O que podemos aprender com a série “La casa de papel”

texto cas de papel

A cada dia que passa as empresas vêm buscando entender ainda mais os desafios corporativos e procurando novas estratégias para lidar com o mercado e as pessoas. Por isso, destacam-se nesse texto alguns pontos muito interessantes sobre estratégia na série “La casa de papel” que podem vir a ser colocados em prática (claro que não para roubar bancos). Antes de mais nada, uma pequena contextualização para quem não acompanha a série. Trata-se de uma série espanhola em que um estrategista de primeira, chamado “Professor” recruta alguns especialistas em diferentes áreas do crime para roubar um banco. A intenção deles é roubar mais de 2 bilhões em notas que eles mesmo ajudariam a produzir na hora do roubo. A seguir, listam-se algumas lições que a série nos traz relacionadas à administração.

Planejamento: Uma das primeiras características observadas é o planejamento. Já dizia Fayol, uma grande figura da administração, que o planejamento são as ações e os métodos para alcançar os propósitos da organização, sendo, assim, uma das partes principais do plano de ação. Na série, todos ali sabiam exatamente o que era para ser feito e quando ser feito.

Antecipação: Quando você estuda as variáveis dentro do planejamento você já está buscando uma maneira de se antecipar. No caso da série, os assaltantes estão sempre um passo à frente da polícia, mesmo com alguns imprevistos que acontecem durante o roubo. De certa forma, eles estudaram várias situações que a polícia poderia prever e estavam preparados para elas.

Ter uma equipe diversificada: É muito importante ter uma equipe heterogênea, unindo pessoas de características diferentes e com talentos complementares, tendo, assim, uma maior capacitação para a realização do trabalho. Na série, cada integrante da equipe possui funções específicas dentro do roubo de acordo com suas características e isso faz muita diferença. A equipe foi montada e escolhida pelo “Professor” para tudo dar certo, assim como nas organizações.

Conhecer bem seus inimigos (seus concorrentes):Se você conhece seus concorrentes, saberá o que eles fazem e saberá como se diferenciar deles para o seu público. Na série, o Professor conhece muito bem todos os funcionários do banco, e também busca aproximação com a polícia, a pessoa com quem está negociando. Enfim, ele entende o que se passa na cabeça deles e consegue planejar seus próximos passos e falas.

O que se pode concluir é que conseguimos tirar aprendizados de tudo na vida e, ultimamente, as séries tem feito muito sucesso, então porque não tirar alguma coisa delas além de entretenimento (o que já é muito bom)? As lições citadas, como: planejamento e antecipação, são de grande importância e podem ser levadas para qualquer situação que possamos enfrentar. Ademais, você pode tirar outras lições como liderança, utilizando-as como forma de crescimento pessoal e até mesmo profissional.

Referências Bibliográficas

ADMINISTRADORES. La casa de papel: o que temos a aprender com a série. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/la-casa-de-papel-o-que-temos-a-aprender-com-a-serie/123830/>. Acesso em: 20 de abril de 2018.

CONTRATE DESENVOLVEDOR. O que la casa de papel tem a ver com gestão de pessoas. Disponível em: <https://contratedesenvolvedor.com.br/la-casa-de-papel/>. Acesso em: 19 de abril de 2018.

KWASNICKA, Eunice Lacava. Introdução à Administração. São Paulo:Atlas,6ªEd.2014

 Ruthe

Regionalização das propagandas: Cerveja no Mc Donald’s?

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A busca das empresas para se tornarem cada vez mais íntimas de seus consumidores acarreta na procura constante de novas estratégias para conhecer o consumidor e adequar suas peças publicitárias e produtos. Uma dessas estratégias é a regionalização, que consiste em ações mercadológicas voltadas para determinada região, criando estratégias específicas para os mercados, como a personalização de seus produtos e propagandas com os aspectos culturais de seu público-alvo.

