Teoria dos Jogos e pensamento estratégico no cotidiano

Artigo Cinthia - SITE

A Teoria dos Jogos representa uma forma de modelar problemas que envolvem dois ou mais tomadores de decisão. Não se trata, contudo, de prescrever jogadas para atividade específica, sua ênfase está nos mecanismos de análise de conflitos de interesse entre os envolvidos. Logo, a teoria dos jogos ajuda a entender teoricamente o processo de decisão de agentes que interagem entre si, a partir da compreensão lógica da situação em que estão envolvidos.

Essa área de estudo foi sistematizada em 1944 pelo matemático John Von Neumann (1903-1957) e pelo economista Oskar Morgenstern (1902-1977). O matemático norte-americano John Nash revolucionou esse campo da Matemática ao encontrar o equilíbrio entre a competição ou a cooperação entre os jogadores, o que ficou conhecido como Equilíbrio de Nash.

Diferentes situações de interação estratégica são utilizadas para entender a Teoria dos Jogos, estratégias de guerra, política, mecanismos de inteligência criminal e até mesmo exemplos em que a teoria é utilizada nas relações sociais. No filme Uma Mente Brilhante, que retrata a vida de John Nash, uma cena demonstra a essência da Teoria dos Jogos: Nash está com amigos em um bar, e ao observar uma loira entrar com amigas morenas, resolvem se aproximar. Se todos escolhessem a loira eles iriam bloquear uns aos outros e ninguém a conquistaria, então partiriam todos para as morenas que também os rejeitariam por não aceitarem ser “prêmio de consolação”. Nesse caso a melhor estratégia seria ninguém cantar a loira, e então se distribuir entre as morenas, dessa forma Nash e seus amigos não competiriam entre si e nenhum ficaria sozinho.

Ademais, na teoria dos jogos tem-se que antever as ações e tomar a melhor decisão sabendo que os competidores (nesse caso Nash e seus amigos) estão pensando da mesma forma. Utiliza-se essa teoria não só por administradores de grandes corporações que deparam-se com problemas e precisam agir estrategicamente. A todo o momento estamos em jogos – como exemplificado anteriormente- e temos que orientar nossas ações de maneira a escolher a opção que nos trará melhor excelência nos resultados pessoais ou profissionais.

Fontes:

FIANI, Ronaldo. Teoria dos Jogos. Campus, 2009.

ZUBEN, Fernando. Teoria dos Jogos. Disponível em: <ftp://ftp.dca.fee.unicamp.br/pub/docs/vonzuben/ea072_2s06/notas_de_aula/topicoP2.7_06.pdf>. Acesso em 18 de Janeiro de 2016.

Cinthia Brito

A Cauda Longa: do mercado de massa para o mercado de nicho

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A atual mídia de massa e a indústria do entretenimento apresentam-se por sua versatilidade e sobretudo, por um conglomerado de produtos e serviços pertinentes ao consumo. Muito embora esse fato seja comum no mercado globalizado, durante as décadas de 70 e 80, o consumo inclinava-se quase que unicamente aos “arrasa quarteirões”, isto é, os campeões de bilheterias como os filmes inspiradores, livros instigantes e as músicas arrebatadoras, os chamados “Hits”.

Somente com o apogeu das tecnologias e o desbravamento das barreiras geográficas, as informações surgiram como novas modalidades de negócios, trazendo consigo um novo nicho ilimitado de informações e entretimento, o conhecido mercado de nicho. Dessa forma, usufruindo do mundo dos filmes, dos livros e da música, Chris Anderson (2006) mostra em seu livro Cauda Longa que a Internet deu origem a um novo universo, no qual “a receita total de diversos produtos de nicho, com baixo volume de vendas, é igual à receita total de poucos produtos de grande sucesso”. Ademais, tornou os usuários produtores e distribuidores de novos serviços, bastando apenas o manuseio de computadores conectados à Internet.

Em suma, o livro propõe explanar dois tipos de mercado, o mercado de massa e o mercado nicho, por meio de uma curva de demanda exponencial em que sua envergadura, a cauda, jamais toca o eixo horizontal. Logo, por intermédio dessa função, no lado esquerdo têm-se os “Hits”, os produtos de alto valor, ou melhor, o mercado de massa. O lado direito apresenta os nichos, ou seja, a diversidade de vários produtos com baixo valor de alienação.

