As diferentes estratégias de marketing esportivo utilizadas na Copa do Mundo de 2018

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Marketing esportivo é toda ação atrelada ao esporte como ferramenta de comunicação e venda de algum produto ou serviço, procurando aliar as experiências e emoções geradas pelo esporte à oportunidade de desenvolvimento de um negócio ou fortalecimento de uma marca. Com a recente edição da Copa do Mundo de 2018, a expectativa para os jogos estava bastante alta, e coube às empresas aproveitar ou não esse momento de euforia e destaque da modalidade esportiva.

Vale destacar que eventos esportivos como esse reúnem milhares de espectadores em todo o mundo, o que pode trazer grande visibilidade e mídia espontânea para as marcas. Para se ter uma ideia da lucratividade, um balanço comercial da edição 2014 da Copa do Mundo, feito pela FIFA, apontou que o Mundial rendeu para a Federação cerca de R$ 16 bilhões de reais).

Hoje, o torcedor consome as informações rapidamente, seja através das redes sociais ou sites de notícias, estando sempre ligado sobre o time que torce em tempo real. A Copa do Mundo, nesse aspecto, é um evento que move os torcedores de diversos países, aumentando o sentimento ufanista e a necessidade de dar apoio ao time que representa seu país. Sabendo disso, procuram cada vez mais desenvolver campanhas que visam criar uma comunicação direta e mexer com o emocional do torcedor. Se antes muitas delas procuravam apenas se engajar com os atletas para conseguir visibilidade de sua marca, hoje procuram buscar os fãs de maneira mais direta, atrelando seus produtos ao entusiasmo e impacto emocional que o evento pode trazer.

Desse modo, as empresas de artigos esportivos, como Nike e Adidas, tiveram o mesmo foco: o marketing esportivo usado para atrair os consumidores de maneira mais direta. A Nike inaugurou, em São Paulo, um local gratuito ao público onde se podia realizar exercícios, experimentar produtos da marca e acompanhar exposições de uniformes, fotos e itens inspirados na história do futebol. E o objetivo? Enaltecer a cultura do futebol e aproximar ao máximo seu público-alvo: os torcedores. Assim como a Nike, a Adidas também criou um espaço de interação entre os seus consumidores, sediado no Museu de Moscou, e foram realizados diversos eventos de futebol, incluindo campeonatos, concertos, palestras e exibições de jogos da Copa do Mundo ao público.

Portanto, a disputa das marcas está fugindo do tradicional, como anteriormente mencionado, e procurando atingir cada vez mais os consumidores de seus produtos, os torcedores. Adotar formas diferentes de promover a marca e saber aproveitar eventos de grande escala, como a Copa do Mundo, ainda se constitui como um desafio para as empresas, sendo necessário analisar o momento atual e estudar as necessidades dos seus clientes para escolher a melhor estratégia de marketing a ser adotada.

 

Referências:

MKT ESPORTIVO. Atenção: já é copa do mundo para o marketing esportivo!. Disponível em: <http://www.mktesportivo.com/2017/08/atencao-ja-e-copa-do-mundo-para-o-marketing-esportivo/>. Acesso em: 15 jul. 2018.

MKT ESPORTIVO. Especial | com atuações distintas, nike e adidas focam em experiências na copa 2018. Disponível em: <http://www.mktesportivo.com/2018/06/especial-com-atuacoes-distintas-nike-e-adidas-focam-em-experiencias-na-copa-2018/>. Acesso em: 18 jul. 2018.

TERRA. Entenda a importância do marketing esportivo. Disponível em: <https://www.terra.com.br/noticias/dino/entenda-a-importancia-do-marketing-esportivo,a9ed6a829684447aba91e80be1c95c06tiewlzvy.html >. Acesso em: 22 jul. 2018.

Carol Schramm

Fake news e a comunicação interna

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Se antes as organizações temiam a chamada rádio pião, conhecida por disseminar informações e conversas informais nos corredores, hoje elas precisam se preocupar em dobro com a existência de notícias falsas ou mal interpretadas. Isto porque, na era da comunicação digital, a possibilidade de isso acontecer extrapola os limites da organização, alcançando redes sociais e outros meios de comunicação, especialmente através das conhecidas fake news.

Como exemplo, os grupos de WhatsApp deram uma nova dimensão para a fofoca nas empresas. Um funcionário não precisa encontrar-se diretamente com o outro para espalhar aquele boato sobre “o chefe”, “a colega”, “o segurança” ou mesmo o “cachorro da faxineira”. E, além disso, a disseminação de informações em plataformas online acontece de forma mais rápida e esquiva, sendo difícil de ser controlada. Como consequência, a imagem e a reputação de um funcionário podem ser manchadas por uma notícia que, muitas vezes, é ausente de veracidade, compartilhada inicialmente por aquele que lhe quer difamar e repassada por outros que se interessam pelo assunto.

Com tantos problemas externos que a organização precisa enfrentar, não há espaço para aqueles causados pela má comunicação interna. O trabalho de um bom líder é tentar evitar que as fake news tenham condições para se desenvolver no ambiente organizacional, um desafio parcialmente difícil, e mediar os conflitos presentes quando estes venham a acontecer. Para isso, os líderes devem desenvolver uma cultura de veracidade, responsabilidade e sensatez nos colaboradores, reforçando a importância da transparência na comunicação interna da organização. O desenvolvimento do pensamento crítico também deve ser estimulado entre os componentes do grupo, pois, dessa forma, as decisões baseadas na lógica e no bom senso serão mais frequentes.

A rede de conexões existentes em uma empresa tende a crescer com o passar dos anos e a comunicação informal acompanha esse avanço tecnológico. Com a mesma velocidade, o combate às falsas notícias também deve crescer, buscando evitar tantos às problemáticas internas quanto às externas. Quando se trata de um mundo online, as paredes de uma organização são um mero amontoado de tijolos.

REFERÊNCIAS

ABERJE. Fake news e a comunicação interna. Disponível em <http://www.aberje.com.br/blogs/post/fake-news-e-radio-corredor/>. Acesso em 16 de Abril de 2018.

FORBES. 3 lições cruciais de liderança na era das “fake news”. Disponível em: <http://forbes.uol.com.br/negocios/2017/04/5-visoes-de-negocios-de-warren-buffett-e-jorge-paulo-lemann/#foto3>. Acesso em 16 de Abril de 2018.

 

Samuel Moreira

#PETinforma

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Notícias:

https://goo.gl/LeMGQ7

https://goo.gl/PMvm1D

https://goo.gl/2AEK94 . https://g1.globo.com/carros/noticia/gm-e-volvo-fazem-parceria-com-amazon-para-compras-serem-entregues-em-carros.ghtml

https://g1.globo.com/economia/noticia/lucro-do-santander-sobe-54-no-primeiro-trimestre-de-2018.ghtml

https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2018/04/4-tendencias-da-industria-40.html