Podemos tomar como exemplo o Mc Donald’s, a rede de fast food popularmente conhecida, que, enquanto, no Brasil, serve seus hambúrgueres acompanhados com refrigerante ou café, na Alemanha, os mesmos produtos são servidos com cerveja. Outro exemplo foi o biscoito Bono, edição limitada de Canjica, exclusivo para a região Norte/Nordeste. A Fiat, líder de mercado no ramo automobilístico, também é adepta da regionalização, a montadora procura adequar os seus carros ao gosto e padrão dos consumidores de uma região específica. A empresa, que atribui grande parte do seu sucesso a essa técnica, chegou a lançar mais de 10 mil versões do mesmo carro com diferentes adaptações.

Essa estratégia, também, é utilizada no marketing digital. A Netflix investe pesado nas propagandas regionalizadas, sempre trazendo peças que abordam o contexto atual do país e personalidades influentes, além de vários outros aspectos, como a divulgação da série Stranger Things feita pela querida rainha dos baixinhos, Xuxa, e a publicação em suas plataformas digitais da série House of Cards sobre a situação política do Brasil.

A regionalização cria um relacionamento direto com consumidores específicos. O desafio está na utilização correta dos aspectos e características regionais, observando a compatibilidade desses elementos com a proposta da marca, desenvolvendo ações e produtos diferenciados e criativos que fortaleçam a relação da marca-consumidor através da sensibilidade da marca às preferências de cada consumidor.

ADNEWS. Regionalização impulsiona crescimento das marcas. Disponível em <http://adnews.com.br/publicidade/regionalizacao-impulsiona-crescimento-das-marcas.html>. Acesso em 11 de abril de 2018.

O MELHOR DO MARKETING. REGIONALIZAÇÃO DE MARCAS – CRIANDO RELAÇÕES COM O CONSUMIDOR. Disponível em <http://omelhordomarketing.com.br/regionalizacao-de-marcas-criando-relacoes-com-o-consumidor/>. Acesso em 11 de abril de 2018.

METROPOLES. House of Cards faz piada com a política brasileira. Disponível em <https://www.metropoles.com/sai-do-serio/so-rindo/house-of-cards-faz-piada-com-a-politica-brasileira>. Acesso em 11 de abril de 2018.

INGV

A utilização dos memes no marketing digital

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Com a explosão das mídias sociais e o ambiente criativo que a internet promove, a utilização de memes e as piadas nas redes sociais passaram a ser parte da cultura digital. É praticamente impossível você passar por alguma rede social sem se deparar com trocadilhos de palavras e fotos virais. O alcance desse tipo de conteúdo é tão grande que as empresas começaram a adotá-lo como peças publicitárias, pegando carona no sucesso dos memes para associar com suas marcas e promover seus produtos. 

A utilização de piadas como estratégia de marketing digital tem ficado cada vez mais popular entre as empresas. No entanto, muitos critérios devem ser avaliados antes das empresas investirem nesse tipo de propaganda, pois existem vários cases de sucesso com os memes, mas também muitos fracassos. Tais fracassos se dão, muitas vezes, quando a marca/empresa não estuda o seu público-alvo, não avalia bem se o contexto da publicação se encaixa com sua estratégia ou perde o timing da piada, tornando-a velha e sem sentido. 

Quando utilizados corretamente, os memes trazem bastante engajamento e interação do público com a marca. Alguns exemplos de marcas que se deram bem utilizando esse tipo de recurso são: 

1. Netflix: A queridinha do streaming já se tornou conhecida por suas propagandas criativas, bem-humoradas e interativas. A divulgação dos produtos da plataforma está sempre sendo feita com algum conteúdo viral da internet, como a participação da Inês Brasil no trailer da série Orange is the New Black 

2. Oreo: A empresa também aderiu e entrou na guerra do “biscoito ou bolacha”, criando uma propaganda que teve milhares de visualizações e muita interação dos internautas.  

