A importância da liderança nas organizações: o caso Tite.

Texto 182 - Luis Matheus [SITE]

Para começar, vamos imaginar o seguinte cenário: você é um novo gestor de uma empresa multinacional respeitada em todos os países do mundo; sabe que possui ótimos colaboradores em sua equipe e eles sabem que são muito bons no que fazem; sendo considerados os melhores por muitas outras organizações. Porém, no momento que deveriam render, não produziam o esperado, deixando muito a desejar e acabavam não batendo as metas e/ou correspondendo às expectativas dos stakeholders, da organização e da própria equipe. Complicado, não é mesmo?

Foi nesse contexto que Adenor Bachi, conhecido como Tite, renomado técnico de futebol no Brasil e no mundo, assumiu a seleção brasileira de futebol. Uma equipe com ótimos jogadores, mas que por falta de uma orientação mais incisiva agia como um sistema em degradação, onde a entropia – desordem das partes de um grupo – estava consumindo cada pedaço da organização e tudo isso refletia na falta de comunicação entre os jogadores em campo.

No caso em questão, a liderança exercida por Tite, antes no Corinthians e agora na seleção canarinho, foi essencial para a retomada da vitalidade e da confiança do grupo. Antes da chegada do treinador, o time estava em situação de risco na tabela da Eliminatória Sula Americana para a Copa do Mundo da Rússia. Após sua entrada, e com implementação de suas técnicas de gestão, o Brasil passou a ocupar a primeira posição e já se encontra, quase que matematicamente, classificado para a Copa do Mundo de 2018.

Segundo Rogério Cher, professor da FGV, o grande mérito de Tite está alicerçado na sua capacidade de sonhar com grandes metas e convencer sua equipe de que há possibilidade real e palpável de tal proposta acontecer. Além disso, é notória a atenção que o treinador dá a cada jogador, permitindo que cada um tenha confiança em seu líder e consequentemente, haja o desenvolvimento do jogador, tanto em treinos quanto em jogos oficiais, e da relação com o seu “chefe”.

Portanto, com o caso Tite podemos ver a importância de um bom líder, ou como pontuou Daniel Alves – lateral direito que já joga há dez anos pela seleção – um bom gestor, que além da liderança e a crença na capacidade de cada jogador a sua disposição, tem como profissionalismo sua característica mais marcante. Com isso, podemos ver que características, como o respeito a diversidade, a falta de comodismo e a valorização do grupo, fizeram de Tite um ótimo líder e restaurador da confiança de todos os que, de alguma forma, estão envolvidos com a organização.

Fontes:

Folha.uol.com.br. Lições de Tite para gestores empresas à liderança absoluta. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/11/1712555-as-licoes-de-tite-para-gestores-levarem-suas-empresas-a-lideranca-absoluta.shtml>. Acesso em 13/12/2016.

Globoesporte.globo.com. Dani Alves compara Tite com antecessores: “é mais inteligente”. Disponível em: <http://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/2016/11/dani-alves-diz-que-tite-nao-e-paizao-e-e-que-e-bom-gestor-como-guardiola.html>. Acesso em: 13/12/2016

cinthia-brito

Dicas de liderança na série Game Of Thrones

Texto 151 - Nícolas [SITE]

Com o crescente aumento nos índices de audiência a cada temporada, a série Game Of Thrones vem conquistando cada vez mais sucesso por mostrar as táticas utilizadas pelos personagens para alcançar o posto mais elevado e almejado dos Setes Reinos de Westeros, o Trono de Ferro.

Além de destrinchar os acontecimentos da narrativa, a série também aponta algumas lições que podem ser utilizadas no mundo do empreendedorismo. Abaixo são apresentados fatos que buscam analisar como a liderança pode influenciar no desenvolvimento profissional dentro do ambiente de trabalho, são eles:

- Seja o protagonista: um líder precisa utilizar seu protagonismo para auxiliar de forma eficiente sua equipe, buscando sempre os resultados planejados no plano estratégico da organização;

- Seja você mesmo: é de extrema importância ser justo com você mesmo, assumindo as responsabilidades que lhe cabem e dando opiniões baseadas em seus valores;

- Seja estrategista: uma boa estratégia é essencial para um bom planejamento, pois ela facilita o alcance dos objetivos planejados. Para chegar à sua excelência, uma estratégia necessita estar alinhada com as necessidades de uma organização;

- Não hesite: nos momentos de difícil tomada de decisão não hesite em expor suas opiniões. É necessário ter consciência de como está sua organizaçãouscar bases sólidas para sustentar suas ideias;

- Saiba trabalhar em equipe: um bom líder precisa desenvolver suas habilidades pessoais para reconhecer e auxiliar os talentos existentes em seu time, buscando sempre se cercar dos melhores profissionais. Uma equipe unida gera melhores resultados.

