Feminismo e Empreendedorismo: Feira Mana a Mana em Fortaleza – CE

ingrid

Os discursos sobre feminismo têm incendiado a internet, a política e tantos outros espaços, indo da plateia dos famosos no Oscar até as conversas de bar. De fato, as mulheres conquistaram espaços importantes ao longo dos últimos anos, sendo um deles o mercado de trabalho, o qual se frisa a importância. Em contradição aos princípios mercadológicos convencionais, a palavra-chave da participação feminina nos negócios é união, principalmente quando ligada a sororidade, harmonia e irmandade dentro do gênero.

Nesse sentido, podemos ver a crescente taxa de mulheres que se ajudam e compartilham experiências. Tal colaboração está mais perto do que se pensa, a exemplo disso, existe a Feira Mana a Mana, que acontece em Fortaleza-CE, contando com a participação de mulheres empreendedoras que produzem artes manuais. O evento busca oportunizar e valorizar a produção desses trabalhos, além de evidenciar a pluralidade de perfis das empreendedoras e empoderar o empreendedorismo feminino em Fortaleza.

Ainda hoje, as mulheres enfrentam o preconceito da maternidade dentro das organizações, têm quem acredite que as mães se tornem menos produtivas apenas pelo fato de se transformarem em mães, incorrendo em diversos prejuízos à sua carreira, como redução salarial e até demissão. A feira Mana a Mana, também, abordou esse tema em sua edição do dia das mães, onde trouxe mulheres que vivem a maternidade. Na edição do empreendedorismo materno, as Manas trouxeram suas experiências com as dificuldades encontradas após o nascimento de seus filhos e, também, as oportunidades que enxergaram.

O feminismo intenta defender a emancipação política e econômica feminina, lutar por direitos civis e reprodutivos da mulher, reconhecer e valorizar o trabalho das que almejam essa mudança. O empreendedorismo não é uma tarefa fácil, ser mulher no mercado de trabalho, também não. As conquistas das mulheres têm sido inúmeras, mas a batalha é constante. O feminismo luta por direitos para essas mulheres dentro do mercado, que batalham em um ambiente, ainda, predominantemente masculino.

REFERÊNCIAS

DIÁRIO DO NORDESTE. Arte feminina. Disponível em: <http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/zoeira/arte-feminina-1.1820414>. Acesso em 19 de setembro de 2018.

INSECTA SHOES. Donas de si, donas do mundo: mulheres e empreendedorismo. Disponível em: <https://www.insectashoes.com/blog/donas-de-si-donas-do-mundo-mulheres-e-empreendedorismo/>. Acesso em 19 de setembro de 2018.

INSTAGRAM: @mana.a.mana

MAMÃE PLUGADA. Havard fala sobre o preconceito às mães no trabalho. Disponível em:<https://www.mamaeplugada.com.br/harvard-fala-sobre-o-preconceito-as-maes-no-trabalho-3765>. Acesso em 19 de setembro de 2018.

INGV

O que Harvey Specter tem a dizer para os administradores?

lalal

NÃO CONTÉM SPOILER

A série Suits, estreada em 2011, conta a história do aspirante a advogado Mike Ross, que, mesmo sem diploma, é contratado por um dos principais advogados da firma em que trabalha: Harvey Specter. Ao longo das temporadas, Mike aprende várias lições com Harvey, assim como os telespectadores. O texto abordará algumas frases de Specter que podem ser levadas para a vida profissional:

- Não use uma gravata fina para trabalhar.

A frase tem como tema o marketing pessoal. Com caráter cômico, logo no episódio piloto, o tema aparência surge. Harvey critica a vestimenta de seu pupilo, de uma forma indireta, abordando a importância dos trajes, que refletem para o cliente sua postura e comportamento profissional.