3. Burguer King: Não é novidade que o Burguer King trava uma das batalhas mais divertidas da internet com o Mc Donald’s, uma das últimas estratégias do BK foi a utilização do meme “raiz e Nutella” para debochar da parceria do Mc Donald’s com a Nutella. 

É notório que tem se tornado cada vez mais comum a adoção desse tipo de estratégia e que ela traz resultados bastante positivos. As empresas enxergaram a utilização dessa ferramenta como uma forma de se adequar e de se aproximar do seu público. E essa parece ser uma moda que está longe de passar, já que a internet está sempre criando algum conteúdo viral para ser aproveitado pelas empresas, como a frase “escama só de peixe” que se popularizou no último mês. 

Referências Bibliográficas

EXAME. 8 marcas que acertaram na hora de usar memes como propaganda. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/marketing/8-marcas-acertaram-usar-memes-propagandas/>. Acesso em 15 de fevereiro de 2018. 

EXAME. Burger King usa meme para trollar parceria do McDonald’s. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/marketing/burger-king-usa-meme-para-trollar-parceria-do-mcdonalds/>. Acesso em 15 de fevereiro de 2018. 

INGV

Um breve resumo sobre serviços

Texto 232 - Luis Matheus [SITE]

 

Os serviços são uma parte importante da economia brasileira, representando mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) além de ser uma ótima fonte de gerar empregos, servindo como válvula de escape para a atual situação do país.

Mas, para falar desse setor, é bom, primeiramente, definir o que são serviços. Segundo Stanton, Etzel e Walker (1991), serviços são “identificáveis, atividades intangíveis que tem o objetivo principal de ser uma transação projetada para prover satisfação de desejos para os consumidores”.

Eles, também, podem ser identificados por suas características principais, que são a intangibilidade, já que os serviços não podem ser tocados ou vistos, a inseparabilidade, que consiste na concomitância entre a produção e o consumo, a variabilidade, que depende de quem fornece, de quem compra e quando compra e a perecebilidade, já que eles não podem ser estocados.

Além disso, os serviços podem ser divididos em duas categorias. Na primeira, o serviço é o principal foco, como em um corte de cabelo. Já no segundo grupo, o serviço é um facilitador ou um realçador de um bem ou serviço principal, por exemplo, a lavagem de um carro ao deixar seu automóvel em um estacionamento pago.

A segunda categoria de subdivisão é chamada pela literatura de serviços suplementares e são considerados uma ótima forma de ter uma vantagem competitiva, principalmente se o mercado em que a empresa competir já estiver bastante amadurecido.

Portanto, a partir desta leitura, podemos ver que os serviços são uma parte fundamental da economia e ótima forma de ser diferenciado no mercado, seja prestando ele como produto principal ou prestando ele como facilitador ou realçador do bem ou do serviço principal.

 

Fontes:

FRASSON, Marcela Serra. As principais características dos serviços e seus Mix de Marketing. 2014. Disponível em: <http://www.comunicacaoetendencias.com.br/principais-caracteristicas-dos-servicos-e-seu-mix-de-marketing>. Acesso em: 15 ago. 2017

LOVELOCK, Christopher., WIRTZ, Jochen; HEMZO, Miguel Angelo. Marketing de serviços: pessoas, tecnologia e estratégia. 7 ed. São Paulo, SP: Pearson Pentrice Hall, 2011. 530p. ISBN 9788576058885 (broch.).

MELO, Pollyanna. Setor de serviços tem papel fundamental na economia brasileira. 2009. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/setor-de-servicos-tem-papel-fundamental-na-economia-brasileira/21416/>. Acesso em: 08 ago. 2017.

STANTON, William J.; ETZEL, Michael; WALKER, Bruce J. Fundamentals of marketing. 9th. New York: McGraw-Hill, 1991. 668 p. (McGraw-Hill series in marketing) ISBN 0070609527 (broch.).

