços, os seus orçamentos familiares, a qualidade do produto, os descontos, suas opiniões e etc.

Portanto, é percebida a importância dos clientes, já que eles definem se uma empresa vende ou não. Vale salientar, também, que suas opiniões são de fundamental importância, afinal, como os clientes sabem do que necessitam e de como necessitam, por que não dar atenção ao que eles falam ou ao que eles sentem? Logo, se os clientes sabem o que querem, melhor deixar que decidam o que deve ser produzido.

CANALTECH. “Quem mudou: o mercado ou o consumidor?”. Disponível em: <https://canaltech.com.br/mercado/Quem-mudou-o-mercado-ou-o-consumidor/ >. Acesso em: 23 de março de 2018.

KOIBER. A evolução do atendimento ao cliente, da era do produto até a era da experiência. Disponível em: <http://blog.koiber.com/evolucao-do-atendimento/>. Acesso em: 23 de março de 2018.

ALKS