Entenda qual o seu ritmo de mudança

Texto 226 - Leandro [SITE]

 

Muitos empresários que estão começando seu negócio desistem cedo da empreitada, porque o nível de mudança que experimentam durante as primeiras semanas e meses simplesmente se torna demais para eles. Mas este desconforto inicial precisa ser abraçado, aprendido e trabalhado.

Um dos motivos para esse desconforto é a questão da constante comparação que fazemos com aqueles que estão ao nosso redor e julgamos serem “melhores” que nós. Assim, ficamos frustrados com o progresso que estamos fazendo, e ao invés de avaliar o progresso em relação aos marcos anteriores, avaliamos o desenvolvimento comparando-o ao sucesso percebido nos outros. O resultado disso é que nos forçamos a um ritmo de mudança que pode ser muito mais rápido do que estamos preparados.

Você, como um empresário, aborda a mudança em um ritmo próprio. O segredo para manter a sanidade e o foco nos primeiros estágios do negócio é perceber qual é o ritmo de mudança para você, quanto pode abraçar antes de se sentir sobrecarregado e onde está o seu limite.

Os hábitos são difíceis de quebrar e, igualmente, os novos hábitos levam um tempo para se formar. É necessário ter isso em mente quando começar seu primeiro negócio. Você simplesmente nunca fez isso antes, e assim, você está experimentando não só uma mudança financeira, mas também uma mudança cultural. Esteja atento ao seu corpo e ouça o que sua mente está lhe dizendo. Confie em seu instinto, e permita-se aceitar a mudança gradativamente. Sua responsabilidade é, todos os dias, realizar tarefas que movam sua empresa para frente.

A mudança é uma ótima coisa, mas traz consigo uma série de novos desafios. Portanto, o equilíbrio é fundamental nos primeiros estágios de seu negócio. Seu ritmo de mudança é a velocidade em que você pode abraçar novas rotinas, novas abordagens e processos, enquanto ainda está focado em criar e medir resultados. O segredo para progredir durante o período inicial do negócio é identificar seu “ritmo de mudança” e respeita-lo.

 

FONTES

Dicas de Mulher. Coisas que você deve considerar antes de abrir o próprio negócio. Disponível em: <https://www.dicasdemulher.com.br/coisas-que-voce-deve-considerar-antes-de-abrir-o-proprio-negocio/> Acesso em 17 de Julho de 2017.

Moveis Rimo. Velocidade das mudanças. Disponível em: <http://moveisrimo.com.br/blog/2011/10/velocidade-das-mudancas/> Acesso em 17 de Julho de 2017.

O gerente. Os impactos das mudanças no ambiente de negócios. Disponível em: <http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/mudancas-ambiente-de-negocios> Acesso em 17 de Julho de 2017.

 

 

Leandro Machado

A importância do desenvolvimento da criatividade para o empreendedorismo

Texto 220 - Gisele [SITE]

 

A criatividade, no meio empresarial, é vista como uma ferramenta que proporciona um diferencial e confere uma posição de destaque para os gestores, porém, muitos se acomodam e simplesmente pensam que não são capazes de usá-la e acabam por não aprimorar o processo criativo.

Nesse sentido, é importante observar que ser criativo faz toda diferença para o empreendedorismo, pois, se usada constantemente, a criatividade pode levar o administrador a uma posição de destaque em relação aos que não possuem essa habilidade desenvolvida, pois ela possibilita que seja adquirida certa autonomia, que leva a pessoa a adotar uma postura empreendedora na sua vida profissional e pessoal.

Assim, é válido ressaltar que a criatividade, que pode ser nata em algumas pessoas, pode ser desenvolvida em quem não a possui. Dessa forma, existem várias alternativas que podem ser usadas para aprimorar essa competência:

Uma boa forma de começar a desenvolvê-la é tentar realizar atividades de interesse pessoal e sobre assuntos já familiarizados, pois, dessa maneira, será mais fácil de atingir o objetivo.

Outra alternativa para desenvolver o sistema criativo é o brainstorming, ou tempestade cerebral. Esse processo propõe um debate criativo e inovador, que estimula a solução de problemas e a tomada de decisão.

