GIRL POWER: LUTA PELA IGUALDADE

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Desde muito novas, as crianças são ensinadas que existem coisas de meninos e coisas de meninas, que azul é para os homens e rosa para as mulheres, que jogar bola é coisa de menino e as meninas devem brincar de casinha. Essas ideologias são passadas por gerações e estão, a muito tempo, enraizadas na cultura brasileira.

As mulheres são a maioria da população brasileira, possuem mais educação formal, mas ocupam, apenas, 44% das vagas de emprego registradas no Brasil, além disso, o número de mulheres desempregadas é 29% maior que o de homens. Esses dados mostram a disparidade nas oportunidades de empregos para as mulheres, evidenciando a tamanha descriminação e desigualdade que as mesmas sofrem todos os dias. Muito mais que preconceito, isso tem a ver com as escolhas feitas a partir da construção social dos gêneros e das funções atribuídas a homens e mulheres desde a infância. Mesmo que as porcentagens de CEOs mulheres tenham crescido para 16% em 2017, elas ainda ocupam pouquíssimas vagas em cargos mais altos, apenas 2,8%.

Além da escassez no mercado de trabalho, as mulheres também enfrentam constrangimentos por meio de cantadas e insinuações com o objetivo de obter vantagens ou favorecimento sexual em um ambiente que deveriam se sentir seguras, por pessoas que deveriam ser consideradas colegas de trabalho.

O dia 26 de agosto é celebrado o Dia Internacional da Igualdade Feminina, o que retrata as conquistas das mulheres na sociedade, na luta por condições de igualdade entre os gêneros, no intuito de se refletir e agir no combate à desigualdade. Mesmo com poucas oportunidades, abusos frequentes e uma grande desigualdade de gênero, as mulheres estão caminhando para conseguir o que é de direito de todos e, com os dados apresentados nesse texto, é possível perceber o mercado de trabalho, aos poucos, se abrindo para as mulheres.

Referências:

CTHO. Mulher: igualdade no mercado de trabalho? Disponível em: <https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/colunistas/noticias/dia-da-mulher-igualdade-no-mercado-de-trabalho/>. Acesso em: 20 de agosto de 2018.

JUSBRASIL. O Assédio Sexual no Ambiente de Trabalho. Disponível em: https://sthefanyalmeida.jusbrasil.com.br/artigos/511032909/o-assedio-sexual-no-ambiente-de-trabalho. Acesso em: 20 de agosto de 2018.

REVISTA GALILEU. 5 passos para acelerar a igualdade de gêneros no mercado de trabalho. Disponivel em: https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2017/01/5-passos-para-acelerar-igualdade-de-generos-no-mercado-de-trabalho.html. Acesso em: 20 de agosto de 2018.

THINK WITH GOOGLE. Mulheres e o mercado de trabalho: os desafios da igualdade. Disponível em: https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/tendencias-de-consumo/mulheres-e-o-mercado-de-trabalho-os-desafios-da-igualdade/. Acesso em: 20 de agosto de 2018.

RITHELLE

 

 

Mudanças Coletivas

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Levei um susto quando voltei à Fortaleza e percebi que errei a porta de embarque do ônibus para ir à faculdade. Enquanto me dirigia à porta pela qual usualmente subia, algumas pessoas tentavam me avisar sobre meu equívoco.

Foi aí que notei que alguma coisa tinha mudado e que só eu ainda não tinha observado isso. O ônibus parecia algo totalmente estranho, novo. Apesar de ser o mesmo ônibus – havia mudado a disposição da catraca, por onde os passageiros adentram.

Os coletivos sempre foram lugares, em que, pela rotina, às vezes surgem relações amistosas com os motoristas e cobradores. Existem muitos relatos de que a mudança ocorrida alterou a dinâmica e a forma como os passageiros usam o coletivo, muito além de apenas deslocar o lugar por onde sobem ou descem.

Muitos deles relatam que, agora, o motorista tem dificuldades de visualizar quem vai descer ou não na parada correta pela distância entre o local de desembarque e o local em que ele está alocado no ônibus. Esse distanciamento é percebido pelos consumidores.

