R$19,99 ou R$20,00? A Influência da Apresentação do Preço para Estimular a Compra

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As empresas que trabalham com vendas de produtos e serviços oferecem um preço determinado, todavia, antes de pô-lo no mercado, análises são feitas para estabelecer o preço ideal para o produto. Essa escolha influencia o comportamento do consumidor, tanto de maneira direta como indireta, pois é necessário o estudo do preço ideal, com base na sua qualidade, no valor da marca e no custo de produção, além de possuir estratégias para a divulgação deste preço, pois as distintas formas de apresentação interferem, de forma positiva, na compra.

Desta forma, pode-se destacar algumas das principais formas de exposição de preço, sendo, uma delas, gerenciar o número 99 ao final do preço em termos de centavos, gerando a sensação de um desconto maior que o real. Outro método é expor as parcelas, dando a impressão de ser mais barato do que realmente é. Além dessas, existe a de preços comparativos, destacando o valor na concorrência e o da loja que está expondo, criando, segundo Vieira e Matos (2012), até 18% a mais de intenção de compra do bem.

Com isso, é necessário que cada empresa adapte seu marketing de acordo com a necessidade de mercado, dado que a manipulação da apresentação de preço pode estimular ainda mais as vendas, tornando os lucros mais altos, mesmo que o preço seja o mesmo. Em pesquisas feitas pelos autores supracitados, foi percebido que a forma que mais persuadiu o consumidor (no contexto que os estudos estavam inseridos) foi a análise comparativa com a concorrência, sendo assim, seria a forma mais adequada de exposição, por isso a importância do estudo prévio.

Então, caso deseje estimular ainda mais as técnicas de venda do seu produto ou serviço, mudar as estratégias de marketing, alterando a forma de demonstração do preço, pode ser uma boa ideia, todavia é necessário entender, primeiramente, o contexto que seu mercado e seu público-alvo está inserido para ver quais desses métodos é o mais adequado.

REFERÊNCIAS:

VIEIRA, Valter Afonso, DE MATOS, Celso Augusto. A Influência da Apresentação do Preço sobre as Avaliações dos Clientes. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rac/v16n4/v16n4a04.pdf> Acesso em 21 de junho de 2018.

Marianne

 

Propagandas Abusivas e Enganosas

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As propagandas aparecem de maneira cotidiana, seja no meio virtual ou físico. Determinadas publicidades ou anúncios apresentam características enganosas como fotos editadas, textos e mensagens recortadas, vídeos com contextos alterados. Atualmente, ideias inescrupulosas e apelativas são relacionadas ao suprimento das necessidades básicas do público alvo das propagandas. Portanto, é preciso que os consumidores se previnam contra possíveis manipulações derivadas do consumo dessas publicidades.

Segundo o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (2015) são encontrados conceitos de publicidades enganosas, de maneira que, segundo o site e o  Art. 37 do Código do Consumidor, a  publicidade de caráter enganosa é qualquer forma de informação e/ou comunicação de índole comercial, seja inteira ou parcialmente enganadora, capaz de incentivar ao erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.

De acordo com o site Jusbrasil (2009) no Art. 37 do Código do Consumidoras publicidades abusivas são discriminatórias, pois incitam à violência aproveitando-se do medo ou superstição, também da deficiência de julgamento e experiência do público infantil. Além disso, induzem o consumidor a se comportar de forma perigosa à sua segurança ou à sua saúde.

Os sites UOL (2014) e o site O GLOBO (s.i.) apresentam algumas formas de alertar os consumidores para que se defendam desses tipos de propagandas, sendo elas: fique atento a omissão de informações, procure as leis ao se sentir ofendido, atenção as imagens fantasiosas e atenção as opções ofertadas. Portanto, o consumidor deve se atentar as propagandas e fazer pesquisas e reflexões antes de qualquer tipo de ideia ou produto anunciado.

Referências:

JUSBRASIL. Qual a diferença entre propaganda enganosa e abusiva? -Áurea Maria Ferraz de Sousa.Disponível em: <https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2049723/qual-a-diferenca-entre-propaganda-enganosa-e-abusiva-aurea-maria-ferraz-de-sousa>. Acesso em: 28 de set. 2018

O GLOBO. Cinco itens para entender (e evitar) a propaganda abusiva. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/economia/defesa-do-consumidor/cinco-itens-para-entender-evitar-propaganda-abusiva-1-14087303>. Acesso em: 28 de Set. 2018.

