Mudanças Coletivas

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Levei um susto quando voltei à Fortaleza e percebi que errei a porta de embarque do ônibus para ir à faculdade. Enquanto me dirigia à porta pela qual usualmente subia, algumas pessoas tentavam me avisar sobre meu equívoco.

Foi aí que notei que alguma coisa tinha mudado e que só eu ainda não tinha observado isso. O ônibus parecia algo totalmente estranho, novo. Apesar de ser o mesmo ônibus – havia mudado a disposição da catraca, por onde os passageiros adentram.

Os coletivos sempre foram lugares, em que, pela rotina, às vezes surgem relações amistosas com os motoristas e cobradores. Existem muitos relatos de que a mudança ocorrida alterou a dinâmica e a forma como os passageiros usam o coletivo, muito além de apenas deslocar o lugar por onde sobem ou descem.

Muitos deles relatam que, agora, o motorista tem dificuldades de visualizar quem vai descer ou não na parada correta pela distância entre o local de desembarque e o local em que ele está alocado no ônibus. Esse distanciamento é percebido pelos consumidores.

Dessa maneira, observa-se a importância da relação do consumidor com o ambiente e produto. Fatores psicológicos, emocionais e sociais afetam o comportamento de consumo sem que percebamos essas magnitudes.

Os aspectos psicológicos os quais envolvem os processos em que o sujeito interage e relaciona-se com o produto subjetivamente, por meio de suas atitudes, percepções, motivações e crenças em seus processos de armazenamento de informações e aprendizagem; os aspectos emocionais que estão relacionados à tomada de decisão, atravessando esferas da cultura, gênero, idade, entre outros. Os fatores sociais os quais possuem força de influência no âmbito do comportamento do consumidor, pois relacionam-se aos grupos sociais de referência em que o sujeito se encontra, como família e amigos; são mais elaborados e sofisticados.

Portanto, levar em consideração o ambiente em que o consumidor tem contato com o produto, como também as mudanças realizadas nele, devem ser cuidadosamente analisadas antes, durante e após a sua execução, pois se relacionam com fatores que influenciam diretamente o comportamento do consumidor frente ao produto ou serviço.

Entretanto, percebe-se aí uma oportunidade frente ao novo também: agora você pode dar “oi”, “boa noite” ou “bom dia” tão logo que entrar no ônibus e que a estranheza da mudança, às vezes, é só um convite para transformar as coisas.

Referências Bibliográficas

ELEVON ESTRATÉGIA DE CRESCIMENTO. O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR MUDOU: O SEU MARKETING ESTÁ ACOMPANHANDO A MUDANÇA?. Disponível em:<http://www.elevon.com.br/comportamento-do-consumidor-mudou/>. Acesso em: 18 de abr. 2018.

SEBRAE. Entenda o comportamento dos consumidores. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/entenda-o-comportamento-dos-consumidores,4c73ce6326c0a410VgnVCM1000003b74010aRCRD>. Acesso em 22 de mai. 2018.

 Thiago

Mais que Socialites, as Kardashians e Jenners são administradoras!

Kardashian

Ao se ler um pouco sobre a trajetória das mulheres da família Kardashian-Jenner percebe-se que o sucesso nos negócios não foi criado de uma hora para outra. Ele foi resultado de muita dedicação e talento para empreendedorismo. Diferindo do que muitos imaginam, o clã Kardashian-Jenner, que vive sob os holofotes de todo o mundo, soube utilizar a fama que adquiriu com o tempo para construir uma rede diversificada de negócios e produtos licenciados em seus nomes, como produtos de beleza, roupas, livros, perfumes, joias, calçados e, até mesmo, bebidas energéticas.

Mas como o clã Kardashian-Jenner conseguiu obter excelentes desempenhos em suas redes de negócios? A resposta está na geração de conteúdo e no seu controle. A família aproveita e se utiliza da superexposição a qual está sujeita de maneira muito inteligente, pois ela divulgasua marca como uma criação de tendências e definição de padrões de beleza. E essa é a visão que a família usa como base para gerenciar seus negócios: transformar o conteúdo em produto e a mídia em veículo lucrativo.

