Como combater o machismo nas organizações?

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É lamentável que, em pleno século XXI, milhares de mulheres ainda sofram com o machismo todos os dias. Criticadas pelo modo de agir, vestir e pensar, muitas delas tem seus direitos reprimidos, e, assim, são impossibilitadas de se expressar livremente.

Seguindo essa linha, a cultura machista também encontra-se incorporada em algumas organizações, por meio da desconsideração das ideias femininas, recebendo salário inferior exercendo o mesmo cargo, além da intensa sexualização e do tratamento de inferioridade com as mulheres. Todavia, muitas vezes, essa desvalorização ocorre de maneira inconsciente, o que faz com que homens e mulheres não lutem ferozmente por tornar essa realidade diferente, como também não saibam como lidar em relação ao assunto. Devido a isto, é necessário prestar atenção e agir. Sendo assim, a lista abaixo contém algumas formas de se combater essa cultura nas organizações, tornando o ambiente de trabalho cada vez mais agradável e de melhor convívio.

      1. Escutar a fala de uma mulher sem interromper ou subestimar

Durante reuniões, existem casos de interrupção desnecessária da fala das mulheres, além de desacreditar os argumentos das mesmas, também, é comum só querer tratar dos negócios na presença de um homem.

      2. Não fazer piadas sexistas ou comentários maldosos

Piadas chamando as mulheres de histéricas ou loucas, ou até mesmo brincando com a TPM é uma realidade vivida por diversas mulheres, o que acaba por gerar constrangimento.

      3. Evitar cantadas que parecem elogios

O ambiente é de trabalho, sendo assim,é errado sexualizar a mulher e fazer cantadas que causem desconforto. Caso presencie uma cena, converse e, se necessário, relate o caso ao departamento de Recursos Humanos.

      4. Não colocar as mulheres umas contra as outras.

O mercado de trabalho já é competitivo por si só, mas devido ao machismo intenso nas organizações, há a sensação de que não possui espaço para as mulheres, sendo assim, acabam por competir entre si. Esse sentimento é diversas vezes incentivado através de comentários denigrindo e subestimando uma mulher em relação a outra.

Para tornar o ambiente de trabalho em um local de qualidade para ambos os sexos, o primeiro passo é notar que a diferença é existente e que ela deve ser extinta e, após isso, possuir uma maior sensibilidade para lidar com o tema. O machismo não deve ser combatido apenas para ajudar as mulheres, mas também para tornar as relações mais igualitárias e justas, sendo dever de todos lutar por isso.

Referências

DOS SANTOS, Beatriz. TREVISAN, Rita. Mulheres contam como encaram o machismo em empresas de tecnologia. Disponível: <https://universa.uol.com.br/noticias/redacao/2018/06/21/cybermachismo-em-empresas-de-tecnologia-preconceito-ainda-e-desafio.htm?cmpid=copiaecola>. Acesso em: 01 de agosto de 2018.

MENINI, Laís. Sinais de machismo no ambiente de trabalho. Disponível em: <https://www.profissas.com.br/sinais-de-machismo-no-ambiente-de-trabalho/>. Acesso em : 02 agosto de 2018.

Marianne

As diferentes estratégias de marketing esportivo utilizadas na Copa do Mundo de 2018

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Marketing esportivo é toda ação atrelada ao esporte como ferramenta de comunicação e venda de algum produto ou serviço, procurando aliar as experiências e emoções geradas pelo esporte à oportunidade de desenvolvimento de um negócio ou fortalecimento de uma marca. Com a recente edição da Copa do Mundo de 2018, a expectativa para os jogos estava bastante alta, e coube às empresas aproveitar ou não esse momento de euforia e destaque da modalidade esportiva.

Vale destacar que eventos esportivos como esse reúnem milhares de espectadores em todo o mundo, o que pode trazer grande visibilidade e mídia espontânea para as marcas. Para se ter uma ideia da lucratividade, um balanço comercial da edição 2014 da Copa do Mundo, feito pela FIFA, apontou que o Mundial rendeu para a Federação cerca de R$ 16 bilhões de reais).

