Bicicletar: uma ação de Responsabilidade Socioambiental para promover a sustentabilidade em Fortaleza

Texto 244 - Rithelle [SITE]

 

É cada vez mais importante o reconhecimento de que os recursos naturais são finitos e que nós dependemos diretamente deles para sobrevivermos e para o crescimento econômico dos países, sendo necessária a utilização desses recursos de forma consciente com o intuito de que, assim, eles sejam utilizados com qualidade e, não, com quantidade.

A partir disso, é desenvolvida a Responsabilidade Socioambiental, a qual está ligada, de acordo com Ministério do Meio Ambiente, às ações e práticas voluntárias que respeitam o meio ambiente e que tenham como objetivo principal a sustentabilidade, além de contar com a participação de órgãos públicos, privados e da própria sociedade.

Assim, muitas organizações passaram a se preocupar com a preservação ambiental e começaram a adotar medidas e projetos em prol dessa causa, como a Unimed Fortaleza que apoiou o projeto Bicicletar proposto pela Prefeitura de Fortaleza e operado pela empresa Serttel, podendo, dessa forma, aliar o projeto ao seu objetivo de atuar, fortalecer e disseminar uma política de gestão empresarial sustentável por meio dos princípios do cooperativismo de forma íntegra e responsável.

O projeto visa oferecer à cidade de Fortaleza uma opção de transporte sustentável e não poluente com o incentivo ao uso da bicicleta como meio de transporte seguro, rápido e que não polui o meio ambiente. Hoje, nossa cidade conta com 80 estações e 800 bicicletas em um ano e meio de funcionamento do sistema, tendo sido realizadas mais de 962.707 viagens com as bicicletas compartilhadas. Também, nesse período, deixaram de ser emitidas mais de 346 toneladas de gás carbônico na atmosfera, mostrando que o projeto é um eficiente modo de praticar a Responsabilidade Socioambiental e preservar o meio ambiente.

Referências:

BICICLETAR. Sobre o projeto. Disponível em: http://www.bicicletar.com.br/sobre.aspx.  Acesso em: 15 de setembro de 2017

Ministério do Meio Ambiente. Responsabilidade socioambiental. Disponível em: http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental.  Acesso em: 15 de setembro de 2017.

Prefeitura de Fortaleza. Catálogo de Serviços – Bicicletar. Disponível em: https://catalogodeservicos.fortaleza.ce.gov.br/categoria/mobilidade/servico/127. Acesso em: 15 de setembro de 2017. Unimed Fortaleza.

Responsabilidade Socioambiental: Gestão corporativa em sustentabilidade empresarial. Disponível em: http://www.unimedfortaleza.com.br/responsabilidade-socioambiental.  Acesso em: 15 de setembro de 2017

WWF Brasil. Da teoria à prática. Disponível em: http://www.wwf.org.br/participe/porque_participar/sustentabilidade/.  Acesso em: 15 de setembro de 2017.

RITHELLE

Economia compartilhada e sustentabilidade

Texto 210 - Nícolas [SITE]

Devido o acelerado desenvolvimento humano e as mudanças no estilo de vida da população, o progresso econômico se tornou o principal objetivo da sociedade globalizada e, como consequência, os produtos fabricados e os processos produtivos passaram a agir de forma disfuncional e não sustentável. Por esse motivo, surgiu a necessidade de repensar as relações de consumo, desenvolvendo propostas inovadoras, como a economia compartilhada.

Esse tipo de economia, também denominada consumo colaborativo, é caracterizada como sendo uma maneira sustentável e solidária de consumir. Tendo como lema “usar é melhor do que ter”, essa ação tem foco as gerações futuras, ressaltando a ameaça inerente ao gasto excessivo e insustentável.

O consumo colaborativo tem como premissa básica a construção de benefícios, como economia financeira e de tempo, a todos os envolvidos no processo de trocas e a conscientização de um comportamento ambiental sustentável. Ações com esse cunho já podem ser observadas em todo o mundo, sendo incentivas por empresas e entidades públicas.

Apesar do crescente desenvolvimento da economia compartilhada, em alguns países, como no Japão, esse tipo de ação ainda é limitada, devido às restrições legais, regulatórias e culturais. É necessário eliminar tais obstáculos e buscar desenvolver propostas cada vez mais inovadoras como forma de minimizar as consequências ambientais do consumo exarcebado, reduzindo a quantidade de insumos extraídos da natureza e de lixo produzido nos processos produtivos.

Fontes:

Consumo Colaborativo. Economia Colaborativa – Consumo Colaborativo. Disponível em: <http://consumocolaborativo.blog.br/economia-colaborativa-consumo-colaborativo-exemplos/>. Acesso em: 5 de junho de 2017.

GloboNews. Consumo colaborativo ganha força e combate o desperdício em Berlim. Disponível em: <http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2016/06/consumo-colaborativo-ganha-forca-e-combate-o-desperdicio-em-berlim.html>. Acesso em: 5 de junho de 2017.

Ponto Urbano. Sobre o consumo compartilhado. Disponível em: <http://pontourbano.net/blog/2016/10/12/sobre-o-consumo-compartilhado/>. Acesso em: 5 de junho de 2017.

nicolas-paiva