Para elas, o Branding é essencial para o crescimento do negócio. Como pessoas públicas, elas são a imagem da própria marca. Todos os produtos lançados pela família Kardashian têm relação direta com suas vidas.A mais nova dentre as irmãs, Kylie Jenner, em uma entrevista para a revista Allure, afirmou que tudo que ela se mostra ser, tanto nas redes sociais quanto no reality show sobre sua família (que parece adentrar bastante na intimidade de suas vidas), é o que ela acha que o público quer ver, ou seja, uma imagem projetada dela mesma, uma marca. E com as irmãs acontece da mesma forma. Tudo é calculado para sair exatamente da maneira como elas desejam, inclusive o conteúdo relacionado à imagem delas.

Desse modo, Kim e suas irmãs também atraem a atenção dos consumidores de seus produtos por meio da ideia da criação de conteúdo relevante para eles. Elas conseguiram atrair o público criando um conteúdo satisfatório e gerando sensação de proximidade para com os consumidores, postando sobre suas vidas, alguns detalhes da rotina, produtos de beleza que utilizam, lugares que frequentam, fotos de parentes e amigos, entre outros. Estratégia que acaba promovendo o engajamento dos clientes à sua marca.

Portanto, mais do que famosas de reality shows, socialites e influenciadoras digitais, as Kardashians e Jenners são competentes empresárias que sabem exatamente como gerir seus negócios. Muito se pode aprender com suas estratégias de marketing de vendas e como a manutenção da imagem de uma marca é importante para o crescimento de uma organização.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADMINISTRADORES. Tudo o que kim kardashian toca “vira ouro” e você precisa entender por quê. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/tudo-o-que-kim-kardashian-toca-vira-ouro-e-voce-precisa-entender-por-que/87589/>. Acesso em: 18 abr. 2018.

MODICES. As kardashian trabalham – e muito. Aí vai um dossiê sobre o empreendedorismo das irmãs. Disponível em: <https://www.modices.com.br/comportamento/empreendedorismo-irmas-kardashian/>. Acesso em: 20 abr. 2018.

Carol Schramm

A era dos clientes: a segmentação do mercado em nichos!

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A grande procura por suprir as necessidades dos consumidores tem feito com que o mercado se expanda gerando mais nichos, de modo que os consumidores se sintam mais englobados pelas suas opções. Porém, nem sempre existiu esse benefício de escolha, pois os produtos oferecidos eram generalizados e isso gerava um controle dos clientes pelos vendedores, uma “fidelidade forçada”, pois, mesmo que a qualidade do produto não fosse das melhores, só se tinha aquilo para ser comprado e daquela mesma fonte de abastecimento.

Essa mudança no mercado relativa ao aumento do número de opções de produtos e serviços oferecidos, originou-se devido ao mercado de nichos. Esse segmento tenta atender o máximo possível de consumidores, nas suas mais diversas especialidades, como exemplo o setor de alimentação. Imagine uma necessidade básica de uma pessoa, a alimentação, e essa pessoa deve se alimentar, porém, ela tem intolerância à lactose, ou seja, ela precisa de comidas livres desse nutriente. Logo, o mercado de nichos aparece com um polo de vendas de alimentos que se abstenham de determinado açúcar observando, assim, o motivo da existência desse tipo de mercado.

A ideia de separar e homogeneizar o mercado em partes foi introduzida lá em 1956, por Wedel Smith, ao dizer que para que fossem atendidas as necessidades dos consumidores era essencial que fosse mudado a questão heterogeneidade do comércio. Essa ideia de segmentação veio, também, da época em que foi percebida a importância percebida a importância da opinião dos consumidores que se encontravam, cada vez mais, com o poder de compra nas mãos.

Portanto, observa-se a importância da atual divisão do mercado, pois faz com que os clientes/consumidores tenham mais opções na hora da comprar e que as pessoas consigam ser atendidas de acordo com o que realmente precisam e não pelo que o mercado as impõe.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

EFEV. A cauda longa do mercado de massa para o mercado de nicho. Disponível em: < http://www.evef.com.br/artigos-e-noticias/administracao-de-marketing/402-a-cauda-longa-do-mercado-de-massa-para-o-mercado-de-nicho>. Acesso em: 26 de março de 2018.

EMPREENDEDORDIGITAL. Nicho de mercado: definição , segmentação, e exemplos. Disponível em: < https://www.empreendedor-digital.com/nicho-de-mercado>. Acesso em: 26 de março de 2018.