Além disso, é interessante que seja buscado algo diferente, soluções alternativas, que quebrem os padrões convencionais e que nunca foram feitas anteriormente.

Portanto, o desenvolvimento dessa habilidade, que é tão importante para o empreendedorismo, não é uma tarefa fácil, mas é muito importante que essa habilidade seja aperfeiçoada, pois um profissional criativo possui uma vantagem considerável no mercado.

 

REFERÊNCIAS:

A mente é maravilhosa. Estratégias para desenvolver a criatividade. Disponível em: https://amenteemaravilhosa.com.br/estrategias-para-desenvolver-criatividade/ Acesso em: 04/07/2017

Descola. A importância da criatividade no empreendedorismo. Disponível em: https://descola.org/drops/a-importancia-da-criatividade-no-empreendedorismo/ Acesso em: 04/07/2017

 

gisele-moreira

Empreendedorismo de palco ou palestra de autoajuda?

Texto 204 - Gisele [SITE]

O empreendedorismo de palco são palestras realizadas com o objetivo de difundir as práticas empreendedoras e, no geral, atrair pessoas com interesse nesta área e que ainda não tiveram grandes experiências com esse universo.

A prática iniciou-se com empreendedores que resolveram compartilhar, com futuros gestores, experiências que contribuíram para sua ascensão profissional. Dessa forma, o empreendedorismo se tornou um tema cada vez mais discutido e deixou de ser conhecido apenas pelos empresários, fato que pode ser notado com o aumento da quantidade de livros e palestras sobre o assunto.

No geral, os palestrantes utilizam técnicas fortemente motivacionais para instigar sua plateia a seguir pelo caminho do empreendedorismo. Entretanto, o discurso, muitas vezes clichê, se torna, cada vez mais, emocional e menos prático e, na maioria das vezes, os oradores abordam os temas que as pessoas querem ouvir, mas não necessariamente a informação que elas precisam obter.

Assim, é importante ressaltar que o objetivo destas palestras se alterou com o passar do tempo e, hoje, muitos palestrantes usam esses eventos para vender livros e apresentar um discurso pronto sobre como atingir o sucesso, estipulando uma fórmula mágica, que não retrata o real caminho trilhado pelos empreendedores.

Referências:

Administradores.O que é empreendedorismo de palco?. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/empreendedorismo/o-que-e-empreendedorismo-de-palco/101286/ > Acesso em: 19 de maio de 2017.

O novo mercado. Por que a indústria do empreendedorismo de palco irá destruir você. Disponível em: < https://medium.com/o-novo-mercado/porque-a-ind%C3%BAstria-do-empreendedorismo-de-palco-ir%C3%A1-destruir-voc%C3%AA-3e18309ab47f >Acesso em: 19 de maio de 2017.

gisele-moreira

Empreendedorismo e a crise.

Texto 197 - Gloria [SITE]

É sabido que o Brasil se encontra em uma situação econômica preocupante e para driblar a crise, empreender tem sido a saída para alguns desempregados e para aqueles que não têm a perspectiva de um novo emprego.

Vale ressaltar que, com uma economia fragilizada, para desenvolver um novo negócio, é preciso estudar os produtos e/ou serviços que se quer ofertar, visto que é fundamental ter domínio dos mesmos, além de pesquisar como o mercado poderia absorvê-lo. A grande “dica” é a criatividade. É certo que quem inova tem maior possibilidade de sucesso do negócio.

Os brechós, definidos como loja de artigos usados, são exemplos de meios utilizados pelos brasileiros para sobreviver à crise financeira, visto que a maioria da população está cortando gastos supérfluos e/ou diminuindo as despesas. Dessa forma, as pessoas têm comprado mais bens seminovos ou reformados – no caso, produtos oferecidos por brechós. Logo, investir neste tipo de negócio pode ser uma ação empreendedora que colabore com a economia.

Novas formas de empreender ajudam não apenas o empreendedor, mas a economia como um todo. Dessa forma, é importante que os brasileiros possam enxergar oportunidades de diminuir os impactos ocasionados pela crise, através da geração de empregos e circulação de dinheiro.

