Casos de família: Eu não quero suceder o meu pai!

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Uma família pode ser classificada por seus mais diversos tipos de formatos e composições. Entretanto, uma coisa é certa: esses grupos são motivados por muito mais que interesses em comum, mas como por seus laços emocionais estabelecidos na convivência. Uma empresa familiar, deste modo, está sujeita a uma relação muito mais delicada entre os seus colaboradores, especialmente se aqueles que compõem a cúpula estratégica compartilharem desses mesmos laços estreitados.

Presente tanto em pequenas empresas quanto em multinacionais, a cultura familiar é caracterizada, dentre muitos aspectos, como um trabalho repassado por gerações, ligado a um desejo de continuidade dos negócios atribuída a um sucessor, como o filho ou a filha. Muitos empreendedores iniciam com um sonho, crescendo com esforço, adquirindo conhecimento e experiência, e esperando que seu cargo seja futuramente ocupado por alguém de confiança. A alternativa de muitos pais é projetar essa responsabilidade em seus filhos, os quais também se convencem de que seguir o exemplo de seu progenitor é parte de sua obrigação. Contudo, quais os problemas em tomar uma decisão baseada em uma simples condição de confiança familiar?

Os direitos de todos os funcionários devem ser respeitados dentro de uma organização, o que também condiz com a contratação de algum parente do proprietário. É importante que a admissão dessas pessoas siga o mesmo padrão estabelecido a todos, atendendo às exigências cobradas aos demais candidatos. É muito comum que algumas empresas com cultura extremamente familiar cheguem a momentos de crises por conta da inexperiência de seus sucessores, sem conhecimento teórico e técnico para tomar as decisões antes a cargo de seus parentes.

Saber separar as relações profissionais e pessoais também se mostra um desafio, pois a linha entre o relacionamento de chefe/subordinado e pai/filho também pode se mostrar extremamente frágil. Problemas pessoais externos entre a família têm uma maior chance de prejudicar o trabalho interno. Em acréscimo, alguns sucessores não se sentem nada satisfeitos com sua posição na organização, pois possuem outras aspirações profissionais. Compreender e respeitar as decisões de seu filho ou parente é essencial, acima de tudo.

Em resumo, se o filho não quer suceder o pai, não há motivos para forçá-lo. O trabalho junto da família pode ser tão prazeroso quanto perigoso para o seguimento dos negócios, portanto toda a atenção quanto às relações externas e internas é necessária. “O sucesso está no sangue da família.”, alguns dizem, contudo, será que esse sucesso é o mesmo para todos?

Referências:

EXAME. Os 5 principais dilemas das empresas familiares. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/pme/os-5-principais-dilemas-das-empresas-familiares/>. Acesso em 24 Julho 2018.

ROSSATO NETO, Félix João; CAVEDON, Neusa Rolita. Empresas familiares: desfilando seus processos sucessórios. Cad. EBAPE.BR,  Rio de Janeiro ,  v. 2, n. 3, p. 01-16,  Dez. 2004 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512004000300007&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 24 Julho 2018.

Samuel Moreira

Kpop: uma estratégia coreana

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O ritmo K-pop, representado por batidas pop com pegadas de eletrônico, de origem sul-coreana, por letras dançantes e por clipes com superprodução, e as produções de televisão, tornaram uma estratégia da Coreia do Sul para impulsionar sua economia, a 11ª maior do mundo. Este fenômeno de propagação cultural, chamado “Hallyu” (“Onda Coreana”), iniciou-se no final da década de 90, entretanto o “boom” mundial ocorreu após o mega hit “Gangnam Style” do rapper PSY, ocorrido em 2012. Após isto, a Coreia do Sul tenta expandir no mercado global cultural investindo na internacionalização do K-pop e nas produções de televisão.

O país asiático constrói em sua capital um gigantesco parque temático dedicado ao K-pop e às séries de televisão, com 302 mil metros quadrados, e que será concluído em 2019. O projeto K Valley visa promover o país em nível global, por meio de seus produtos e recursos culturais. Com ele, o governo coreano espera criar mais de 56 mil postos de trabalho nos próximos cinco anos, gerar mais de 8,7 trilhões de wons (7,3 bilhões de dólares) e atrair mais de cinco milhões de turistas por ano. (TERRA, 2016).

