Propagandas Abusivas e Enganosas

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As propagandas aparecem de maneira cotidiana, seja no meio virtual ou físico. Determinadas publicidades ou anúncios apresentam características enganosas como fotos editadas, textos e mensagens recortadas, vídeos com contextos alterados. Atualmente, ideias inescrupulosas e apelativas são relacionadas ao suprimento das necessidades básicas do público alvo das propagandas. Portanto, é preciso que os consumidores se previnam contra possíveis manipulações derivadas do consumo dessas publicidades.

Segundo o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (2015) são encontrados conceitos de publicidades enganosas, de maneira que, segundo o site e o  Art. 37 do Código do Consumidor, a  publicidade de caráter enganosa é qualquer forma de informação e/ou comunicação de índole comercial, seja inteira ou parcialmente enganadora, capaz de incentivar ao erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.

De acordo com o site Jusbrasil (2009) no Art. 37 do Código do Consumidoras publicidades abusivas são discriminatórias, pois incitam à violência aproveitando-se do medo ou superstição, também da deficiência de julgamento e experiência do público infantil. Além disso, induzem o consumidor a se comportar de forma perigosa à sua segurança ou à sua saúde.

Os sites UOL (2014) e o site O GLOBO (s.i.) apresentam algumas formas de alertar os consumidores para que se defendam desses tipos de propagandas, sendo elas: fique atento a omissão de informações, procure as leis ao se sentir ofendido, atenção as imagens fantasiosas e atenção as opções ofertadas. Portanto, o consumidor deve se atentar as propagandas e fazer pesquisas e reflexões antes de qualquer tipo de ideia ou produto anunciado.

Referências:

JUSBRASIL. Qual a diferença entre propaganda enganosa e abusiva? -Áurea Maria Ferraz de Sousa.Disponível em: <https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2049723/qual-a-diferenca-entre-propaganda-enganosa-e-abusiva-aurea-maria-ferraz-de-sousa>. Acesso em: 28 de set. 2018

O GLOBO. Cinco itens para entender (e evitar) a propaganda abusiva. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/economia/defesa-do-consumidor/cinco-itens-para-entender-evitar-propaganda-abusiva-1-14087303>. Acesso em: 28 de Set. 2018.

TJDFT. Propaganda enganosa ou abusiva. Disponível em: <https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/direito-facil/edicao-semanal/propaganda-enganosa-ou-abusiva>. Acesso em: 28 de Set. 2018.

UOL. Veja como se proteger da propaganda enganosa. Disponível em: <https://economia.uol.com.br/noticias/infomoney/2014/02/04/veja-como-se-proteger-da-propaganda-enganosa.htm>. Acesso em: 28 de Set. 2018.

 ALKS

Marketing Invisível: Você consegue ver?

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O marketing invisível consiste em anunciar um produto ou serviço sem que se demonstre que isso está sendo feito. Trata-se de embutir conceitos a respeito do que se pretende anunciar em outros formatos que, além de não parecerem propagandas, gerem interesse do público-alvo.

Por meio deste mecanismo de comunicação, a publicidade de produtos e serviços se dá de maneira discreta e sob a face de indicações feitas por personalidades da mídia, como youtubers famosos e outros tipos de artistas, mas também pode ocorrer por meio de amigos e, até mesmo, através do “merchan” (que acontece em filmes, séries e novelas).

O principal motivo e vantagem para o sucesso desse tipo de marketing estão na facilidade de empregar ideias e produtos de uma determinada empresa de modo amistoso aos consumidores, diminuindo as barreiras que um anúncio tradicional poderia ter. Afinal, é muito mais fácil atrair a atenção de uma pessoa por um comentário de um amigo ou familiar sobre um produto ou marca do que colocando um outdoor no meio da praça. Alguns exemplos famosos são:

  • Tropa de Elite 2, em uma cena que um cidadão filma armas com um celular da Claro, enviando rapidamente para o monitor do Coronel Nascimento;
  • 2010, na Copa do Mundo, Luis Fabiano comemorou um gol batendo no peito com punho fechado. Embora a cena parecesse fruto de puro patriotismo, não passava da repetição de um gesto já feito em um comercial da Brahma.

Por conseguinte, o marketing invisível veio para falar coisas sem realmente dizê-las, mostrar sem esfregar o produto no rosto do consumidor, ou seja, uma propaganda em que muitos consumiriam sem notar.