FONTES:

EmpreendedoresWeb. A atual situação econômica do Brasil. Disponível em <http://www.empreendedoresweb.com.br/atual-situacao-economica-do-brasil/>. Acesso em 18 de Abril de 2017.

G1. Em tempo de crise, empreender pode ser saída para driblar o desemprego. Disponível em <http://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2016/03/em-tempo-de-crise-empreender-pode-ser-saida-para-driblar-o-desemprego.html>. Acesso em 18 de Abril de 2017.

PEQUENAS empresas & GRANDES negócios. 6 tendências de negócios em alta na crise. Disponível em <http://revistapegn.globo.com/Como-abrir-uma-empresa/noticia/2016/05/6-tendencias-de-negocios-em-alta-na-crise.html>. Acesso em 18 de Abril de 2017.

gloria-braga

O intraempreendedorismo como caminho para a inovação

Texto 180 - Cleiton [SITE]

 

O que você pensa quando ouve a palavra empreendedorismo? Provavelmente a primeira imagem que vem na sua mente é a daquela pessoa que criou um novo negócio, mas o empreendedorismo vai além.

A inovação é um dos mantras do mercado mundial, uma vez que as organizações precisam inovar para sobreviver no cenário competitivo em que estão inseridas. Mediante a isso, surge o intraempreendedorismo, definido como a capacidade dos funcionários de agir como empreendedores dentro de organizações já existentes, sendo estes, capazes de estabelecer e acelerar inovações em produtos, serviços e processos.

Um case de sucesso relacionado ao intrampreendedorismo é o da 3M que é uma empresa que lança um novo produto a cada três dias em média. Para tanto, a 3M permite que seus colaboradores utilizem 15% do seu tempo de trabalho em novos projetos de processos ou produtos de forma livre e proativa.

No entanto, o intraempreendedorismo não surge do nada. Para que uma empresa implante com sucesso tal prática, é necessária a criação de uma cultura empreendedora que incentive nos colaboradores o desenvolvimento de habilidades, como autonomia, capacidade de inovar, coragem para assumir riscos, proatividade e espírito competitivo para com as outras organizações.

O intraempreendedorismo é uma das ferramentas mais poderosas para se conseguir a cooperação de todos os funcionários rumo à inovação, pois além de ser uma ferramenta fundamental à sobrevivência das empresas no cenário competitivo, é também uma prática que, futuramente, virá a transformar os profissionais em empreendedores capazes de aumentar os lucros e a inovação das organizações.

FONTES:

CARNEIRO, José Guilherme Said Pierre. Intraempreendedorismo: conceitos e praticas para construção de organizações inovadoras. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2013.

CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento estratégico: fundamentos e aplicações. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003

O ranking da inovação. Disponível em: < http://exame.abril.com.br/revista-exame/o-ranking-da-inovacao-m0051745/> Acesso em 19 de janeiro de 2017.

 Empresarial, corporativo, publico e social: os quatro contextos do empreendedorismo < http://oglobo.globo.com/economia/emprego/empreendedorismo/empresarial-corporativo-publico-social-os-quatro-contextos-do-empreendedorismo-12271182  > Acesso em 19 de janeiro de 2017.

cleiton-cardoso

O empreendedorismo nas universidades do Brasil

Texto 166 - Andrea [SITE]

A palavra “empreendedor” se origina do francês e significa “aquele que assume riscos e começa algo novo”. Para o professor José Dornelas, atualmente “o empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados”. Nessa linha de pensamento, Dornelas acrescenta que o empreendedorismo, diferente do que se pensava, pode sim ser ensinado e deve desenvolver, dentre outras habilidades, a de: (1) identificar e analisar oportunidades; (2) entender como ocorre a inovação e o processo empreendedor; (3) preparar e utilizar um plano de negócios; e(4) gerenciar e fazer a empresa crescer.