MERKATUS. Segmentação de mercado. Disponível em: < http://merkatus.com.br/10_boletim/209.htm >. Acesso em: 26 de março de 2018.

MNM. Nicho e segmentação de mercado: você não precisa ser Deus para vender . Disponível em: < http://meunegociomelhor.com.br/nicho-e-segmentacao-de-mercado-voce-nao-precisa-ser-deus-para-vender/ >. Acesso em: 26 de março de 2018.

OPINIÃO&NOTÍCIA. Nicho de mercado. Disponível em: < http://opiniaoenoticia.com.br/economia/negocios/nicho-de-mercado/ >. Acesso em: 26 de março de 2018.

ALKS

Resiliência e Administração

Texto 251 - Aleks - [ARTE SITE

 

Hoje, no ambiente de trabalho, são encontradas diversas barreiras, crises e empecilhos e, para que se consiga permanecer nesse ambiente hostil, é necessário que os indivíduos apresentem a habilidade de enfrentar dificuldades sem se prejudicar emocionalmente. Esta habilidade que permite que o emocional volte ao seu estado normal após alguma alteração é conhecida como resiliência. Entretanto, quais as características das pessoas resilientes?  Qual a sua relação entre resiliência e Administração? Como desenvolvê-la nas organizações?

A capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar à má sorte ou às mudanças é a principal característica dos seres que desenvolveram a resiliência, mas, fora essa capacidade, alguns outros aspectos são demonstrados pelos indivíduos resilientes, sendo estes:

  1. Atitudes. Essas pessoas entendem que não são vítimas de tudo o que as atingem, pois assumem as responsabilidades de seus atos;
  2. Autoconsciência. Esses seres compreendem suas limitações, pois conhecem suas forças e, a partir disso, conseguem observar as situações com um olhar realista;
  3. Projeto de vida. Após passarem por algumas frustrações e não se abaterem com essas paredes, esses indivíduos conseguem ter uma ideia melhor do seu futuro e, consequentemente, planeja-lo de uma maneira mais assertiva.

Dessa forma, após conhecer o que é resiliência e quais são as aptidões dos seres resilientes, resta saber se existe relação com a administração. Sim, essa relação existe de modo que, na organização, ajuda a enfrentar as mudanças em tempos de crise, o mercado é algo que se atualiza constantemente com capacitações voltadas às melhorias da qualidade de seus produtos e processos. Logo, a organização tem que está apta a resistir a esses tempos de mudanças e a se adaptar sem vir a falecer.

Portanto, após ser observada a relação entre as partes, é importante saber como essa habilidade pode ser imersa no ambiente empresarial. Logo, segundo a aplicação e o cumprimento de nove fatores fundamentais, a resiliência pode ser encontrada em funcionamento nas organizações. Esses nove fatores são: autoeficácia, competência social, empatia, flexibilidade, tenacidade, solução de problemas, proatividade, temperança e o otimismo.

Assim, ser resiliente traz benefícios tanto para as pessoas como para as empresas, de modo que, sem esse fator, não seria capaz de passar por adversidades e se manter firme e com bons resultados. Portanto, por mais que seja difícil ou ilógico, sempre é possível se manter consistente e produtivo.

Referências:

Administradores.com. 3 benefícios para as pessoas que são resilientes. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/3-beneficios-para-as-pessoas-que-sao-resilientes/72817/>. Acesso em: 14 de novembro 2017.

Ambracollege.com. Como desenvolver administração nas empresas ?. Disponível em: < https://blog.ambracollege.com/resiliencia-na-administracao-de-empresas/ >.Acesso em: 14 de novembro 2017.

Entheusiasmos.com.br. Resiliência na Administração. Disponível em: <https://pt.linkedin.com/pulse/resili%C3%AAncia-na administra%C3%A7%C3%A3o-eduardo-carmello>.Acesso em: 14 de novembro 2017.

Significados.com.br. Significado de Resiliência. Disponível em: < https://www.significados.com.br/resiliencia/ >. Acesso em: 14 de novembro 2017.