Referências:

JRMCOACHING. Entenda o que é marketing invisível e como utilizá-lo!. Disponível em: <http://www.jrmcoaching.com.br/blog/entenda-o-que-e-marketing-invisivel-e-como-utiliza-lo/>. Acesso em: 08 jun. 2018.

MARKETING DE CONTEÚDO. Marketing invisível: conheça o potencial oculto de sucesso da sua empresa. Disponível em: <https://marketingdeconteudo.com/marketing-invisivel/>. Acesso em: 08 jun. 2018.

Ariadne (2)

Os erros e os acertos do marketing para o público LGBT

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O reconhecimento da comunidade LGBT pelo mercado tem avançado com o decorrer dos anos, fruto do aumento, mesmo que lento, da tolerância em uma sociedade historicamente conservadora. As marcas começaram a dar mais atenção a este público, trazendo à tona o debate sobre temas em constante ascensão, como inclusão e diversidade sexual. Mesmo assim, o conceito de “marketing LGBT” traz algumas divergências sobre a linha tênue entre apoio social e o simples oportunismo.

A sigla LGBT (ou LGBTTT) remete a “Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros”. Há algumas décadas, esses grupos eram considerados tabus nas campanhas publicitárias, normalmente, por contrariarem as famílias tradicionais majoritariamente heterossexuais, ou seja, possuíam pouca ou nenhuma visibilidade na mídia. Com o estímulo à livre expressão e às campanhas de tolerância, o novo milênio trouxe mudanças importantes para a comunidade. A partir daí, muitas marcas perceberam a importância de aderir a um discurso friendly e dar voz a lésbicas, gays e pessoas trans em suas peças publicitárias. Era incrementada uma, quase renegada, estratégia de marketing. “Marcas engajadas nessa política social são melhores vistas pelo público LGBT, que se sente representado e que só busca ser tratado com naturalidade. Isso é positivo e atrai mais visibilidade para a marca”, explica Silvio Sato, professor de Publicidade e Propaganda da FAAP.

Entretanto, até onde as empresas acertam na implantação de estratégias como essas? Um dos grandes erros está na falta de continuidade do apoio ao movimento e na ausência de uma continuidade na criação de campanhas direcionadas a esse público. Além disso, algumas marcas enxergam os indivíduos LGBT apenas como estereótipos reforçados pela sociedade, ignorando o fato de que eles pertencem a diversas classes econômicas, etnias, regiões, têm hobbies e hábitos de compra diversos entre si, constituem ou não família e não possuem um padrão de estilo de vida homogêneo. “Não adianta querer ganhar dinheiro em cima de uma causa social e não fazer nada além disso para mudar o cenário de homofobia e preconceito que essas pessoas enfrentam. Isso é oportunismo e não é bem-visto pela sociedade”, pontua Anna Castanha, professora de Marketing LGBT da ESPM. Reforçar a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho é de extrema importância, considerando que não adianta incentivar a aceitação externa e esquecer da situação do ambiente interno da própria empresa.

Abrir o espaço para as minorias nas campanhas publicitárias tem uma influência positiva nos discursos de tolerância e no combate à homofobia. No entanto, é preciso ter cuidado na hora de estabelecer estratégias de marketing específicas para esse público. Antes de um grupo nomeado por uma sigla, a comunidade LGBT quer ser aceita com a mesma naturalidade que os demais grupos sociais. Resta as empresas reconhecerem esse fato, incluindo essa imagem em todos os aspectos da organização, seja interna ou externamente.

Referências bibliográfias

ABERJE. O que é marketing LGBT? Disponível em: <http://www.aberje.com.br/blogs/post/o-que-e-marketing-lgbt/>. Acesso em 06 de Março de 2018.

ADMINISTRADORES. 5 erros de Marketing e Comunicação com o público LGBT. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/5-erros-de-marketing-e-comunicacao-com-o-publico-lgbt/105240/>. Acesso em 06 de Março de 2018.

EXAME. Entre erros e acertos, marcas avançam no marketing LGBT. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/marketing/erros-acertos-marcas-marketing-lgbt/>. Acesso em 06 de Março de 2018.