Estudos apontam que a primeira impressão surge nos primeiros três segundos. O Harvey exemplifica, de maneira singular, os principais fatores que influenciam na formação de uma impressão. São eles: asseio, linguagem corporal e adequação das palavras.  Specter sempre está muito alinhado, com o melhor terno, trazendo consigo a sensação de poder e de pertencimento ao alto escalão, tornando-o respeitado, além de ter um alto poder de negociação que pode ser ligado diretamente a sua postura.

- Lealdade tem dois caminhos. Se eu peço de você, terá de mim.

O tema são as relações interpessoais. Ao longo dos episódios, é possível ver a ligação entre os colegas de trabalho dentro da firma.Além disso, durante alguns momentos da série, o grande laço de amizade, mantido entre Mike e Harvey, é testado em diversas situações em que ambos provam lealdade um ao outro. É observado um crescimento mútuo entre os dois ao decorrer das temporadas.

- Eu não tenho sonhos, eu tenho objetivos.

O tema é determinação. Harvey ensina que sonhar é bom, mas se não houver um delineamento de suas metas, não haverá disciplina para alcançá-lo. Para manter o foco, é necessário o planejamento de suas ações a fim de realizar seus objetivos.

Além disso, Specter mostra como ser autoconfiante sobre o próprio trabalho e agir sempre com dedicação e determinação. A série traz outras infinidades de ensinamentos interessantes aos administradores, mas para finalizar:

– Eu não tenho sorte, eu faço minha própria sorte.

Os cases de sucesso que são carregados como exemplo de muitos, não nasceram assim. Em grande parte, as pessoas bem-sucedidas não esperaram a sorte cair do céu, existe uma história de dedicação por trás de cada uma.

Referências

LEWIS. Aprume-se: 8 lições que aprendi com Suits. Disponível em: <https://www.teamlewis.com/pt/oblog/artigos/aprume-se-8-li%C3%A7%C3%B5es-que-aprendi-com-suits>. Acesso em 13 de ago. de 2018.

VIVA DECORA. 7 ensinamentos que a série Suits traz sobre a vida e os negócios. Disponível em: <https://www.vivadecora.com.br/pro/curiosidades/ensinamentos-da-serie-suits/>. Acesso em 13 de ago. de 2018.

INGV

As vantagens de criar ou participar de uma Holding Empresarial

lallaa

Uma Holding Empresarial é um conjunto de empresas que, juntas, possuem um núcleo que as administram. Essas empresas podem ser do mesmo ramo de atividade ou não das formadoras desse grupo, mas podem trabalhar dentro dela, otimizando os custos e gastos. No inglês, o verbo utilizado para especificar essa união é o “to hold”, que dá o sentido de “manter”. Dessa forma, este tipo especial de negócio é um planejamento estratégico para manter os investimentos. No Brasil, as holdings foram instituídas pela Lei n° 6.404 – a lei das Sociedades Anônimas – em 1976.

Muitas das empresas bem-sucedidas do mundo são holdings, demonstrando que este negócio possui vantagens de acordo com a sua classificação. Algumas das vantagens de participar desse negócio são: manter, majoritariamente, ações de outras empresas; ter o poder de controle; possuir grande mobilidade; reduzir os custos; não necessitar operar comercialmente e não dever operar industrialmente; e; manter, minoritariamente, ações de outras empresas com a finalidade de investimento.

Por ilustração, citemos algumas Holdings Empresariais como o Pepsico (Pepsi Corporation), que controla uma cadeia de empresas e marcas do ramo alimentício, Grupo Silvio Santos (entre elas o SBT, as Lojas do Baú da Felicidade e a SSR Cosméticos), e a Organizações Globo, que controla a empresa Rede Globo de Televisão e empresas dos mais variados setores como editora. (TREASY, 2018)

Portanto, participar de uma Holding é uma forma estratégica de uma empresa, que tem como uma de suas metas, manter os seus investimentos. Além da formação de uma holding assegurar a unidade e o controle, ela cria uma alavanca financeira; equilibra as políticas de crescimento interno e/ou externo e recebem benefícios fiscais.

