Patinetes e bicicletas elétricos alugáveis em Fortaleza: inovação ou obstáculo?

341b45a2f10fad3ba0b319cbcd530f40dc18935e

Após o sucesso em diversos países da Europa e da América de Norte, a onda de patinetes e bicicletas elétricos chega em Fortaleza e em diversas cidades do Brasil, trazendo consigo uma enorme divergência de opiniões, alguns acreditando que será um projeto bem-sucedido e outros achando que trará mais problemas para a mobilidade urbana, mas uma coisa é certa, terá um impacto no consumo nos transportes públicos e privados pelos moradores.

A capital cearense já possui diversos outros projetos de mobilidade urbana, como as bicicletas compartilhada do projeto Bicicletar e diversos carros elétricos. No entanto, esse novo sistema de transporte utiliza um modelo chamado “dockless”, em que o usuário desbloqueia o veículo através de aplicativos em seus smartphones. Além disso, o destravamento dos veículos acontece neles próprios, dispensando, assim, a necessidade de estações em locais específicos para o recolhimento das máquinas, possibilitando ao usuário deixar o equipamento em qualquer lugar de uma área estabelecida pela empresa.

A forma de utilização de patinetes elétricos é questionável, pois a ideia é possibilitar o uso não só nas ruas, mas também em calçadas e praças com um limite de velocidade mais reduzida. A possibilidade do risco de acidentes, como atropelamento e quedas, levanta diversas dúvidas e possíveis críticas devido às condições das calçadas e ruas fortalezenses, além da falta de costume da população local.

Em contrapartida, a tendência mundial de minimização de poluentes e a utilização de transportes sustentáveis empolga a chegada desse novo transporte alternativo. Com isso, além da tentativa de melhorar a mobilidade urbana, este transporte poderá atrair diversos investidores internacionais, pois muitas empresas de grande porte no mundo administrativo já possuem investimentos nessa área, como a Uber. Com isso. incentivando, assim, a economia da cidade.

Dessa forma, a ideia é bastante inovadora e promissora, entretanto, só irá ser bem-sucedida se for bem administrada, com um planejamento estratégico, uma divulgação precisa e o ensino por parte do governo e empresas, para incentivar o uso correto do modal pela sociedade. Além disso, a possibilidade de furtos e depredação dos equipamentos é possível, cabendo, assim, ao governo e às empresas a fiscalização e uso da lei para as medidas que punam os infratores, garantindo, a permanência das melhores condições de uso, ocasionando que o projeto se torne um sucesso administrativo.

Imagem: https://bit.ly/2ZafuZJ

Referências Bibliográficas

Diário de Nordeste, Patinetes e bicicletas elétricas são regulamentados em Fortaleza. 2019. Disponível em: <https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/metro/online/patinetes-e-bicicletas-eletricas-sao-regulamentados-em-fortaleza-1.2082597>. Acesso em: 11 de abr. de 2019.

G1, Fortaleza terá patinetes e bicicletas elétricos compartilhadas a partir de março. 2019. Disponível em: <https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2019/02/18/fortaleza-deve-contar-com-bicicletas-e-patinetes-eletricos-compartilhados-a-partir-de-marco.ghtml>. Acesso em: 11 de abr. de 2019.

Prefeitura de Fortaleza, Prefeito Roberto Cláudio assina regulamentação para operadoras de bicicletas e patinetes elétricos. 2019. Disponível em: <https://www.fortaleza.ce.gov.br/noticias/prefeito-roberto-claudio-assina-regulamentacao-para-operadoras-de-bicicletas-e-patinetes-eletricos-2/>. Acesso em: 11 de abr. de 2019.

vinicius

 

Vamos falar um pouco sobre Logística Sustentável?

Picture 2

Você sabe o que é o Dia de Sobrecarga da Terra? É o dia em que as pessoas usam todos os recursos renováveis da Terra no ano, antes do tempo que o planeta precisa para refazê-los. Esse dia ocorre uma vez que a demanda da população é tão grande que consome antes desse tempo de renovação, resultando em que boa parte dos recursos, após o Dia de Sobrecarga da Terra, não consigam ser renovados e faça com que o planeta caminhe para a carência de matérias-primas. Diante da eminência da escassez de insumos, muitas empresas tentam buscar, de forma lucrativa, o equilíbrio entre a utilização de recursos naturais e a preservação do meio ambiente para as futuras gerações.

