As oportunidades podem estar onde menos se espera: Caso iTunes Music Store!

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No início dos anos 2000 a indústria da música encontrava-se em uma situação preocupante, com o avanço da internet a propagação de cópias não autorizadas de CD´s cresceram a passos largos. Em virtude de tais atividades ilegais, a margem de lucro da indústria havia sido reduzida de 20% para apenas 5%. Sem saber ao certo quais providências deveriam ser tomadas para refrear a pirataria, as empresas fonográficas instituíram medidas que foram desde uma legislação direcionada para a punição da prática de downloads irregulares até a tentativa de lançar serviços de vendas de músicas pela internet. Apesar dessas medidas, a pirataria continuou a se expandir e as empresas fonográficas se convenceram de que era impossível vencer essa guerra.

No entanto, uma empresa que não tinha nenhuma relação com o segmento foi quem apresentou uma solução e resolveu esse impasse: a Apple de Steve Jobs. Jobs imaginou que se existia alguém apto a resolver o problema das músicas digitais, esse alguém era justamente uma pessoa que não atuasse diretamente na indústria sonora e não estivesse contaminado com políticas, práticas e modelos viciados. Além do mais, um indivíduo de outro setor seria capaz de negociar entre gravadoras concorrentes e conseguir a adesão delas.

Primeiramente Jobs estabeleceu um modelo de negócio. Como definir o preço de uma música? O bom senso diria que as músicas deveriam ter preços diferentes, uma vez que as pessoas estariam dispostas a pagar mais por um grande sucesso. Porém, esse raciocínio o levou a outra dúvida: como justificar se uma canção é ou não é um sucesso? Como explicar o fato de uma música custar mais que outra? Seguindo então o lema da Apple “pense grande, mas simplifique” Jobs chegou à conclusão de que todas as músicas teriam o mesmo preço, 99 centavos.

Depois desta etapa, Jobs partiu para as negociações com as gravadoras. A proposta apresentada era muito atraente: lançar uma loja de vendas de músicas virtuais simples, prática, transparente e completa, que disponibilizaria toda e qualquer música que o cliente desejasse. O custo de aquisição das canções seriam tão baixo que era realmente possível convencer os consumidores a esquecer da pirataria. Sendo assim, depois de muitos argumentos tentadores, Jobs enfim obteve o apoio das principais empresas do setor musical, apesar de no fundo ter sérias dúvidas de que as pessoas estariam realmente dispostas a comprar algo que tinham de graça na internet.

Desse modo, em abril de 2003 a Apple lançou o iTunes Music Store, e, para surpresa de muitos, foram vendidas um milhão de músicas apenas na primeira semana. Números de 2009 indicam que já foram comercializadas mais de 6 bilhões de músicas desde então. O iTunes mudou o modo de se consumir música, ao invés de comprar um CD inteiro como faziam antes, os consumidores agora compram do site somente as músicas que desejam ouvir.

Em síntese, a conclusão que se pode tirar desse caso é a de que se um dia você vislumbrar a solução para um impasse vivido por outro segmento de atuação, não tenha medo ou se intimide, dê a você mesmo a chance de seguir adiante com a sua ideia. Lembre-se das palavras de Marshall McLuhan: “Se alguém um dia descobriu a água, esse alguém não foi um peixe”.

Fonte:

DOMINGOS, Carlos. Oportunidades disfarçadas. Rio de Janeiro: Sextante, 2013.

Amanda-Reis

As mudanças estratégicas das lojas físicas.

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Vivemos em uma era de economia compartilhada, cujo foco é experimentar e utilizar os bens apenas quando eles realmente forem necessários, evitando, desta forma, o acúmulo de objetos obsoletos. Neste tipo de economia a sustentabilidade se encontra em alta, e isto reflete diretamente no comportamento de consumo da sociedade moderna, nas mudanças em relação ao quanto consumimos e nas formas como compramos.

Este tipo de mudança, quantitativa e comportamental, provoca impacto em lojas de modo geral, principalmente em lojas físicas, que precisam repensar um processo de produção que envolva compras on-line (e-commerce), e uma segmentação bem mais estruturada, focando no atendimento a diversos nichos.

