Snapchat, Nunca Mais?

SNAPCHAT

Snapchat é uma rede social de mensagens instantâneas voltada para celulares com sistema Android e iOS. O app pode ser usado para enviar texto, fotos e vídeos, mas o diferencial é que este conteúdo só pode ser visto apenas uma vez, pois é deletado logo em seguida. Essa rede social foi um fenômeno, principalmente, entre os jovens de todo o mundo, entregando algo simples, porém inédito para seus usuários, ao passo que o usuário compartilha fotos e vídeos com um grupo de pessoas escolhidas por ele, após passar 24 horas, o conteúdo some para sempre, além de notificar ao dono do conteúdo se alguém captura a tela para guardar o que foi postado.

Esse fenômeno das redes está, aparentemente, caindo no desuso do público ema especulação que vem sendo levantada, como motivo dessas baixas, é que Mark Zuckeberg, sem êxito, tentou comprar o App e após a recusa de Evan Spiegel, dono do Snap, o CEO do Facebook investiu em quatro tentativas de copiar os principais atributos da empresa, colocando as ferramentas de stories no Instagram, Facebook, WhatsApp e Messenger.

Outro fator importante para o declínio da empresa, levantado por muitos, é que as empresas acabam preferindo a alternativa do Instagram Stories para fazer seus anúncios, principalmente por conta da facilidade. A falta de métricas mensuráveis também atrapalha o negócio de quem prefere moldar a estratégia com base em dados, e isso é um atributo da rede social Instagram, oferecendo um melhor suporte às empresas.

Longe da competição entre gigantes, o Snapchat passou ter sua imagem maculada após uma polêmica com a cantora Rihanna, depois que o aplicativo de compartilhamento de fotos e vídeos publicou um anúncio zombando do espancamento que ela sofreu nas mãos de seu então namorado Chris Brown, em 2009. Reagindo a isso, a cantora, grande influenciadora no mundo pop, pediu que seus fãs apagassem o Snapchat. Essa ação de Rihanna custou uma queda de 4 % nas ações da organização. Outra baixa que a empresa enfrentou foi a declaração de Kylie Jenner que após escrever em seu Twitter que não abre mais o Snapchat, as ações da Snap caíram 7,2% fazendo com que a companhia se desvalorizasse em US$ 1,3 bilhão.

Logo, perceptível que são grandes os desafios da “empresa do fantasminha”, tendo em vista, principalmente, seus grandes concorrentes. Ainda com tamanha perca de popularidade, a empresa ainda parece sobreviver ao mercado mobile de redes sociais, tendo em vista que seu público alvo é bem segmentado. Ademais, a empresa demonstra ainda muito fôlego no que tange a inovação, prometendo uma “repaginada” no aplicativo de modo a aumentar as receitas da organização para o ano de 2019.

REFERÊNCIAS

ALVES, Ariane. Snapchat lança aplicativo para computador com seus famosos filtros. 2018. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/tecnologia/snapchat-lanca-aplicativo-para-computador-com-seus-famosos-filtros/>. Acesso em: 05 nov. 2018.

CAPUTO, Victor. Com novo recurso, Snapchat deixa de ser copiado para copiar. 2018. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/tecnologia/com-novo-recurso-snapchat-deixa-de-ser-copiado-para-copiar/>. Acesso em: 05 nov. 2018.

COELHO, Taysa. Snapchat libera Lentes no PC; use os filtros do app com o Snap Camera. 2018. Disponível em: <https://www.techtudo.com.br/noticias/2018/10/snapchat-libera-lentes-no-pc-use-os-filtros-do-app-com-o-snap-camera.ghtml>. Acesso em: 05 nov. 2018.

O GLOBO. Ações do Snap caem após Rihanna pedir que fãs apaguem aplicativo. 2018. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/economia/negocios/acoes-do-snap-caem-apos-rihanna-pedir-que-fas-apaguem-aplicativo-22494723>. Acesso em: 05 nov. 2018.

ROSA, Natalie. CEO do Snapchat admite que redesign do aplicativo foi “um erro precipitado”. 2018. Disponível em: <https://canaltech.com.br/apps/ceo-do-snapchat-admite-que-redesign-do-aplicativo-foi-um-erro-precipitado-124206/>. Acesso em: 05 nov. 2018.