 

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O que não fazer para ser um bom líder/gestor: o caso The Office U.K (1ª temporada)

Texto 207 - Luis Matheus [SITE]

É muito comum encontrarmos textos na Internet ou em livros, elencando algumas características que tornam alguém um bom líder ou um gestor conceituado. Entretanto, esse texto seguirá o caminho inverso e trará, baseado em uma série de comédia britânica, algumas dicas e atitudes que um bom líder NÃO deve ter.

The Office é uma série, em forma de falso documentário, que trata do dia a dia dos funcionários de uma empresa de venda de papéis. A equipe é formada por alguns colaboradores que compõem a porção administrativa da filial e também por outros funcionários que não recebem tanto enfoque na série, mas são responsáveis pelo estoque da filial.

Nesse contexto, há o gestor da parte da administrativa, David Brent, que se considera um ótimo administrador. Além de pensar dessa forma, ele se vê mais como um amigo do que como um chefe, propriamente dito, para a sua equipe. Entretanto, no decorrer da 1ª temporada da versão britânica, observamos algumas atitudes que uma pessoa, em sua posição, não deve ter. A partir disso, serão elencadas 6 características e ações que um líder ou um bom gestor não deve possuir, além de discorrer sobre algumas de suas consequências:

  • Piadas inadequadas em momentos inoportunos e brincadeiras de mau gosto: com o objetivo de enturmar-se, David Brent faz brincadeiras e piadas, entretanto, elas são extremamente inadequadas – pois possuem cunho machista, sexista e xenofóbico – para qualquer ambiente, principalmente para um local onde o profissionalismo deve ser zelado.
  • Jogo de influência: também é perceptível o uso da influência a fim de conseguir vagas para pessoas que não possuem capacitação de exercer as atividades necessárias para o cargo, através de mentiras.
  • Desleixo com as ordens e diretrizes da matriz: também é vista a falta de respeito que o gestor médio, David Brent, trata a pauta das reuniões e ordenamentos da matriz, ocasionando falta de sinergia entre a matriz e a filial.
  • Pouca transparência: o gestor, em várias ocasiões, não repassa o que realmente está ocorrendo na organização para sua equipe, gerando falsa esperança em alguns colaboradores e desconfiança em outros, permitindo a proliferação de fofocas.
  • Falta de supervisão das atividades: os colaboradores, durante alguns episódios, exercem atividades que não são de sua função e o gestor, David Brent, não tem conhecimento das atividades diárias de seu grupo.
  • Fuga de conflitos: David Brent também não busca resolver os conflitos que surgem entre os colaboradores, o que gera desunião e falta de respeito na equipe.

Essas atitudes são nocivas para a boa convivência e otimização das ações do grupo e acabam por formar uma cultura de procrastinação, incerteza e falta de foco para se chegar aos objetivos da organização como um todo, que passa por um período de recessão.

A partir do exposto, podemos entender que o bom líder tem como algumas características essenciais: respeitar todos os membros de sua equipe; os tratando com isonomia; ser transparente e passar confiança; procurar resolver os conflitos que surgem dentro do grupo e, principalmente, tratar com seriedade as diretrizes que a matriz repassa as filiais.

Fontes:

REDAÇÃO (Org.). 5 séries que todo administrador deve ver. 2014. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/noticias/entretenimento/cinco-series-que-todos-os-administradores-devem-assistir/92818/>. Acesso em: 29 de maio de 2017.

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O pioneirismo da Netflix

Texto 198 - Nicolas [SITE]

A empresa de streaming Netflix é mundialmente conhecida por utilizar ferramentas de marketing inovadoras que atraem o seu público alvo e agregam valor para à marca. Fundada com o intuito de facilitar a vida dos cinéfilos, a empresa é considerada pioneira na forma de transmitir conteúdo de entretenimento aos seus clientes e na busca de alternativas estratégicas com o objetivo de se manter sempre atualizada. A seguir, serão apresentadas algumas soluções utilizadas pela Netflix e que se tornaram referência no mercado.

