Ih! Clickei! A perseguição dos anúncios nos sites.

ARTE SITE - OFICIAL

Você já teve a sensação de que um determinado anúncio estava te perseguindo? Que não importasse qual site que você abrisse, ele estaria lá? A propaganda é um mecanismo importante da comunicação utilizada pelas empresas, que apresentam seus produtos ou serviços, de modo a persuadir e construir um relacionamento lucrativo com os consumidores. Com os avanços das tecnologias, abriu-se o palco para os anúncios, que são as propagandas veiculadas no meio virtual, e para o surgimento de várias técnicas para que tais anúncios chegassem aos receptores.

Em relação a essas diversas técnicas de circulação do anúncio, algumas passam a impressão de estarem “perseguindo” o internauta, devido a sua alta frequência de aparição. Dentre elas, pode-se citar:

  • Anúncios de Display: Os anúncios de display ou anúncios em banner, vinculam imagens ou vídeos que capturem a atenção do receptor a sites e portais. Geralmente, o conteúdo anunciado tem seus produtos ou serviços associados aos conteúdos publicados nessas plataformas. Dessa forma, é muito comum que se encontre a mesma propaganda quando se está pesquisando por um determinado tema ou assunto.
  • Remarketing: Segundo Cunha (2016, p.61-62), remarketing “serve para continuar re-impactando o perfil selecionado, ou seja, o banner continuará aparecendo posteriormente mesmo com novas buscas e navegações.”. Após se entrar em um site, principalmente se este for de compra online, anúncios relevantes vinculados ao produto desejado começam a ser direcionados para o visitante, em uma tentativa de trazê-lo de volta.

A Internet modificou a forma de comunicação entre as pessoas, e as empresas precisam ficar sempre atentas a essa evolução e renovarem o modo como interagem com o cliente. Embora a repetição leve a manter uma marca ou produto na mente dos consumidores, deve-se tomar cuidado para não gerar desconforto nas pessoas ou, até mesmo, fadigá-las pela insistência causadas por essas técnicas.

REFERÊNCIAS:

CUNHA, Aline Ferreira de Mello. PLANEJAMENTO DA CAMPANHA DE LANÇAMENTO DO E-COMMERCE DE MODA PRAIA 40° BEACHWEAR. 2016. 69 f. TCC (Graduação) – Curso de Comunicação Social, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2016. Disponível em: <http://www.comunicacao.uff.br/wp-content/uploads/2016/07/TCC-Aline-Cunha.pdf>. Acesso em: 05 out. 2018.

KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. 12.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

WSI. Propaganda Online: Aumente seu alcance. 2016. Disponível em: <https://www.wsimarketingdigital.com.br/propaganda-online-aumente-seu-alcance/>. Acesso em: 05 de out. 2018.

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Marketing Invisível: Você consegue ver?

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O marketing invisível consiste em anunciar um produto ou serviço sem que se demonstre que isso está sendo feito. Trata-se de embutir conceitos a respeito do que se pretende anunciar em outros formatos que, além de não parecerem propagandas, gerem interesse do público-alvo.

Por meio deste mecanismo de comunicação, a publicidade de produtos e serviços se dá de maneira discreta e sob a face de indicações feitas por personalidades da mídia, como youtubers famosos e outros tipos de artistas, mas também pode ocorrer por meio de amigos e, até mesmo, através do “merchan” (que acontece em filmes, séries e novelas).

O principal motivo e vantagem para o sucesso desse tipo de marketing estão na facilidade de empregar ideias e produtos de uma determinada empresa de modo amistoso aos consumidores, diminuindo as barreiras que um anúncio tradicional poderia ter. Afinal, é muito mais fácil atrair a atenção de uma pessoa por um comentário de um amigo ou familiar sobre um produto ou marca do que colocando um outdoor no meio da praça. Alguns exemplos famosos são:

  • Tropa de Elite 2, em uma cena que um cidadão filma armas com um celular da Claro, enviando rapidamente para o monitor do Coronel Nascimento;
  • 2010, na Copa do Mundo, Luis Fabiano comemorou um gol batendo no peito com punho fechado. Embora a cena parecesse fruto de puro patriotismo, não passava da repetição de um gesto já feito em um comercial da Brahma.