TJDFT. Propaganda enganosa ou abusiva. Disponível em: <https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/direito-facil/edicao-semanal/propaganda-enganosa-ou-abusiva>. Acesso em: 28 de Set. 2018.

UOL. Veja como se proteger da propaganda enganosa. Disponível em: <https://economia.uol.com.br/noticias/infomoney/2014/02/04/veja-como-se-proteger-da-propaganda-enganosa.htm>. Acesso em: 28 de Set. 2018.

 ALKS

Mudanças Coletivas

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Levei um susto quando voltei à Fortaleza e percebi que errei a porta de embarque do ônibus para ir à faculdade. Enquanto me dirigia à porta pela qual usualmente subia, algumas pessoas tentavam me avisar sobre meu equívoco.

Foi aí que notei que alguma coisa tinha mudado e que só eu ainda não tinha observado isso. O ônibus parecia algo totalmente estranho, novo. Apesar de ser o mesmo ônibus – havia mudado a disposição da catraca, por onde os passageiros adentram.

Os coletivos sempre foram lugares, em que, pela rotina, às vezes surgem relações amistosas com os motoristas e cobradores. Existem muitos relatos de que a mudança ocorrida alterou a dinâmica e a forma como os passageiros usam o coletivo, muito além de apenas deslocar o lugar por onde sobem ou descem.

Muitos deles relatam que, agora, o motorista tem dificuldades de visualizar quem vai descer ou não na parada correta pela distância entre o local de desembarque e o local em que ele está alocado no ônibus. Esse distanciamento é percebido pelos consumidores.

Dessa maneira, observa-se a importância da relação do consumidor com o ambiente e produto. Fatores psicológicos, emocionais e sociais afetam o comportamento de consumo sem que percebamos essas magnitudes.

Os aspectos psicológicos os quais envolvem os processos em que o sujeito interage e relaciona-se com o produto subjetivamente, por meio de suas atitudes, percepções, motivações e crenças em seus processos de armazenamento de informações e aprendizagem; os aspectos emocionais que estão relacionados à tomada de decisão, atravessando esferas da cultura, gênero, idade, entre outros. Os fatores sociais os quais possuem força de influência no âmbito do comportamento do consumidor, pois relacionam-se aos grupos sociais de referência em que o sujeito se encontra, como família e amigos; são mais elaborados e sofisticados.

Portanto, levar em consideração o ambiente em que o consumidor tem contato com o produto, como também as mudanças realizadas nele, devem ser cuidadosamente analisadas antes, durante e após a sua execução, pois se relacionam com fatores que influenciam diretamente o comportamento do consumidor frente ao produto ou serviço.

Entretanto, percebe-se aí uma oportunidade frente ao novo também: agora você pode dar “oi”, “boa noite” ou “bom dia” tão logo que entrar no ônibus e que a estranheza da mudança, às vezes, é só um convite para transformar as coisas.

Referências Bibliográficas

ELEVON ESTRATÉGIA DE CRESCIMENTO. O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR MUDOU: O SEU MARKETING ESTÁ ACOMPANHANDO A MUDANÇA?. Disponível em:<http://www.elevon.com.br/comportamento-do-consumidor-mudou/>. Acesso em: 18 de abr. 2018.

SEBRAE. Entenda o comportamento dos consumidores. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/entenda-o-comportamento-dos-consumidores,4c73ce6326c0a410VgnVCM1000003b74010aRCRD>. Acesso em 22 de mai. 2018.

 Thiago

Regionalização das propagandas: Cerveja no Mc Donald’s?

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A busca das empresas para se tornarem cada vez mais íntimas de seus consumidores acarreta na procura constante de novas estratégias para conhecer o consumidor e adequar suas peças publicitárias e produtos. Uma dessas estratégias é a regionalização, que consiste em ações mercadológicas voltadas para determinada região, criando estratégias específicas para os mercados, como a personalização de seus produtos e propagandas com os aspectos culturais de seu público-alvo.