O show business sul-coreano adota três pilares de estratégia que os tornam referência mundial (NISHIDA, 2017):

A gestão estratégica de talentos: ocorre quando as grandes agências coreanas, como a S.M. Entertainment, formam seus talentos, selecionando e treinando seus candidatos desde a infância, com aulas de canto, dança, interpretação, línguas estrangeiras e treinamento intenso, diário e disciplinado, produzindo artistas completos.

A oferta variada e adaptada de produtos: desde álbuns a itens de vestuário, cosméticos e alimentos. É comum o lançamento das músicas e clipes em mais de um idioma, o grupo EXO possui até mesmo duas versões, o EXO-K (K para “Korean”) e EXO-M (M para Mandarim).

A gestão de relacionamento com o público: utilizando-se de mídias sociais, aplicativos e administração da base de fãs (com fã clubes oficiais que tem acesso a conteúdos exclusivos, promoções e acessos VIP’s).

Segundo o centro de Convergência Cultural, em 2015, a Coreia do Sul alcançou a quantia de 8 trilhões de wons, o que equivale a R$ 23,23 bilhões de reais, com exportações relacionadas ao Hallyu. Este número representa cerca de 3% do mercado global. Dessa forma, suas estratégias provam a sua disposição de marcar o mercado cultural global com suas produções, alavancando ainda mais a sua economia.

Referências:

TERRA. K-pop e novelas se tornam novos motores da economia sul-coreana. 2016. Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/mundo/asia/k-pop-e-novelas-se-tornam-novos-motores-da-economia-sul-coreana,b3fb415e03919c9187a1e5a036894275ta2jpl0z.html. Acesso em 19 de Julho de 2018.

NISHIDA, Ricardo. K-Pop: Entenda O Fenômeno Pop Coreano Que Conquistou. 2017. Disponível em: O Brasilhttp://atl.clicrbs.com.br/infosfera/2017/08/19/k-pop-entenda-o-fenomeno-pop-coreano-que-conquistou-o-brasil/. Acesso em: 19 de julho de 2018.

Josué Paiva

O “Efeito Mozart” funciona em você?

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A Criatividade e a Inovação são competências que se configuram na busca bem-sucedida de novas ideias e essas são essenciais para a competitividade e o desenvolvimento de qualquer negócio. Seja qual for a organização que objetiva garantir vantagens e estar sempre à frente de seus concorrentes necessita de pessoas com essas competências. Em vista desse contexto, as temáticas criatividade e inovação são amplamente abordadas na literatura científica, principalmente nos campos da Psicologia, Neurociência e até mesmo na Administração de empresas.

Para se alcançar a almejada inovação, precisa-se da criatividade, e esta é, por definição, a aptidão de olhar as mesmas situações que todos, mas visualizando algo diferente nelas. A criatividade pode, também, ser definida como um processo de pensamento que leva a um resultado criativo, inovador ou original, e que tenha utilidade tanto do ponto de vista pessoal como social.

Um estudo sobre esse assunto que desperta a curiosidade de muitos e é alvo de polêmicas no mundo acadêmico é o “Efeito Mozart” que teve como foco a descoberta de um elo entre a música e o raciocínio temporal espacial. O Efeito Mozart é a denominação dada ao evento pela qual trechos específicos da música Sonata para dois pianos, em Ré Maior, K.448 composta por Mozart ativaram diferentes áreas do cérebro, podendo contribuir positivamente com a realização de atividades variadas no curto prazo, como em testes de raciocínio espacial.

Alinhado com os estudos sobre o “Efeito Mozart”, a literatura científica reforça que a música mantém influência nas emoções das pessoas, pois promove atividade em áreas do cérebro que são chave para os processos emocionais. Em paralelo a estudos sobre criatividade nas organizações, percebe-se que a presença de emoções positivas e prazer favorecem a ativação e expressão da criatividade.

Vale ressaltar que a exposição à música não te deixa mais inteligente ou mais criativo, mas ajuda nos processos para a ativação da criatividade em determinados espaços de tempo. Então, você se sente mais criativo ouvindo as suas músicas favoritas? E ouvindo a Sonata para dois pianos, em Ré Maior, K.448 de Mozart?