Dessa maneira, observa-se a importância da relação do consumidor com o ambiente e produto. Fatores psicológicos, emocionais e sociais afetam o comportamento de consumo sem que percebamos essas magnitudes.

Os aspectos psicológicos os quais envolvem os processos em que o sujeito interage e relaciona-se com o produto subjetivamente, por meio de suas atitudes, percepções, motivações e crenças em seus processos de armazenamento de informações e aprendizagem; os aspectos emocionais que estão relacionados à tomada de decisão, atravessando esferas da cultura, gênero, idade, entre outros. Os fatores sociais os quais possuem força de influência no âmbito do comportamento do consumidor, pois relacionam-se aos grupos sociais de referência em que o sujeito se encontra, como família e amigos; são mais elaborados e sofisticados.

Portanto, levar em consideração o ambiente em que o consumidor tem contato com o produto, como também as mudanças realizadas nele, devem ser cuidadosamente analisadas antes, durante e após a sua execução, pois se relacionam com fatores que influenciam diretamente o comportamento do consumidor frente ao produto ou serviço.

Entretanto, percebe-se aí uma oportunidade frente ao novo também: agora você pode dar “oi”, “boa noite” ou “bom dia” tão logo que entrar no ônibus e que a estranheza da mudança, às vezes, é só um convite para transformar as coisas.

Referências Bibliográficas

ELEVON ESTRATÉGIA DE CRESCIMENTO. O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR MUDOU: O SEU MARKETING ESTÁ ACOMPANHANDO A MUDANÇA?. Disponível em:<http://www.elevon.com.br/comportamento-do-consumidor-mudou/>. Acesso em: 18 de abr. 2018.

SEBRAE. Entenda o comportamento dos consumidores. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/entenda-o-comportamento-dos-consumidores,4c73ce6326c0a410VgnVCM1000003b74010aRCRD>. Acesso em 22 de mai. 2018.

 Thiago

A tecnologia e a mudança no comportamento do consumidor

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As mudanças tecnológicas vêm produzindo diversas transformações no comportamento humano, tanto na comunicação e na interação pessoal como nos hábitos de consumo e na busca de produtos e serviços pela internet. E, é por isso que as empresas mudam, constantemente, a forma como se comunicam com seus consumidores.

Devido ao avanço tecnológico, à procura da sociedade por agilidade e praticidade e às mudanças nas necessidades dos consumidores, as compras se modernizaram e agora temos a possibilidade de fazê-las por meio de plataformas e aplicativos que selecionam os produtos e entregam na casa do consumidor, como o Ifood, que permite pedir refeições de restaurantes ou lanchonetes próximos diretamente do celular. Além disso, a internet facilitou a conexão das duas pontas do negócio, empresa e consumidor, por meio das redes sociais, plataformas altamente utilizadas para divulgação de produtos e serviços.

As propagandas também foram bastante alteradas com o avanço da tecnologia, já que possuem um papel fundamental para o desenvolvimento das empresas nos veículos de comunicação, como na televisão, em revistas e sites. As pessoas estão ficando, cada vez mais, exigentes quanto ao conteúdo que será consumido e, por isso, as propagandas ficaram mais interativas já que, como a propaganda na internet tem um preço ínfimo, as empresas podem sempre atualizá-las para seguir a moda que está repercutindo entre os internautas, a exemplo da utilização dos memes e, assim, conseguirem chamar a atenção do público-alvo.

Vivemos em uma sociedade que deseja cada vez mais rapidez e praticidade e, por isso, é importante que as compras e as propagandas acompanhem esta evolução. As marcas devem ser capazes de oferecer, ao consumidor, informação, entretenimento, conteúdo e praticidade em todas as plataformas possíveis e se adaptarem as constantes evoluções da tecnologia.

Referências:

ADMINISTRADORES. A influência da tecnologia na mudança do comportamento na compra de bens comuns. Disponível em:<http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/a-influencia-da-tecnologia-na-mudanca-do-comportamento-na-compra-de-bens-comuns/121758/>. Acesso em: 13 de março de 2018.