Samuel Moreira

Os cuidados ao se fazer uma publicidade

Texto 230 - Luis Fernando [SITE]

 

A publicidade, técnica de comunicação em massa, cujo objetivo fundamenta-se na transmissão de informações sobre produtos ou serviços para fins comerciais, é uma das extensões mais aparente do marketing, e, tal como este, deve ser utilizada para agregar valor à marca. Tal técnica é potencializada pelo processo de globalização, em que a rápida divulgação em massa de informação faz com que uma ideia consiga alcançar uma maior quantidade de pessoas e de uma maneira mais acessível. Devido a essa abrangência, mesmo que possa servir de importante ferramenta para a publicidade, as novas tecnologias de comunicação apresentam ameaças à empresa quando a publicidade criada apresenta uma má interpretação por parte do público se ela contiver um sentindo ambíguo ou quando ela vai contra algum princípio moral ou ético, frustrando o seu cliente e gerando uma comoção negativa para a imagem da organização.

Exemplo disso foi o ocorrido com a escola de natação FitFlex Aquacenter, localizada em Vale dos Sinos, Rio Grande do Sul. No caso tratado, a empresa promoveu suas aulas para bebês e crianças utilizando, mesmo que a segundo plano, a imagem do menino sírio-curdo que morreu afogado na Turquia, símbolo da tragédia dos refugiados do Oriente Médio. A ideia era alertar aos pais sobre o afogamento, um dos motivos que mais causam a morte de crianças, mas não foi bem aceita pelos internautas, que repudiaram a empresa pela propaganda, pois interpretaram como uma divulgação sem senso ético.

Para evitar essa ambiguidade de significados, é preciso atentar ao processo de formação da campanha publicitária, sendo aconselhável seguir três etapas para a sua realização:

Definição dos objetivos: Devem-se traçar as metas da comunicação, ou seja, os objetivos da propaganda. Tais escopos devem ser apresentados de forma clara e serem passíveis de realização, expondo as expectativas de resultados;

Definição do público-alvo: Traçar o perfil do público-alvo por meio de pesquisas, para identificar os efetivos consumidores. Essa etapa é importante para direcionar a campanha e para adequar a linguagem utilizada a eles.

Planejamento: Uma vez colhidas as informações referentes às etapas supracitadas, deve-se planejar para que a campanha esteja alinhada com a visão, missão e valores institucionais e mercadológicos. Além disso, devem ser planejadas as estratégias de comunicação e abordagem, além dos argumentos e dos veículos de divulgação acessíveis à empresa.

Desse modo, é importante que a organização esteja atenta ao significado e ao impacto que sua campanha publicitária irá passar a sociedade. Ainda que uma boa estratégia de divulgação de marketing necessite de criatividade e de exploração do ambiente, no que condiz às ocorrências que estão repercutindo no meio comunicativo, primeiro necessita-se ter o cuidado em pensar: Qual imagem eu quero passar sobre a minha marca? Essa propaganda fará com que os meus clientes reajam de forma a entender essa imagem?

 

Referências:

Administradores. Marketing vai além da propaganda e nele tudo faz diferença. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/marketing-vai-alem-da-propaganda-e-nele-tudo-faz-diferenca/96369/> Acesso em: 01 de agosto de 2017.

 

Globo.com. Anúncio de escola de natação do RS usa foto de bebê sírio e gera polêmica. Disponível em: <http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/03/anuncio-de-escola-de-natacao-do-rs-usa-foto-de-bebe-sirio-e-gera-polemica.html> Acesso em: 01 de agosto de 2017.

 

Portal Administração. Marketing Negativo? Exemplo do que não fazer. Disponível em: <http://www.portal-administracao.com/2013/10/marketing-negativo-um-otimo-exemplo-do_18.html> Acesso em: 01 de agosto de 2017.

 

Portal Educação. Os passos de uma campanha publicitária. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/marketing/os-passos-de-uma-campanha-publicitaria/43987> Acesso em: 01 de agosto de 2017.

 

Significados. Significado de Publicidade. Disponível em: <https://www.significados.com.br/publicidade/> Acesso em: 01 de agosto de 2017.

 

 

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O marketing das organizações além das propagandas

Texto 190 - Larissa [SITE]

É muito comum que as pessoas, principalmente os universitários recém-ingressos Administração, limitem a sua visão de marketing às propagandas pelas quais são viabilizados os produtos ou serviços de uma organização. Porém, o marketing vai muito além disso, haja vista que ele se define, em síntese, como um processo o qual engloba inúmeras variáveis de interação e, também, busca satisfazer necessidades e desejos das partes inseridas.

