Liderança
A importância da liderança nas organizações: o caso Tite.
Para começar, vamos imaginar o seguinte cenário: você é um novo gestor de uma empresa multinacional respeitada em todos os países do mundo; sabe que possui ótimos colaboradores em sua equipe e eles sabem que são muito bons no que fazem; sendo considerados os melhores por muitas outras organizações. Porém, no momento que deveriam render, não produziam o esperado, deixando muito a desejar e acabavam não batendo as metas e/ou correspondendo às expectativas dos stakeholders, da organização e da própria equipe. Complicado, não é mesmo?
Foi nesse contexto que Adenor Bachi, conhecido como Tite, renomado técnico de futebol no Brasil e no mundo, assumiu a seleção brasileira de futebol. Uma equipe com ótimos jogadores, mas que por falta de uma orientação mais incisiva agia como um sistema em degradação, onde a entropia – desordem das partes de um grupo – estava consumindo cada pedaço da organização e tudo isso refletia na falta de comunicação entre os jogadores em campo.
No caso em questão, a liderança exercida por Tite, antes no Corinthians e agora na seleção canarinho, foi essencial para a retomada da vitalidade e da confiança do grupo. Antes da chegada do treinador, o time estava em situação de risco na tabela da Eliminatória Sula Americana para a Copa do Mundo da Rússia. Após sua entrada, e com implementação de suas técnicas de gestão, o Brasil passou a ocupar a primeira posição e já se encontra, quase que matematicamente, classificado para a Copa do Mundo de 2018.
Segundo Rogério Cher, professor da FGV, o grande mérito de Tite está alicerçado na sua capacidade de sonhar com grandes metas e convencer sua equipe de que há possibilidade real e palpável de tal proposta acontecer. Além disso, é notória a atenção que o treinador dá a cada jogador, permitindo que cada um tenha confiança em seu líder e consequentemente, haja o desenvolvimento do jogador, tanto em treinos quanto em jogos oficiais, e da relação com o seu “chefe”.
Portanto, com o caso Tite podemos ver a importância de um bom líder, ou como pontuou Daniel Alves – lateral direito que já joga há dez anos pela seleção – um bom gestor, que além da liderança e a crença na capacidade de cada jogador a sua disposição, tem como profissionalismo sua característica mais marcante. Com isso, podemos ver que características, como o respeito a diversidade, a falta de comodismo e a valorização do grupo, fizeram de Tite um ótimo líder e restaurador da confiança de todos os que, de alguma forma, estão envolvidos com a organização.
Fontes:
Folha.uol.com.br. Lições de Tite para gestores empresas à liderança absoluta. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/11/1712555-as-licoes-de-tite-para-gestores-levarem-suas-empresas-a-lideranca-absoluta.shtml>. Acesso em 13/12/2016.
Globoesporte.globo.com. Dani Alves compara Tite com antecessores: “é mais inteligente”. Disponível em: <http://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/2016/11/dani-alves-diz-que-tite-nao-e-paizao-e-e-que-e-bom-gestor-como-guardiola.html>. Acesso em: 13/12/2016
PET Conceito
Dicas de liderança na série Game Of Thrones
Com o crescente aumento nos índices de audiência a cada temporada, a série Game Of Thrones vem conquistando cada vez mais sucesso por mostrar as táticas utilizadas pelos personagens para alcançar o posto mais elevado e almejado dos Setes Reinos de Westeros, o Trono de Ferro.
Além de destrinchar os acontecimentos da narrativa, a série também aponta algumas lições que podem ser utilizadas no mundo do empreendedorismo. Abaixo são apresentados fatos que buscam analisar como a liderança pode influenciar no desenvolvimento profissional dentro do ambiente de trabalho, são eles:
- Seja o protagonista: um líder precisa utilizar seu protagonismo para auxiliar de forma eficiente sua equipe, buscando sempre os resultados planejados no plano estratégico da organização;
- Seja você mesmo: é de extrema importância ser justo com você mesmo, assumindo as responsabilidades que lhe cabem e dando opiniões baseadas em seus valores;
- Seja estrategista: uma boa estratégia é essencial para um bom planejamento, pois ela facilita o alcance dos objetivos planejados. Para chegar à sua excelência, uma estratégia necessita estar alinhada com as necessidades de uma organização;
- Não hesite: nos momentos de difícil tomada de decisão não hesite em expor suas opiniões. É necessário ter consciência de como está sua organizaçãouscar bases sólidas para sustentar suas ideias;
- Saiba trabalhar em equipe: um bom líder precisa desenvolver suas habilidades pessoais para reconhecer e auxiliar os talentos existentes em seu time, buscando sempre se cercar dos melhores profissionais. Uma equipe unida gera melhores resultados.