Além disto, um dos estereótipos do fenômeno Cauda Longa é a existência de muito lixo devido a grande diversidade de produtos e serviços compartilhados em ambientes online, já que a conectividade fomentou acesso ilimitado e sem restrições a culturas e a conteúdos de todas as espécies, desde a tendência dominante até os veios menos eloquentes. No entanto, para permitir melhor atendimento à demanda são desenvolvidos filtros que intermediam a busca e o endereçamento do que é desejado, a exemplo, citam-se os filtros do Google.

Desse modo, a Internet simplesmente torna mais barato alcançar mais pessoas, aumentando efetivamente o consumo do mercado na Cauda, elevando o nível da linha de vendas e ampliando a área sob a curva. Porém, é oportuno salientar que o novo mercado de nichos não está substituindo o tradicional mercado de hits, apenas, pela primeira vez, os dois estão dividindo o palco.

 Fonte:

ANDERSON, C. A Cauda Longa: do mercado de massa para o mercado de nicho. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2006.

Junior Alves

A importância da gestão de pessoas na área da saúde

Artigo 78 - Victoria FACE

Segundo a Constituição Federal Brasileira, saúde é um direito de todos e um dever do Estado. A eficiência dos serviços de saúde é um dever da gestão pública, que é responsável por proteger e prevenir os problemas que possam atingir a sociedade como um todo, tanto as pessoas que usufruem diretamente do sistema, como os profissionais.

Atualmente, compreender a importância dos funcionários e como eles podem contribuir para o sucesso do negócio é uma etapa fundamental, que deve ser cumprida para que a organização alcance a excelência e o sucesso.  É fato que são inúmeras as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores no ambiente laboral da área da saúde, exigindo uma postura mais flexível dos gestores para a superação dos desafios, impostos principalmente por jornadas longas, estressantes e ainda por ambientes insalubres. Desta forma, a reestruturação dos horários de trabalho é um importante passo para que o profissional possa desenvolver suas competências e habilidades com a máxima interação e atenção.

Hoje em dia, o quadro brasileiro de saúde apresenta uma enorme desigualdade social, que afeta as regiões e tem como alvo principal determinados grupos populacionais. Estas desigualdades resultam, na maioria das vezes, do atual modelo de desenvolvimento globalizado. Qualquer que seja a natureza do setor abordado, público ou privado, o que se pode concluir é que há uma enorme carência de profissionalização no gerenciamento dos setores de gestão de pessoas das organizações de saúde.

Portanto, como o direito assistencial à saúde está fundamentado em diretrizes e princípios constitucionais, deve haver a construção de modelos administrativos mais eficazes e com visão moderna, baseados em planejamentos estratégicos, valorizando o papel do funcionário. O gerente de gestão de pessoas deve aliar à sua capacidade administrativa e ao seu conhecimento técnico, um alto grau de sensibilidade, que lhe permita enxergar necessidades, expectativas, potencialidades e desejos de seus trabalhadores, bem como as necessidades da realidade social na qual estão inseridos.

Fontes:

Gestão de pessoas em serviço de saúde. Disponível em <http://www3.hermespardini.com.br/pagina/506/primeira-analise—gestao-de-pessoas-em-servicos-de-saude–humanizando-o-relacionamento-com-clientes-e-funcionarios.aspx > Acesso em: 10 de janeiro de 2016.

MAIA, Helder Braz. Gestão de pessoas aplicadas na saúde. Disponível em < http://www.efdeportes.com/efd196/gestao-de-pessoas-aplicadas-na-saude.htm > Acesso em: 10 de janeiro de 2016.

SANTANA, Edson Mendes. Como Melhorar A Gestão De Pessoas Na Área Da Saúde? Disponível em < http://www.hmdoctors.com/index.php/2012/05/como-melhorar-a-gestao-de-pessoas-na-area-da-saude/ > Acesso em: 10 de janeiro de 2016.

Victória Mendes

 

LEAN STARTUP – UMA EMPRESA ENXUTA E ÁGIL

Jennefer - SITE

No ambiente cada vez mais competitivo e incerto do empreendedorismo, reduzir custos e ser ágil é essencial para a sobrevivência de qualquer novo negócio. Nesse contexto uma metodologia vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil: a metodologia Lean.

O termo lean – que pode ser traduzido como “enxuto”- já é bastante utilizado na indústria de tecnologia como uma prática que visa à identificação e eliminação sistemática de desperdícios. Recentemente o conceito foi modificado por Eric Ries que incluiu ideias de marketing, tecnologia e gestão, afim de que a ideia pudesse ser utilizada por qualquer tipo de empresa, chamando de Lean Startup.