Por conseguinte, o marketing invisível veio para falar coisas sem realmente dizê-las, mostrar sem esfregar o produto no rosto do consumidor, ou seja, uma propaganda em que muitos consumiriam sem notar.

Referências:

JRMCOACHING. Entenda o que é marketing invisível e como utilizá-lo!. Disponível em: <http://www.jrmcoaching.com.br/blog/entenda-o-que-e-marketing-invisivel-e-como-utiliza-lo/>. Acesso em: 08 jun. 2018.

MARKETING DE CONTEÚDO. Marketing invisível: conheça o potencial oculto de sucesso da sua empresa. Disponível em: <https://marketingdeconteudo.com/marketing-invisivel/>. Acesso em: 08 jun. 2018.

Ariadne (2)

Que tal um restaurante comunicativo?

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Já imaginou entrar em um restaurante, ligar o celular e saber qual o prato mais pedido do mês, quais os melhores acompanhamentos, quais as promoções e etc? Nesse mundo de inovações, a possibilidade é clara, mas o que falta para isso realmente ocorrer de maneira mais efetiva? Seria prejudicial se fossem liberadas essas informações para os clientes/interessados?

Ao falar de restaurantes, não seria interessante pensar em um serviço de entrega como o delivery, mas no serviço tradicional, onde as pessoas vão para ter encontros amorosos, reuniões de amigos e comemorações familiares, ou seja, tudo aquilo fora das residências dos clientes. Esses ambientes já mudaram e inovaram bastante, com a inserção de música ao vivo, canais de TV e até mesmo Wi-Fi grátis. A percepção do tipo de serviço que é ofertado mudou, saindo de um típico espaço de alimentação para um de relacionamento, comunicação e claro, alimentação.

De muitas inovações, as tecnológicas são as mais requeridas, pois elas estão diretamente ligadas à comunicação e ao relacionamento das pessoas. Desse modo, quando um restaurante oferece um aplicativo ou uma plataforma de pesquisa sobre o próprio, está sendo criada uma nova forma de comunicação com o cliente. Assim, as pessoas poderiam saber o que comer e como comer, dando opiniões sobre o serviço, pratos, horários, programações, entre outros pontos.

Todas essas opiniões podem ajudar no processo decisório da organização, por exemplo, caso os clientes comam, em sua maioria, um hambúrguer com fritas na terça, mas na sexta prefiram algum tipo de bife com vinho, nesses dias poderiam ter promoções com descontos nos produtos menos consumidos no determinado dia, influenciando, assim, a venda desses produtos no dia.

Portanto, as inovações e investimentos em comunicação nos restaurantes podem oferecer benefícios tanto aos estabelecimentos quanto aos seus clientes, pois fortalece o relacionamento e promove a conversação entre clientes e organização.

O QUE A GOOGLE FARIA? – Como atender às novas exigências de mercado / Jeff Jarvis; tradução Cláudia Mello Belhasoof. – Barueri, SP: Manole, 2010.

ALKS

Fake news e a comunicação interna

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Se antes as organizações temiam a chamada rádio pião, conhecida por disseminar informações e conversas informais nos corredores, hoje elas precisam se preocupar em dobro com a existência de notícias falsas ou mal interpretadas. Isto porque, na era da comunicação digital, a possibilidade de isso acontecer extrapola os limites da organização, alcançando redes sociais e outros meios de comunicação, especialmente através das conhecidas fake news.

Como exemplo, os grupos de WhatsApp deram uma nova dimensão para a fofoca nas empresas. Um funcionário não precisa encontrar-se diretamente com o outro para espalhar aquele boato sobre “o chefe”, “a colega”, “o segurança” ou mesmo o “cachorro da faxineira”. E, além disso, a disseminação de informações em plataformas online acontece de forma mais rápida e esquiva, sendo difícil de ser controlada. Como consequência, a imagem e a reputação de um funcionário podem ser manchadas por uma notícia que, muitas vezes, é ausente de veracidade, compartilhada inicialmente por aquele que lhe quer difamar e repassada por outros que se interessam pelo assunto.

