Joint venture: a estratégia para entrar no mercado global

Texto 194 - Cleiton [SITE]

Com a globalização da economia, cada vez mais empresas almejam entrar no mercado global. O problema é que essa é uma tarefa extremamente difícil para a maioria das organizações, considerando os custos e as barreiras de entrada em um novo país, podendo ser realizada com sucesso através de uma joint venture.

Uma joint venture é formada quando uma organização estrangeira faz uma aliança com empresas nativas para formar uma nova organização onde a propriedade, controle e lucro são compartilhados.

Essa estratégia de entrada em novos mercados, geralmente, é utilizada quando a empresa não tem ou não quer arriscar recursos de capital suficientes para financiar um projeto. Em alguns casos é a única forma de se entrar no mercado de um país em virtude das exigências de governos protecionistas.

Entre as vantagens de se utilizar a estratégia de joint venture, está o compartilhamento de riscos e a probabilidade de combinar forças de ambas as organizações para dominar um mercado. Um caso de sucesso é a joint venture formada pela Volksvagen e a First Automotive Works (FAW), essa última, uma fabricante chinesa. Tal joint venture foca na marca Audi da Volkswagen e, através desta, as duas organizações alcançaram a liderança do mercado chinês.

Visto o conceito básico dessa estratégia é possível pensá-la como uma forma de mais organizações, que não tenham tantos recursos, unirem-se em empreendimentos e, com isso, iniciar com êxito sua entrada no mercado global.

Fontes:

 KEEGAN, Warren J. Marketing global. 7. ed. São Paulo: Pearson, 2005.

 KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5. ed. São Paulo: Atlas S.a, 1998.

GREWAL, Dhruv; LEVY, Michael. Marketing. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

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Quatro passos para construir uma marca memorável

Texto 191 - Gabriel [SITE]

A identidade da marca se tornou uma das ferramentas mais importantes para fazer o cliente se apaixonar pelo produto. O escritor e expert em marcas, Jean Noel Kapferer, alega que não se trata apenas do nome do produto/serviço, masa visão que leva à criação deles. É devido a essa visão que marcas fortes cativam seus defensores, os consumidores que serão leais a elas.

Dessa forma, é imprescindível um competente gerenciamento de marca, também conhecido como branding. O branding atua como um mecanismo de conquista e retenção do comprador, dificultando a perda do cliente para a concorrência. Quanto mais presente na rotina do consumidor, mais a marca venderá e valerá. Em vista disso, a empresa australiana de design One Deep Design desenvolveu um infográfico contendo passos para a criação de uma marca memorável. Eis alguns deles:

Ofereça um atendimento de excelência: segundo a pesquisa realizada, para 73% dos consumidores, um atendimento amigável determina o amor pela marca. Além disso, 89% deles deixaram de consumir o produto de empresas que os trataram mal.

Atente-se ao seu histórico e surpreenda: três em cada quatro consumidores preferem gastar com marcas que garantiram experiências positivas anteriores. Mantenha um histórico dos feitos relevantes da empresa. E por fim, quando tudo cair na rotina, surpreenda seus clientes com algo novo.

Explore as emoções: criar conexões emotivas com os clientes é essencial, pois emoções são a base de 75% do consumo.

Escute seus clientes: crie canais de comunicação com o consumidor, acate as sugestões interessantes e compartilhe as críticas construtivas, sejam elas positivas ou negativas. Adicionar um espaço para comentários no site da empresa pode aumentar as vendas em até 250%.

Portanto, um ótimo branding será seu diferencial no mercado, visto que tratar o cliente adequadamente, possibilitar um canal de comunicação consumidor-empresa e oferecer um produto que garanta experiências agradáveis são fatores decisivos para fazer as pessoas se apaixonarem por sua marca.

Fontes:

KAPFERER, Jean Noel. New strategic brand management. 4. ed. London: Kogan Page, 2008.

Revistapegn.globo.com. 6 formas para fazer seu cliente se apaixonar por sua marca. Disponível em: <http://revistapegn.globo.com/Colunistas/Rafael-Teixeira/noticia/2014/02/6-formas-para-fazer-seu-cliente-se-apaixonar-por-sua-marca.html>. Acesso em 14 de março de 2017.

Sebrae.com.br. Como construir uma marca de sucesso. Disponível em: <https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-construir-uma-marca-de-sucesso>. Acesso em 10 de março de 2017.