Com relação aos espaços físicos em shopping centers, uma pesquisa do IBOPE Inteligência revelou que, nos 36 empreendimentos inaugurados no ano passado, a taxa de vacância era de 50%. Segundo pesquisa realizada pela empresa Green Street Advisors, nos próximos dez anos, 15% dos shoppings norte-americanos irão falir ou se transformarão em novos espaços comerciais. Kotler afirma que as lojas físicas não vão desaparecer, mas que elas precisarão se reinventar.

Em resumo, o e-commerce surgiu para facilitar a vida dos consumidores, disponibilizando produtos mais segmentados e mais diversificados e ganhando cada vez mais adeptos. Devido a este fato, as lojas físicas dificilmente sobreviverão caso não atualizarem seu negócio e passem a fazer uso dessa nova ferramenta. Um modelo eficiente para sobreviver entre essas mudanças seria a articulação e a utilização dos diferentes canais de vendas (omnichannel) para atender as necessidades do consumidor.

Fonte:

GAMONAR, Flávia. Morte dos shoppings o fim do facebook e futuro criado. Disponível em: < https://www.linkedin.com/pulse/morte-dos-shoppings-o-fim-do-facebook-e-futuro-criado-flavia-gamonar>. Acesso em: 15 de Janeiro.

                                                                                                                           Nicolas

 

Lições da indústria musical: os passos do sucesso segundo Taylor Swift

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É cada vez mais perceptível a rápida e contínua evolução das formas de distribuição dos conteúdos de entretenimento da indústria fonográfica e, com isso, cabe aos artistas desse meio inovarem nos métodos de se alcançar o público, a fim de consolidarem suas carreiras; dentre eles, destaca-se a cantora norte-americana Taylor Swift.

Nascida em 13 de dezembro de 1989, na cidade de Reading, na Pensilvânia, Taylor estreou no cenário musical em 2006 com um álbum intitulado com seu próprio nome, e desde então não saiu mais da fama. De acordo com a revista Forbes, a cantora já vendeu mais de 22 milhões de álbuns em todo o mundo e é uma das melhores artistas em vendas de gravação digital de todos os tempos, ocupando o oitavo lugar na “The World’s Highest-Paid Celebrities 2015”, lista anual da Forbes. Ao analisar-se a carreira da artista, é possível compreender alguns passos seguidos por ela e que todo administrador/empreendedor também deve seguir; são eles:

1. Taylor Swift como uma marca

Swift não trata seu trabalho como a maioria dos atuais cantores e compositores. Suas músicas, performances e álbuns são produtos que integram a marca Taylor Swift. Estes por sua vez, formam subprodutos que geram lucros, ao mesmo passo em que protegem os ativos da marca e fortalecem sua identidade; tendo, por exemplo, o registro de trechos de algumas músicas de seu último álbum como produto da marca.

2. Taylor Swift valoriza o seu trabalho e corre riscos

A artista conhece o valor que agrega à sua marca e se dispõe a cobrar o preço que considera justo. Porém, a marca que toma essa postura precisa de uma história consistente, a fim de não colocar tudo a perder. Um bom exemplo disso é a polêmica recente na qual a cantora se envolveu, quando se recusou a ceder seu repertório para o novo serviço de streaming Apple Music, que ofertava músicas em um período gratuito de testes aos usuários, mas não pagava aos intérpretes iniciantes. A ação teve grandes efeitos, pois a empresa voltou atrás em sua decisão e afirmou que arcaria com os custos do período e que o serviço continuaria gratuito para o público.

3. Taylor Swift é atenciosa

Esse é um dos pontos principais e que pode ser aplicado, por exemplo, ao networking, à elaboração dos produtos e às estratégias de relacionamento com os consumidores. Ser atenciosa com o público e todas as pessoas envolvidas em seu trabalho, ajuda-lhe a ter amizades em todas as áreas.

Por fim, fica a cargo do administrador/empreendedor perceber as técnicas citadas anteriormente, levando sempre em consideração as particularidades de seus negócios e aplicá-las com o objetivo de alcançar seu público, melhorar seus produtos e/ ou serviços, aumentar seu lucro e manter sempre uma constante ascensão no mercado, mesmo em períodos de crise.

REFERÊNCIAS

O que todo empreendedor deve aprender com a carreira de Taylor Swift. Disponível em: <http://www.forbes.com.br/carreira/2015/06/o-que-todo-empreendedor-deve-aprender-com-a-carreira-de-taylor-swift/>. Acesso em: 19 de Janeiro de 2016.