 

ALKS

AirBnb: hospedagem alternativa

Texto 211 - Carol [SITE]

Viajar, conhecer novas culturas e lugares diferentes é o sonho de consumo de muitas pessoas. No estudo Radar Jovem, realizado em 2015, pela empresa B2, com quatro mil jovens brasileiros na faixa etária de 18 a 29 anos, constatou-se a predileção dessa amostra pelo turismo quando a temática em questão se trata de planejamento de gastos. A pesquisa revelou que 69% dos indivíduos entrevistados acreditam que vale a pena gastar o dinheiro com viagens.

Antes de arrumar as malas, entretanto, é importante se organizar financeiramente de modo que sejam considerados aspectos como custos com hospedagem, alimentação, passagens e afins, visto que uma viagem bem planejada pode significar, além de diversão, economia.

No que se refere à hospedagem, nem sempre os hotéis convencionais se encaixam no orçamento de inúmeros viajantes, especialmente quando o destino do passeio é um local muito visado pelos turistas. Nesse sentido, a Airbnb surge como uma alternativa mais acessível àquelas pessoas que não pretendem desembolsar uma verba significativa com hotéis caros.

A Airbnb é uma plataforma online que tem por finalidade viabilizar a comunicação entre turistas de todos os países e proprietários de imóveis (hosts), e o mais interessante é que as várias possibilidades de escolha disponíveis no site permitem aos viajantes selecionar hospedagens por um preço camarada.

No Brasil, apesar de a plataforma ainda não ser amplamente utilizada, cada vez mais indivíduos aderem ao site tanto para hospedar turistas e, desse modo, faturar uma renda extra, quanto para buscar acomodações alternativas.

“Ademais, quando você vai viajar, constantemente faz coisas que pessoas locais não fariam”, disse Brian Chesky, cofundador e CEO dessa Startup no setor de anúncio de novidades. A fim de reverter essa situação, a Airbnb oferece outras opções de serviços, como passeios e experiências turísticas que se assemelham ao estilo de vida levado pelos habitantes nativos do lugar escolhido pelos viajantes, aprimorando, assim, o aprendizado sobre a cultura local por parte dos consumidores que optaram por utilizar os serviços oferecidos pela empresa.

De fato, segundo relatos de inúmeros usuários dessa plataforma, a realização de viagens, que por si só é incrível, aliada à possibilidade de economia são interessantes para a concretização de experiências maravilhosas. Sendo assim, esse site é ótimo para quem quer passear e, também, otimizar os gastos.

Fontes:

ABEOC Brasil: Em pesquisa, turismo aparece como prioridade para público jovem na hora de planejar gastos. Disponível em: < http://www.abeoc.org.br/2015/10/em-pesquisa-turismo-aparece-como-prioridade-para-publico-jovem-na-hora-de-planejar-gastos/> Acesso em 29 de maio de 2017.

Exame: Airbnb expande serviço e traz experiências completas de viagens. Disponível em: < http://exame.abril.com.br/tecnologia/airbnb-expande-servico-e-traz-experiencias-completas-de-viagens/> Acesso em 29 de maio de 2017.

Melhores Destinos: Como funciona o site de aluguel de quartos e apartamentos. Disponível em: <http://www.melhoresdestinos.com.br/airbnb-aluguel-quartos-casas-apartamentos.html >Acesso em 29 de maio de 2017.

carolina

A importância do profissional de Administração

Texto 209 - Gloria [SITE]

O administrador é um profissional de múltiplas competências, visto que o mesmo pode atuar em uma diversidade de áreas dentro das organizações. Mas qual é a real importância do profissional de Administração para as empresas?

Não bastam boas ideias, alto valor de capital e sonhos para montar um novo negócio, afinal, também é preciso tomar decisões e solucionar problemas da melhor forma, principalmente quando há diversidade de empresas no mercado – gerando, assim, alta concorrência – onde os setores de atuação vão de alimentos até beleza. Desta forma é que nasce a necessidade de um profissional de Administração e é por essa variedade de setores que o mesmo deve possuir múltiplas habilidades. Ademais, o administrador pode atuar em empresas públicas e privadas, e dentre as suas principais habilidades, estão: planejar, gerenciar e acompanhar o desenvolvimento da organização, objetivando o crescimento da mesma.

Nota-se, também, que de acordo com o último Censo da Educação Superior de 2008, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, do Ministério da Educação (INEP/MEC), o curso é uma das graduações mais procuradas em todo o país.