Considerando os aspectos acima citados, é possível perceber que a liderança é essencial para alinhar esforços, motivar as pessoas e pensar estrategicamente acerca dos resultados almejados. Devido a isto, é necessário desenvolver tal competência como forma de destacar-se no mercado de trabalho.
Fontes:
Lannister, Stark ou Targaryen? As 10 lições de liderança escondidas em Game of Thrones. Disponível em: <https://endeavor.org.br/game-of-thrones-lideranca/>. Acessado em: 19/09/2016
Autoconhecimento e liderança: uma intrínseca relação
A correria do dia a dia, aliada à pressão por alta produtividade e a busca por altas remunerações, têm empurrado cada vez mais profissionais para a alienação a respeito de quem são de verdade. Conhecer-se é uma prática que parece ser exercida apenas por aqueles que “não têm o que fazer”, pois afinal de contas quem tem tempo para gastar com tal atividade? Mas qual será a importância de se praticar o autoconhecimento? E qual a importância desta prática para a liderança?
A prática do autoconhecimento, como o próprio nome esclarece, consiste em viajar rumo ao interior, à essência do ser, buscando conhecer suas potencialidades, dificuldades, temperamento, características. É olhar para o passado com lentes de análise, com espírito investigativo, a fim de saber o porquê de se estar com as características que se tem.
Segundo Susane Zanetti, mestre em Gestão Empresarial pela FGV/ENAPE, o autoconhecimento pode ser desenvolvido através de atividades como: a busca de feedbacks de terceiros; coaching; terapia; identificação de intenções pessoais; conhecimento e utilização de competências positivas; contato com seus sentimentos; e o conhecimento e administração das próprias limitações.
Daniela Ribeiro, gerente sênior da Robert Half, aponta que desenvolver autoconhecimento exige maturidade, paciência, comprometimento e disciplina. Para a gerente é importante que o interessado na prática esteja aberto e disposto a buscar ferramentas que levantem questionamentos que conduzam a percepção da essência de quem se é e quais são os objetivos para sua vida profissional.
Em artigo publicado por Sidnei Oliveira, em seu blog na Exame.com, a consultora de carreira Waleska Farias aponta que aquele que não conhece a si mesmo não pode ser responsável por outras pessoas, e que através do conhecimento vem à confiança necessária para liderar. O líder precisa ter o entendimento de que as pessoas diferem umas das outras e por isso elas apresentam diferentes necessidades. O autoconhecimento possibilitará ao praticante a compreensão daquilo que se quer conquistar, permitindo assim a inclusão das necessidades e expectativas do outro na própria realidade.
De modo conclusivo, pode-se identificar o autoconhecimento como premissa básica do autodesenvolvimento e fundamento das relações interpessoais, como aponta Sidinei Oliveira. É uma prática que possibilita a tomada de decisões de modo mais consciente, além de proporcionar a neutralização dos pontos fracos e a exaltação daquilo que é positivo, o que se traduz de modo muito favorável a uma maior produtividade profissional e o desenvolvimento de relações interpessoais no ambiente de trabalho que sejam mais respeitosas e compreensivas. Somado a estes benefícios, deve-se incluir o favorecimento da motivação pessoal e do grupo, uma vez que o autoconhecimento permitirá saber onde de fato se quer chegar. Conhecer-se, portanto, é uma atividade fundamental ao líder.
Fontes:
http://www.zhz.com.br/artigos/o-impacto-do-autoconhecimento-na-lideranca/
Liderança e delicadeza: o líder no século XXI
Como se define o líder nas organizações contemporâneas? É pela autoridade imposta exercida ou pautada em aspectos sociais? A partir destas indagações que autores como Kotler (1990), Zaleznick (1997) apud Domingos (2011) se propuseram a analisar e compreender as particularidades – principalmente os aspectos sociais e motivadores – dessa função. Assim, o estudo de liderança passou a significar mais que autoridade, sendo alicerçada sobre noções sociais de empatia, cordialidade e respeito pelo outro, o que contribuiria em uma característica necessária e primordial para a liderança: a delicadeza.