Hoje, o torcedor consome as informações rapidamente, seja através das redes sociais ou sites de notícias, estando sempre ligado sobre o time que torce em tempo real. A Copa do Mundo, nesse aspecto, é um evento que move os torcedores de diversos países, aumentando o sentimento ufanista e a necessidade de dar apoio ao time que representa seu país. Sabendo disso, procuram cada vez mais desenvolver campanhas que visam criar uma comunicação direta e mexer com o emocional do torcedor. Se antes muitas delas procuravam apenas se engajar com os atletas para conseguir visibilidade de sua marca, hoje procuram buscar os fãs de maneira mais direta, atrelando seus produtos ao entusiasmo e impacto emocional que o evento pode trazer.

Desse modo, as empresas de artigos esportivos, como Nike e Adidas, tiveram o mesmo foco: o marketing esportivo usado para atrair os consumidores de maneira mais direta. A Nike inaugurou, em São Paulo, um local gratuito ao público onde se podia realizar exercícios, experimentar produtos da marca e acompanhar exposições de uniformes, fotos e itens inspirados na história do futebol. E o objetivo? Enaltecer a cultura do futebol e aproximar ao máximo seu público-alvo: os torcedores. Assim como a Nike, a Adidas também criou um espaço de interação entre os seus consumidores, sediado no Museu de Moscou, e foram realizados diversos eventos de futebol, incluindo campeonatos, concertos, palestras e exibições de jogos da Copa do Mundo ao público.

Portanto, a disputa das marcas está fugindo do tradicional, como anteriormente mencionado, e procurando atingir cada vez mais os consumidores de seus produtos, os torcedores. Adotar formas diferentes de promover a marca e saber aproveitar eventos de grande escala, como a Copa do Mundo, ainda se constitui como um desafio para as empresas, sendo necessário analisar o momento atual e estudar as necessidades dos seus clientes para escolher a melhor estratégia de marketing a ser adotada.

 

Referências:

MKT ESPORTIVO. Atenção: já é copa do mundo para o marketing esportivo!. Disponível em: <http://www.mktesportivo.com/2017/08/atencao-ja-e-copa-do-mundo-para-o-marketing-esportivo/>. Acesso em: 15 jul. 2018.

MKT ESPORTIVO. Especial | com atuações distintas, nike e adidas focam em experiências na copa 2018. Disponível em: <http://www.mktesportivo.com/2018/06/especial-com-atuacoes-distintas-nike-e-adidas-focam-em-experiencias-na-copa-2018/>. Acesso em: 18 jul. 2018.

TERRA. Entenda a importância do marketing esportivo. Disponível em: <https://www.terra.com.br/noticias/dino/entenda-a-importancia-do-marketing-esportivo,a9ed6a829684447aba91e80be1c95c06tiewlzvy.html >. Acesso em: 22 jul. 2018.

Carol Schramm

Empreendedorismo e inovação: Uma análise sobre o filme A Barraca do Beijo.

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O filme é uma comédia romântica adolescente envolvendo três principais personagens: Elle, Lee e Noah. Mesmo com todo aquele clichê de filme romântico americano, a Barraca do Beijo tem algo a mais: o início de um negócio.

A trama tem o foco na amizade de Lee e Elle, e no romance dela com Noah. Os melhores amigos fizeram um planejamento para arrecadar fundos para a escola e, pensando no que o consumidor local deseja, eles escolheram o melhor produto, o beijo. Quando eles precisam mostrar a ideia que tiveram para o conselho da escola, Lee acaba fugindo do programado, fazendo com que Elle tenha que se organizar rapidamente para conseguir “vender” a sua ideia e, como ela conhece bem o desejo de seus clientes, afirma que o cara mais gato da escola estará na barraca, mesmo que ela ainda tenha que convencer Noah a participar.