A logística, assim como diversos segmentos pertencentes à empresa, possui um grande potencial poluente. Esse ramo agrupa todas as atividades ligadas à posse e movimentação dos produtos nas organizações: previsão da demanda, gestão de estoques, transportes, armazenagem, design de redes de distribuição, entre outros. Para aliar a estratégia organizacional nesse setor com as preocupações socioambientais, as instituições podem basear-se no conceito de logística sustentável.

Segundo Prestex (2018), “A logística sustentável é aquela na qual há uma otimização na entrega do produto, atendendo às expectativas do cliente no que concerne ao tempo e ao custo. Ao mesmo tempo, otimiza o uso dos recursos necessários, evitando emissões de gases poluentes em excesso na atmosfera, desperdícios de insumos, entre outras ações.” Os impactos ambientais causados pelo meio de transporte escolhido e pelo descarte do embrulho e do produto são algumas das preocupações que gestores da cadeira de distribuição se atentam ao seguirem tal estratégia. Desse modo, a adoção de uma logística reversa, a modernização das frotas de veículos para transporte, o controle de gases poluentes e a otimização dos processos são exemplos das mudanças que uma empresa pode fazer para potencializar esse setor.

De acordo com os dados da Global Footprint Network, a demanda de recursos pela população atingirá a marca do equivalente a dois planetas até a metade do século. Por isso, além dos benefícios para a empresa, como a melhoria da sua imagem e a redução dos custos de produção, a adoção da logística reversa pode ser uma das peças que montam o plano para sobrevivência do meio ambiente.

Referências

BLOG LOGÍSTICA. VOCÊ SABE O QUE É LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL? Disponível em: <https://www.bloglogistica.com.br/mercado/voce-sabe-o-que-e-logistica-sustentavel/>. Acesso em: 06 de set. 2018.

LOGÍSTICA DESCOMPLICADA. O que é logística?. Disponível em: <https://www.bloglogistica.com.br/mercado/voce-sabe-o-que-e-logistica-sustentavel/>. Acesso em: 07 de set. 2018.

MUSEU DO AMANHÃ. O que é o Dia da Sobrecarga da Terra?. Disponível em: <https://museudoamanha.org.br/pt-br/sobrecarga-da-terra-entenda>. Acesso em: 28 de ago. 2018.

PATRUS. LOGÍSTICA E MEIO AMBIENTE: POR QUE A SUA EMPRESA PRECISA INVESTIR NISSO. Disponível em: <http://www.patrus.com.br/blogpatrus/?p=703>. Acesso em: 28 de ago. 2018.

PRESTEX. O que é logística sustentável e qual a sua importância para as empresas? Disponível em: <https://www.prestex.com.br/blog/o-que-e-logistica-sustentavel-e-qual-a-sua-importancia-para-as-empresas/>. Acesso em: 28 de ago. 2018.

SUAPESQUISA.COM. Sustentabilidade Empresarial. Disponível em: <https://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/sustentabilidade_empresarial.htm>. Acesso em: 06 de set. 2018.

LF

Bicicletar: uma ação de Responsabilidade Socioambiental para promover a sustentabilidade em Fortaleza

Texto 244 - Rithelle [SITE]

 

É cada vez mais importante o reconhecimento de que os recursos naturais são finitos e que nós dependemos diretamente deles para sobrevivermos e para o crescimento econômico dos países, sendo necessária a utilização desses recursos de forma consciente com o intuito de que, assim, eles sejam utilizados com qualidade e, não, com quantidade.

A partir disso, é desenvolvida a Responsabilidade Socioambiental, a qual está ligada, de acordo com Ministério do Meio Ambiente, às ações e práticas voluntárias que respeitam o meio ambiente e que tenham como objetivo principal a sustentabilidade, além de contar com a participação de órgãos públicos, privados e da própria sociedade.

Assim, muitas organizações passaram a se preocupar com a preservação ambiental e começaram a adotar medidas e projetos em prol dessa causa, como a Unimed Fortaleza que apoiou o projeto Bicicletar proposto pela Prefeitura de Fortaleza e operado pela empresa Serttel, podendo, dessa forma, aliar o projeto ao seu objetivo de atuar, fortalecer e disseminar uma política de gestão empresarial sustentável por meio dos princípios do cooperativismo de forma íntegra e responsável.