  1. Utilização de Algoritmos: A criação de um algoritmo próprio permite a Netflix conhecer, de forma mais profunda, seus clientes, possibilitando uma experiência personalizada pelos mesmos. Além disso, tal ferramenta permitiu que a empresa fizesse uma análise e produzisse filmes e séries baseado nas preferências de seus telespectadores;
  2. Mobilidade: Essa característica atribui ao telespectador uma percepção de liberdade, pois é possível assistir o acervo disponível na Netflix em qualquer local, basta ter acesso a uma tela, seja ela disponível em um aparelho de celular, tablet, computador, Smart TV, entre outros. Tal mobilidade vivenciada pelos assinantes do serviço choca-se diretamente com a programação fixa inerente às redes de televisão tradicionais. Outro aspecto se relaciona com a possibilidade de assistir parte do conteúdo disponível sem a necessidade de acesso à internet, totalmente de forma off-line;
  3. Disponibilidade de conteúdo grátis: É possível testar os serviços da Netflix sem um comprometimento oneroso durante o período de um mês. Essa possibilidade permite que os consumidores tenham contato com o conteúdo disponível pela empresa e façam um teste antes de se fidelizar com o serviço prestado;
  4. Facilidade no desligamento: Diferente de empresas que utilizam diferentes argumentos para convencer os consumidores que desejam cancelar um determinado serviço, a Netflix não foca suas forças em manter seus clientes insatisfeitos, mas sim, busca aplicar estratégias para incentivar ex-clientes a retornar sua assinatura. Para o criador do serviço, a dificuldade em cancelar uma assinatura configura-se como uma “falsa economia”.

            Desta forma, a Netflix sempre se mostrou inovadora, buscando utilizar toda a evolução tecnológica ao seu favor. Tal fato possibilitou que a empresa se tornasse o principal serviço de TV por internet em todo o mundo.

REFERÊNCIAS:

LinkedIn. O que aprendi sobre marketing com a Netflix. Disponível em: <https://www.linkedin.com/pulse/o-que-aprendi-sobre-marketing-com-netflix-thays-abrantes>. Acesso em: 18 de abril de 2017.

Sitehosting. Streaming. Tudo sobre Streaming. Disponível em: <http://www.sitehosting.com.br/streaming/>. Acesso em: 24 de abril de 2017.

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Netflix e o sucesso do conteúdo original

Texto 110 - Adriano SITE

Recentemente, a Netflix passou por uma forte transformação em seu modo de prestar serviço. A empresa, que antes trabalhava com distribuição de conteúdo digital, começou a investir em Content Marketing, ou seja, passou a produzir conteúdos originais. Como esperado, esta transição trouxe dificuldades, mas que foram superadas através de medidas inteligentes e eficazes.

O primeiro passo da Netflix foi conhecer seu novo público e sua concorrência. Um estudo feito nos EUA e divulgado pela CES (Consumer Eletronics Show ou Mostra Internacional de Eletrônica de Consumo) afirma que 51% das pessoas com idades entre 13 e 34 anos consideram a assinatura na Netflix muito valiosa e 36% das pessoas avaliaram o mesmo em relação à TV a cabo. O site AdNews afirma que os usuários de Facebook e Twitter preferem o Netflix ao Popcorn, outro serviço de streaming. Sabendo disso, a mesma remontou seu sistema de canais de distribuição, investindo em um site que trabalha bem em diversas plataformas como, por exemplo, computador, tablet e smartphone.