Segundo a pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2015, patrocinada pelo Sebrae no Brasil, de cada dez brasileiros adultos, quatro já possuem ou estão envolvidos com a criação de uma empresa. Assim, muitas pessoas que estão em busca de criar seu negócio e se tornar um empreendedor, procuram no curso de graduação em Administração uma oportunidade para desenvolver o perfil empreendedor e administrador, pois, nas palavras de Dornelas, “todo empreendedor necessariamente deve ser um bom administrador para obter sucesso”.

Porém, será que as faculdades de Administração no Brasil estão preparadas para desenvolver tais habilidades do empreendedorismo? Em uma pesquisa sobre o desenvolvimento de competência dos cursos de Administração de Minas Gerais foi constatado que as competências empreendedoras, como a criatividade, o domínio de novos conhecimentos técnicos ligados à profissão, e a capacidade de lidar com incertezas e dúvidas têm sido as menos desenvolvidas no ambiente acadêmico. Em paralelo a isso, o professor Paulo Roberto Feldmann, que ao longo de seus 35 anos trabalhou em grandes companhias transnacionais como Microsoft e Ernst & Young, diz queo brasileiro tem um perfil conservador que corre poucos riscos e não investe em pesquisas que busquem novas alternativas para seus negócios, produtos e para seus processos, por isso o brasileiro não inova, o que resulta na estagnação de muitas empresas no Brasil.

Muitos alunos de Administração entram no curso com sonhos diversos e por vezes querem se tornar um empreendedor, porém ao longo dos semestres começam a adquirir competências iguais às dequalquer outro estudante do curso, o que pode podar ou até mesmo acabar com seus desejos iniciais, afetandonão somente o estudante, mas também um mercado que está necessitando de inovação.

A universidade não é o único fator que afeta o perfil do empreendedor, porém é uma importante ferramenta para fortalecer essas características e por isso deve se atentar para uma grade curricular mais dinâmica, voltada para a análise do mercado e para o entendimento e incentivo da inovação e seus processos.

FONTES:

ADMINISTRADORES.COM (Org.). Administração do jeito que está é o curso que mata o sonho dos inovadores. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/noticias/academico/administracao-do-jeito-que-esta-e-o-curso-que-mata-o-sonho-dos-inovadores/114030/>. Acesso em: 01 dez. 2016.

AGÊNCIA SEBRAE DE NOTÍCIAS. 4 EM CADA 10 BRASILEIROS SÃO EMPREENDEDORES, DIZ PESQUISA. 2016. Disponível em: <http://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2016/02/4-em-cada-10-brasileiros-sao-empreendedores-diz-pesquisa.html>. Acesso em: 01 dez. 2016.

DORNELAS, José. Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios. 5. ed. Rio de Janeiro: Empreende / LTC, 2014.

MAIRINS, Simão. Criação da graduação em Administração no Brasil foi um erro, afirma professor. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/criacao-da-graduacao-em-administracao-no-brasil-foi-um-erro-afirma-professor/88248/>. Acesso em: 01 dez. 2016.

andreá

Direito: um aliado na vida do empreendedor

arte para o site - carol

No momento em que um empreendedor decide montar o seu negócio, fazer sociedades, pagar direitos trabalhistas ou realizar qualquer negociação burocrática, ele está aplicando o direito no empreendedorismo. Mas o que um empreendedor precisa conhecer sobre o direito para não ter nenhuma “dor de cabeça” no futuro?  Veja algumas dicas para vencer todos os possíveis obstáculos do caminho.

  • Registre o seu negócio: primeiramente, é preciso escolher a estrutura legal adequada para o seu empreendimento. Seja você um microempreendedor individual, autônomo, sociedade limitada ou sociedade anônima, nunca atrase a sua documentação de registro;
  • Quite os tributos: as taxas, impostos e contribuições atingem diretamente as empresas, é preciso levar em consideração os tributos relacionados ao seu investimento, as margens de lucros, as folhas de pagamento, para que o impacto gerado esteja sob controle;
  • Patentear: é preciso registrar o seu produto para que então a sua empresa possa usá-lo com exclusividade. Existem dois tipos de patente, o modelo industrial, que abrange qualquer objeto de uso prático, ou parte deste, já a patente de invenção envolve todo o processo de fabricação do produto novo e original.
  • Dê aos seus funcionários os direitos cabíveis: o empreendedor precisa conhecer o que define o relacionamento empregatício, para então evitar irregularidades e se precaver contra ações, dispondo de informações organizadas e de fácil acesso.