BLOG GS1. Entenda as mudanças no comportamento do consumidor com a evolução tecnológica. Disponível em: https://blog.gs1br.org/entenda-as-mudancas-no-comportamento-do-consumidor-com-a-evolucao-tecnologica/. Acesso em: 13 de março de 2018.

ÉPOCA NEGÓCIOS. Como a tecnologia muda o comportamento do consumidor. Disponível em: https://epocanegocios.globo.com/Marketing/noticia/2017/10/como-tecnologia-muda-o-comportamento-do-consumidor.html. Acesso em: 13 de março de 2018.

RITHELLE

 

As baleias afundaram o Seaworld?

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A responsabilidade socioambiental tem sido a tônica da sociedade moderna, muitas organizações se tornaram adeptas de práticas responsáveis para se manterem competitivas, visto que a sociedade tem adotado uma postura cada vez mais crítica e reflexiva sobre tais questões. O SeaWorld, famoso por suas apresentações com animais, as quais, inclusive, têm suas temáticas voltadas para a proteção ecológica, se considera uma dessas empresas que erguem a bandeira de amiga dos animais, uma empresa com ações responsáveis na esfera socioambiental. No entanto, o documentário BlackFish, que arrecadou apenas dois milhões de dólares, foi o responsável pela queda dessa imagem do gigante SeaWorld. Lançado em 2013, o documentário retrata a crueldade com que são tratadas as orcas em exibição no parque. Ainda que com pouco sucesso de bilheteria, o filme alcançou milhões de pessoas depois de ter sido exibido na CNN, em canais digitais por demanda, festivais de cinema e escolas.

O filme conta a história das orcas, popularmente conhecidas como baleias assassinas, destaca o tratamento dado à Tilikum, responsável pela morte de três pessoas. O documentário gerou revolta entre os telespectadores e frequentadores do parque, que reagiram violentamente. Diversos foram os impactos sentidos pelo parque: além da resposta negativa de seus clientes, novas proibições foram impostas pelos estados de Nova York, Califórnia e Washington que proibia a manutenção de orcas em cativeiro.  No ano de 2014, um ano após o lançamento do filme, as ações do SeaWorld caíram mais de 50%, além de uma queda brutal nos lucros.

Em 2017, após a morte de diversos animais marinhos, a empresa continuou em declínio, seu público caiu, seu caixa líquido diminuiu e, de acordo com o SeekingAlpha, os valores das ações foram os menores desde a IPO da empresa em 2013. O SeaWorld, que avaliou o documentário como tendencioso, tentou amenizar a publicidade negativa gerada por Blackfish. Após a pressão dos ativistas, da queda dos números ao longo dos anos e das ameaças das agências reguladoras, em março de 2016, a administração da rede de parques aquáticos SeaWorld Entertainment Inc anunciou que não iria mais manter as orcas em cativeiro, como uma tentativa, também, de melhorar sua imagem frente aos seus clientes.

O exemplo do SeaWorld nos remete à memória o termo greenwashing, que se caracteriza por empresas que se dizem adotar uma postura responsável perante o meio ambiente, mas em suas gestões atuam de maneira contrária a isso, executando práticas enganosas. O SeaWorld que divulga em suas plataformas digitais suas práticas responsáveis, como o resgate de animais marinhos, é o mesmo que é alvo de diversas ações sob acusação de maus tratos com os animais do parque.

COLETIVO VERDE. O que é Greenwashing?. Disponível em: <http://www.coletivoverde.com.br/o-que-e-greenwashing/>. Acesso em 07 de março de 2018.

GLOBO. SeaWorld é alvo de nova ação por maus tratos de animais. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/seaworld-alvo-de-nova-acao-por-maus-tratos-de-animais-15848545>. Acesso em 07 de março de 2017.

PORTAL DOS ADMINISTRADORES. Parque aquático SeaWorld anuncia que não vai mais criar baleia orca. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/parque-aquatico-seaworld-anuncia-que-nao-vai-mais-criar-baleia-orca/109191/>. Acesso em 06 de março de 2018.

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