Com tantos problemas externos que a organização precisa enfrentar, não há espaço para aqueles causados pela má comunicação interna. O trabalho de um bom líder é tentar evitar que as fake news tenham condições para se desenvolver no ambiente organizacional, um desafio parcialmente difícil, e mediar os conflitos presentes quando estes venham a acontecer. Para isso, os líderes devem desenvolver uma cultura de veracidade, responsabilidade e sensatez nos colaboradores, reforçando a importância da transparência na comunicação interna da organização. O desenvolvimento do pensamento crítico também deve ser estimulado entre os componentes do grupo, pois, dessa forma, as decisões baseadas na lógica e no bom senso serão mais frequentes.

A rede de conexões existentes em uma empresa tende a crescer com o passar dos anos e a comunicação informal acompanha esse avanço tecnológico. Com a mesma velocidade, o combate às falsas notícias também deve crescer, buscando evitar tantos às problemáticas internas quanto às externas. Quando se trata de um mundo online, as paredes de uma organização são um mero amontoado de tijolos.

REFERÊNCIAS

ABERJE. Fake news e a comunicação interna. Disponível em <http://www.aberje.com.br/blogs/post/fake-news-e-radio-corredor/>. Acesso em 16 de Abril de 2018.

FORBES. 3 lições cruciais de liderança na era das “fake news”. Disponível em: <http://forbes.uol.com.br/negocios/2017/04/5-visoes-de-negocios-de-warren-buffett-e-jorge-paulo-lemann/#foto3>. Acesso em 16 de Abril de 2018.

 

Samuel Moreira

Como a política pode movimentar o mercado de comunicação

[ARTE] Texto 145 - Cinthia [SITE]

O período eleitoral é motivo de festa para alguns segmentos de prestação de serviço, como gráficas, locadoras de veículos, agências de publicidade e produtoras de vídeo, que lucram com a movimentação dos candidatos.

A exemplo desse “boom” de demanda publicitária, temos a cada dois anos o aumento do número de pedidos solicitados às gráficas. Empresários do ramo contratam novos funcionários e dobram o turno de trabalho para dar conta dos pedidos.  Segundo os mesmos, os trabalhos solicitados pelos candidatos são práticos pelo acabamento simples, e super-rentáveis pela grande quantidade de produtos (santinhos, adesivos, banners, bandeiras e diversos itens).

As locadoras de veículos e de telões também aproveitam o período eleitoral para alcançar os melhores lucros da temporada.Esse fato acontece devido à busca por produtos que são utilizados em palestras e/ou comícios, como TV’s, púlpitos e palcos.

Por conta da ascensão das redes sociais, publicitários passam a ser bastante solicitados para trabalhos de marketing político. Empresas de comunicação, apesar de não terem foco nessa área, aproveitam o período para ofertar trabalhos diferenciados orientando clientes a utilizar de maneira adequada ferramentas de divulgação, como o Facebook e Twitter.

Apesar dos gastos com divulgação terem diminuído por conta das leis que restringiram alguns tipos de publicidade, o lucro desses segmentos continua sendo excelente no período eleitoral, um fôlego extra para o aperto de uma crise que assola a todos.

FONTES:

AVELAR, Hallita. “Empresas de comunicação aumentam lucros no período de eleições” <HTTP://www.paraibatotal.com.br/noticias/2012/07/30/11256-empresas-de-comunicação-aumetam-lucros-no-período-de-eleicoes>. Acesso em: 08 de setembro de 2016.

Jornal Fala Maranhão. “Gráficas Lucram bastante no período eleitora.” <http://www.suacidade.com/graficas-lucram-bastante-no-periodo-eleitoral>. Acesso em: 05 de setembro de 2016.

Repórter Brasil – TV Universitária do Rio Grande do Norte.  Gráficas lucram no período eleitoral. <http://tvbrasil.ebc.com.br/reporterbrasil/bloco/graficas-lucram-no-periodo-eleitoral>. Acesso em: 05 de setembro de 2016.

Cinthia Brito