Considerando os aspectos acima citados, é possível perceber que a liderança é essencial para alinhar esforços, motivar as pessoas e pensar estrategicamente acerca dos resultados almejados. Devido a isto, é necessário desenvolver tal competência como forma de destacar-se no mercado de trabalho.

Fontes:

Lannister, Stark ou Targaryen? As 10 lições de liderança escondidas em Game of Thrones. Disponível em: <https://endeavor.org.br/game-of-thrones-lideranca/>. Acessado em: 19/09/2016

Nicolas

Autoconhecimento e liderança: uma intrínseca relação

Artigo 45 Cleilton

A correria do dia a dia, aliada à pressão por alta produtividade e a busca por altas remunerações, têm empurrado cada vez mais profissionais para a alienação a respeito de quem são de verdade. Conhecer-se é uma prática que parece ser exercida apenas por aqueles que “não têm o que fazer”, pois afinal de contas quem tem tempo para gastar com tal atividade? Mas qual será a importância de se praticar o autoconhecimento? E qual a importância desta prática para a liderança?

A prática do autoconhecimento, como o próprio nome esclarece, consiste em viajar rumo ao interior, à essência do ser, buscando conhecer suas potencialidades, dificuldades, temperamento, características. É olhar para o passado com lentes de análise, com espírito investigativo, a fim de saber o porquê de se estar com as características que se tem.

Segundo Susane Zanetti, mestre em Gestão Empresarial pela FGV/ENAPE, o autoconhecimento pode ser desenvolvido através de atividades como: a busca de feedbacks de terceiros; coaching; terapia; identificação de intenções pessoais; conhecimento e utilização de competências positivas; contato com seus sentimentos; e o conhecimento e administração das próprias limitações.

Daniela Ribeiro, gerente sênior da Robert Half, aponta que desenvolver autoconhecimento exige maturidade, paciência, comprometimento e disciplina. Para a gerente é importante que o interessado na prática esteja aberto e disposto a buscar ferramentas que levantem questionamentos que conduzam a percepção da essência de quem se é e quais são os objetivos para sua vida profissional.

Em artigo publicado por Sidnei Oliveira, em seu blog na Exame.com, a consultora de carreira Waleska Farias aponta que aquele que não conhece a si mesmo não pode ser responsável por outras pessoas, e que através do conhecimento vem à confiança necessária para liderar. O líder precisa ter o entendimento de que as pessoas diferem umas das outras e por isso elas apresentam diferentes necessidades. O autoconhecimento possibilitará ao praticante a compreensão daquilo que se quer conquistar, permitindo assim a inclusão das necessidades e expectativas do outro na própria realidade.

De modo conclusivo, pode-se identificar o autoconhecimento como premissa básica do autodesenvolvimento e fundamento das relações interpessoais, como aponta Sidinei Oliveira. É uma prática que possibilita a tomada de decisões de modo mais consciente, além de proporcionar a neutralização dos pontos fracos e a exaltação daquilo que é positivo, o que se traduz de modo muito favorável a uma maior produtividade profissional e o desenvolvimento de relações interpessoais no ambiente de trabalho que sejam mais respeitosas e compreensivas. Somado a estes benefícios, deve-se incluir o favorecimento da motivação pessoal e do grupo, uma vez que o autoconhecimento permitirá saber onde de fato se quer chegar. Conhecer-se, portanto, é uma atividade fundamental ao líder.

Fontes:

http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sidnei-oliveira/2013/07/16/autoconhecimento-o-principio-da-lideranca/

http://www.roberthalf.com.br/portal/site/rh-br/menuitem.b0a52206b89cee97e7dfed10c3809fa0/?vgnextoid=50e2a3a9cb815410VgnVCM100000180af90aRCRD

http://www.zhz.com.br/artigos/o-impacto-do-autoconhecimento-na-lideranca/

Cleilton

Liderança e delicadeza: o líder no século XXI

Artigo 31 Tielly

Como se define o líder nas organizações contemporâneas? É pela autoridade imposta exercida ou pautada em aspectos sociais? A partir destas indagações que autores como Kotler (1990), Zaleznick (1997) apud Domingos (2011) se propuseram a analisar e compreender as particularidades – principalmente os aspectos sociais e motivadores – dessa função. Assim, o estudo de liderança passou a significar mais que autoridade, sendo alicerçada sobre noções sociais de empatia, cordialidade e respeito pelo outro, o que contribuiria em uma característica necessária e primordial para a liderança: a delicadeza.