Referências:

Carreira e Sucesso. Criatividade e inovação para que? 2018. Disponível em: <https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/carreira/dicas-emprego/comportamento/criatividade-inovacao-para-o-que/>. Acesso em: 13 ago.

SILVA, Alessandri. Criatividade e inovação nas empresas. 2009. Disponível em: <https://www.administradores.com.br/artigos/marketing/criatividade-e-inovacao-nas-empresas/29002/>. Acesso em: 13 ago. 2018

TIEPPO, Guilherme Macedo de Souza; REIS, Germano Glufke; PICCHIAI, Djair. Mozart, Rock e a Ativação da Criatividade. Revista de Administração Contemporânea: RAC, Rio de Janeiro, v. 20, n. 3, p.262-282, jun. 2016.

Diego mota

GIRL POWER: LUTA PELA IGUALDADE

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Desde muito novas, as crianças são ensinadas que existem coisas de meninos e coisas de meninas, que azul é para os homens e rosa para as mulheres, que jogar bola é coisa de menino e as meninas devem brincar de casinha. Essas ideologias são passadas por gerações e estão, a muito tempo, enraizadas na cultura brasileira.

As mulheres são a maioria da população brasileira, possuem mais educação formal, mas ocupam, apenas, 44% das vagas de emprego registradas no Brasil, além disso, o número de mulheres desempregadas é 29% maior que o de homens. Esses dados mostram a disparidade nas oportunidades de empregos para as mulheres, evidenciando a tamanha descriminação e desigualdade que as mesmas sofrem todos os dias. Muito mais que preconceito, isso tem a ver com as escolhas feitas a partir da construção social dos gêneros e das funções atribuídas a homens e mulheres desde a infância. Mesmo que as porcentagens de CEOs mulheres tenham crescido para 16% em 2017, elas ainda ocupam pouquíssimas vagas em cargos mais altos, apenas 2,8%.

Além da escassez no mercado de trabalho, as mulheres também enfrentam constrangimentos por meio de cantadas e insinuações com o objetivo de obter vantagens ou favorecimento sexual em um ambiente que deveriam se sentir seguras, por pessoas que deveriam ser consideradas colegas de trabalho.

O dia 26 de agosto é celebrado o Dia Internacional da Igualdade Feminina, o que retrata as conquistas das mulheres na sociedade, na luta por condições de igualdade entre os gêneros, no intuito de se refletir e agir no combate à desigualdade. Mesmo com poucas oportunidades, abusos frequentes e uma grande desigualdade de gênero, as mulheres estão caminhando para conseguir o que é de direito de todos e, com os dados apresentados nesse texto, é possível perceber o mercado de trabalho, aos poucos, se abrindo para as mulheres.

Referências:

CTHO. Mulher: igualdade no mercado de trabalho? Disponível em: <https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/colunistas/noticias/dia-da-mulher-igualdade-no-mercado-de-trabalho/>. Acesso em: 20 de agosto de 2018.

JUSBRASIL. O Assédio Sexual no Ambiente de Trabalho. Disponível em: https://sthefanyalmeida.jusbrasil.com.br/artigos/511032909/o-assedio-sexual-no-ambiente-de-trabalho. Acesso em: 20 de agosto de 2018.

REVISTA GALILEU. 5 passos para acelerar a igualdade de gêneros no mercado de trabalho. Disponivel em: https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2017/01/5-passos-para-acelerar-igualdade-de-generos-no-mercado-de-trabalho.html. Acesso em: 20 de agosto de 2018.

THINK WITH GOOGLE. Mulheres e o mercado de trabalho: os desafios da igualdade. Disponível em: https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/tendencias-de-consumo/mulheres-e-o-mercado-de-trabalho-os-desafios-da-igualdade/. Acesso em: 20 de agosto de 2018.

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Por que o Metrô da cidade de Fortaleza está trazendo prejuízo ao governo?

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Desde o século passado, o metrô no estado do Ceará era um sonho da população local, pois, com ele, viria mais rapidez e conforto para a malha ferroviária cearense. No entanto, após décadas de atrasos e aumento de gastos, o metrô foi inaugurado, mas com diversas falhas administrativas, as quais resultaram em um prejuízo de R$ 151,24 milhões no ano de 2016 e de R$ 167,34 milhões no ano posterior.