Existem ainda muitas outras necessidades jurídicas que um empreendedor precisa conhecer e saber como proceder diante de cada uma delas. O direito está intensamente inserido no cotidiano de uma empresa, é fundamental estar atento a sua presença, para que o mesmo possa ser um aliado, e não um fator prejudicial.

Fontes

O direito na vida do empreendedor. Disponível em:<https://endeavor.org.br/o-direito-na-vida-do-empreendedor/:>    Acesso em: 02 de fevereiro de 2016.

O que todo empreendedor precisa saber sobre Direito. Disponível em: < https://endeavor.org.br/o-que-voce-precisa-saber-sobre-aspectos-juridicos/> Acesso em: 02 de fevereiro de 2016.

15 dicas sobre direito que todo empreendedor precisa saber. Disponível em: <http://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2014/06/15-dicas-sobre-direito-que-todo-empreendedor-precisa-saber.html> Acesso em: 03 de fevereiro de 2016.

Patentear é preciso. Disponível em:<https://endeavor.org.br/patentear-e-preciso> Acesso em: 03 de fevereiro de 2016.

                                                                                                                                                Carol Fernandes

Percebendo necessidades para gerar negócios

Artigo 57 - SITE

Em seu livro Inovação e Espírito Empreendedor, Peter Drucker apresenta a estreita relação existente entre as atividades de inovação e o empreendedorismo. Para ele, inovar é intrínseco ao empreendedor, e esse deve buscar, de modo deliberado e organizado, mudanças e a análise sistemática das oportunidades que tais transformações podem oferecer para a inovação econômica ou social.

E o que são inovação e empreendedorismo?

Vianna et al. (2012) apresenta que inovação consiste na recriação de modelos de negócio e na geração de mercados novos capazes de atender as necessidades humanas, enquanto que empreendedorismo, segundo Dornelas (2008), pode ser compreendido como a atividade conjunta de pessoas e processos rumo à transformação de ideias em oportunidades, que podem levar à geração de negócios de sucesso.

Um serviço que tem ido de encontro a essa relação entre empreendedorismo e inovação, apresentada por Drucker, é o self storage, que aos poucos vem ganhando destaque no cenário nacional. Trata-se de um serviço bastante comum em lugares como França, Espanha, Itália, Reino Unido, Estados Unidos, e se constitui como grandes espaços que possuem boxes, em diferentes tamanhos, que podem ser alugados por pessoas jurídicas ou físicas para a guarda de objetos pessoais, material de escritórios, roupas. O contratante do serviço é o único que tem acesso ao box, ficando ele com a chave ou senha de proteção do mesmo. Além disso, há a contratação de uma seguradora para maior segurança do alocador.

No Brasil, empreendedores têm encontrado uma ótima oportunidade de investir em self storage, uma vez que os imóveis entregues pela construção civil são em sua grande maioria pequenos e apresentam limitados espaços para a guarda de objetos. Segundo a Associação Brasileira de Self Storage (ASBRASS), o país conta com a atividade desde 1996, tendo aproximadamente 100 empresas inseridas nesse mercado e um território de 170.000 m² dedicados ao serviço.

Diante do exposto, compreende-se que o surgimento de novos mercados se dá na medida em que empreendedores enxergam as necessidades humanas, muitas vezes não observadas pelos próprios clientes, e percebem oportunidades que propiciam a geração de valor e crescimento econômico. Essa percepção torna-se indispensável em um país carente de melhorias em diversos setores da sociedade, pois elas são porta de entrada para o desenvolvimento econômico e social de nosso país.

Fontes:

DORNELAS, Jose Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 3. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

DRUCKER, Peter F. Inovação e Espírito Empreendedor. São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 1987.

VIANNA, Maurício et al. Design Thinking: Inovação em negócios. Rio de Janeiro: MJV Press, 2012.

http://www.asbrass.com.br/home.asp

Cleilton