Diego mota

R$19,99 ou R$20,00? A Influência da Apresentação do Preço para Estimular a Compra

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As empresas que trabalham com vendas de produtos e serviços oferecem um preço determinado, todavia, antes de pô-lo no mercado, análises são feitas para estabelecer o preço ideal para o produto. Essa escolha influencia o comportamento do consumidor, tanto de maneira direta como indireta, pois é necessário o estudo do preço ideal, com base na sua qualidade, no valor da marca e no custo de produção, além de possuir estratégias para a divulgação deste preço, pois as distintas formas de apresentação interferem, de forma positiva, na compra.

Desta forma, pode-se destacar algumas das principais formas de exposição de preço, sendo, uma delas, gerenciar o número 99 ao final do preço em termos de centavos, gerando a sensação de um desconto maior que o real. Outro método é expor as parcelas, dando a impressão de ser mais barato do que realmente é. Além dessas, existe a de preços comparativos, destacando o valor na concorrência e o da loja que está expondo, criando, segundo Vieira e Matos (2012), até 18% a mais de intenção de compra do bem.

Com isso, é necessário que cada empresa adapte seu marketing de acordo com a necessidade de mercado, dado que a manipulação da apresentação de preço pode estimular ainda mais as vendas, tornando os lucros mais altos, mesmo que o preço seja o mesmo. Em pesquisas feitas pelos autores supracitados, foi percebido que a forma que mais persuadiu o consumidor (no contexto que os estudos estavam inseridos) foi a análise comparativa com a concorrência, sendo assim, seria a forma mais adequada de exposição, por isso a importância do estudo prévio.

Então, caso deseje estimular ainda mais as técnicas de venda do seu produto ou serviço, mudar as estratégias de marketing, alterando a forma de demonstração do preço, pode ser uma boa ideia, todavia é necessário entender, primeiramente, o contexto que seu mercado e seu público-alvo está inserido para ver quais desses métodos é o mais adequado.

REFERÊNCIAS:

VIEIRA, Valter Afonso, DE MATOS, Celso Augusto. A Influência da Apresentação do Preço sobre as Avaliações dos Clientes. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rac/v16n4/v16n4a04.pdf> Acesso em 21 de junho de 2018.

Marianne

 

Ih! Clickei! A perseguição dos anúncios nos sites.

ARTE SITE - OFICIAL

Você já teve a sensação de que um determinado anúncio estava te perseguindo? Que não importasse qual site que você abrisse, ele estaria lá? A propaganda é um mecanismo importante da comunicação utilizada pelas empresas, que apresentam seus produtos ou serviços, de modo a persuadir e construir um relacionamento lucrativo com os consumidores. Com os avanços das tecnologias, abriu-se o palco para os anúncios, que são as propagandas veiculadas no meio virtual, e para o surgimento de várias técnicas para que tais anúncios chegassem aos receptores.

Em relação a essas diversas técnicas de circulação do anúncio, algumas passam a impressão de estarem “perseguindo” o internauta, devido a sua alta frequência de aparição. Dentre elas, pode-se citar:

  • Anúncios de Display: Os anúncios de display ou anúncios em banner, vinculam imagens ou vídeos que capturem a atenção do receptor a sites e portais. Geralmente, o conteúdo anunciado tem seus produtos ou serviços associados aos conteúdos publicados nessas plataformas. Dessa forma, é muito comum que se encontre a mesma propaganda quando se está pesquisando por um determinado tema ou assunto.
  • Remarketing: Segundo Cunha (2016, p.61-62), remarketing “serve para continuar re-impactando o perfil selecionado, ou seja, o banner continuará aparecendo posteriormente mesmo com novas buscas e navegações.”. Após se entrar em um site, principalmente se este for de compra online, anúncios relevantes vinculados ao produto desejado começam a ser direcionados para o visitante, em uma tentativa de trazê-lo de volta.

A Internet modificou a forma de comunicação entre as pessoas, e as empresas precisam ficar sempre atentas a essa evolução e renovarem o modo como interagem com o cliente. Embora a repetição leve a manter uma marca ou produto na mente dos consumidores, deve-se tomar cuidado para não gerar desconforto nas pessoas ou, até mesmo, fadigá-las pela insistência causadas por essas técnicas.

REFERÊNCIAS:

CUNHA, Aline Ferreira de Mello. PLANEJAMENTO DA CAMPANHA DE LANÇAMENTO DO E-COMMERCE DE MODA PRAIA 40° BEACHWEAR. 2016. 69 f. TCC (Graduação) – Curso de Comunicação Social, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2016. Disponível em: <http://www.comunicacao.uff.br/wp-content/uploads/2016/07/TCC-Aline-Cunha.pdf>. Acesso em: 05 out. 2018.

KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. 12.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

WSI. Propaganda Online: Aumente seu alcance. 2016. Disponível em: <https://www.wsimarketingdigital.com.br/propaganda-online-aumente-seu-alcance/>. Acesso em: 05 de out. 2018.

LF

A Figura Feminina no Mundo do Hip Hop: Ascensão de Cardi B.

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O Hip Hop é um movimento/cultura que surgiu na periferia de Nova York na década de 70 entre as comunidades caribenhas, afro-americanas e latino-americanas. O contexto social da época era de violência, criminalidade e pobreza, e a única forma de fugir daquela realidade e ter momentos de lazer, para os jovens, era nas ruas, onde encontraram, na música, na poesia, na dança e na pintura, formas de manifestação e contestação à sua realidade.

No início, o Hip Hop era dominado pelos homens e, grande parte da participação feminina era na dança, backing vocals ou nas letras das músicas, que se referiam às mulheres como objetos, troféus e com denotações sexuais. Ainda é visível essa objetificação feminina nas letras de rappers famosos, mas como o Hip Hop é uma contestação da realidade sofrida de muitos jovens da periferia e está ligado à evolução e mudança, no decorrer da luta da mulher por espaço no mercado, elas foram se inserindo no cenário do Hip Hop, como a rapper Cardi B.

A famosa Cardi B, Belcalis Almanzar, é a segunda rapper a liderar as paradas com uma música solo da Top 100 da Billboard por mais de três semanas, a última mulher a ter esse feito foi Lauryn Hill em 1998. Além disso, em 2017, ela foi uma das 10 artistas mais ouvidas nas rádios dos EUA. Suas músicas falam sobre empoderamento, sua luta para conseguir um espaço no mercado e seu passado, no qual foi vítima de violência doméstica e teve que trabalhar como stripper para conseguir dinheiro e se livrar do namorado agressor.

Com seu jeito espontâneo, sotaque diferente e “sem papas na língua”, Cardi B canta com convicção a mensagem que quer passar, a favor de suas origens, sobre o público feminino e da positividade do corpo. A rapper conseguiu a ascensão no mundo da música, mas não pensem que foi fácil, ela teve que enfrentar a dura realidade da mulher no mercado de trabalho, como muitas hoje em dia, que precisam se virar em 30 para conseguir ganhar o mesmo que muitos homens, que enfrentam preconceito por serem mulheres e o assédio por pessoas que, em pleno século XXI, pensam que são melhores que as outras.

Enfim, Cardi B não se deixou abater pelas dificuldades da vida, assim como todas as mulheres, ela enfrentou, de cabeça erguida, cada batalha vivida para conseguir se inserir e ter ascensão no mercado de trabalho, que é tão competitivo nos dias atuais.

REFERÊNCIAS:

BLACK PIPE. A importância do envolvimento da mulher no hip hop. 2017. Disponível em: <http://blackpie.com.br/2017/08/09/importancia-do-envolvimento-da-mulher-no-hip-hop/>. Acesso em: 15 out. 2018.

G1. Quem é Cardi B, a rapper que destronou Taylor Swift do topo das paradas dos EUA. 2017. Disponível em: <https://g1.globo.com/musica/noticia/quem-e-cardi-b-a-rapper-que-destronou-taylor-swift-do-topo-das-paradas-dos-eua.ghtml>. Acesso em: 15 out. 2018

METRÓPOLES. Afinal quem é Cardi B, a rapper que fez história com um single? 2017. Disponível em: <https://www.metropoles.com/vida-e-estilo/feminismo/afinal-quem-e-cardi-b-a-rapper-que-fez-historia-com-um-single>. Acesso em: 15 out. 2018.

SIGNIFICADOS. Significado de Hip Hop. 2016. Disponível em: <https://www.significados.com.br/hip-hop/>. Acesso em: 15 out. 2018.

