Empreendedorismo fitness no Brasil

Novo styloe da arte

A economia brasileira contemporânea foi caracterizada, principalmente a partir de 2014, pelo baixo investimento estrangeiro e pela recessão econômica que resultou em maiores taxas de desemprego e em custos de vida mais elevados. Em nível de exemplificação, segundo a BBC Brasil, somente no primeiro trimestre do ano corrente houve uma retração econômica de 1,6% comparado ao mesmo período de 2014. Neste sentido, há um receio dos economistas em investimentos de médio e alto risco devido, especialmente, à queda no crescimento nos setores de indústria e comércio brasileiro.

Contudo, o empreendedorismo surge como um contrapasso a esse contexto econômico ao possuir áreas de investimento/serviços que parecem pouco afetadas pelo fator apresentado, áreas essas que atraem o interesse do investidor e – devido a diversas características – apresentam um resultado favorável. Entre tais ações, destaca-se o empreendedorismo fitness, que visa à prestação de serviços voltados para o bem-estar e a qualidade de vida.

O empreendedorismo fitness apresenta um novo leque de investimentos variados e lucros rentáveis, como academias e restaurantes especializados em comidas de baixo valor calórico, fato demonstrado pela a receita anual de R$ 2,5 bi registrada no ano de 2013 somente em academias dispostas no território nacional, o que resulta em novos ganhos econômicos a quem se propõe a investir na área, conforme dados da Associação Brasileira de Academias.

Além do setor de preparo físico, um setor que alia o forte movimento fitness com a rotina acelerada das grandes cidades é o ramo da alimentação congelada, um exemplo desse novo mercado é o da empresa Pronto Light que surgiu como uma alternativa de alimentação diária de baixas calorias e, somente no ano de 2013, possuiu um faturamento estimado em R$ 3,5 mi.

Assim, os exemplos apresentados exemplificam que, apesar da sensibilidade no âmbito econômico brasileiro, oportunidades estão sempre presentes no cotidiano e, com uma combinação de ousadia e visão de mercado, acarretam em oportunidades incríveis de realização profissional.

Fontes: 

TAMAMAR, Gisele. Empresas de alimentos congelados light buscam expansão e tem gente que fatura até R$ 3,5 mi. Disponível em < http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,empresas-de-alimentos-congelados-light-buscam-expansao-e-tem-gente-que-fatura-ate-r-3-5-milhoes,3919,0.htm. Acesso em 25 de agosto de 15.

JESUS, Felipe José de. Mercado de academias gera receita de R$ 2,5 bi incentivado pela classe C.  Disponível em <  http://www.jornaledicaodobrasil.com.br/site/mercado-de-academias-gera-receita-de-r-25-bi-incentivado-pela-classe-c/ > Acesso em 25 de agosto de 2015

COSTAS, Ruth. PIB em queda: saiba o que esperar de um ano de recessão. Disponível em < http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/05/150528_o_que_esperar_de_2015_ru > Acesso em 25 de agosto de 2015.

Tielly Mendonça

Scale-ups: as empresas que mais crescem no país

Artigo 55 - Larissa

Diante da atual conjuntura econômica brasileira, empresas que se mostram grandes geradoras de emprego e renda desempenharão um papel relevante na recuperação do país. Nesse contexto, se encaixam as Scale-ups, organizações que crescem no mínimo 20% ao ano, por três anos consecutivos. No Brasil, somente 1% das empresas se encaixam nesse perfil. Ainda assim, elas exercem um impacto bastante significativo na economia, sendo responsáveis por cerca de 60% dos novos empregos! Dessa forma, conheça algumas das principais características dessas empresas, segundo um estudo lançado pela Endeavor:

1. 92% das Scale-ups são pequenos e médios negócios (PMEs).

2. Possuem média de idade de 14 anos.

3. Estão presentes em mais da metade dos municípios brasileiros (2.806 cidades).

4. Aparentemente, a experiência contribui para seu crescimento, já que a idade média dos empreendedores à frente dessas empresas é de 47 anos, com jovens de até 28 anos representando somente 5,5% do total.

5. Apenas 0,27% das Scale-ups brasileiras detêm patentes. Isso mostra que o empreendedor brasileiro possui baixa capacidade de inovação e dificuldades em fazer com que as patentes obtidas gerem lucro e se tornem fontes de vantagem competitiva.

6. Estão distribuídas entre todos os setores da economia. Em números absolutos, quem lidera é o varejo e a construção civil. Porém, ao considerarmos a proporcionalidade, o varejo apresenta uma das taxas mais baixas entre todos os setores e a indústria digital, que no total concentra apenas 1%, sobe para 3º lugar.

7. Em média, o número de sócios de uma empresa no Brasil é 1,18. Porém, quando consideramos as Scale-ups, esse número quase dobra, sobe para 2,32 sócios por empresa. Isso indica que dispor de visões e competências distintas pode colaborar para que as decisões relacionadas ao negócio sejam mais assertivas.

Desse modo, frente a todo potencial que as Scale-ups demonstram para impulsionar positivamente o mercado nacional, percebe-se o quão oportuno é que o governo identifique essas empresas e dê todo o suporte necessário para que elas consigam manter e ampliar seu padrão de crescimento.

