BIG DATA: ENTRE O PODER E A PRIVACIDADE

big data

No livro “A riqueza das nações” de Adam Smith, o autor desperta uma citação bastante popular de Thomas Hobbes: “dinheiro é poder”. Por essa ótica, para fins explicativos, podemos dimensionar o dinheiro como os bens pertencentes a uma organização, que busca domínios no mercado financeiro ou na própria sociedade. A Revolução Técnico-científico-informacional, iniciada em meados do século XX, trouxe mudanças profundas no mundo organizacional, valorando um bem que, atualmente, é mais que precioso: a informação. Nesse contexto surge o Big Data que, segundo Nascimento (2017), refere-se a um grande volume de dados estruturados e não estruturados que são gerados a cada segundo.

 Nas organizações, a Big Data se insere em vários parâmetros, podendo ser utilizadas nas mais diversas áreas da organização, por exemplo, no Marketing, no setor Contábil, Financeiro e no setor de Gestão de Pessoas, com o objetivo de gerenciar informações que causem impacto na tomada de decisão. Informações, essas, que podem ser retiradas desde seus processos transacionais até pesquisas de mercado, contendo dados pessoais de clientes.

Além de fundamental importância para as organizações, a informação gera poder, tanto gerencial como de controle. É muito natural o hábito de dispor informações pessoais em atos simples como a compra de um remédio na farmácia da esquina ou em redes sociais que nos ludibriam a expor nossa vida na web. Seguindo essa ideia, percebe-se um problema na sociedade da era digital: a insegurança na web.

O poder da informação pôde ser escancarado para o mundo, em sua forma mais nítida, no dia 17 de março de 2018, quando surge um escândalo envolvendo as empresas Facebook e Cambridge Analytica, onde foram dispostos por esta, dados de perfis psicológicos de mais de 87 milhões de usuários que, posteriormente, foram utilizados para interferir nas eleições nos EUA e na saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit.

 Assim, se verifica um campo ainda muito nebuloso acerca da informação do Big Data, de assuntos dessa vertente e seu aproveitamento pelas organizações. Um impasse entre a violação da privacidade das pessoas/clientes em virtude de lucros e controle por parte das organizações.

Referências:

CANAL TECH. O que é Big Data? Disponível em: https://canaltech.com.br/big-data/o-que-e-big-data/. Acesso em: 11 de Abril de 2018.

MARKETING POR DADOS. Afinal, o que é Big Data? Disponível em: http://marketingpordados.com/analise-de-dados/o-que-e-big-data-%F0%9F%A4%96/. Acesso em: 11 de Abril de 2018.

UOL. O que sabemos do escândalo do Facebook e por que você deve se preocupar. Disponível em: https://tecnologia.uol.com.br/listas/o-que-sabemos-do-escandalo-do-facebook-e-por-que-voce-deve-se-preocupar.htm. Acesso em: 11 de Abril de 2018.

Diego mota

A Fantástica Fábrica de Chocolate e a Gestão de Pessoas

Texto 169 - Gloria [SITE]

Educadores e gestores se utilizam, comumente, de filmes para aprofundar os ensinamentos que buscam transmitir em suas aulas, workshops e cursos, tendo em vista que os filmes são fontes de aprendizado.

Analisando o filme “A Fantástica Fábrica de Chocolate” sob a ótica de um Gestor de Pessoas é possível enxergar diversos ensinamentos acerca do mundo profissional, apontados abaixo.

Junto com toda a fantasia do filme é possível perceber um eficaz processo seletivo, em que Willy Wonka – dono da fábrica – promove um concurso em que cinco crianças podem ser observadas, sob um olhar administrativo, como os candidatos. Elas conhecem o empreendimento e passam por situações semelhantes às dinâmicas em grupo realizadas por grandes empresas, mostradas no filme como desafios, para que no final, uma criança seja eleita a herdeira da fábrica, ou seja, se tornar o funcionário que ocupará a vaga.