ZONA URBANA. RAP, A PRIMEIRA BATIDA: QUAL A DIFERENÇA ENTRE RAP E HIP HOP? 2016. Disponível em: <http://www.zonasuburbana.com.br/rap-a-primeira-batida-qual-a-diferenca-entre-rap-e-hip-hop/>. Acesso em: 15 out. 2018

RITHELLE

EDITAL DO PROCESSO DE SELEÇÃO PARA NOVOS PETIANOS BOLSITAS E VOLUNTÁRIOS

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Está interessado em virar PETIANO? Aprender tudo que o programa pode te oferecer? Inscreva-se Já!  Você  do 2° ou 3° Semestre de Administração da Universidade Federal do Ceará. As informações para fazer parte do PS do PET ADM UFC 2019.1 seguem no Edital a seguir:  Edital de Seleção PET-ADM-FEAAC(1) (1)

Feminismo e Empreendedorismo: Feira Mana a Mana em Fortaleza – CE

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Os discursos sobre feminismo têm incendiado a internet, a política e tantos outros espaços, indo da plateia dos famosos no Oscar até as conversas de bar. De fato, as mulheres conquistaram espaços importantes ao longo dos últimos anos, sendo um deles o mercado de trabalho, o qual se frisa a importância. Em contradição aos princípios mercadológicos convencionais, a palavra-chave da participação feminina nos negócios é união, principalmente quando ligada a sororidade, harmonia e irmandade dentro do gênero.

Nesse sentido, podemos ver a crescente taxa de mulheres que se ajudam e compartilham experiências. Tal colaboração está mais perto do que se pensa, a exemplo disso, existe a Feira Mana a Mana, que acontece em Fortaleza-CE, contando com a participação de mulheres empreendedoras que produzem artes manuais. O evento busca oportunizar e valorizar a produção desses trabalhos, além de evidenciar a pluralidade de perfis das empreendedoras e empoderar o empreendedorismo feminino em Fortaleza.

Ainda hoje, as mulheres enfrentam o preconceito da maternidade dentro das organizações, têm quem acredite que as mães se tornem menos produtivas apenas pelo fato de se transformarem em mães, incorrendo em diversos prejuízos à sua carreira, como redução salarial e até demissão. A feira Mana a Mana, também, abordou esse tema em sua edição do dia das mães, onde trouxe mulheres que vivem a maternidade. Na edição do empreendedorismo materno, as Manas trouxeram suas experiências com as dificuldades encontradas após o nascimento de seus filhos e, também, as oportunidades que enxergaram.

O feminismo intenta defender a emancipação política e econômica feminina, lutar por direitos civis e reprodutivos da mulher, reconhecer e valorizar o trabalho das que almejam essa mudança. O empreendedorismo não é uma tarefa fácil, ser mulher no mercado de trabalho, também não. As conquistas das mulheres têm sido inúmeras, mas a batalha é constante. O feminismo luta por direitos para essas mulheres dentro do mercado, que batalham em um ambiente, ainda, predominantemente masculino.

REFERÊNCIAS

DIÁRIO DO NORDESTE. Arte feminina. Disponível em: <http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/zoeira/arte-feminina-1.1820414>. Acesso em 19 de setembro de 2018.

INSECTA SHOES. Donas de si, donas do mundo: mulheres e empreendedorismo. Disponível em: <https://www.insectashoes.com/blog/donas-de-si-donas-do-mundo-mulheres-e-empreendedorismo/>. Acesso em 19 de setembro de 2018.

INSTAGRAM: @mana.a.mana

MAMÃE PLUGADA. Havard fala sobre o preconceito às mães no trabalho. Disponível em:<https://www.mamaeplugada.com.br/harvard-fala-sobre-o-preconceito-as-maes-no-trabalho-3765>. Acesso em 19 de setembro de 2018.

INGV

Propagandas Abusivas e Enganosas

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As propagandas aparecem de maneira cotidiana, seja no meio virtual ou físico. Determinadas publicidades ou anúncios apresentam características enganosas como fotos editadas, textos e mensagens recortadas, vídeos com contextos alterados. Atualmente, ideias inescrupulosas e apelativas são relacionadas ao suprimento das necessidades básicas do público alvo das propagandas. Portanto, é preciso que os consumidores se previnam contra possíveis manipulações derivadas do consumo dessas publicidades.

Segundo o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (2015) são encontrados conceitos de publicidades enganosas, de maneira que, segundo o site e o  Art. 37 do Código do Consumidor, a  publicidade de caráter enganosa é qualquer forma de informação e/ou comunicação de índole comercial, seja inteira ou parcialmente enganadora, capaz de incentivar ao erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.

De acordo com o site Jusbrasil (2009) no Art. 37 do Código do Consumidoras publicidades abusivas são discriminatórias, pois incitam à violência aproveitando-se do medo ou superstição, também da deficiência de julgamento e experiência do público infantil. Além disso, induzem o consumidor a se comportar de forma perigosa à sua segurança ou à sua saúde.

