O que não fazer para ser um bom líder/gestor: o caso The Office U.K (1ª temporada)

Texto 207 - Luis Matheus [SITE]

É muito comum encontrarmos textos na Internet ou em livros, elencando algumas características que tornam alguém um bom líder ou um gestor conceituado. Entretanto, esse texto seguirá o caminho inverso e trará, baseado em uma série de comédia britânica, algumas dicas e atitudes que um bom líder NÃO deve ter.

The Office é uma série, em forma de falso documentário, que trata do dia a dia dos funcionários de uma empresa de venda de papéis. A equipe é formada por alguns colaboradores que compõem a porção administrativa da filial e também por outros funcionários que não recebem tanto enfoque na série, mas são responsáveis pelo estoque da filial.

Nesse contexto, há o gestor da parte da administrativa, David Brent, que se considera um ótimo administrador. Além de pensar dessa forma, ele se vê mais como um amigo do que como um chefe, propriamente dito, para a sua equipe. Entretanto, no decorrer da 1ª temporada da versão britânica, observamos algumas atitudes que uma pessoa, em sua posição, não deve ter. A partir disso, serão elencadas 6 características e ações que um líder ou um bom gestor não deve possuir, além de discorrer sobre algumas de suas consequências:

  • Piadas inadequadas em momentos inoportunos e brincadeiras de mau gosto: com o objetivo de enturmar-se, David Brent faz brincadeiras e piadas, entretanto, elas são extremamente inadequadas – pois possuem cunho machista, sexista e xenofóbico – para qualquer ambiente, principalmente para um local onde o profissionalismo deve ser zelado.
  • Jogo de influência: também é perceptível o uso da influência a fim de conseguir vagas para pessoas que não possuem capacitação de exercer as atividades necessárias para o cargo, através de mentiras.
  • Desleixo com as ordens e diretrizes da matriz: também é vista a falta de respeito que o gestor médio, David Brent, trata a pauta das reuniões e ordenamentos da matriz, ocasionando falta de sinergia entre a matriz e a filial.
  • Pouca transparência: o gestor, em várias ocasiões, não repassa o que realmente está ocorrendo na organização para sua equipe, gerando falsa esperança em alguns colaboradores e desconfiança em outros, permitindo a proliferação de fofocas.
  • Falta de supervisão das atividades: os colaboradores, durante alguns episódios, exercem atividades que não são de sua função e o gestor, David Brent, não tem conhecimento das atividades diárias de seu grupo.
  • Fuga de conflitos: David Brent também não busca resolver os conflitos que surgem entre os colaboradores, o que gera desunião e falta de respeito na equipe.

Essas atitudes são nocivas para a boa convivência e otimização das ações do grupo e acabam por formar uma cultura de procrastinação, incerteza e falta de foco para se chegar aos objetivos da organização como um todo, que passa por um período de recessão.

A partir do exposto, podemos entender que o bom líder tem como algumas características essenciais: respeitar todos os membros de sua equipe; os tratando com isonomia; ser transparente e passar confiança; procurar resolver os conflitos que surgem dentro do grupo e, principalmente, tratar com seriedade as diretrizes que a matriz repassa as filiais.

Fontes:

REDAÇÃO (Org.). 5 séries que todo administrador deve ver. 2014. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/noticias/entretenimento/cinco-series-que-todos-os-administradores-devem-assistir/92818/>. Acesso em: 29 de maio de 2017.

cinthia-brito

#GIRLBOSS e como ser uma empreendedora de sucesso

Texto 180 - Leandro [SITE]

De um negócio de venda de roupas no site de compras eBay a um dos maiores rótulos de moda alternativa do mundo, Sophia Amaruso, com pouca experiência e quase nenhum conhecimento no mercado financeiro, transformou a Nasty Gal em um case de sucesso. Ao longo do caminho, ela se tornou um modelo para milhares de meninas e mulheres inspiradas por sua jornada. #Girlboss, sua autobiografia, é um livro que junta memórias com dicas de carreira para ajudar garotas da geração Y que, assim como ela, sentem-se desajustadas a encontrar seu lugar no mundo machista dos negócios.

Sophia tem um talento intrínseco para o marketing. Ela conquistou fãs através do Myspace, rede social que utilizou para se conectar com seu público-alvo. No livro, Sophia nos saúda com algumas lições sobre o que aprendeu a partir da sua caçada pelo sucesso do seu negócio. As principais são:

Mova-se quando as coisas não estão funcionando! Ela começou no eBay, mas percebeu que precisava de seu próprio domínio, uma plataforma melhor para lançar seu negócio. Quando o Myspace perdeu popularidade, ela deixou de comercializar lá e abraçou novas plataformas, como Facebook e Instagram.

Crie uma comunidade para seus clientes! A Natsy Gal adota mídia social como uma forma de estabelecer relações com os consumidores, distribuindo cartões de presente para usuários do Facebook que sugerem os melhores nomes para peças vintage ou executando concursos no Instagram.