Fontes:

Scale-ups no Brasil – as empresas que vão tirar o país da crise (e o que você precisa saber sobre elas). Endeavor Brasil. Disponível em: https://rdstationstatic.s3.amazonaws.com/cms%2Ffiles%2F6588%2F1441384825RelatorioScaleUps_DigitalFinal103.pdf

Larissa Araujo

Investindo na Educação Superior Particular

Artigo 54 - Adriano.

É cada vez mais notório no Brasil o crescimento do espaço do ensino superior nas últimas décadas, este que antes alcançava apenas uma pequena parcela de estudantes – pertencentes à classe alta – agora está mais acessível às classes média e baixa do país,estando em boa fase com expansões, aquisições e tornando os empresários deste meio cada vez mais ricos. Sendo assim, é válida a análise desse setor que já é de grande importância para a economia nacional.

A expansão vivida pela educação superior deve-se a diversos fatores, como por exemplo, o alto investimento feito por grandes empreendedores que atuam na área e, também, investimentos realizados pelo próprio governo como o FIES (Programa de Financiamento Estudantil) e o PROUNI (Programa Universidade Para Todos), além do aumento do poder aquisitivo do consumidor brasileiro o que resulta em um bom momento à economia brasileira. Tais ações ampliaram as possibilidades do ingresso no ensino superior para pessoas que antes viam isso como um sonho distante.

Inserida nesse contexto, a universidade pública não estava totalmente preparada para as grandes mudanças acarretadas pelo mesmo, o que fez com que os estudantes do país optassem por universidades privadas em busca de sua qualificação profissional para o mercado de trabalho. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) houve um crescimento de 4,5% de alunos na rede privada contra apenas 1,9% na rede pública – dados de 2013 – e, segundo uma pesquisa realizada pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior (SEMESP) no Estado de São Paulo 90% dos funcionários recém-formados das grandes organizações do Estado de São Paulo é oriunda de instituições de ensino superior particular. Fatos este que expõem a grande aposta realizado por investidores do ramo privado, assim como os bons resultados obtidos.

Com isso, o ensino privado torna-se uma excelente opção- mesmo não sendo a primeira – para a maioria dos alunos que buscam uma vida futura estável. Cabendo ao governo investir gradativamente neste setor através de políticas mais intensas voltadas à melhoria da educação, uma vez que o mesmo influencia de forma direta na economia do país qualificando-o ainda mais frente ao resto do mundo e, por consequência, impactando de modo positivo outras áreas fundamentais ao desenvolvimento do país.

Fontes:

http://www.administradores.com.br/artigos/academico/a-gestao-educacional-superior-a-distancia-na-construcao-de-politicas-publicas-de-inclusao/76218/

http://g1.globo.com/educacao/noticia/2014/09/matriculas-no-ensino-superior-sobem-38-e-atingem-73-milhoes-de-alunos.html

http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/90-dos-recem-formados-que-estao-empregados-sao-provenientes-de-instituicoes-de-ensino-particular/18780/

Adriano dos Santos

As gerações X e Y no mercado de trabalho: um conflito de ideias?

Artigo 52 - Amanda

Atualmente, nos deparamos cada vez mais com integrantes da geração Y, jovens nascidos a partir da metade da década de 80, ocupando grandes posições hierárquicas dentro da empresa.Por se tratar de pessoas relativamente com pouca idade, sem muita experiência profissional e aliada à influência da internet e da rapidez com as quais as trocas são feitas no ambiente virtual, os membros da geração Y são normalmente vistos, por membros da geração X, pessoas nascidas a partir da metade da década de 60, como desfocados, ansiosos e ambiciosos.

Quando entram no mercado de trabalho os membros da geração Y se deparam com funcionários que possuem experiência e maior maturidade profissional , uma vez que a expectativa de vida aumentou, (em média seis anos entre 1990 e2012, segundo a revista EXAME 2014)o desligamento dos mesmos com o mundo dos negócios vem se tornando um processo mais demorado;consequentemente restam menos posições e menos desafios para esses membros que se inserem nas empresas. Há então uma disputa por espaço entre as duas gerações.

Mas afinal, há um preconceito por parte dos veteranos com relação aos jovens no mercado de trabalho? Afirma-se que é apenas questão de posicionamento, quando olham para os jovens da geração Y, os veteranos levam em consideração eles mesmos, as oportunidades das quais dispunham quando eram jovens em comparação com o que a geração Y tem. Essa analogia leva a seguinte linha de raciocínio: “mesmo não dispondo das mesmas condições que a geração Y, consegui alcançar um posto, não é justo que esse jovem, com todas as oportunidades e condições que teve, venha e tome minha posição dentro da empresa”, o que intensifica ainda mais o conflito existente entre ambas as gerações.

Por fim, tanto os membros da geração X quanto os membros da geração Y podem agregar valor um ao outro, dentro da empresa. A geração Y detém de uma capacidade de aprendizado maior e mais rápida, tem uma mentalidade globalizada, o desejo de inovar e um menor preconceito no que se refere às diversidades ao passo que a geração X possui a experiência profissional e de mercado.

Fontes:

http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1048/noticias/aceite-os-novos-lideres

http://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2015/05/geracao-y-o-que-os-jovens-mais-precisam-nesse-momento-e-de-mentores.html

http://www.revistamelhor.com.br/gestao/12580/jovens-em-cargos-de-lideranca-por-que-nao

Amanda-Reis