A Barraca do Beijo é um típico filme que prende a atenção devido ao roteiro fofo envolvendo os personagens, mas podemos identificar algumas lições empreendedoras dele, como:

  1. Ideias novas de produto: As outras equipes da escola planejaram fazer atividades que já eram bastante conhecidas, como o jogo de argola e tiro ao alvo, mas Elle e Lee se arriscaram e inovaram no produto ofertado;
  2. Conhecer seu público: os personagens principais conhecem o que seus colegas de escola querem, principalmente, as meninas que desejam o Noah, e os meninos que desejam as Garotas OMG (Olivia, Mia e Gwyneth);
  3. Atrair seus clientes: Foi escolhido, para participar da barra do beijo, as meninas e meninos mais bonitos da escola. Assim, Elle e Lee conseguiram atrair a atenção de muitos colegas e venderam seu “produto” muito rápido, sendo, eles, os que mais arrecadaram fundos para a escola.

O filme é muito bom de se assistir, é leve, engraçado, romântico e podemos tirar vários ensinamentos dele, como os citados anteriormente, mas, principalmente, o de transformar uma ideia inovadora em algo que pode dar certo, atrair o público-alvo com produtos de interesse e gerar bastante lucro.

REFERÊNCIAS

NETFLIX. A Barraca do Beijo. 2018. Disponível em: <https://www.netflix.com/watch/80143556?trackId=14170286&tctx=3%2C0%2Cb1480e56-deca-4e7f-bd6b-2ece59ae19ae-33712304%2C5a38dc42-46d9-4ce8-9e99-c55b0e7e08e9_41076610X3XX1529700547015%2C5a38dc42-46d9-4ce8-9e99-c55b0e7e08e9_ROOT>. Acesso em: 22 de jun. 2018.

RITHELLE

Afroempreendedorismo: o empoderamento dos negros no mercado

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No início do ano de 2018, o lançamento do filme “Pantera Negra”, filme da Marvel, trouxe temas inerentes à identidade negra. A trajetória da luta dos negros por igualdade social, as particularidades culturais e históricas do povo africano e os seus estereótipos são assuntos retratados por essa produção cinematográfica. No Brasil, assim como em outros países, tais questões são abordadas pelo afroempreendedorismo, iniciativa que vem ganhando força pela sua proposta inclusiva.

O afroempreendedorismo, ou empreendedorismo afro, visa o estímulo da inovação e da geração de negócios, de modo a ampliar as oportunidades de trabalho e renda para os negros no Brasil, uma vez que a discriminação racial ocorre no mundo dos negócios, como apresentado na pesquisa feita entre os participantes do PBAE (Projeto Brasil Afroempreendedor), apontando que quase metade dos respondentes (44,5%) já sofreram com manifestações de racismo por parte de clientes. Tal preconceito gera menos oportunidades de trabalho para essa grande parcela da população.

Assim, algumas empresas ou organizações, sensibilizadas ao grande potencial do mercado para os negros, planejam incentivos a esse público, oferecendo benefícios como a forma de empréstimos de capital para o início de seu negócio. A partir dos incentivos advindos dessa iniciativa, o número de empreendedores negros está crescendo no mercado, aumentando, na mesma proporção, o número de negócios que tragam à tona elementos das raízes africanas.

Outra forma de incentivo é através da criação de eventos onde as pessoas podem apresentar o seu produto para potenciais investidores e consumidores. Um grande exemplo disso é a Feira Preta, evento que une cultura e comércio de produtos afro-étnico. Pinturas, músicas, livros e roupas são algumas das produções que os visitantes podem apreciar no evento que já é considerado o maior encontro de cultura negra da América Latina.

É perceptível, portanto, que existe, cada vez mais, a valorização da cultura negra, seja nos filmes, seja no mercado. Dessa forma, o incentivo social e econômico para tais movimentos ajuda não só a posicionar a imagem da população negra, como também auxilia na quebra das barreiras sociais.

REFERÊNCIAS

DCM. O sucesso da Feira Preta, o maior evento de empreendedorismo negro da América Latina. Disponível em: <https://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-sucesso-da-feira-preta-o-maior-evento-de-empreendedorismo-negro-da-america-latina/>. Acesso em: 21 de jun. 2018.

