Concorrência: Uma Análise do Mercado de Delivery Apps

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O delivery de alimentos, no mundo, tem evidências de ter iniciado em 1889, na Itália, tendo como principal destaque a famosa pizza, que está entre as campeãs do delivery até hoje. Com a chegada do telefone, os pedidos passaram a ser feitos por ligação e com o avanço tecnológico e o aumento do uso dos smartphones, surgiram os famosos aplicativos de delivery.

Provavelmente, quando o assunto é pedir comida pelo seu celular a primeira palavra que vem na sua mente é “Ifood”, isso se deve ao fato de que a empresa brasileira liderou o mercado de delivery de alimentos durante 5 anos. A ideia de ter várias opções de comidas e restaurantes na palma da sua mão, diversas formas de pagamentos e ainda poder acompanhar seu pedido foi inovadora e bem recebida pelos brasileiros. Em 2016, a UberEats chegou para disputar o mercado, trazendo inovações, como a possibilidade de ganhar descontos compartilhando um código de usuário e com uma taxa de entrega única para seus clientes. Trouxe novidades, também, para os restaurantes, disponibilizando um tablet que fornece informações importantes para o negócio, como os pratos mais pedidos e horários de maior demanda. Pouco tempo depois foram surgindo outros concorrentes, como a Glovo e a Rappi, empresas de origem estrangeira que vieram ganhar uma fatia desse mercado no Brasil.

O surgimento de concorrentes parece algo muito ameaçador e pode prejudicar muito um determinado negócio. É muito comum vermos grandes empresas ou marcas comprando suas concorrentes, como no caso da Coca-Cola que já comprou diversas outras marcas como a Ades, Guaraná Jesus e a Fanta. Outro exemplo, em território nacional, seria a M. Dias Branco, grande fabricante de massas e biscoitos que já adquiriu outras marcas de biscoito como a Piraquê e a Vitarella.

No mercado de delivery, a entrada das novas marcas se deve ao fato de existir uma grande fatia de mercado que ainda não foi suprida, até então tendo muito a ser explorado pelas empresas do ramo alimentício. Mas, diante de tantas opções de escolha, o que faz os consumidores (clientes e restaurantes) desses serviços decidirem entre um App e outro? Tendo isso em vista, as empresas de aplicativos buscam inovar, ou seja, oferecer algo diferente do que suas concorrentes e, consequentemente, conquistar e fidelizar o cliente. A Rappi e a Glovo, por exemplo, não só oferecem o serviço de entrega de alimentos, mas também remédios e até produtos de limpeza. Já a UberEats permite que os usuários agendem um pedido para um determinado horário.

Podemos perceber que quando uma empresa monopoliza um mercado, ela tende a controlar os preços e a não buscar a melhoria do seu produto ou serviço, pois ela não compete com nenhuma outra e o cliente não tem opção de escolha. No ramo de delivery esse fenômeno não é diferente, a empresa brasileira Ifood estava praticamente “sozinha” no mercado brasileiro, porém quando as concorrentes surgiram, ela começou a captar investidores para expansão e melhoria dos serviços de entrega. Logo, o surgimento de concorrência, conforme observamos anteriormente, fomenta uma maior competição entre as marcas e, consequentemente, gera benefícios e novidades para os clientes e restaurantes, tornando esse modelo mais desejável pelo mercado.

 

Referências:

FONSECA, Maria. Guerra nas entregas:startups captam megarodadas para dominar o Brasil. Revista Exame. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/pme/guerra-entregas-startups-brasil/> Acesso em: 26 fev. 2019.

MARQUES, Marcus. A importância da concorrência. Disponível em: < http://marcusmarques.com.br/empreendedorismo/importancia-da-concorrencia/> Acesso em: 26 fev. 2019.

OLIVEIRA, Débrah. “Nosso maior concorrente é o fogão”, diz CEO do Ifood. Computerworld. Disponível em: < https://computerworld.com.br/2018/10/01/nosso-maior-concorrente-fogao-diz-ceo-ifood/> Acesso em: 26 fev. 2019.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE VAREJO E CONSUMO. Ifood reage a entrada de concorrentes de peso. Disponível em: < http://sbvc.com.br/ifood-reage-concorrentes/ > Acesso em: 26 fev. 2019.

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https://bit.ly/38gpf9t

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Adeus lojas físicas? O futuro do varejo tradicional na era do e-commerce

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O surgimento da Internet transformou o mundo, ampliando a comunicação e a integração em todos os povos e, por consequência, a economia mundial. Uma dessas consequências é o surgimento e a crescente ascensão do comércio eletrônico. Sua chegada tornou o processo de compra mais cômodo e ágil, dando a opção aos consumidores comprarem sem sair do conforto de suas casas ou atrapalhar as atividades do seu dia a dia, o que modificou seu comportamento de compra e tornou sua ida ás lojas físicas cada vez mais rara. Em 2016, cerca de 108,7 mil estabelecimentos comerciais fecharam as portas, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Todavia, apesar de parecer uma barreira, se for trabalhada juntamente com o varejo tradicional pode trazer uma nova visão de crescimento do negócio, dando oportunidade à empresa de conhecer melhor o seu cliente, atrair sua atenção, prever seus desejos, ser mais eficiente e poder atuar em muitos mercados simultaneamente. Dessa forma, o futuro das lojas físicas está bastante atrelado a transformação digital.