Na cidade de Fortaleza, o metrô funciona desde o ano de 2012, entretanto, após anos de atividade, uma boa parte da população fortalezense nunca o usou ou, em alguns casos, nem sabe da sua existência. Essa falta de conhecimento ocorre, muitas vezes, pela falta de uma divulgação objetiva por parte do governo, informando sobre a localização das estações, preços das passagens e informações sobre os benefícios do transporte ferroviário.

A pouca utilização acontece devido o metrô de Fortaleza ser pouco distribuído pela cidade, com poucas estações, fazendo com que poucas pessoas tenham acesso facilmente a esse transporte e não conseguem chegar aos lugares que desejam. Ademais, uma grande falha por parte da administração pública é a ausência de um sistema de integração com os outros modais de transporte da cidade, o que faz com que muitas pessoas acabem não o utilizando, pois terão que pagar mais de uma passagem. Por fim, cabe ressaltar que alguns boxers para comércio, que já foram construídos nos interiores de algumas estações, não são utilizados, trazendo, dessa maneira, uma perda de espaço que poderia estar sendo utilizado para ajudar nos custeios da estação e para empregar os moradores da região.

Dessa forma, devido a diversas falhas na administração, o valor do lucro bruto recolhido pelo metrô, o qual consegue essa quantia através das tarifas pagas pelos usuários, não foi suficiente para suprir os valores das despesas operacionais nos anos de 2016 e 2017. Os exemplos mencionados acima são, presumivelmente, os fatores mais importantes para que se chegasse a tal situação.

Com isso, para que esse contexto seja modificado e as despesas sejam supridas, a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos deveria buscar consertar as falhas ditas acima o mais rápido possível, principalmente, iniciando a utilização da integração com o transporte rodoviário da cidade e buscando acelerar as obras de expansão da malha ferroviária, pois, assim, a procura por esse meio aumentaria e, consequentemente, a receita também.

Referências:

DIÁRIO DO NORDESTE. Após 27 anos, obras do metrô de fortaleza continuam inacabadas. Disponível em: <http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/cidade/apos-27-anos-obras-do-metro-de-fortaleza-continuam-inacabadas-1.1108615>. Acesso em: 23 jul. 2018.

DIÁRIO DO NORDESTE. Metrô funciona há 6 anos sem integração com outros modais. Disponível em: <http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/cidade/metro-funciona-ha-6-anos-sem-integracao-com-outros-modais-1.1971255>. Acesso em: 22 jul. 2018.

JORNAL O POVO ONLINE. Metrofor não oferece banheiros e boxes nunca abriram. Disponível em: <https://www.opovo.com.br/noticias/fortaleza/2017/06/metrofor-nao-oferece-banheiros-e-boxes-nunca-funcionaram.html>. Acesso em: 23 jul. 2018.

JORNAL O POVO. Prejuízo do metrofor cresce 10,6% e atinge r$ 167,3 milhões. Disponível em: <https://www.opovo.com.br/jornal/economia/2018/04/prejuizo-do-metrofor-cresce-10-6-e-atinge-r-167-3-milhoes.html>. Acesso em: 23 jul. 2018.

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Poder das crianças na decisão de compra da família

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Hoje, a mobilidade traz a informação para a palma das nossas mãos e esse acesso está, cada dia mais, dentro das casas. De acordo com um estudo online, chamado “Meet the Parents”, realizado pelo Ipsos Media CT e comissionado pelo Facebook, as crianças têm exercido grande influência nas decisões de compra dentro de suas casas e 59% dos pais afirmam que seus filhos têm mais impacto nas decisões de compra do que eles tinham durante o seu crescimento, com suas famílias. A força das crianças na decisão de compra da família está mudando o comportamento das marcas no mercado.

Aquela velha tática de “importunar” os pais para que comprem produtos desejados pode não estar mais funcionando. Conforme o estudo, essa estratégia pode estar sendo substituída por informação. “As marcas precisam entender as mudanças nas dinâmicas de educar uma criança e reconhecer que as famílias existem em diversas formas, tamanhos e com realidades distintas”, afirma o coordenador da pesquisa.

Essa informação, que é obtida principalmente através do mobile, segundo o estudo, é “um salva-vidas de conectividade para os pais, que passam mais tempo conectados no celular do que pessoas que ainda não têm filhos”. Assim, investir em conteúdo relevante e criativo, que pode ser consumido por meio de vídeo e por mobile, por exemplo, tornam as campanhas mais impactantes e eficientes.