Para uma empresa elaborar uma estratégia de marketing, deve levar em consideração alguns fatores, como a sociedade, o ambiente mercadológico e, também, as suas próprias características. Para isso, a organização deve ter definido o seu mercado-alvo, tendo em vista que o papel principal do marketing é criar, comunicar e agregar valor ao seu público, além de entender o consumidor e oferecer o melhor produto a preço justo, de acordo com o mercado e o setor que a empresa está inserida.

Vale salientar, ainda, que o departamento de marketing de uma organização, além de ser responsável pela comunicação dessa com os clientes, elabora o planejamento estratégico que será seguido pela organização. Ele deve, por isso, entre outras funções, administrar, monitorar o ambiente interno e externo, inovar na criação de produtos e posicionar a empresa mediante o mercado.

Por fim, conclui-se que o papel do marketing nas organizações contemporâneas é bem abrangente e não se limita às propagandas ou à comunicação que essas realizam. Ele deve sempre viabilizar a integração de todas as áreas da empresa com o ambiente externo, priorizando, claro, o consumidor, de acordo com as bases estratégicas que ela segue. Para isso, os profissionais de marketing devem estar sempre se atualizando, a fim de buscar as melhores soluções para a empresa e criar produtos ou serviços inovadores para seus clientes.

Fontes:

Administradores.com. A real função do marketing nas organizações. Disponível em:<http://www.administradores.com.br/noticias/marketing/a-real-funcao-do-marketing-nas-organizacoes/42696/>. Acesso em: 13 de março de 2017.

Esag Jr. O Papel do Marketing nas Organizações. Disponível em:<http://esagjr.com.br/o-0papel-do-marketing-nas-organizacoes/>. Acesso em: 13 de março de 2017.larissa-silva

A influência do atleta para a venda de um produto

ARTE GABI SITE

Sabe-se da popularidade que o esporte tem e que sempre esteve na mídia, obtendo uma legião de admiradores e fãs no mundo todo. Com isso, é muito comum empresas associarem suas marcas a celebridades do esporte, o que é conhecido, no âmbito administrativo, como estratégia de marketing esportivo. Este conceito foi aderido pela primeira vez, em 1978, pela revista americana Advertising Age, relacionando o esporte como veículo promocional.

Antônio Afif, diretor da ASB Brazil Holding, define o marketing esportivo como marketing de um produto ou serviço voltado aos consumidores ligados ao esporte e uma estratégia que emprega o esporte como forma de divulgar produtos, sem que eles tenham qualquer ligação com atividades esportivas. Dessa forma, os maiores investimentos ultimamente têm sido o uso de grandes esportistas, que são, na maioria das vezes, jogadores de futebol para vender uma marca.

Um exemplo disto é o Neymar Jr., a maior referência do futebol brasileiro nos dias de hoje. Qualquer marca que a ele for associada será bem vendida devido à fama que sua profissão trouxe e é disseminada nas mídias. Segundo o G1, nos mês da Copa das Confederações sediada no País em 2013, Neymar liderou o ranking de aparições em propagandas de TV, emprestando sua imagem a 6 empresas (Johnson Controls, Ambev, Unilever, Rede Globo, Volkswagem e Lupo).

Com isso, muitos atletas ganham mais dinheiro por meio da publicidade ao invés do próprio esporte, mostrando o valor e a importância que o marketing exerce ao vender uma marca. Então, cabe aos administradores analisarem o público-alvo a que o produto se direciona e encontrar a melhor estratégia para vendê-lo, sabendo que o esporte tem uma forte influência entre todas as gerações e, ao contrário do que muitos pensam, tanto para os homens, como para as mulheres.

Referências:

Universidade do Futebol. Modelo de administração do marketing esportivo: estratégias de uma ferramenta. Dispoível em: <http://universidadedofutebol.com.br/modelo-de-administracao-do-marketing-esportivo-estrategias-de-uma-ferramenta/>. Acesso em: 16 de junho de 2016.

RPJR. O marketing esportivo e o atleta como marca. Disponível em:<https://rpjr.wordpress.com/2013/08/08/o-marketing-esportivo-e-o-atleta-como-marca/>.Acesso em: 16 de junho de 2016.

G1. Neymar lidera ranking de aparições em propaganda na TV durante junho. Disponível em: <http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2013/07/neymar-lidera-ranking-de-aparicoes-em-propaganda-na-tv-durante-junho.html>. Acesso em: 16 de junho de 2016.

Gabriela Tomaz