FEIRA PRETA. FEIRA CULTURAL PRETA. Disponível em: <http://feirapreta.com.br/projetos/feira-cultura-preta/>. Acesso em: 22 de jun. 2018.

MEDIUM.COM. O afro-empreendedorismo e as novas perspectivas para o mercado. Disponível em: <https://medium.com/clavedefapp/o-afro-empreendedorismo-e-as-novas-perspectivas-para-o-mercado-52fe87069bd7>. Acesso em: 20 de jun. 2018.

VAREJO S.A. Afroempreendedorismo. Disponível em: <http://revistavarejosa.com.br/varejo-cidadao/afroempreendedorismo/>. Acesso em: 20 de jun. 2018.

LF

O que o Lobo de Wall Street nos ensina sobre negócios.

 

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O filme Lobo de Wall Street, lançado em 2013, conta a história de Jordan Belfort, um ambicioso corretor da bolsa que emergiu do nada e fundou um verdadeiro império. O filme relata, baseando-se em fatos reais da vida do personagem principal, a ascensão e a queda de Jordan, chocando o espectador de diversas formas no decorrer do longa com cenas bem-humoradas e, um tanto quanto, exageradas.

O Lobo de Wall Street traz o lado positivo e negativo do setor financeiro e de seus capitalistas. No filme, a ideologia seguida é de que “os fins justificam os meios”. Partindo dessa abordagem, o diretor, Martin Scorcese, apresenta a história de forma provocativa, com cenas de sexo e drogas, e, também, trazendo ensinamentos valiosos sobre os negócios.

Mas, afinal, o que o Lobo de Wall Street nos ensina sobre business?

1. Oratória

Jordan não dominava de forma excepcional o mercado financeiro, no entanto, logo adquiriu diversas técnicas para se sobressair frente aos seus investidores e prosperar seu negócio. A sua habilidade de oratória foi um quesito primordial nas suas técnicas de venda, ainda que sem um amplo conhecimento. Belfort se utilizava mais da abordagem focada nos aspectos emocionais e na confiabilidade do cliente em seus produtos do que em conhecimentos técnicos. Tal confiança era transmitida justamente através de seus discursos.

2. Motivação

Os discursos motivacionais são um dos destaques no filme, mostrando a incrível habilidade de Jordan de motivar sua equipe e a si mesmo. Através destes, Belfort conseguia engajar seu time e inflamá-los a produzir sempre mais.

3. Lealdade

Diversos fatores fomentavam a parceria e fidelidade entre a equipe, tais como as vitórias que, de fato, eram bastante comemoradas, e as variadas recompensas que eram oferecidas. Os laços criados dentro da organização ficam muito evidentes no filme, apesar dos negócios sujos que aconteciam dentro da empresa, todos na equipe compartilhavam os mesmos valores e embolsavam bastante dinheiro com isso.

4. Foco nos resultados

Belfort sempre teve um foco bem definido, ele sabia onde queria estar e o que desejava ter, tal objetivo se traduzia em riqueza. Para atingi-lo, Jordan era extremamente dedicado e cobrava proporcionalmente de seus colaboradores. Seus pilares, performance e comprometimento, visavam sempre se alinhar ao foco do negócio.

O filme nos traz grandes lições sobre o mercado financeiro e, também, lições éticas através dos exageros no ambiente totalmente corruptor em que se ambienta o filme. O longa exercita a percepção de seus espectadores sobre o que é correto e o que não é dentro dos negócios, como você pode ir ao auge e à queda apenas com decisões.

Referências

 

GLOBO. 7 lições de carreira e liderança em: o Lobo de Wall Street. Disponível em: <https://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2014/03/7-licoes-de-carreira-e-lideranca-em-o-lobo-de-wall-street.html>. Acesso em 13 de jun. 2018.

PORTAL DOS ADMINISTRADORES. O Lobo de Wall Street: A epítome do “Business Cinema”. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/entretenimento/o-lobo-de-wall-street-a-epitome-do-business-cinema/110884/>. Acesso em 13 de jun. 2018.

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