O projeto visa oferecer à cidade de Fortaleza uma opção de transporte sustentável e não poluente com o incentivo ao uso da bicicleta como meio de transporte seguro, rápido e que não polui o meio ambiente. Hoje, nossa cidade conta com 80 estações e 800 bicicletas em um ano e meio de funcionamento do sistema, tendo sido realizadas mais de 962.707 viagens com as bicicletas compartilhadas. Também, nesse período, deixaram de ser emitidas mais de 346 toneladas de gás carbônico na atmosfera, mostrando que o projeto é um eficiente modo de praticar a Responsabilidade Socioambiental e preservar o meio ambiente.

Referências:

BICICLETAR. Sobre o projeto. Disponível em: http://www.bicicletar.com.br/sobre.aspx.  Acesso em: 15 de setembro de 2017

Ministério do Meio Ambiente. Responsabilidade socioambiental. Disponível em: http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental.  Acesso em: 15 de setembro de 2017.

Prefeitura de Fortaleza. Catálogo de Serviços – Bicicletar. Disponível em: https://catalogodeservicos.fortaleza.ce.gov.br/categoria/mobilidade/servico/127. Acesso em: 15 de setembro de 2017. Unimed Fortaleza.

Responsabilidade Socioambiental: Gestão corporativa em sustentabilidade empresarial. Disponível em: http://www.unimedfortaleza.com.br/responsabilidade-socioambiental.  Acesso em: 15 de setembro de 2017

WWF Brasil. Da teoria à prática. Disponível em: http://www.wwf.org.br/participe/porque_participar/sustentabilidade/.  Acesso em: 15 de setembro de 2017.

RITHELLE

Logística reversa: de responsabilidade social à estratégia empresarial

Texto 221 - Joicy [SITE]

 

O aumento da poluição ambiental é ocasionado por diversos fatores, como o crescente número de automóveis em circulação, a falta de responsabilidade com a utilização de recursos materiais e, principalmente, por indústrias e mercado fabril, o que corrobora para um maior destaque na problemática da sustentabilidade empresarial do setor.

Com a tentativa de minimizar o impacto do desordenado descarte de material, muitas empresas recorreram ao que conhecemos por Logística Reversa. De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a logística reversa pode ser definida como “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”.

Enquanto o papel da logística direta é levar do produtor aos centros de distribuição, depois para o mercado e, finalmente, para o público consumidor, a logística reversa faz o papel inverso, pegando os produtos altamente dispersos e devolvendo-os às suas origens para tratamento, disposição final ou reciclagem.

Isso nos leva a refletir os benefícios que o uso da logística reversa traz para as organizações. Dentre as vantagens, merece destaque o benefício social e ambiental que se tem com a reutilização de resíduos, diminuindo o impacto desses no meio ambiente e na sociedade. Outro benefício encontra-se na própria economia com novos insumos, já que os resíduos retornam à cadeia produtiva, diminuindo gastos para aquisição de nova matéria prima. A organização, também, pode fazer uso de estratégias de Marketing Verde ou Marketing Ambiental, que é a estratégia voltada ao processo de venda de produtos e serviços baseados nos seus benefícios ao meio ambiente. É a estratégia de vinculação da marca, produto ou serviço a uma imagem ecologicamente consciente.

Assim sendo, admite-se que as organizações que se utilizam dessa prática possuem diferencial competitivo frente às demais, garantem uma maior lucratividade e, ainda, cumprem seu papel social. É a garantia de uma boa estratégia, atrelada à responsabilidade ambiental.

 

Fonte:

Empresa Brasil de Comunicação. O que é logística reversa? Disponível em: <http://www.ebc.com.br/infantil/voce-sabia/2015/01/o-que-e-logistica-reversa> Aceso em 04 de Julho de 2017.

Ministério do Meio Ambiente. Logística Reversa. Disponível em:.<http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-perigosos/logistica-reversa> Acesso em 03 de Julho de 2017.

Painellogistico O que é Logística Reversa e quais as vantagens para marca e o meio ambiente? <http://www.painellogistico.com.br/o-que-e-logistica-reversa-e-quais-as-vantagens-para-marca-e-o-meio-ambiente/>. Acesso em 03 de Julho de 2017.