O Dicionário Aurélio diz que o significado de administrar é “exercer a administração de”. Logo, é perceptível que todas as organizações têm a necessidade de serem administradas, especialmente dentro de um mercado de alta concorrência, que é a nossa realidade e é nesse contexto que se percebe, claramente, a importância do administrador como um colaborador essencial para o funcionamento adequado de uma empresa. Afinal, qual empresa não precisa de administração?

Fontes:

Administradores.com. A importância da Administração. Disponível em:  <http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-importancia-da-administracao/47954/>.  Acesso em 07 de junho de 2017.

Dicionário do Aurélio. Significado de administrar. Disponível em: <https://dicionariodoaurelio.com/administrar>. Acesso em 07 de junho de 2017.

UNIPÊ Centro Universitário de João Pessoa. Por que toda empresa precisa de um administrador? Disponível em <http://blog.unipe.br/graduacao/por-que-toda-empresa-precisa-de-administrador>. Acesso em 14 de junho de 2017.

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O que não fazer para ser um bom líder/gestor: o caso The Office U.K (1ª temporada)

Texto 207 - Luis Matheus [SITE]

É muito comum encontrarmos textos na Internet ou em livros, elencando algumas características que tornam alguém um bom líder ou um gestor conceituado. Entretanto, esse texto seguirá o caminho inverso e trará, baseado em uma série de comédia britânica, algumas dicas e atitudes que um bom líder NÃO deve ter.

The Office é uma série, em forma de falso documentário, que trata do dia a dia dos funcionários de uma empresa de venda de papéis. A equipe é formada por alguns colaboradores que compõem a porção administrativa da filial e também por outros funcionários que não recebem tanto enfoque na série, mas são responsáveis pelo estoque da filial.

Nesse contexto, há o gestor da parte da administrativa, David Brent, que se considera um ótimo administrador. Além de pensar dessa forma, ele se vê mais como um amigo do que como um chefe, propriamente dito, para a sua equipe. Entretanto, no decorrer da 1ª temporada da versão britânica, observamos algumas atitudes que uma pessoa, em sua posição, não deve ter. A partir disso, serão elencadas 6 características e ações que um líder ou um bom gestor não deve possuir, além de discorrer sobre algumas de suas consequências:

  • Piadas inadequadas em momentos inoportunos e brincadeiras de mau gosto: com o objetivo de enturmar-se, David Brent faz brincadeiras e piadas, entretanto, elas são extremamente inadequadas – pois possuem cunho machista, sexista e xenofóbico – para qualquer ambiente, principalmente para um local onde o profissionalismo deve ser zelado.
  • Jogo de influência: também é perceptível o uso da influência a fim de conseguir vagas para pessoas que não possuem capacitação de exercer as atividades necessárias para o cargo, através de mentiras.
  • Desleixo com as ordens e diretrizes da matriz: também é vista a falta de respeito que o gestor médio, David Brent, trata a pauta das reuniões e ordenamentos da matriz, ocasionando falta de sinergia entre a matriz e a filial.
  • Pouca transparência: o gestor, em várias ocasiões, não repassa o que realmente está ocorrendo na organização para sua equipe, gerando falsa esperança em alguns colaboradores e desconfiança em outros, permitindo a proliferação de fofocas.
  • Falta de supervisão das atividades: os colaboradores, durante alguns episódios, exercem atividades que não são de sua função e o gestor, David Brent, não tem conhecimento das atividades diárias de seu grupo.
  • Fuga de conflitos: David Brent também não busca resolver os conflitos que surgem entre os colaboradores, o que gera desunião e falta de respeito na equipe.

Essas atitudes são nocivas para a boa convivência e otimização das ações do grupo e acabam por formar uma cultura de procrastinação, incerteza e falta de foco para se chegar aos objetivos da organização como um todo, que passa por um período de recessão.

A partir do exposto, podemos entender que o bom líder tem como algumas características essenciais: respeitar todos os membros de sua equipe; os tratando com isonomia; ser transparente e passar confiança; procurar resolver os conflitos que surgem dentro do grupo e, principalmente, tratar com seriedade as diretrizes que a matriz repassa as filiais.

Fontes:

REDAÇÃO (Org.). 5 séries que todo administrador deve ver. 2014. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/noticias/entretenimento/cinco-series-que-todos-os-administradores-devem-assistir/92818/>. Acesso em: 29 de maio de 2017.

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