Na metodologia Lean Startup deve-se testar a ideia com potenciais clientes antes de lançar o produto no mercado. Após esse teste, obtém-se o feedback desses clientes a fim de ajustar o produto/serviço de acordo com esse retorno. Portanto, o método é um processo em que se produz apenas o que é demandado, eliminando desperdícios e buscando a melhoria contínua do produto/serviço.

Funcionando como um ciclo, o método Lean Startup está apoiado em quatro importantes fases de implementação:

  1. Build (Construir)

A primeira fase consiste na criação do chamado Produto Mínimo Viável.  A empresa deve construir e desenvolver um produto/serviço, de forma mínima, com a finalidade de testar uma série de hipóteses formuladas, o mais rápido possível. Devem-se coletar dados de fontes confiáveis e acionáveis para que com as informações seja possível formular as hipóteses e partir para a fabricação do menor produto possível, ou seja, um protótipo que possua as características mais relevantes e testá-lo com um grupo de possíveis clientes.

  1. Measure (Medir)

A segunda fase é medir os resultados obtidos através do feedback do grupo de teste. A análise dos dados deve ser feita buscando perceber o que eles implicam para a hipótese formulada.

  1. Learn (Aprender)

Na terceira fase deve-se tomar decisões com base nas informações analisadas na fase anterior, Measure. Deve-se decidir se é possível prosseguir com os objetivos iniciais e lançar o produto ou se é necessário reformular suas hipóteses e iniciar novamente o ciclo.

  1. Repeat (Repetir)

Fase sujeita aos resultados e conclusões do processo, onde há, eventualmente, a necessidade de iniciar novamente o ciclo, voltando as etapas anteriores e repeti-las. Esse processo recebe o nome de “interação”, que é a oportunidade de refinar as soluções e torna-las melhores a fim de conseguir o casamento do produto com o mercado.

A ideia central da metodologia Lean Startup, portanto, é desenvolver um modelo de negócio de valor da forma mais simples possível, que cresça juntamente com os clientes, utilizando o mínimo de recursos e o máximo de velocidade, aparecendo atualmente como um modelo de negócio que vem para substituir o modelo tradicional de desenvolvimento de empresas.

Fontes:

Lean Startup – Para iniciar uma empresa enxuta e ágil. Disponível em: <https://neigrando.wordpress.com/2012/05/23/lean-startup-para-iniciar-uma-empresa-enxuta-e-agil/>

Porque o movimento lean startup muda tudo. Disponível em: <http://hbrbr.com.br/por-que-o-movimento-lean-startup-muda-tudo/>

Entenda o que é lean startup. Disponível em: < http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/Entenda-o-que-%C3%A9-Lean-Startup>

Jennefer

A educação continuada: uma alternativa para o sucesso profissional

Artigo 77 -  Yara Lima SITE

A educação continuada consiste em um processo educativo constante, com o objetivo de aprimoramento profissional após a graduação. A pós-graduação encontra-se em duas modalidades: stricto sensu e lato sensu. Esse tipo de qualificação está sendo cada vez mais procurada por estudantes, visto que, tem se apresentado como uma chave para a conquista da tão almejada carreira profissional bem-sucedida. Nas empresas contemporâneas há uma grande tendência para que os cargos mais altos dos níveis hierárquicos sejam ocupados pelos que dispõem de uma pós-graduação em seu currículo.

 A educação continuada stricto sensu compreende os programas de mestrado e doutorado acadêmico e são emitidos diplomas para comprovação de cursado. Já o lato sensu compreende programas de especializações, incluindo os cursos como MBA (Master Business Administration); possuem duração mínima de 360 horas com a emissão de certificado, não diploma.

A empresa de consultoria americana PayScale realizou uma pesquisa sobre educação continuada, na qual foi comprovada a diferença salarial que um curso de pós-graduação pode oferecer para profissionais que o tenham, chegando a uma valorização salarial de até 80%. Salienta-se que o curso de Administração da Universidade Federal do Ceará (UFC) dispõe de pós-graduação composta por mestrado profissional e mestrado e doutorado acadêmico.

O mercado de trabalho encontra-se cada vez mais competitivo, exigindo assim, profissionais com maior conhecimento e formação. De fato, a formação continuada apresenta-se como uma medida para o alcance de melhores postos de trabalho e maiores salários. Percebe-se assim, que a educação continuada passa a não ser mais algo simplesmente importante, mas tornou-se algo fundamental no currículo dos profissionais.

Fontes:

GUIZELINI, C. C.A educação continuada e uma carreira profissional bem-sucedida. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/noticias/academico/a-educacao-continuada-e-uma-carreira-profissional-bem-sucedida/106915/>. Acesso em: 06 de dezembro de 2015.