O candidato eleito “o herdeiro da fábrica” foi Charlie, que passou por todos os testes propostos por Wonka, mostrando-se disciplinado e honesto. Dessa forma, percebe-se que o dono da fábrica elaborou um processo seletivo em que o único candidato que chegaria ao final fosse aquele que realmente se enquadrasse no cargo.

O filme consegue mostrar a importância de um eficaz processo seletivo e como a forma que ele é planejado – como quais as dinâmicas e o que elas devem avaliar – leva a maior possibilidade de um candidato ideal ocupar a vaga.

FONTES

Passa no rh! Disponível em: <http://passanorh.99jobs.com/5-filmes-com-licoes-valiosas-para-gestao-de-pessoas/>. Acesso em 09 de dezembro de 2016

Gestão de pessoas MBA. Disponível em: <http://www.gestaodepessoasmba.com.br/p/filmes-e-videos.html>. Acesso em 09 de dezembro de 2016.

Gloria Braga

A importância da gestão de pessoas na área da saúde

Artigo 78 - Victoria FACE

Segundo a Constituição Federal Brasileira, saúde é um direito de todos e um dever do Estado. A eficiência dos serviços de saúde é um dever da gestão pública, que é responsável por proteger e prevenir os problemas que possam atingir a sociedade como um todo, tanto as pessoas que usufruem diretamente do sistema, como os profissionais.

Atualmente, compreender a importância dos funcionários e como eles podem contribuir para o sucesso do negócio é uma etapa fundamental, que deve ser cumprida para que a organização alcance a excelência e o sucesso.  É fato que são inúmeras as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores no ambiente laboral da área da saúde, exigindo uma postura mais flexível dos gestores para a superação dos desafios, impostos principalmente por jornadas longas, estressantes e ainda por ambientes insalubres. Desta forma, a reestruturação dos horários de trabalho é um importante passo para que o profissional possa desenvolver suas competências e habilidades com a máxima interação e atenção.

Hoje em dia, o quadro brasileiro de saúde apresenta uma enorme desigualdade social, que afeta as regiões e tem como alvo principal determinados grupos populacionais. Estas desigualdades resultam, na maioria das vezes, do atual modelo de desenvolvimento globalizado. Qualquer que seja a natureza do setor abordado, público ou privado, o que se pode concluir é que há uma enorme carência de profissionalização no gerenciamento dos setores de gestão de pessoas das organizações de saúde.

Portanto, como o direito assistencial à saúde está fundamentado em diretrizes e princípios constitucionais, deve haver a construção de modelos administrativos mais eficazes e com visão moderna, baseados em planejamentos estratégicos, valorizando o papel do funcionário. O gerente de gestão de pessoas deve aliar à sua capacidade administrativa e ao seu conhecimento técnico, um alto grau de sensibilidade, que lhe permita enxergar necessidades, expectativas, potencialidades e desejos de seus trabalhadores, bem como as necessidades da realidade social na qual estão inseridos.

Fontes:

Gestão de pessoas em serviço de saúde. Disponível em <http://www3.hermespardini.com.br/pagina/506/primeira-analise—gestao-de-pessoas-em-servicos-de-saude–humanizando-o-relacionamento-com-clientes-e-funcionarios.aspx > Acesso em: 10 de janeiro de 2016.

MAIA, Helder Braz. Gestão de pessoas aplicadas na saúde. Disponível em < http://www.efdeportes.com/efd196/gestao-de-pessoas-aplicadas-na-saude.htm > Acesso em: 10 de janeiro de 2016.

SANTANA, Edson Mendes. Como Melhorar A Gestão De Pessoas Na Área Da Saúde? Disponível em < http://www.hmdoctors.com/index.php/2012/05/como-melhorar-a-gestao-de-pessoas-na-area-da-saude/ > Acesso em: 10 de janeiro de 2016.

Victória Mendes