Mobile Commerce: uma tendência do comércio eletrônico atual

lalala

O uso de celulares e tablets está bastante disseminado no cotidiano das pessoas, cada vez mais dependentes das funcionalidades dos aparelhos para a execução de atividades do dia a dia, como a conexão com as redes sociais e ver notícias em tempo real. Dessa forma, o potencial de vendas através do meio eletrônico cresceu significativamente, e o comércio vem procurando se adaptar a essa tendência. Além disso, o número de pessoas que está substituindo as tradicionais compras online feitas através do computador pela alternativa móvel vem aumentando a cada dia. Tal rede de vendas eletrônica é chamada de m-commerce ou Mobile Commerce, uma plataforma que alia praticidade, rapidez e comodidade e se tornou um dos principais aliados do comércio eletrônico (e-commerce).

As compras através do m-commerce estão em ascenção, no entanto, grande parte dos clientes ainda acreditam que os sites para dispositivos móveis não oferecem a mesma funcionalidade e otimização fornecida pelos computadores, pois é menos “trabalhoso” inserir informações de pagamento nessa plataforma, enquanto quase um terço acha que as telas dos dispositivos móveis ainda são pequenas demais para navegar no processo de pagamento.

Segundo o Google Mobile Day, 86% da navegação em e-commerces  é feita em dispositivos móveis. O movimento é grande, porém, na hora da finalização da compra, os clientes preferem se utilizar dos desktops, tornando a efetividade da plataforma mais  baixa. De acordo com o relatório  Webshoppers 2018, apenas 27,3% das vendas online são feitas por m-commerce.

Desse modo, embora o volume de vendas tenha aumentado de 2016 para 2017, o Forrester Research constatou que a porcentagem de vendas online feitas nos EUA, via celular, caiu de 43% para 36%, em grande parte devido a essa problemática. Percebe-se que o impacto está aumentando à medida que continuam a persistir, apesar da evolução no m-commerce.

Seguindo esse raciocínio, o que os usuários precisam agora é de alternativas simples e sem complicações na hora de concluir a compra. Pensando nisso, para equilibrar essa balança e melhorar a taxa de conversão no mobile, o app CHKOUT.ME foi criado com o intuito de permitir ao usuário realizar compras online através do seu celular sem precisar fazer cadastro ou realizar login, facilitando o fechamento do negócio e trazendo a praticidade desejada pelo cliente. Lançado no começo de 2018, o uso do aplicativo já trouxe um aumento de vendas de até 20% na modalidade.

É necessário que as empresas considerem o potencial positivo e negativo da plataforma mobile e possam gerir suas estratégias de forma a expandir a evolução do Mobile Commerce. Estratégias como a adaptação e diferenciação das plataformas online nos smartphones e tablets podem ser decisivas para manter o avanço ou não dessa tendência que só tende a crescer se seu potencial for bem aproveitado.

Portanto, não há dúvidas da popularização do acesso as lojas virtuais através dos telefones, mas somente a disposição dos lojistas para adaptar-se à nova tecnologia é que fará do mobile mais do que um simples canal de pesquisas de preços, mas uma verdadeira loja de bolso.

 

 

Referências

ADMINISTRADORES.COM. Sacadas de marketing para o meio mobile. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/sacadas-de-marketing-para-o-meio-mobile/110370/>. Acesso em: 23 maio. 2018.

BUSINESS INSIDER. M-commerce is still a bad user experience. Disponível em: <www.businessinsider.com/mobile-shopping-still-has-many-pain-points-2018-5>. Acesso em: 23 maio. 2018.

E-COMMERCE NEWS. App aumenta vendas de e-commerces no mobile em 20% com cadastro unificado. Disponível em: <https://ecommercenews.com.br/noticias/lancamentos/app-aumenta-vendas-de-e-commerces-no-mobile-em-20-com-cadastro-unificado/>. Acesso em: 23 maio. 2018.

E-COMMERCE NEWS. Mobile commerce: como atrair mais clientes para sua “loja de bolso”. Disponível em: <https://ecommercenews.com.br/artigos/dicas-artigos/mobile-commerce-como-atrair-mais-clientes-para-sua-loja-de-bolso/>. Acesso em: 23 maio. 2018.

Carol Schramm