 Branding, marketing e administração segundo Taylor Swift. Disponível em: <http://obviousmag.org/letrismos/2015/07/taylor-swift-sabe-o-que-quer-e-o-que-querem.html> . Acesso em: 20 de Janeiro de 2016.

Forbes: “Taylor Swift é um fenômeno”. Disponível em: <http://taylorswift.com.br/forbes-taylor-swift-e-um-fenomeno/>. Acesso em: 20 de Junho de 2016.

 O que Taylor Swift pode ensinar sobre negócios. Disponível em: <http://www.forbes.com.br/carreira/2015/06/o-que-taylor-swift-pode-ensinar-sobre-negocios/>. Acesso em: 19 de Janeiro de 2016.

Adriano dos Santos

 

Quer ter uma boa qualidade de vida? Viaje!

Artigo 79 - Júnior Timbo SITE

Com a ascensão econômica dos brasileiros na última década, muitos passaram a optar por viagens curtas dentro do país como forma de lazer, ou até mesmo viagens mais extensas, como intercâmbios de meses ou até mesmo de anos.

Além disso, a busca por uma boa qualidade de vida faz com que as pessoas busquem cada vez mais viagens, com o objetivo de entrar em contato consigo mesmas. Estar em outro local as fazem olhar para si sobre outra perspectiva. Esse tempo necessário para o equilíbrio do corpo e da mente é fundamental para quem deseja repor as energias e ter uma vida mais saudável.

Conhecido por suas longas e solitárias expedições marítimas ao redor do mundo, o célebre viajante Amyr Klink (2004) resume no pensamento abaixo a importância da experiência de viajar:

“Um homem precisa viajar por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto.” (p.35)

As viagens se tornam memórias que duram para a vida toda. Viajar faz bem não só por ser divertido, mas também por fornecer uma variedade de benefícios pessoais e relacionados à saúde do corpo e da mente. De fato, viajar aumenta nossas sensações de satisfação e felicidade, melhora as relações familiares, e até mesmo “tem o poder” de diminuir os riscos de doenças cardíacas. Para quem deseja combater o stress, viajar é uma ótima opção. Entrar em contato com outros ambientes e culturas nos tira da pressão do dia a dia. Visitar museus, conhecer pessoas e apreciar a boa gastronomia, são meios de abrir a mente para novas possibilidades.

Conseguir arrumar um tempo para viajar pode ser complicado, mas é de extrema importância para manter uma boa qualidade de vida, aproveitando-a ao máximo e vivendo experiências únicas.

Fontes:

Estudos comprovam: Viajar não só diminui o estresse, mas também deixa você mais inteligente!Disponível em: <http://www.intercambioaz.com.br/intercambio/estudos-comprovam-viajar-nao-so-diminui-o-estresse-mas-tambem-deixa-voce-mais-inteligente/>.Acesso em: 20 de janeiro de 2016.

Mar sem fim: 360 ̊ ao redor da Antártica. Antártica. Editora Companhia das Letras, 2000.

Viajar é preciso. Disponível em:<http://abiliodiniz.com.br/qualidade-de-vida/autoconhecimento/viajar-e-preciso/>. Acesso em: 20 de janeiro de 2016.

Viajar Faz Bem! Seis fatos que provam isso. Disponível em: <http://www.jabconsultoria.com.br/infograficos/viajar-faz-bem-seis-fatos-que-provam-isso/>. Acesso em: 20 de janeiro de 2016.

JÚNIOR TIMBÓ

A publicação literária independente no Brasil: um novo contexto de empreendedorismo.

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Na contemporaneidade, a literatura ficcional tem ampliado seus horizontes a partir da inserção de novas tecnologias – internet, mídias sociais e páginas voltadas para histórias autorais compartilhadas – cuja atuação se caracteriza como um catalisador de relações entre o autor e seu possível público.

Para exemplificar essa nova alternativa de ampliação literária, convém refletir sobre o advento e ascensão do site Wattpad, uma referência internacional nessa modalidade empreendedora. Fundada em Toronto, atualmente com cerca de 70 funcionários, o site possui mais de dois milhões de escritores que produzem cerca de 10 mil textos por dia para vinte milhões leitores ao redor do mundo, de acordo com o Jornal Folha de São Paulo.

