O “Efeito Mozart” funciona em você?

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A Criatividade e a Inovação são competências que se configuram na busca bem-sucedida de novas ideias e essas são essenciais para a competitividade e o desenvolvimento de qualquer negócio. Seja qual for a organização que objetiva garantir vantagens e estar sempre à frente de seus concorrentes necessita de pessoas com essas competências. Em vista desse contexto, as temáticas criatividade e inovação são amplamente abordadas na literatura científica, principalmente nos campos da Psicologia, Neurociência e até mesmo na Administração de empresas.

Para se alcançar a almejada inovação, precisa-se da criatividade, e esta é, por definição, a aptidão de olhar as mesmas situações que todos, mas visualizando algo diferente nelas. A criatividade pode, também, ser definida como um processo de pensamento que leva a um resultado criativo, inovador ou original, e que tenha utilidade tanto do ponto de vista pessoal como social.

Um estudo sobre esse assunto que desperta a curiosidade de muitos e é alvo de polêmicas no mundo acadêmico é o “Efeito Mozart” que teve como foco a descoberta de um elo entre a música e o raciocínio temporal espacial. O Efeito Mozart é a denominação dada ao evento pela qual trechos específicos da música Sonata para dois pianos, em Ré Maior, K.448 composta por Mozart ativaram diferentes áreas do cérebro, podendo contribuir positivamente com a realização de atividades variadas no curto prazo, como em testes de raciocínio espacial.

Alinhado com os estudos sobre o “Efeito Mozart”, a literatura científica reforça que a música mantém influência nas emoções das pessoas, pois promove atividade em áreas do cérebro que são chave para os processos emocionais. Em paralelo a estudos sobre criatividade nas organizações, percebe-se que a presença de emoções positivas e prazer favorecem a ativação e expressão da criatividade.

Vale ressaltar que a exposição à música não te deixa mais inteligente ou mais criativo, mas ajuda nos processos para a ativação da criatividade em determinados espaços de tempo. Então, você se sente mais criativo ouvindo as suas músicas favoritas? E ouvindo a Sonata para dois pianos, em Ré Maior, K.448 de Mozart?

Referências:

Carreira e Sucesso. Criatividade e inovação para que? 2018. Disponível em: <https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/carreira/dicas-emprego/comportamento/criatividade-inovacao-para-o-que/>. Acesso em: 13 ago.

SILVA, Alessandri. Criatividade e inovação nas empresas. 2009. Disponível em: <https://www.administradores.com.br/artigos/marketing/criatividade-e-inovacao-nas-empresas/29002/>. Acesso em: 13 ago. 2018

TIEPPO, Guilherme Macedo de Souza; REIS, Germano Glufke; PICCHIAI, Djair. Mozart, Rock e a Ativação da Criatividade. Revista de Administração Contemporânea: RAC, Rio de Janeiro, v. 20, n. 3, p.262-282, jun. 2016.

Diego mota