 

 

joicy-barroso

Economia compartilhada e sustentabilidade

Texto 210 - Nícolas [SITE]

Devido o acelerado desenvolvimento humano e as mudanças no estilo de vida da população, o progresso econômico se tornou o principal objetivo da sociedade globalizada e, como consequência, os produtos fabricados e os processos produtivos passaram a agir de forma disfuncional e não sustentável. Por esse motivo, surgiu a necessidade de repensar as relações de consumo, desenvolvendo propostas inovadoras, como a economia compartilhada.

Esse tipo de economia, também denominada consumo colaborativo, é caracterizada como sendo uma maneira sustentável e solidária de consumir. Tendo como lema “usar é melhor do que ter”, essa ação tem foco as gerações futuras, ressaltando a ameaça inerente ao gasto excessivo e insustentável.

O consumo colaborativo tem como premissa básica a construção de benefícios, como economia financeira e de tempo, a todos os envolvidos no processo de trocas e a conscientização de um comportamento ambiental sustentável. Ações com esse cunho já podem ser observadas em todo o mundo, sendo incentivas por empresas e entidades públicas.

Apesar do crescente desenvolvimento da economia compartilhada, em alguns países, como no Japão, esse tipo de ação ainda é limitada, devido às restrições legais, regulatórias e culturais. É necessário eliminar tais obstáculos e buscar desenvolver propostas cada vez mais inovadoras como forma de minimizar as consequências ambientais do consumo exarcebado, reduzindo a quantidade de insumos extraídos da natureza e de lixo produzido nos processos produtivos.

Fontes:

Consumo Colaborativo. Economia Colaborativa – Consumo Colaborativo. Disponível em: <http://consumocolaborativo.blog.br/economia-colaborativa-consumo-colaborativo-exemplos/>. Acesso em: 5 de junho de 2017.

GloboNews. Consumo colaborativo ganha força e combate o desperdício em Berlim. Disponível em: <http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2016/06/consumo-colaborativo-ganha-forca-e-combate-o-desperdicio-em-berlim.html>. Acesso em: 5 de junho de 2017.

Ponto Urbano. Sobre o consumo compartilhado. Disponível em: <http://pontourbano.net/blog/2016/10/12/sobre-o-consumo-compartilhado/>. Acesso em: 5 de junho de 2017.

nicolas-paiva

Práticas sustentáveis no ambiente de trabalho

Arte Noelle SITE

Práticas que visam o alcance da sustentabilidade aumentaram nas últimas décadas e, por consequência, diversos setores da sociedade, incluindo setores econômicos, procuraram formas de compreender melhor o significado desse termo e inseri-lo em seu ambiente de trabalho. Ações como a substituição de copos plásticos por canecas individuais reduz a produção de lixo, bem como a redução do consumo de energia pode ser conseguido se no horário de almoço, por exemplo, as lâmpadas e computadores forem desligados.

A partir dessa mudança na realidade, é possível perceber que diversas empresas, ao reconhecerem a importância da sustentabilidade, podem idealizar novas alternativas para alcançá-la. Exemplo disso é o novo lançamento da Epson, a PaperLab, uma máquina de reciclagem para escritórios capaz de produzir papel novo a partir de resíduos de papel triturado, sem a utilização de água. Apresentada em dezembro de 2015 durante uma exposição sobre tecnologias sustentáveis, a PaperLab terá sua produção comercial iniciada este ano no Japão, no entanto, têm-se a intenção de levar o produto para outras regiões do mundo.

A nova máquina beneficia os donos de escritórios e empresas, visto que o processo de reciclagem é longo e depende da logística de transportar o papel até lugares específicos. No entanto, apesar da possibilidade de mudança comportamental nos ambientes de trabalho, ainda há muito que se fazer, tendo em vista que nem todas as empresas estão inclusas nesse contexto. Abraçar a causa da sustentabilidade é muito mais que reformular práticas empresariais, faz parte de um movimento que preza pela reeducação da sociedade, aonde o meio ambiente ganha lugar de destaque.

 

Fontes:

DICAS de sustentabilidade no trabalho. Atitudes Sustentáveis, 8 março 2014. Disponível em <http://ciclovivo.com.br/noticia/maquina-permite-reciclagem-de-papel-dentro-do-proprio-escritorio/ >. Acesso em: 25 jan. 2016.

MÁQUINA permite reciclagem de papel dentro do próprio escritório. Ciclo Vivo, 11 janeiro 2016. Disponível em <http://ciclovivo.com.br/noticia/maquina-permite-reciclagem-de-papel-dentro-do-proprio-escritorio/ >. Acesso em: 25 jan. 2016.