A forma como a Netflix trabalha suas produções também recebe destaque por ser diferente das produtoras tradicionais. Quando o roteiro é aprovado, a produção começa imediatamente, ou seja, a empresa não interfere no conteúdo. Entretanto, o Marketing de Conteúdo não se trata apenas das produções originais, ele também se aplica à forma de transmissão do conteúdo ao público e mantê-lo fiel.  Para isso, a empresa utiliza uma estratégia de pré, durante e pós-conteúdo. Essas três etapas estão presentes em qualquer boa comunicação, no entanto sua execução é muito importante.

A empresa mantém o seu público fiel através de uma relação estreita e intensa.  A etapa pré se inicia assim que o seriado é anunciado, pois aí começa o trabalho de divulgação e de nutrição dos espectadores.  Nessa etapa, prévias das produções são divulgadas por meio de fotos e vídeos, a fim de fazê-los criar expectativa e gerar uma conexão com esse seriado, mesmo antes do lançamento.

Agora que o público criou uma conexão com a série, a comunicação tem o papel de mantê-lo envolvido com o assunto e fazê-lo replicar todo o conteúdo, assim novos fãs serão atraídos. O período pós-produção tem a desafiadora missão de mantê-los fiéis através de fatos da nova temporada até que ela seja lançada, fazendo-os novamente criar expectativa e dando início ao ciclo novamente.

Através de todas as estratégias de marketing até aqui analisadas, é possível compreender que não se deve apenas ter bons processos, excelentes funcionários e tecnologia de ponta. As empresas também precisam investir diariamente na relação com seus clientes, melhorando a forma de atingi-los para que, dessa forma, possam atraí-los e fidelizá-los.

 Referências:

O marketing das séries originais netflix. Disponível em: <https://tangodelpecado.wordpress.com/2015/07/06/o-marketing-das-series-originais-netflix/>. Acesso em: 02 de maio de 2016.

Adriano dos Santos

O surgimento e a ascensão da Netflix

Artigo 49 - Nicolas

Netflix é uma empresa de serviço de entretenimento em streaming. Ela foi fundada em 29 de agosto de 1997, por Reed Hastings e Marc Randolph, na Califórnia. A idéia de criar a empresa surgiu após a necessidade de desembolsar 40 doláres para o pagamento de uma multa referente ao atraso na devolução de um filme.

Logo que foi lançada, a empresa foi considerada a principal concorrente da Blockbuster. Com o seu surgimento, a Netflix possibilitou aos assinantes a capacidade de assistir a filmes ou seriados na hora em que desejar, sem a necessidade de deslocamento, pois funcionava como uma locadora na qual o cliente escolhia os filmes e/ou seriados e os recebia em casa.

Em 2007, a Netflix se reinventou e decidiu introduzir na empresa o revolucionário serviço streaming – forma de transmissão instantânea de vídeos pela internet. Em 2010, disponibilizando seu serviço para o Canadá, a Netflix iniciou sua expansão internacional. Foi em setembro de 2011, que a empresa chegou oficialmente ao Brasil.

Atualmente, a Netflix é a principal rede mundial de televisão na Internet, com mais de 65 milhões de membros, em mais de 50 países. Ela possui um serviço on-demand personalizado e disponível em qualquer tela conectada à Internet.

Com valor de mercado superior a 21 bilhões de dólares e lucro de 4.37 bilhões de dólares – dados de 2013, é cada vez mais notório que a Netflix vem assustando os grandes estúdios e causando problemas para as operadoras de TV a cabo, que enxergam a empresa como uma potencial ameaça aos seus assinantes. Uma previsão recente realizada por analistas de Wall Street diz que, com a tendência de crescimento do serviço de streaming, em 2016, a Netflix poderá ser mais assistida do que grandes emissoras dos Estados Unidos, como Fox, ABC e CBS. A vida cada vez mais atribulada e a busca constante por mais controle por parte dos telespectadores podem contribuir para o crescimento da empresa, que possui como principais características a flexibilidade e a autonomia de seus clientes.

Fonte: http://mundodasmarcas.blogspot.com.br/2007/05/netflix-best-way-to-rent-movies.html

Nicolas