Obesidade e fast foods: para quem vai a culpa?

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A obesidade é uma doença que ocorre, normalmente, quando se ingere, com frequência, uma quantidade calórica de alimentos maior que o gasto energético correspondente. Uma alimentação com excesso de calorias está entre uma das principais causas para o aumento no número de pacientes com obesidade ao redor do mundo. Por isso, as redes de fast foods são alvos de muitas críticas pelos seus alimentos ricos em açúcares e gorduras saturadas, sendo acusados, por parte da população, de serem socialmente irresponsáveis ao ofertarem um produto tão nocivo à saúde humana. Mas será essa toda a verdade?

Kotler (2007), falando sobre as críticas sociais ao marketing, comenta que muitas pessoas reprovam as atividades das redes fastfoods por seus produtos proporcionarem poucos benefícios ou por chegarem a ser perigosos à saúde. Em 2004, o documentário estadunidense Super Size Me mostrou os efeitos à saúde física e psicológica de um ser humano que decide seguir uma dieta de 30 dias se alimentando exclusivamente em restaurantes McDonald’s. Os resultados desse experimento foram o ganho de 11,1 kg, 1,1 % de aumento da massa corporal, elevando seu IMC de 23,2 a 27, deixando-o com sobrepeso. Infere-se, desse modo, que esse setor influência sim na formação dessa doença.

Entretanto, sabe-se que, no mercado, prevalece a lei da oferta e da demanda, que se baseia no fato das empresas disponibilizarem produtos que os consumidores solicitam, ou seja, as empresas dão o que os clientes pedem. Além disso, apesar desses restaurantes contribuírem para o aumento da obesidade, alguns pesquisadores não atribuem a essas empresas o principal promotor para essa doença, mas, sim, o sedentarismo e um menor consumo de alimentos ricos em nutrientes, como frutas, legumes e cereais.

Dessa forma, a irresponsabilidade é das empresas que ofertam produtos tão calóricos ou dos clientes que os consomem tão deliberadamente? As duas partes têm a sua parcela da responsabilidade. Algumas redes, como McDonald’s e Subway, já começaram a optar pelo lado mais saudável, oferecendo opções menos calóricas. Resta agora, aos consumidores, a consciência para se ter um estilo de vida mais saudável e balanceado.

Referência

EXAME. Fast food contribui para o aumento da obesidade. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/ciencia/fast-food-contribui-para-o-aumento-da-obesidade/>. Acesso em: 25 de maio 2018.

KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. 12.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

MINHAVIDA. Obesidade: sintomas, tratamentos e causas. Disponível em: <http://www.minhavida.com.br/saude/temas/obesidade>. Acesso em: 25 de maio 2018.

WIKIPÉDIA. Super Size Me. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Super_Size_Me>. Acesso em: 25 de maio 2018.

LF

Saúde e bem estar do trabalhador dentro das organizações

ARTE AMANDA - SITE

Investir na saúde do trabalhador pode ser considerado um tipo de investimento estratégico, tendo em vista que trabalhadores saudáveis possuem um menor índice de absenteísmo, uma capacidade produtiva maior, são mais criativos e mais lucrativos para a organização.

Atualmente, a saúde do trabalhador não pode mais ser vista pelas organizações apenas como um conjunto de medidas tomadas a fim de atender às exigências do Ministério do Trabalho. Os colaboradores constituem os recursos mais valiosos da empresa e como tal devem receber acompanhamento e a devida atenção que merecem. Ter funcionários saudáveis é um fator de diferenciação e competitividade entre as empresas.

Pensando nisso, muitas empresas têm investido em programas de promoção à saúde e qualidade de vida dentro das organizações. Entre as ações desenvolvidas estão: campanhas contra o tabagismo, o alcoolismo e as drogas, ginástica laboral, práticas de esportes, recreação, saúde odontológica, ações culturais, combate ao estresse, orientação para uma alimentação mais saudável, fisioterapia, dentre outras.

Essas práticas que visam promover a saúde e o bem estar do trabalhador, são de extrema importância para a sobrevivência do negócio e como tal deveriam receber atenção redobrada dentro das organizações. Antes de tudo, o foco das empresas deve estar sobre os seus colaboradores, que são um dos principais responsáveis pelo sucesso e saúde da empresa. Em síntese, investir no bem estar dos funcionários é uma ótima escolha, constituindo até mesmo um diferencial competitivo para a organização.

Referências

Programas em saúde ocupacional levam qualidade de vida para as empresas. Disponível em: <http://www.fiepr.org.br/boletimsindical/sindemon/News16905content243647.shtml>. Acesso em: 7 de junho de 2016.

Como promover a saúde do trabalhador na empresa. Disponível em: <http://www.liveseg.com/dicas_saude_do_trabalhador.html>. Acesso em: 7 de junho de 2016.

Amanda-Reis

A importância da gestão de pessoas na área da saúde

Artigo 78 - Victoria FACE

Segundo a Constituição Federal Brasileira, saúde é um direito de todos e um dever do Estado. A eficiência dos serviços de saúde é um dever da gestão pública, que é responsável por proteger e prevenir os problemas que possam atingir a sociedade como um todo, tanto as pessoas que usufruem diretamente do sistema, como os profissionais.

Atualmente, compreender a importância dos funcionários e como eles podem contribuir para o sucesso do negócio é uma etapa fundamental, que deve ser cumprida para que a organização alcance a excelência e o sucesso.  É fato que são inúmeras as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores no ambiente laboral da área da saúde, exigindo uma postura mais flexível dos gestores para a superação dos desafios, impostos principalmente por jornadas longas, estressantes e ainda por ambientes insalubres. Desta forma, a reestruturação dos horários de trabalho é um importante passo para que o profissional possa desenvolver suas competências e habilidades com a máxima interação e atenção.

Hoje em dia, o quadro brasileiro de saúde apresenta uma enorme desigualdade social, que afeta as regiões e tem como alvo principal determinados grupos populacionais. Estas desigualdades resultam, na maioria das vezes, do atual modelo de desenvolvimento globalizado. Qualquer que seja a natureza do setor abordado, público ou privado, o que se pode concluir é que há uma enorme carência de profissionalização no gerenciamento dos setores de gestão de pessoas das organizações de saúde.

Portanto, como o direito assistencial à saúde está fundamentado em diretrizes e princípios constitucionais, deve haver a construção de modelos administrativos mais eficazes e com visão moderna, baseados em planejamentos estratégicos, valorizando o papel do funcionário. O gerente de gestão de pessoas deve aliar à sua capacidade administrativa e ao seu conhecimento técnico, um alto grau de sensibilidade, que lhe permita enxergar necessidades, expectativas, potencialidades e desejos de seus trabalhadores, bem como as necessidades da realidade social na qual estão inseridos.

Fontes:

Gestão de pessoas em serviço de saúde. Disponível em <http://www3.hermespardini.com.br/pagina/506/primeira-analise—gestao-de-pessoas-em-servicos-de-saude–humanizando-o-relacionamento-com-clientes-e-funcionarios.aspx > Acesso em: 10 de janeiro de 2016.

MAIA, Helder Braz. Gestão de pessoas aplicadas na saúde. Disponível em < http://www.efdeportes.com/efd196/gestao-de-pessoas-aplicadas-na-saude.htm > Acesso em: 10 de janeiro de 2016.

SANTANA, Edson Mendes. Como Melhorar A Gestão De Pessoas Na Área Da Saúde? Disponível em < http://www.hmdoctors.com/index.php/2012/05/como-melhorar-a-gestao-de-pessoas-na-area-da-saude/ > Acesso em: 10 de janeiro de 2016.

Victória Mendes