 

Noelle

A importância do profissional sustentável nas organizações

Artigo extra 03 Artur

Atualmente a Sustentabilidade é pesquisada e analisada por inúmeros autores, dentre eles, Peter Drucker, Michael Porter e Philip Kotler, grandes estudiosos das ciências sociais aplicadas e que fomentam conteúdos riquíssimos para o estudo da gestão de organizações.

Mas afinal, o que é Sustentabilidade? Nada mais é do que você garantir que a próxima geração tenha o mesmo recurso que você possui. No ambiente organizacional isso é traduzido por assegurar que você deixará sucessores capazes de dar continuidade ao desempenho empresarial e à eficiência (ambiental, social e econômica) que a sua geração administrou.

Cresce, então, a procura por profissionais que possuam visão sistêmica, fácil relacionamento com o público de interesse e capacidade de prever mudanças necessárias para o desenvolvimento sustentável da organização.

Por conta disso, a sustentabilidade permeia todas as áreas da empresa, de forma que é imprescindível a geração de profissionais sustentáveis no R.H, marketing, produção, P&D e etc. Este colaborador tem a consciência de que os resultados auferidos por ele são de longo prazo: melhoria no ambiente interno, valorização da marca, retornos financeiros otimizados, fidelização de clientes, engajamento das partes interessadas, transparência nas ações. A proposta não é se tornar um “ecochato”, mas sim um líder que inspira seus colaboradores a conquistarem resultados tão reconhecidos quanto os seus.

Hoje, a visão sistêmica desses profissionais tornou-se a maior contribuição para as empresas. Tão fundamental é a presença desses colaboradores nas organizações que desde 2011 a Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade organiza eventos, atividades e disseminação do tema no ambiente corporativo.

Por fim, o diferencial desse agente de mudança é, também, o engajamento com a proposta de valor da organização e a sabedoria que os resultados alcançados dependem de uma rede interligada (cadeia de valor) capaz de gerar impactos positivos na sociedade.

Em geral, os profissionais sustentáveis conseguem:

  1. Comprometer-se com a estratégia da empresa;
  2. Possuir visão sistêmica;
  3. Entender e engajar seus stakeholders;
  4. Estabelecer ações éticas e transparentes com seu público de interesse;
  5. Apresentar resultados sustentáveis (social, econômico e ambiental).

 

Fontes:

ALVES JÚNIOR, M. D. Sustentabilidade das Organizações sem Fins Lucrativos. 01. ed. Fortaleza: Premius, 2010. v. 1000. 192p .

PORTER, M. E.; KRAMER, M. The competitive advantage of corporate philanthropy. Harvard Business Review, December, 2002.

ETHOS – INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Site institucional. Disponível em: <http:// www1.ethos.org.br/EthosWeb/Default.aspx>. Acesso em: abril de 2015.

ARAÚJO, G.C.; KALB, N.D. Análise do conceito de responsabilidade social: um ensaio teórico. Revista DCS, Três Lagoas, vol. 3, n. 1, p. 1-15, nov. 2008.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Manual de Consultoria Empresarial. São Paulo: Atlas, 1999.

KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.

Artur Freitas

Sustentabilidade em foco

Artigo 26022015

Práticas que visam o alcance da sustentabilidade aumentaram nas últimas décadas e, por consequência, diversos setores da sociedade, incluindo setores econômicos, procuraram formas de compreender melhor o significado desse termo e inseri-lo em suas políticas empresariais. Com essa mudança na realidade é possível perceber que diversas empresas adotam essa prática e reconhecem sua importância, tornando áreas como o marketing e a logística essenciais para a criação de seus produtos. Além disso, levam em consideração a pré e pós venda e a inovação de seus artigos, visando atender o crescente número de consumidores que preferem empresas que levantem a bandeira da sustentabilidade.

Apesar da mudança comportamental nas empresas, ainda há muito o que se fazer, tendo em vista que nem todas as empresas se inserem nesse contexto. Abraçar a causa da sustentabilidade é muito mais que reformular práticas empresariais, faz parte de um movimento que preza pela reeducação da sociedade, onde o meio ambiente ganha lugar de destaque.

Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/administracao-e-sustentabilidade/36931/

Noelle