Ofereça aos seus clientes valor agregado! Sophia não está apenas vendendo uma roupa para seus compradores, ela vende um olhar inteiro, talvez até um estilo de vida. Ao ir mais longe na sua descrição do produto, ela dá a seus clientes algo além de roupas para que continuem voltando. Ela construiu um seguidor leal e devotado para sua marca, uma tribo chamada #GIRLBOSS.

Ouça o que seu mercado quer! Não caia na armadilha de dar a seus clientes o que você acha que eles deveriam querer, ao invés do que eles realmente querem. Sophia ouve atentamente o que seus compradores lhe dizem e, o mais importante: nunca cometeu o mesmo erro duas vezes. Os resultados mostram imediatamente em sua margem de lucro.

Portanto, #Girlboss é um livro indicado a quem se interessa por empreendedorismo, mídia e comércio alternativo, business e pelos bastidores de pequenas empresas. O livro inspirou uma série homônima da Netflix, que foi lançada este ano. Sua maior contribuição é instigar as garotas a não se conformarem com uma vida não tão legal, com um emprego ruim, mas acreditarem em si mesmas e arriscarem a se tornar uma GirlBoss.

FONTES:

AMARUSO, Shophia. #GirlBoss. 1ed. São Paulo – Seoman, 2015.

Eonline. Livro best-seller #GirlBoss, de Sophia Amoruso, vai virar série. Disponível em:<http://br.eonline.com/enews/livro-best-seller-girlboss-de-sophia-amoruso-vai-virar-serie/> Acesso em 22 de Abril de 2017

Morandosozinha. 10 coisas que aprendi com o livro #GIRLBOSS. Disponível em:<http://morandosozinha.com.br/10-coisas-que-aprendi-lendo-girlboss/> Acesso em: 21 de Abril de 2017.

Leandro Machado

Séries que todo administrador deve assistir

Nos últimos tempos, a popularização dos seriados ganhou força em consequência do aumento no número de assinantes de conteúdo via streaming, meio que disponibiliza, de forma on-line, filmes, shows, documentários e séries de diferentes gêneros, desde as mais antigas, até as mais vanguardistas.

Para algumas pessoas o ato de assistir televisão está associado com desperdício de tempo e com alienação. Este fato até pode representar uma realidade, mas, dependendo do que se assiste, tal ação pode agregar valores, principalmente para profissionais das diferentes áreas da Administração.

A seguir, iremos dispor uma lista das séries que podem funcionar como uma grande fonte de inspiração para a vida corporativa, e que trazem lições de superação, liderança, motivação, entre outros aspectos.

House Of Cards [FINAL]

House Of Cards – Produzida pela rede de streaming Netflix, a série é aclamada pela crítica desde a sua temporada de estreia. Narra a história de um deputado que almeja, a todo custo, um alto cargo público no Congresso americano. A série costuma abordar o mundo da Administração de forma intensa, acentuando aspectos relacionados ao poder, à autoconfiança, à política e à estratégia.

Mad Man [FINAL]

Mad Men – É uma série que relata de forma bastante realista e autentica o meio corporativo da Publicidade e da Administração. Ela narra a história de um diretor de criação de uma agência de publicidade da década de 1960, e pontua excelentes situações do universo do Marketing, além de salientar fatores sobre dinâmica e relações entre sócios.

O Negócio {FINAL]

O Negócio – Série brasileira que possui o foco na vida de três belas mulheres que decidem alavancar as suas carreiras aplicando estratégias de Marketing no mundo da prostituição. Entres as teorias que são apresentadas pode-se destacar o reposicionamento de marca, a fidelização e o focus group.

The Office [FINAL]

The Office – A série tem um formato de pseudodocumentário e apresenta, como foco principal, a vida rotineira de um grupo de funcionários de um escritório nos EUA. Em suas sete temporadas, o seriado pontuou aspectos relevantes do universo da Administração, como o trabalho em equipe, a hierarquia e apresentou lições de liderança.

Games Of Thrones [FINAL]

Game Of Thrones – Série baseada nos livros de George R. R. Martin, mostra a disputa, entre as famílias nobres, pelo controle do Trono de Ferro de Westeros. A série traz ótimos ensinamentos para quem deseja aprender mais sobre estratégia e superação.

Em suma, considerando os possíveis aprendizados apontados acima, é possível perceber que, dependendo do que é assistido, determinados programas podem agregar conhecimento importante para o desenvolvimento de uma profissão mais realista e dinâmica.

Se você já assistiu a série House of Cards, participe de nossa pesquisa preenchendo o questionário através do link: https://goo.gl/7nF87b.

Fontes:

http://www.administradores.com.br/noticias/entretenimento/cinco-series-que-todos-os-administradores-devem-assistir/92818/

Nicolas