Podemos tomar como exemplo o Mc Donald’s, a rede de fast food popularmente conhecida, que, enquanto, no Brasil, serve seus hambúrgueres acompanhados com refrigerante ou café, na Alemanha, os mesmos produtos são servidos com cerveja. Outro exemplo foi o biscoito Bono, edição limitada de Canjica, exclusivo para a região Norte/Nordeste. A Fiat, líder de mercado no ramo automobilístico, também é adepta da regionalização, a montadora procura adequar os seus carros ao gosto e padrão dos consumidores de uma região específica. A empresa, que atribui grande parte do seu sucesso a essa técnica, chegou a lançar mais de 10 mil versões do mesmo carro com diferentes adaptações.

Essa estratégia, também, é utilizada no marketing digital. A Netflix investe pesado nas propagandas regionalizadas, sempre trazendo peças que abordam o contexto atual do país e personalidades influentes, além de vários outros aspectos, como a divulgação da série Stranger Things feita pela querida rainha dos baixinhos, Xuxa, e a publicação em suas plataformas digitais da série House of Cards sobre a situação política do Brasil.

A regionalização cria um relacionamento direto com consumidores específicos. O desafio está na utilização correta dos aspectos e características regionais, observando a compatibilidade desses elementos com a proposta da marca, desenvolvendo ações e produtos diferenciados e criativos que fortaleçam a relação da marca-consumidor através da sensibilidade da marca às preferências de cada consumidor.

ADNEWS. Regionalização impulsiona crescimento das marcas. Disponível em <http://adnews.com.br/publicidade/regionalizacao-impulsiona-crescimento-das-marcas.html>. Acesso em 11 de abril de 2018.

O MELHOR DO MARKETING. REGIONALIZAÇÃO DE MARCAS – CRIANDO RELAÇÕES COM O CONSUMIDOR. Disponível em <http://omelhordomarketing.com.br/regionalizacao-de-marcas-criando-relacoes-com-o-consumidor/>. Acesso em 11 de abril de 2018.

METROPOLES. House of Cards faz piada com a política brasileira. Disponível em <https://www.metropoles.com/sai-do-serio/so-rindo/house-of-cards-faz-piada-com-a-politica-brasileira>. Acesso em 11 de abril de 2018.

INGV

A voz do Consumidor é a Voz de Deus!

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Logo após a mudança no mercado, compreendida entre o período do fim da Segunda Guerra Mundial até a década de setenta (1945 – 1970), o cliente ganhou peso no mercado, uma vez que o número de serviços e produtos oferecidos aumentou exponencialmente junto com a evolução da tecnologia e das novas necessidades do mercado consumidor. Fazendo com que ele saísse do posto de um indivíduo que consome tudo o que lhe é oferecido, para um ser que escolhe o que quer consumir, de acordo com o que ele julga ser necessário. Desse modo, originava-se a era do cliente, que o faria detentor do poder do que realmente seria consumido.

Anteriormente, no referido período do começo do mercado de trocas e vendas até o fim da década de sessenta, o consumidor não possuía muitos critérios para a escolha de seus consumos, desnecessário tanto pela escassez de produtos/serviços quanto pela confiança em seus vendedores, pois criava laços com seus comerciantes, de forma que suas sugestões se tornavam definitivas no processo decisório de compra.

Após esse período, com a evolução do mercado, diversos novos tipos de produtos e serviços, que agradavam os mais varia dos nichos de consumidores, começaram a ser oferecidos. E, juntamente com eles, os critérios de exigência apareceram, pois, os clientes passaram a avaliar o custo benefício dos produtos/serviços, os seus orçamentos familiares, a qualidade do produto, os descontos, suas opiniões e etc.

Portanto, é percebida a importância dos clientes, já que eles definem se uma empresa vende ou não. Vale salientar, também, que suas opiniões são de fundamental importância, afinal, como os clientes sabem do que necessitam e de como necessitam, por que não dar atenção ao que eles falam ou ao que eles sentem? Logo, se os clientes sabem o que querem, melhor deixar que decidam o que deve ser produzido.

CANALTECH. “Quem mudou: o mercado ou o consumidor?”. Disponível em: <https://canaltech.com.br/mercado/Quem-mudou-o-mercado-ou-o-consumidor/ >. Acesso em: 23 de março de 2018.

KOIBER. A evolução do atendimento ao cliente, da era do produto até a era da experiência. Disponível em: <http://blog.koiber.com/evolucao-do-atendimento/>. Acesso em: 23 de março de 2018.

ALKS