Com a globalização da economia, cada vez mais empresas almejam entrar no mercado global. O problema é que essa é uma tarefa extremamente difícil para a maioria das organizações, considerando os custos e as barreiras de entrada em um novo país, podendo ser realizada com sucesso através de uma joint venture.
Uma joint venture é formada quando uma organização estrangeira faz uma aliança com empresas nativas para formar uma nova organização onde a propriedade, controle e lucro são compartilhados.
Essa estratégia de entrada em novos mercados, geralmente, é utilizada quando a empresa não tem ou não quer arriscar recursos de capital suficientes para financiar um projeto. Em alguns casos é a única forma de se entrar no mercado de um país em virtude das exigências de governos protecionistas.
Entre as vantagens de se utilizar a estratégia de joint venture, está o compartilhamento de riscos e a probabilidade de combinar forças de ambas as organizações para dominar um mercado. Um caso de sucesso é a joint venture formada pela Volksvagen e a First Automotive Works (FAW), essa última, uma fabricante chinesa. Tal joint venture foca na marca Audi da Volkswagen e, através desta, as duas organizações alcançaram a liderança do mercado chinês.
Visto o conceito básico dessa estratégia é possível pensá-la como uma forma de mais organizações, que não tenham tantos recursos, unirem-se em empreendimentos e, com isso, iniciar com êxito sua entrada no mercado global.
Fontes:
KEEGAN, Warren J. Marketing global. 7. ed. São Paulo: Pearson, 2005.
KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5. ed. São Paulo: Atlas S.a, 1998.
GREWAL, Dhruv; LEVY, Michael. Marketing. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.