 

ADVOGADO CUNHA. 10 Motivos para você constituir uma Holding. 2018. Disponível em: <http://www.gilbertocunha.adv.br/artigos/13/10-Motivos-para-voce-constituir-uma-Holding>. Acesso em 04 de junho de 2018.

TREASY. Por que criar uma Holding Empresarial? Conheça as vantagens desse tipo de negócio. 2018. Disponível em: <https://www.treasy.com.br/blog/holding-empresarial/>. Acesso em 04 de junho de 2018.

Josué Paiva

 

Gestão compartilhada: É possível manter uma empresa sem chefes?

Imagem1

Estabelecer uma estrutura organizacional hierárquica e piramidal é, para muitas empresas, a melhor forma de fomentar as condições necessárias para a divisão de tarefas e consequente alcance de objetivos. Entretanto, se engana quem pensa que esse é o único modelo organizacional a ser seguido em um mundo que a cada dia, sofre com mudanças significativas e precisa se adaptar às diferentes formas de trabalho. É nesse contexto que surge a gestão compartilhada, um modelo de gestão que foge dos padrões enraizados e busca erradicar a centralização das decisões, dando mais autonomia para os funcionários.

Em meio a pufes, adereços criativos e mesmo uma sala de reunião decorada com globos terrestres, a Verte, empresa sediada em São Paulo, acabou se tornando um grande caso de sucesso. Desde 2016, ela adotou a gestão compartilhada, quebrando cargos e posições hierárquicas para a criação de três núcleos principais: orientativo, executivo e apoio, que favorecem uma visão mais circular, ou seja, “o olhar para o todo”. A mudança não apenas afetou o quadro de funcionários, mas também o ambiente organizacional, que se tornou mais amplo, aberto e com mesas conjuntas. Segundo a fundadora da Verte, Sandra Rossi, a receita operacional da empresa fechou em 17 milhões de reais em 2017, contra os 13 milhões de reais alcançados em 2015, um dos retratos positivos do desempenho do negócio.

O caso da Verte emoldura as vantagens da gestão compartilhada, destacando a oportunidade de fornecimento de maior conhecimento e acesso aos projetos da organização pelos seus membros. Os processos e resultados são aprimorados, os funcionários desenvolvem sua capacidade profissional ao enfrentarem novos desafios e provam que a solução para uma problemática pode estar escondida dentro da própria empresa. É importante que as decisões sejam tomadas em conjunto e em consenso, de forma que os membros tenham consciência da opinião e do posicionamento de todos. Em contrapartida, é nesse ponto que o modelo apresenta suas fraquezas, pois, além de exigir uma adaptação considerada custosa por muitos, pode gerar um conflito de ideias que acaba dificultando o alcance das metas.

Sendo assim, conhecer e estudar diferentes modelos de gestão pode ser de grande contribuição para uma mudança, muitas vezes, necessária em um ambiente organizacional que permanece improdutivo ou estagnado. A gestão compartilhada é uma dessas opções e precisa ser planejada de modo que seus ganhos superem os desafios encontrados na sua aplicação. Afinal, embora seja uma ideia atraente, uma empresa sem uma hierarquia de chefes pode se desestabilizar caso os seus colaboradores não estabeleçam o foco na união de suas forças.

Referências Bibliográficas

EXAME. Empresa radicaliza, acaba com os chefes e fica mais produtiva. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/pme/empresa-radicaliza-acaba-com-os-chefes-e-fica-mais-produtiva/> Acesso em 24 de Janeiro de 2018.

MUNDO CARREIRA. Entenda o que é Gestão Compartilhada e como pode funcionar. Disponível em: <http://www.mundocarreira.com.br/gestao-de-pessoas/entenda-o-que-e-gestao-compartilhada-e-como-pode-funcionar/> Acesso em 24 de Janeiro de 2018.

Samuel Moreira