PUBLIEDITORIAL. Cursos de pós-graduação aumentam empregabilidade profissional. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/cursos-de-pos-graduacao-aumentam-empregabilidade-profissional/95221/>. Aceso em 07 de dezembro de 2015.

Yara Lima

O crescimento do streaming e a queda de audiência na TV

Artigo 73 - Nicolas SITE

É possível observar uma mudança mundial na forma de assistir televisão. Os serviços streaming (forma de distribuir conteúdo multimédia através da Internet), principais responsáveis por este fato, crescem em um ritmo acelerado, fazendo com que tal transformação aconteça de forma ainda mais rápida do que era prevista. Concomitante a este fato, o crescimento dessas ferramentas de distribuição fez com que as emissoras começassem a repensar sua forma de atuar no mercado, pois seu retorno com o público não é mais o mesmo.

A cultura do streaming tem se espalhado no país, apesar da dificuldade econômica vista no Brasil. De acordo com Adalberto Leister Filho, editor do site Máquina do Esporte, mesmo o público brasileiro ainda não acostumado a pagar um adicional por um serviço por demanda, tal mudança de consumo será inevitável, já que os brasileiros estão cada vez mais conectados a dispositivos móveis.

Esta transição entre mídias reflete diretamente na audiência da televisão, segundo dados da Folha de São Paulo, a média de audiência do maior campeonato televisionado do Brasil, o Campeonato Brasileiro, caiu de 26,2 pontos em 2001, para 16,8 pontos em 2014.

A mudança na forma de consumir conteúdo de entretenimento também influencia o cenário econômico da indústria televisiva. Segundo uma pesquisa de 2015 da WPP Group, pela primeira vez na história, os anunciantes diminuíram a quantidade de dinheiro destinada para ações na mídia televisiva.

Como foi pontuado inicialmente, o crescimento destas plataformas de conteúdo sob demanda já era previsto, e, por este motivo, os números mostram uma queda da audiência televisiva em todo o mundo, nos mais diferentes tipos de atrações. Devido a isto, as grandes emissoras precisam inovar a sua forma de transmitir conteúdo ou serão gradativamente esmagadas por estas plataformas, que estão se mostrando cada vez mais eficientes em seu mercado de atuação.

Fonte:

http://trivela.uol.com.br/especial/o-futebol-perde-audiencia-mas-ganha-importancia-na-tv/

 

Nicolas

Mercado Moveleiro Nacional: expansão e concorrência

Artigo 70 - Nonato SITE

A indústria de móveis, atualmente, caracteriza-se pela reunião de diversos processos de produção, envolvendo diferentes matérias-primas e uma diversidade de produtos finais, podendo ser segmentada em função dos insumos necessários para a confecção dos móveis. O setor também apresenta futuras tendências positivas de mercado, muito embora enfrente adversidades quanto à produção de insumos, emprego de tecnologia e a concorrência externa.

O perfil das empresas que disputam o mercado de móveis, segundo o Centro Gestor de Inovação Moveleiro (2010) são organizações de pequeno e médio porte, onde seus principais centros de produção residem nas regiões sul e sudeste, representando 80% de todo mercado nacional. A elaboração de móveis, substancialmente, segmenta-se pela produção de móveis de madeira, móveis de vime e junco, e móveis de metal e de plástico. Os móveis de madeira compreendem a maior parcela de vendas do setor.

As novas dimensões do espaço de casas e apartamentos intrínsecos aos lares brasileiros exigem móveis arquitetados conformes seus tamanhos, tendo em vista o bem-estar do consumidor. Dessa forma, o mercado de móveis cresce progressivamente a fim de atender essa nova realidade, apesar de evidenciar dificuldades na produção de suas matérias primas, a exemplo, destaca-se a região nordeste que em razão das condições de solo e clima, necessita importar seus insumos básicos. Não divergente da dificuldade citada, a indústria de móveis brasileira pouco institui tecnologias sofisticadas na confecção de seus produtos e consequentemente perde mercado para países como China, EUA, dentre outros.

Logo, os grandes investimentos em design e projetos baseados na funcionalidade e conforto de móveis e tecnologias faz com que a concorrência externa ascenda ao setor nacional. No entanto, a indústria brasileira de móveis evolui paulatinamente com uso de laboratórios de inovações que busca atender suas novas demandas e ocupar espaço competitivo em seu ramo atuante.

Fontes:

http://www.cgimoveis.com.br/economia/documento.2010-06-08.6642478173

http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/bnset/set801.pdf

http://www.sindmoveisce.com.br/

Junior Alves