O novo modelo desenvolvido, ao se observar as atuais transformações acerca do comércio literário, exprime uma característica tangível: a aproximação entre o público leitor e o autor, cujos resultados são os novos contextos sociais de aproximação devido a um assunto em comum.

 Neste sentido, conclui-se que as novas criações literárias apresentam um novo viés, voltado para a interatividade e para a busca de novos leitores encontrados além do espaço físico das livrarias/bibliotecas. Assim, indo à contrapartida aos grandes conglomerados editoriais, as publicações independentes surgem como uma alternativa empreendedora para aqueles que almejam a reprodução de seus textos e a visibilidade de suas obras.

Fontes:

BRANDÃO, LIV. Autores revelados pelo Wattpad, rede social literária, atraem a atenção de editoras brasileiras. Disponível em <http://oglobo.globo.com/cultura/livros/autores-revelados-pelo-wattpad-rede-social-literaria-atraem-atencao-de-editoras-brasileiras-14711030> Acesso em: 15 de janeiro de 2016

STREITFELD, David. Aplicativo Wattpad une autores e leitores com textos mais curtos on-line. Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/tec/2014/04/1442134-aplicativo-wattpad-une-autores-e-leitores-com-textos-mais-curtos-on-line.shtml> Acesso em: 15 de janeiro de 2016

Tielly Mendonça

Teoria dos Jogos e pensamento estratégico no cotidiano

Artigo Cinthia - SITE

A Teoria dos Jogos representa uma forma de modelar problemas que envolvem dois ou mais tomadores de decisão. Não se trata, contudo, de prescrever jogadas para atividade específica, sua ênfase está nos mecanismos de análise de conflitos de interesse entre os envolvidos. Logo, a teoria dos jogos ajuda a entender teoricamente o processo de decisão de agentes que interagem entre si, a partir da compreensão lógica da situação em que estão envolvidos.

Essa área de estudo foi sistematizada em 1944 pelo matemático John Von Neumann (1903-1957) e pelo economista Oskar Morgenstern (1902-1977). O matemático norte-americano John Nash revolucionou esse campo da Matemática ao encontrar o equilíbrio entre a competição ou a cooperação entre os jogadores, o que ficou conhecido como Equilíbrio de Nash.

Diferentes situações de interação estratégica são utilizadas para entender a Teoria dos Jogos, estratégias de guerra, política, mecanismos de inteligência criminal e até mesmo exemplos em que a teoria é utilizada nas relações sociais. No filme Uma Mente Brilhante, que retrata a vida de John Nash, uma cena demonstra a essência da Teoria dos Jogos: Nash está com amigos em um bar, e ao observar uma loira entrar com amigas morenas, resolvem se aproximar. Se todos escolhessem a loira eles iriam bloquear uns aos outros e ninguém a conquistaria, então partiriam todos para as morenas que também os rejeitariam por não aceitarem ser “prêmio de consolação”. Nesse caso a melhor estratégia seria ninguém cantar a loira, e então se distribuir entre as morenas, dessa forma Nash e seus amigos não competiriam entre si e nenhum ficaria sozinho.

Ademais, na teoria dos jogos tem-se que antever as ações e tomar a melhor decisão sabendo que os competidores (nesse caso Nash e seus amigos) estão pensando da mesma forma. Utiliza-se essa teoria não só por administradores de grandes corporações que deparam-se com problemas e precisam agir estrategicamente. A todo o momento estamos em jogos – como exemplificado anteriormente- e temos que orientar nossas ações de maneira a escolher a opção que nos trará melhor excelência nos resultados pessoais ou profissionais.

Fontes:

FIANI, Ronaldo. Teoria dos Jogos. Campus, 2009.

ZUBEN, Fernando. Teoria dos Jogos. Disponível em: <ftp://ftp.dca.fee.unicamp.br/pub/docs/vonzuben/ea072_2s06/notas_de_aula/topicoP2.7_06.pdf>. Acesso em 18 de Janeiro de 2016.

Cinthia Brito

A Cauda Longa: do mercado de massa para o mercado de nicho

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A atual mídia de massa e a indústria do entretenimento apresentam-se por sua versatilidade e sobretudo, por um conglomerado de produtos e serviços pertinentes ao consumo. Muito embora esse fato seja comum no mercado globalizado, durante as décadas de 70 e 80, o consumo inclinava-se quase que unicamente aos “arrasa quarteirões”, isto é, os campeões de bilheterias como os filmes inspiradores, livros instigantes e as músicas arrebatadoras, os chamados “Hits”.