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Ninguém questiona o preço, quando entende o valor

Texto 193 - Joicy [SITE]

 

Você possivelmente já ouviu falar na diferença entre preço e valor, mas certamente deve ter também se utilizado de alguma dessas palavras de maneira inadequada. Comumente nos referimos a essas palavras como sinônimas, porém na verdade elas possuem conceitos bem distintos. Mas então, você conhece a diferença entre esses termos?

No campo da Administração, mais especificamente na área de Marketing, é imprescindível o total conhecimento acerca desses conceitos, visto que o preço faz parte do composto de marketing (Marketing mix) e que é também responsável pelo retorno financeiro da empresa e, o valor dará razão de compra ao consumidor. De modo formal, preço “é tudo que o consumidor percebe ter dado ou sacrificado para obter o produto” (URDAN,2006, p.18) e valor é “a diferença entre o valor total esperado e o custo total ao consumidor” (KOTLER, 1998, p.51). Vale lembrar que o preço inclui não apenas valor monetário, mas a soma de esforços, como o tempo gasto para realização da compra despendida pelo cliente, enquanto a soma dos benefícios que recebemos ao obter o que buscamos representa o valor.

O valor fornecido pela empresa, deve ser percebido pelo consumidor para que se encontre vantagem ao pagar o preço estabelecido para um determinado produto ou serviço. Uma comunicação de valor eficaz fará com que o consumidor perceba retorno proveitoso ou vantagem, havendo uma troca deste para o cliente (benefícios) pelo preço (esforços) pago. Agregar valor ao produto e ao serviço ofertado também é uma forma de diferenciação e pode levar a organização a sair da temida “guerra de preços”, onde se ganha mercado através da redução de preços, diminuindo os custos ou mesmo a lucratividade. Como estratégia de diferenciação, o valor agregado pode levar a sua marca, produto ou serviço a um retorno que vai além do preço.

Dadas as definições, adentramos em campos de estudos que se modificam a cada dia e que tem se tornado foco de organizações que buscam alavancar vendas, atrair e fidelizar clientes, aumentar margem de lucro e garantir satisfação de seus consumidores.  Agregue mais valor, aliás, a vida e os negócios, quando cheios de significado, não possuem preço.

 

Fontes:

Administradores. Preço e valor: qual  a diferença?. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/preco-e-valor-qual-a-diferenca/81065/> Acesso em 22 de março de 2017.

Industria hoje. A diferença entre preço e valor. Disponível em: <http://www.industriahoje.com.br/diferenca-preco-valor> Acesso em 22 de março 2017

KOTLER, Philip. Administração de marketing. 9.ed. São Paulo – Atlas, 1998.

URDAN, Flávio Torres. Gestão do composto de marketing/Flávio Torres Urdan, André Tores Urdan. – São Paulo: Atlas, 2006

 

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CRM – A gestão de relacionamento com o cliente

Texto 192 - Gisele [SITE]

O Custumer Relationship Management, ou CRM, é um método estratégico que coloca o cliente como principal foco dos processos de negócio e tem como objetivo perceber suas necessidades para que a organização possa atendê-las da melhor forma.

Essa abordagem articula diferentes tecnologias e ajuda a sincronizar as vendas, as estratégias de marketing utilizadas, o atendimento direto com os clientes e o setor de suporte técnico. Dessa forma, a gestão de relacionamento com o cliente atua armazenando informações dos seus consumidores atuais e potenciais através dos sistemas de CRM, que permitem uma aplicação mais eficaz da estratégia. São eles: os sistemas de interação (Call Centers, Sistemas de frente de caixa e o Força de Vendas) e os sistemas de aquisição do conhecimento, que são usados para analisar dados coletados pelos sistemas de interação.

O CRM, quando aplicado às vendas, torna possível analisar a abrangência dos produtos e serviços nas áreas de atuação da empresa, que pode utilizá-lo para segmentar os clientes, planejar campanhas, melhorar as etapas de vendas, gerenciar os melhores contatos e oportunidades e gerenciar o território, verificando qual local aceita melhor o produto.

Portanto, o CRM é essencial para garantir a fidelidade dos clientes, gerenciando o relacionamento com eles através dos sistemas de interação e de aquisição do conhecimento. Além disso, o Custumer Relationship Management faz com que o pagamento não seja o final do processo de compra, mas sim, o início de um processo de pós-venda.

Fontes:

Agendor. O que é CRM? Disponível em <http://www.agendor.com.br/blog/o-que-e-crm/>. Acesso em março de 2017.

TV Administradores. O que é CRM? Disponível em <http://www.administradores.com.br/tv/1-em-100/o-que-e-crm/235/>. Acesso em março de 2017.

gisele-moreira