Os sites UOL (2014) e o site O GLOBO (s.i.) apresentam algumas formas de alertar os consumidores para que se defendam desses tipos de propagandas, sendo elas: fique atento a omissão de informações, procure as leis ao se sentir ofendido, atenção as imagens fantasiosas e atenção as opções ofertadas. Portanto, o consumidor deve se atentar as propagandas e fazer pesquisas e reflexões antes de qualquer tipo de ideia ou produto anunciado.

Referências:

JUSBRASIL. Qual a diferença entre propaganda enganosa e abusiva? -Áurea Maria Ferraz de Sousa.Disponível em: <https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2049723/qual-a-diferenca-entre-propaganda-enganosa-e-abusiva-aurea-maria-ferraz-de-sousa>. Acesso em: 28 de set. 2018

O GLOBO. Cinco itens para entender (e evitar) a propaganda abusiva. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/economia/defesa-do-consumidor/cinco-itens-para-entender-evitar-propaganda-abusiva-1-14087303>. Acesso em: 28 de Set. 2018.

TJDFT. Propaganda enganosa ou abusiva. Disponível em: <https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/direito-facil/edicao-semanal/propaganda-enganosa-ou-abusiva>. Acesso em: 28 de Set. 2018.

UOL. Veja como se proteger da propaganda enganosa. Disponível em: <https://economia.uol.com.br/noticias/infomoney/2014/02/04/veja-como-se-proteger-da-propaganda-enganosa.htm>. Acesso em: 28 de Set. 2018.

 ALKS

Como o medo age no Contexto Organização?

TEXTO 348

Com a globalização, as empresas se veem diante de um quadro em que devem concorrer com empresas de todo o mundo e, cada vez mais, proporcionam um ambiente organizacional mais complexo, competitivo e impiedoso. Entretanto, por necessidade de sobrevivência e adaptação, os funcionários destas empresas se veem obrigados a aprender novas formas de atuar nas organizações por medo de um futuro incerto, ocasionado pelas constantes mudanças no ambiente organizacional (FERREIRA, 2006).

A dissertação “O Medo no Contexto Organizacional” de Marcelo Ferreira (2006), apresentada na Fundação Getúlio Vargas, identificou as causas e os efeitos do medo nos indivíduos dentro do contexto organizacional. Participaram da pesquisa 76 funcionários pertencentes ao setor privado. No estudo, ao perguntar aos respondentes, se já sentiram medo em seu ambiente de trabalho, obtiveram-se dois tipos de respostas: o medo de perder o emprego e o medo de não conseguir realizar uma tarefa requisitada. As principais causas de medo nos indivíduos que compuseram a amostra desta pesquisa são: ameaças, coações, intimidações, opressões, punições, ambientes de trabalho instáveis e inseguros, perda do emprego, concorrência desleal, conluios, sabotagens, trapaças, mau êxito em cumprir suas tarefas de trabalho e aumento abusivo de sua carga de trabalho. Associado a esses medos estão as reações destes indivíduos, o autor afirma, que os principais efeitos gerados pelo medo são: angústia, ansiedade, nervosismo, tensão, inquietação, depressão, dores de cabeça, paralisação, perda da criatividade, perda da naturalidade, frustração, adoção de posturas defensivas e navegabilidade de emprego (FERREIRA, 2006).

Os gestores de organizações devem estar muito atentos na construção de seus ambientes de trabalho. Portanto, um ambiente de inseguranças, instabilidades, com aumentos abusivos da carga de trabalho e com a utilização de condicionamentos negativos, proporciona a estimulação do medo nos indivíduos presentes neste ambiente e, assim, ocorre o que nenhum gestor gostaria que ocorresse: a subutilização da capacidade intelectual e profissional de seus gerenciados. Ademais, o desrespeito com as necessidades, os limites e os reconhecimentos de todos os indivíduos proporciona a não utilização plena do recurso mais importante da organização: o capital humano. Com isso, os funcionários que poderiam estar se destacando e trazendo retorno a organização, por conta dos estímulos fóbicos, tornam-se indivíduos insípidos, sem criatividade, desgostosos, frustrados e com descompensais físicas e psicológicas (FERREIRA, 2006).

Referências:

FERREIRA, Marcelo. O Medo No Contexto Organizacional. 2006. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/3413/MArcelo.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 08 de Setembro de 2018.

Josué Paiva