Somente com o apogeu das tecnologias e o desbravamento das barreiras geográficas, as informações surgiram como novas modalidades de negócios, trazendo consigo um novo nicho ilimitado de informações e entretimento, o conhecido mercado de nicho. Dessa forma, usufruindo do mundo dos filmes, dos livros e da música, Chris Anderson (2006) mostra em seu livro Cauda Longa que a Internet deu origem a um novo universo, no qual “a receita total de diversos produtos de nicho, com baixo volume de vendas, é igual à receita total de poucos produtos de grande sucesso”. Ademais, tornou os usuários produtores e distribuidores de novos serviços, bastando apenas o manuseio de computadores conectados à Internet.

Em suma, o livro propõe explanar dois tipos de mercado, o mercado de massa e o mercado nicho, por meio de uma curva de demanda exponencial em que sua envergadura, a cauda, jamais toca o eixo horizontal. Logo, por intermédio dessa função, no lado esquerdo têm-se os “Hits”, os produtos de alto valor, ou melhor, o mercado de massa. O lado direito apresenta os nichos, ou seja, a diversidade de vários produtos com baixo valor de alienação.

Além disto, um dos estereótipos do fenômeno Cauda Longa é a existência de muito lixo devido a grande diversidade de produtos e serviços compartilhados em ambientes online, já que a conectividade fomentou acesso ilimitado e sem restrições a culturas e a conteúdos de todas as espécies, desde a tendência dominante até os veios menos eloquentes. No entanto, para permitir melhor atendimento à demanda são desenvolvidos filtros que intermediam a busca e o endereçamento do que é desejado, a exemplo, citam-se os filtros do Google.

Desse modo, a Internet simplesmente torna mais barato alcançar mais pessoas, aumentando efetivamente o consumo do mercado na Cauda, elevando o nível da linha de vendas e ampliando a área sob a curva. Porém, é oportuno salientar que o novo mercado de nichos não está substituindo o tradicional mercado de hits, apenas, pela primeira vez, os dois estão dividindo o palco.

 Fonte:

ANDERSON, C. A Cauda Longa: do mercado de massa para o mercado de nicho. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2006.

Junior Alves

A importância da gestão de pessoas na área da saúde

Artigo 78 - Victoria FACE

Segundo a Constituição Federal Brasileira, saúde é um direito de todos e um dever do Estado. A eficiência dos serviços de saúde é um dever da gestão pública, que é responsável por proteger e prevenir os problemas que possam atingir a sociedade como um todo, tanto as pessoas que usufruem diretamente do sistema, como os profissionais.

Atualmente, compreender a importância dos funcionários e como eles podem contribuir para o sucesso do negócio é uma etapa fundamental, que deve ser cumprida para que a organização alcance a excelência e o sucesso.  É fato que são inúmeras as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores no ambiente laboral da área da saúde, exigindo uma postura mais flexível dos gestores para a superação dos desafios, impostos principalmente por jornadas longas, estressantes e ainda por ambientes insalubres. Desta forma, a reestruturação dos horários de trabalho é um importante passo para que o profissional possa desenvolver suas competências e habilidades com a máxima interação e atenção.

Hoje em dia, o quadro brasileiro de saúde apresenta uma enorme desigualdade social, que afeta as regiões e tem como alvo principal determinados grupos populacionais. Estas desigualdades resultam, na maioria das vezes, do atual modelo de desenvolvimento globalizado. Qualquer que seja a natureza do setor abordado, público ou privado, o que se pode concluir é que há uma enorme carência de profissionalização no gerenciamento dos setores de gestão de pessoas das organizações de saúde.

Portanto, como o direito assistencial à saúde está fundamentado em diretrizes e princípios constitucionais, deve haver a construção de modelos administrativos mais eficazes e com visão moderna, baseados em planejamentos estratégicos, valorizando o papel do funcionário. O gerente de gestão de pessoas deve aliar à sua capacidade administrativa e ao seu conhecimento técnico, um alto grau de sensibilidade, que lhe permita enxergar necessidades, expectativas, potencialidades e desejos de seus trabalhadores, bem como as necessidades da realidade social na qual estão inseridos.