Como foi dito anteriormente, atualmente o cliente pode realizar suas compras com mais comodidade, rapidez e sem precisar sair de casa. O ato de se dirigir às lojas físicas para realizar suas compras pode se tornar cada vez mais difícil e, por isso, é importante que os empresários saibam aliar suas estratégias de vendas com a realidade atual, analisar o comportamento do consumidor e investir para que ele tenha uma experiência agradável na realização do comércio físico. Torna-se obrigação da marca garantir que o processo de compra físico seja significativo ao cliente. Segundo Paulo Correa, CEO da C&A no Brasil, “O papel da loja física está mudando. Agora, o cliente terá de ter um argumento muito forte para ir à loja”.

Um bom exemplo é o da marca Adidas que deu início, em 2018, a um processo de fechamento de lojas físicas e aumento do investimento na plataforma digital. Segundo Kasper Rorsted, diretor executivo da empresa, em entrevista ao site Financial Times, “Nosso site é a loja mais importante que temos no mundo e tem prioridade quando contratamos, quando alocamos nossos recursos e quando construímos nossa infraestrutura”. Tal estratégia de negócio se explica pelo desempenho das vendas: no ano passado, as vendas online do grupo aumentaram 57%, chegando a quase 1,6 bilhão de euros, além do fato das margens de lucro no comércio eletrônico serem mais altas do que no varejo tradicional. Contudo, a empresa ressalta que isso não quer dizer que todas lojas físicas serão encerradas e toda a mudança se configura na busca de melhorar a experiência dos clientes, enquanto também reforça os investimentos no e-commerce.

Portanto, mesmo sendo considerada uma verdadeira barreira e parecer um anúncio para o fim das lojas físicas, a transformação digital veio para ficar e ser uma oportunidade de negócios. Cabe aos empresários saberem aliar o comércio tradicional com as novas tecnologias se quiser sobreviver no mercado atual.

 

Referências Bibliográficas

ADMINISTRADORES.COM. 4 preocupações do varejo físico na era do e-commerce. 2017. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/4-preocupacoes-do-varejo-fisico-na-era-do-e-commerce/120890/>. Acesso em: 22 nov. 2018.

HELEODORO, Pedro. As lojas físicas vão desaparecer? 2018. Disponível em: <https://www.hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/blogs/opini%C3%A3o-1.363900/as-lojas-f%C3%ADsicas-v%C3%A3o-desaparecer-1.588400>. Acesso em: 22 nov. 2018.

NEW TRADE. Adidas quer fechar parte das lojas para investir mais em site. 2018. Disponível em: <https://newtrade.com.br/varejo/adidas-quer-fechar-parte-das-lojas-para-investir-mais-em-site/>. Acesso em: 22 nov. 2018.

SER HCM. O impacto da transformação digital nas lojas físicas. 2017. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/o-impacto-da-transformacao-digital-nas-lojas-fisicas/108111/>. Acesso em: 22 nov. 2018.

Imagem: https://bit.ly/333MlfX

Fotinhas (atualizadas 2019.2)

 

Mobile Commerce: uma tendência do comércio eletrônico atual

lalala

O uso de celulares e tablets está bastante disseminado no cotidiano das pessoas, cada vez mais dependentes das funcionalidades dos aparelhos para a execução de atividades do dia a dia, como a conexão com as redes sociais e ver notícias em tempo real. Dessa forma, o potencial de vendas através do meio eletrônico cresceu significativamente, e o comércio vem procurando se adaptar a essa tendência. Além disso, o número de pessoas que está substituindo as tradicionais compras online feitas através do computador pela alternativa móvel vem aumentando a cada dia. Tal rede de vendas eletrônica é chamada de m-commerce ou Mobile Commerce, uma plataforma que alia praticidade, rapidez e comodidade e se tornou um dos principais aliados do comércio eletrônico (e-commerce).

As compras através do m-commerce estão em ascenção, no entanto, grande parte dos clientes ainda acreditam que os sites para dispositivos móveis não oferecem a mesma funcionalidade e otimização fornecida pelos computadores, pois é menos “trabalhoso” inserir informações de pagamento nessa plataforma, enquanto quase um terço acha que as telas dos dispositivos móveis ainda são pequenas demais para navegar no processo de pagamento.

Segundo o Google Mobile Day, 86% da navegação em e-commerces  é feita em dispositivos móveis. O movimento é grande, porém, na hora da finalização da compra, os clientes preferem se utilizar dos desktops, tornando a efetividade da plataforma mais  baixa. De acordo com o relatório  Webshoppers 2018, apenas 27,3% das vendas online são feitas por m-commerce.