Na pesquisa, a forte influência dos filhos para grande parte das famílias é observada da seguinte maneira: na hora de decidir viagens (65%), cosméticos e higiene pessoal (73%), refeições (70%), investimentos e serviços financeiros (70%) e os dispositivos eletrônicos (88%) que se compra. Isto é, a maior parte dos setores da indústria, comércio e serviços é afetada pelo fato de as pessoas terem ou não filhos e a idade que esses filhos se encontram. Ademais, as crianças preferem compras online, visto que 81% dos pais entrevistados afirmam que seus filhos os influenciam a consumir no e-commerce.

Referências

EXAME. Crianças têm grande influência nas decisões de compra. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/tecnologia/criancas-tem-grande-influencia-nas-decisoes-de-compra/>. Acesso em: 13 jul. 2018.

Crianças têm forte poder na decisão de compra das famílias. Disponível em: <http://propmark.com.br/mercado/criancas-tem-forte-poder-na-decisao-de-compra-das-familias>. Acesso em: 13 jul. 2018.

Ariadne (2)

Como combater o machismo nas organizações?

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É lamentável que, em pleno século XXI, milhares de mulheres ainda sofram com o machismo todos os dias. Criticadas pelo modo de agir, vestir e pensar, muitas delas tem seus direitos reprimidos, e, assim, são impossibilitadas de se expressar livremente.

Seguindo essa linha, a cultura machista também encontra-se incorporada em algumas organizações, por meio da desconsideração das ideias femininas, recebendo salário inferior exercendo o mesmo cargo, além da intensa sexualização e do tratamento de inferioridade com as mulheres. Todavia, muitas vezes, essa desvalorização ocorre de maneira inconsciente, o que faz com que homens e mulheres não lutem ferozmente por tornar essa realidade diferente, como também não saibam como lidar em relação ao assunto. Devido a isto, é necessário prestar atenção e agir. Sendo assim, a lista abaixo contém algumas formas de se combater essa cultura nas organizações, tornando o ambiente de trabalho cada vez mais agradável e de melhor convívio.

      1. Escutar a fala de uma mulher sem interromper ou subestimar

Durante reuniões, existem casos de interrupção desnecessária da fala das mulheres, além de desacreditar os argumentos das mesmas, também, é comum só querer tratar dos negócios na presença de um homem.

      2. Não fazer piadas sexistas ou comentários maldosos

Piadas chamando as mulheres de histéricas ou loucas, ou até mesmo brincando com a TPM é uma realidade vivida por diversas mulheres, o que acaba por gerar constrangimento.

      3. Evitar cantadas que parecem elogios

O ambiente é de trabalho, sendo assim,é errado sexualizar a mulher e fazer cantadas que causem desconforto. Caso presencie uma cena, converse e, se necessário, relate o caso ao departamento de Recursos Humanos.

      4. Não colocar as mulheres umas contra as outras.

O mercado de trabalho já é competitivo por si só, mas devido ao machismo intenso nas organizações, há a sensação de que não possui espaço para as mulheres, sendo assim, acabam por competir entre si. Esse sentimento é diversas vezes incentivado através de comentários denigrindo e subestimando uma mulher em relação a outra.

Para tornar o ambiente de trabalho em um local de qualidade para ambos os sexos, o primeiro passo é notar que a diferença é existente e que ela deve ser extinta e, após isso, possuir uma maior sensibilidade para lidar com o tema. O machismo não deve ser combatido apenas para ajudar as mulheres, mas também para tornar as relações mais igualitárias e justas, sendo dever de todos lutar por isso.

Referências

DOS SANTOS, Beatriz. TREVISAN, Rita. Mulheres contam como encaram o machismo em empresas de tecnologia. Disponível: <https://universa.uol.com.br/noticias/redacao/2018/06/21/cybermachismo-em-empresas-de-tecnologia-preconceito-ainda-e-desafio.htm?cmpid=copiaecola>. Acesso em: 01 de agosto de 2018.

MENINI, Laís. Sinais de machismo no ambiente de trabalho. Disponível em: <https://www.profissas.com.br/sinais-de-machismo-no-ambiente-de-trabalho/>. Acesso em : 02 agosto de 2018.

Marianne