Fontes:

Gestão de pessoas em serviço de saúde. Disponível em <http://www3.hermespardini.com.br/pagina/506/primeira-analise—gestao-de-pessoas-em-servicos-de-saude–humanizando-o-relacionamento-com-clientes-e-funcionarios.aspx > Acesso em: 10 de janeiro de 2016.

MAIA, Helder Braz. Gestão de pessoas aplicadas na saúde. Disponível em < http://www.efdeportes.com/efd196/gestao-de-pessoas-aplicadas-na-saude.htm > Acesso em: 10 de janeiro de 2016.

SANTANA, Edson Mendes. Como Melhorar A Gestão De Pessoas Na Área Da Saúde? Disponível em < http://www.hmdoctors.com/index.php/2012/05/como-melhorar-a-gestao-de-pessoas-na-area-da-saude/ > Acesso em: 10 de janeiro de 2016.

Victória Mendes

 

LEAN STARTUP – UMA EMPRESA ENXUTA E ÁGIL

Jennefer - SITE

No ambiente cada vez mais competitivo e incerto do empreendedorismo, reduzir custos e ser ágil é essencial para a sobrevivência de qualquer novo negócio. Nesse contexto uma metodologia vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil: a metodologia Lean.

O termo lean – que pode ser traduzido como “enxuto”- já é bastante utilizado na indústria de tecnologia como uma prática que visa à identificação e eliminação sistemática de desperdícios. Recentemente o conceito foi modificado por Eric Ries que incluiu ideias de marketing, tecnologia e gestão, afim de que a ideia pudesse ser utilizada por qualquer tipo de empresa, chamando de Lean Startup.

Na metodologia Lean Startup deve-se testar a ideia com potenciais clientes antes de lançar o produto no mercado. Após esse teste, obtém-se o feedback desses clientes a fim de ajustar o produto/serviço de acordo com esse retorno. Portanto, o método é um processo em que se produz apenas o que é demandado, eliminando desperdícios e buscando a melhoria contínua do produto/serviço.

Funcionando como um ciclo, o método Lean Startup está apoiado em quatro importantes fases de implementação:

  1. Build (Construir)

A primeira fase consiste na criação do chamado Produto Mínimo Viável.  A empresa deve construir e desenvolver um produto/serviço, de forma mínima, com a finalidade de testar uma série de hipóteses formuladas, o mais rápido possível. Devem-se coletar dados de fontes confiáveis e acionáveis para que com as informações seja possível formular as hipóteses e partir para a fabricação do menor produto possível, ou seja, um protótipo que possua as características mais relevantes e testá-lo com um grupo de possíveis clientes.

  1. Measure (Medir)

A segunda fase é medir os resultados obtidos através do feedback do grupo de teste. A análise dos dados deve ser feita buscando perceber o que eles implicam para a hipótese formulada.

  1. Learn (Aprender)

Na terceira fase deve-se tomar decisões com base nas informações analisadas na fase anterior, Measure. Deve-se decidir se é possível prosseguir com os objetivos iniciais e lançar o produto ou se é necessário reformular suas hipóteses e iniciar novamente o ciclo.

  1. Repeat (Repetir)

Fase sujeita aos resultados e conclusões do processo, onde há, eventualmente, a necessidade de iniciar novamente o ciclo, voltando as etapas anteriores e repeti-las. Esse processo recebe o nome de “interação”, que é a oportunidade de refinar as soluções e torna-las melhores a fim de conseguir o casamento do produto com o mercado.

A ideia central da metodologia Lean Startup, portanto, é desenvolver um modelo de negócio de valor da forma mais simples possível, que cresça juntamente com os clientes, utilizando o mínimo de recursos e o máximo de velocidade, aparecendo atualmente como um modelo de negócio que vem para substituir o modelo tradicional de desenvolvimento de empresas.

Fontes:

Lean Startup – Para iniciar uma empresa enxuta e ágil. Disponível em: <https://neigrando.wordpress.com/2012/05/23/lean-startup-para-iniciar-uma-empresa-enxuta-e-agil/>

Porque o movimento lean startup muda tudo. Disponível em: <http://hbrbr.com.br/por-que-o-movimento-lean-startup-muda-tudo/>

Entenda o que é lean startup. Disponível em: < http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/Entenda-o-que-%C3%A9-Lean-Startup>

Jennefer