Pensar em delicadeza em um momento onde a produtividade é o objetivo principal e existe a ocorrência de um déficit simbólico no indivíduo e da sociedade (MATOS, 2008) é refletir além do óbvio, do lugar comum; é compreender a singularidade da liderança.

Neste contexto, a liderança surge então como uma conexão multifacetada entre a sociabilidade e Administração, o que consiste em um novo modo de gerenciamento de organizações, onde o líder se caracteriza como complexo e aberto a novos métodos a fim de obter resultados.

Fontes:

MATOS, Olgária. O mal-estar na contemporaneidade: performance e tempo. Disponível em < http://comciencia.scielo.br/pdf/cci/n101/a08.pdf > Acesso em 15 de maio de 2015.

DOMINGOS, Maria Eulália. A Liderança sobre a perspectiva do outro: uma investigação sobre empatia, o respeito, a cordialidade e seus efeitos no desempenho profissional, pessoal e organizacional. Dissertação: Universidade Católica Portuguesa, 2011.

Tielly Mendonça

Chefe às escondidas

Artigo 16 Noelle

Para aqueles que desejam abrir seu próprio negócio, acreditar em seu potencial, ser inovador e fornecer um serviço de qualidade são apenas alguns dos atributos necessários para se alcançar o sucesso. Ademais, é válido ressaltar que o bom relacionamento com seus funcionários pode auxiliar a empresa a atingir de maneira mais eficiente seus objetivos.

E, pensando nisso, uma rede de televisão norte-americana criou um reality show chamado Undercover Boss. Nele, os grandes executivos de empresas dos Estados Unidos assumem temporariamente, e disfarçados, o lugar de colaboradores de sua própria empresa com o intuito de conhecer melhor o funcionamento desta.

Todd Pedersen, fundador da Vivint, uma companhia que possibilita a integração de residências por um sistema online, participou do programa exibido em 20 de fevereiro deste ano, e compartilha as lições aprendidas que o fizeram melhorar suas habilidades em exercer sua posição de líder:

  1. Conheça suas raízes – Mesmo depois do crescimento de sua empresa, conheça seus funcionários e compreenda as dificuldades passadas em seu cotidiano;
  2. Mantenha seus olhos nos detalhes – Como um líder, é necessário olhar para o todo e focar na visão da companhia, porém nunca se esqueça da importância dos detalhes. Pequenas mudanças podem causar um grande impacto no dia a dia do trabalho;
  3. Se conecte com seus colaboradores – Passar um tempo de qualidade com aqueles que trabalham em sua empresa é essencial para a criação de respeito mútuo e aumento do comprometimento. Essa conexão pode ser feita a partir de um café durante um intervalo ou em algum evento promovido pela empresa.

Fontes:

http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/dica-de-conteudo-na-tv-o-chefe-espiao/68783/

http://www.entrepreneur.com/article/243157

Noelle

8 coisas que você precisa entender sobre pessoas para liderar equipes

Artigo 05032015

De acordo com Pablo Aversa, sócio da Alliance Coaching e especialista em carreiras, o gerente de uma empresa é o profissional responsável pela produção de toda sua equipe. Desta forma, é necessário que este profissional seja um excelente gestor, com elevadas habilidades interpessoais e com alto grau de conhecimento sobre os diferentes tipos de pessoas. Só assim será possível conduzir e liderar de forma efetiva o grupo que está sob seu comando.

O texto aponta oito características importantes que todo gestor deve saber sobre os diferentes tipos de pessoas, citadas logo abaixo:

  1. Cada pessoa deve ser tratada como um indivíduo singular, pois ninguém é igual a ninguém. Cada um possui características diferenciadas.
  2. Por ser um indivíduo singular, cada pessoa possui uma personalidade diferente, o que torna o ambiente de trabalho bem dinâmico.
  3. As pessoas são completamente imprevisíveis. É preciso estar preparado para qualquer tipo de reação.
  4. As pessoas são egoístas. Sempre pensam primeiro no seu bem estar e, somente depois, pensam no bem estar do outro.
  5. Mesmo sendo egoístas, as pessoas podem ser generosas, pois prezam muito o trabalho em equipe e gostam de ajudar quando algum colega se encontra em uma situação indesejada.
  6. As pessoas são volúveis. A forma utilizada na semana passada pode não funcionar no dia de hoje.
  7. As pessoas são medrosas e, por este motivo, podem acabar realizando uma produção ineficiente.
  8. Pessoas gostam de ser lideradas. Se não for o gerente responsável, será outro profissional que irá exercer esta posição de liderança.

Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/8-coisas-que-voce-precisa-entender-sobre-pessoas-para-liderar-equipes/59000/

Nicolas