Vivemos em uma era de economia compartilhada, cujo foco é experimentar e utilizar os bens apenas quando eles realmente forem necessários, evitando, desta forma, o acúmulo de objetos obsoletos. Neste tipo de economia a sustentabilidade se encontra em alta, e isto reflete diretamente no comportamento de consumo da sociedade moderna, nas mudanças em relação ao quanto consumimos e nas formas como compramos.
Este tipo de mudança, quantitativa e comportamental, provoca impacto em lojas de modo geral, principalmente em lojas físicas, que precisam repensar um processo de produção que envolva compras on-line (e-commerce), e uma segmentação bem mais estruturada, focando no atendimento a diversos nichos.
Com relação aos espaços físicos em shopping centers, uma pesquisa do IBOPE Inteligência revelou que, nos 36 empreendimentos inaugurados no ano passado, a taxa de vacância era de 50%. Segundo pesquisa realizada pela empresa Green Street Advisors, nos próximos dez anos, 15% dos shoppings norte-americanos irão falir ou se transformarão em novos espaços comerciais. Kotler afirma que as lojas físicas não vão desaparecer, mas que elas precisarão se reinventar.
Em resumo, o e-commerce surgiu para facilitar a vida dos consumidores, disponibilizando produtos mais segmentados e mais diversificados e ganhando cada vez mais adeptos. Devido a este fato, as lojas físicas dificilmente sobreviverão caso não atualizarem seu negócio e passem a fazer uso dessa nova ferramenta. Um modelo eficiente para sobreviver entre essas mudanças seria a articulação e a utilização dos diferentes canais de vendas (omnichannel) para atender as necessidades do consumidor.
Fonte:
GAMONAR, Flávia. Morte dos shoppings o fim do facebook e futuro criado. Disponível em: < https://www.linkedin.com/pulse/morte-dos-shoppings-o-fim-do-facebook-e-futuro-criado-flavia-gamonar>. Acesso em: 15 de Janeiro.