Pensar em delicadeza em um momento onde a produtividade é o objetivo principal e existe a ocorrência de um déficit simbólico no indivíduo e da sociedade (MATOS, 2008) é refletir além do óbvio, do lugar comum; é compreender a singularidade da liderança.
Neste contexto, a liderança surge então como uma conexão multifacetada entre a sociabilidade e Administração, o que consiste em um novo modo de gerenciamento de organizações, onde o líder se caracteriza como complexo e aberto a novos métodos a fim de obter resultados.
Fontes:
MATOS, Olgária. O mal-estar na contemporaneidade: performance e tempo. Disponível em < http://comciencia.scielo.br/pdf/cci/n101/a08.pdf > Acesso em 15 de maio de 2015.
DOMINGOS, Maria Eulália. A Liderança sobre a perspectiva do outro: uma investigação sobre empatia, o respeito, a cordialidade e seus efeitos no desempenho profissional, pessoal e organizacional. Dissertação: Universidade Católica Portuguesa, 2011.
Chefe às escondidas
Para aqueles que desejam abrir seu próprio negócio, acreditar em seu potencial, ser inovador e fornecer um serviço de qualidade são apenas alguns dos atributos necessários para se alcançar o sucesso. Ademais, é válido ressaltar que o bom relacionamento com seus funcionários pode auxiliar a empresa a atingir de maneira mais eficiente seus objetivos.
E, pensando nisso, uma rede de televisão norte-americana criou um reality show chamado Undercover Boss. Nele, os grandes executivos de empresas dos Estados Unidos assumem temporariamente, e disfarçados, o lugar de colaboradores de sua própria empresa com o intuito de conhecer melhor o funcionamento desta.
Todd Pedersen, fundador da Vivint, uma companhia que possibilita a integração de residências por um sistema online, participou do programa exibido em 20 de fevereiro deste ano, e compartilha as lições aprendidas que o fizeram melhorar suas habilidades em exercer sua posição de líder:
- Conheça suas raízes – Mesmo depois do crescimento de sua empresa, conheça seus funcionários e compreenda as dificuldades passadas em seu cotidiano;
- Mantenha seus olhos nos detalhes – Como um líder, é necessário olhar para o todo e focar na visão da companhia, porém nunca se esqueça da importância dos detalhes. Pequenas mudanças podem causar um grande impacto no dia a dia do trabalho;
- Se conecte com seus colaboradores – Passar um tempo de qualidade com aqueles que trabalham em sua empresa é essencial para a criação de respeito mútuo e aumento do comprometimento. Essa conexão pode ser feita a partir de um café durante um intervalo ou em algum evento promovido pela empresa.
Fontes:
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/dica-de-conteudo-na-tv-o-chefe-espiao/68783/
http://www.entrepreneur.com/article/243157
8 coisas que você precisa entender sobre pessoas para liderar equipes
De acordo com Pablo Aversa, sócio da Alliance Coaching e especialista em carreiras, o gerente de uma empresa é o profissional responsável pela produção de toda sua equipe. Desta forma, é necessário que este profissional seja um excelente gestor, com elevadas habilidades interpessoais e com alto grau de conhecimento sobre os diferentes tipos de pessoas. Só assim será possível conduzir e liderar de forma efetiva o grupo que está sob seu comando.
O texto aponta oito características importantes que todo gestor deve saber sobre os diferentes tipos de pessoas, citadas logo abaixo:
- Cada pessoa deve ser tratada como um indivíduo singular, pois ninguém é igual a ninguém. Cada um possui características diferenciadas.
- Por ser um indivíduo singular, cada pessoa possui uma personalidade diferente, o que torna o ambiente de trabalho bem dinâmico.
- As pessoas são completamente imprevisíveis. É preciso estar preparado para qualquer tipo de reação.
- As pessoas são egoístas. Sempre pensam primeiro no seu bem estar e, somente depois, pensam no bem estar do outro.
- Mesmo sendo egoístas, as pessoas podem ser generosas, pois prezam muito o trabalho em equipe e gostam de ajudar quando algum colega se encontra em uma situação indesejada.
- As pessoas são volúveis. A forma utilizada na semana passada pode não funcionar no dia de hoje.
- As pessoas são medrosas e, por este motivo, podem acabar realizando uma produção ineficiente.
- Pessoas gostam de ser lideradas. Se não for o gerente responsável, será outro profissional que irá exercer esta posição de liderança.