Desse modo, embora o volume de vendas tenha aumentado de 2016 para 2017, o Forrester Research constatou que a porcentagem de vendas online feitas nos EUA, via celular, caiu de 43% para 36%, em grande parte devido a essa problemática. Percebe-se que o impacto está aumentando à medida que continuam a persistir, apesar da evolução no m-commerce.

Seguindo esse raciocínio, o que os usuários precisam agora é de alternativas simples e sem complicações na hora de concluir a compra. Pensando nisso, para equilibrar essa balança e melhorar a taxa de conversão no mobile, o app CHKOUT.ME foi criado com o intuito de permitir ao usuário realizar compras online através do seu celular sem precisar fazer cadastro ou realizar login, facilitando o fechamento do negócio e trazendo a praticidade desejada pelo cliente. Lançado no começo de 2018, o uso do aplicativo já trouxe um aumento de vendas de até 20% na modalidade.

É necessário que as empresas considerem o potencial positivo e negativo da plataforma mobile e possam gerir suas estratégias de forma a expandir a evolução do Mobile Commerce. Estratégias como a adaptação e diferenciação das plataformas online nos smartphones e tablets podem ser decisivas para manter o avanço ou não dessa tendência que só tende a crescer se seu potencial for bem aproveitado.

Portanto, não há dúvidas da popularização do acesso as lojas virtuais através dos telefones, mas somente a disposição dos lojistas para adaptar-se à nova tecnologia é que fará do mobile mais do que um simples canal de pesquisas de preços, mas uma verdadeira loja de bolso.

 

 

Referências

ADMINISTRADORES.COM. Sacadas de marketing para o meio mobile. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/sacadas-de-marketing-para-o-meio-mobile/110370/>. Acesso em: 23 maio. 2018.

BUSINESS INSIDER. M-commerce is still a bad user experience. Disponível em: <www.businessinsider.com/mobile-shopping-still-has-many-pain-points-2018-5>. Acesso em: 23 maio. 2018.

E-COMMERCE NEWS. App aumenta vendas de e-commerces no mobile em 20% com cadastro unificado. Disponível em: <https://ecommercenews.com.br/noticias/lancamentos/app-aumenta-vendas-de-e-commerces-no-mobile-em-20-com-cadastro-unificado/>. Acesso em: 23 maio. 2018.

E-COMMERCE NEWS. Mobile commerce: como atrair mais clientes para sua “loja de bolso”. Disponível em: <https://ecommercenews.com.br/artigos/dicas-artigos/mobile-commerce-como-atrair-mais-clientes-para-sua-loja-de-bolso/>. Acesso em: 23 maio. 2018.

Carol Schramm

 

Cursinho presencial x Cursinho online

Texto 158 - Cinthia [SITE]

Estudar por bons livros e diversas apostilas de concurso é sem dúvida essencial para se obter bons resultados nas provas de concurso. Além disso, para complementar os estudos, não podemos excluir a importância de aulas em bons cursinhos. Mas o que é mais interessante, um cursinho presencial ou online?

Com o aumento da procura por concursos, mais opções de bons cursos preparatórios presenciais surgiram e a adesão por cursinhos online também vêm aumentando. Há quem goste de aulas tradicionais, com horários presenciais, professores voltados para cada área de interesse e material direcionado à área de estudo em questão. No entanto, pessoas que têm uma rotina difícil e pouco tempo para se dedicar a uma aula presencial, optam por estudos à distância, pois estes têm como objetivo suprir as necessidades desse grupo

A Advogada e atual funcionária pública Susi Castro já recorreu aos dois tipos de cursos preparatórios para concursos públicos, “Com relação à flexibilidade e preço acessível, os cursinhos online são imbatíveis. Mas vale conferir em que fase o estudante está, na fase de revisão é mais interessante o online, mas se ele estiver começando a estudar, o ideal é fazer aulas presenciais, porque vai puxar mais do aluno”.

A melhor estratégia será sempre experimentar o que se encaixa melhor na sua rotina e no seu perfil. As duas opções de cursinhos são boas, mas há a que vai fazer você produzir mais, respeitando os seus horários e compromissos.

Fontes:

Curso presencial ou online: qual a melhor opção? Disponível em: <http://tribunadoceara.uol.com.br/especiais/guia-do-concurseiro/concursos-publicos/curso-presencial-ou-online-qual-melhor-opcao/ >. Acesso em 20 de Outubro de 2016.

Fazer cursinho presencial ou estudar em casa: o que você prefere? Disponível em: <https://www.concursosnobrasil.com.br/blogs/guia-do-concurseiro/fazer-cursinho-ou-estudar-em-casa-o-que-voce-prefere.html >. Acesso em 20 de Outubro de 2016.

Cinthia Brito